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Tablets brasileiros não desistem nunca e buscam espaço no mercado

Num momento em que grandes fabricantes internacionais desistem de competir com o iPad e retiram seus tablets do mercado, empresas brasileiras se preparam para lançar seus produtos.

A Positivo Informática anunciou esta semana que planeja colocar o seu tablet no mercado em setembro. Essa é a mesma meta da Aoix, de Caçador (SC).

(…) A HP anunciou na semana passada a decisão de deixar de fabricar o seu tablet TouchPad. A Dell também desistiu do Streak 5. Nesse cenário, há espaço para produtos brasileiros? “Tem mercado para tudo”, disse Jovelci Gomes, presidente da Aiox. “Alguns vão querer um iPad. Outros vão querer um tablet brasileiro, que gera empregos no Brasil, sai pela metade do preço e tem um ano de garantia.”

A Aoix usa a marca Braox. Com lançamento previsto para setembro, o primeiro modelo, segundo Gomes, virá com tela de sete polegadas, sistema operacional Android 2.3, 16 gigabytes de memória e conexão Wi-Fi, com preço final de cerca de R$ 750. Ele planeja lançar um segundo modelo 60 dias depois, com tela de 10 polegadas e conexão 3G, por cerca de R$ 900. (…) (via info.abril.com.br)


• Publicado por Augusto Campos em 2011-08-29

Comentários dos leitores

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    tereso (usuário não registrado) em 29/08/2011 às 10:18 am

    a pergunta que faço é a seguinte: as pessoas estariam dispostas a pagar 2.000 merrecas por um ipad quando um notebook sai por 1200 merrecas em média?

    pode ser que em país de moeda forte n seja vantagem tem um tablet que n seja ipad, mas aqui no Brasil vai fazer toda a diferença.

    pq as pessoas estão comprando seus tablets xing-ling (www.mpxshop.com, http://www.compredachina.com) por 200-300 merrecas e n vão comprar no Brasil?

    Eu quero comprar um mas se o preço realmente valer a pena. N falo o custofinal mas se o que for cobrado fizer jus ao hardware fornecido.

    Se for 256MB de RAM, flash de 2GB e outras baboseira, fico com o xing-ling mesmo.

    Eu acho que tem tudo para dar certo no Brasil, permitindo que as classes ditas “emergentes” possam ter acesso a um produto interessante, como estão adquirindo o notebook.

    Agora, se o usuário vai achar que compensa comprá-lo, aí são outros quinhentos…

    claudio (usuário não registrado) em 29/08/2011 às 10:22 am

    Se sair com processador de 1Ghz e 1Gb de RAM e ficar por volta desse preço, vai passar a ser o tablet mais popular em território nacional, derrubando as vendas do Galaxy Tab 7”.

    Alexandre (usuário não registrado) em 29/08/2011 às 10:33 am

    É muito boa aposta tablets baratos no Brasil, afinal os produtos da Apple sempre serão overpriced. E num país com pode aquisitivo limitado coisas baratas são sucesso.

    Segundo o site da Braox http://braox.com/tablets/tablet-pc.html que parece estár em contrução o tablet deve vir com a configuração girando em torno de um Intel Atom N450 com 2GB de ram e uma GPU intel 3150 GMA com 256mb compartilhado.
    Se forem mesmo estas configurações o tablet em termos de poder de processamento será algo entre o ipad 1 e o ipad 2 até superando o ipad 2 em alguns casos, um possivel incomodo para os mais aficionados é o fato dele vir com o android 2.3 que é para smartphones ao invés do 3.x que apesar de ser feito pensando em tablets ainda apresenta muitos problemas.

    O preço também está compativel com o preço de ipad portanto pode sim dar certo, mas ainda tem o desafio de enfrentar o tablets chineses mais simples e mais baratos.

    henry (usuário não registrado) em 29/08/2011 às 10:59 am

    O problema da arquitetura intel para tablets é a duração da bateria, muita bateria para pouco clock, neste quesito a arm é excelente. A coisa boa é poder usar um linux qualquer, não necessariamente um android.

    Mas no quesito preço, eu pago +- R$ 480,00 em um tablet de 7″, com wifi, 3g embutido, 512mb, tela capacitiva, 1024×600 16:9, arm9 1ghz, bateria 8horas, tralala blablabla. .Com impostos, R$ 760.00.

    O que o mercado nacional tem – ou irá ter – para competir com esse preço e essas especificações ? Positivo, aloou?

    Carlos Wagner (usuário não registrado) em 29/08/2011 às 11:48 am

    O problema da duração da bateria dos tablets pode ser resolvido se outro processador for utilizado. Os ARMs dão conta do recado, e se pudesse integrá-lo a um chipset como o Tegra2 não teria pra ninguém.

    Agora, com relação à covardia dos “grandes” players, acho que todos tem o rabo preso. Se estão retirando os seus gadgets é por que temem um processo nas costas, por saberem de algum copyright, por não saberem ou por acharem que a Google não aguentaria o tranco. Com relação aos Xing Lings, a Apple não processa os clones asiáticos porque se fizer isso é capaz do governo chinês expulsar a “fábrica” de iPads, deixando a tecnologia para os -copiadores- produtores daqueles país.

    Quanto à justiça brasileira, tremo só de pensar o que aconteceria caso a Apple processasse uma das anãs nacionais.

    Quanto a Google, quero ver o que a Apple vai fazer, agora que ela tem a divisão mobile da Motorola, e posivelmente vai desenvolver tablets que simplesmente NÃO TEM COMO TER OUTRO FORMATO. Uma bola? Pirâmide? Bastão? Almofada? Bracelete do Homem-de-Ferro? Um robô?

    Se alguém quiser uma dessas idéias pode pegar empresatado antes da apple fazer um i*.* e proibir o Universo de fazer igual.

    Davi Navarro (usuário não registrado) em 29/08/2011 às 12:18 pm

    Tem que ter formato de prancheta sim, mas tb tem bastante espaço pra variarem a proporção entre moldura e tela, a curvatura dos cantos, a cor da moldura, a posição dos botões de hardware e do botão home, o visual dos ícones, o design das embalagens, etc.

    Marcos (usuário não registrado) em 29/08/2011 às 12:29 pm

    @Carlos Wagner, o problema dos outros concorrentes nada tem a ver com rabo preso de patentes. O problema é que eles simplesmente foram um fracasso de vendas.

    Quanto aos tablets nacionais, eles entrariam no mercado concorrendo no mesmo nicho dos fabricantes chineses: tablets com configuração mais modesta e de menor custo. Dumptablets?

    Rael Gugelmin Cunha (usuário não registrado) em 29/08/2011 às 2:15 pm

    Compartilho de certa forma o mesmo ponto de vista do Marcos Alex.

    A Apple lançou o iPad, com o valor usual da marca, e com boa experiência para o usuário final.

    As outras fabricantes cresceram os olhos e pensaram: vamos todas lançar aparelhos similares, com preço igual ou superior, e todo mundo vai vender bem.

    Acontece que pra concorrer com o melhor (do ponto de vista dos usuários leigos), é preciso mostrar algo que seja melhor. Não adianta dizer que tem mais hardware, se no dia a dia faltam apps ou a usabilidade é uma droga.

    O preço do tablet brasileiro é o preço de um ipad importado pagando impostos (ipad 1) mas o hardware sugerido é superior com um clock mais alto e mais memoria ram, entretanto a bateria não vai durar muito devido ao fato da utiliar um processador intel atom contra os processadores ARM acredito que eles possam ser sim ser uma opção interessante principalmente se houver algum interesse nas empresas de TI brasileiras em desenvolver aplicativos tirando proveito destas caracteristicas.

    Claudio (usuário não registrado) em 29/08/2011 às 2:44 pm

    Dei uma olhada nas especificações do Tablet de 10” e fiquei realmente impressionado: 2Gb de RAM, N450 (1.66Ghz), Intel 3150. Um hardware muito bom por um bom preço.

    Onde está a mágica? Tem disco rígido no lugar de estado sólido, portanto deve ser mais pesado que o normal para a categoria (de fato é: 1.2Kg), usa peças comuns em notes, mas com bateria de tablet/celular, então o consumo deve ser um problema (conforme informado, apenas 4hs em stand-by o que significa que se vc. quiser ver um filme de duas horas tem de ser com ele conectado na parede).

    Mas tem USB e Ethernet, coisa que poucos tablets tem (infelizmente o suporte completo a USB, como conectar um pendrive, só é suportado oficialmente a partir do Android 3.1. Se a Braox não customizou o sistema para isso, nada feito).

    Nesse tablet, o 2.3 deve ficar bem “macio” e ser capaz de rodar os apps mais pesados sem problema (com um ligeiro lag ao carregar os apps, por causa do disco rígido eletromecânico, mas ele não deve incomodar muito).

    No conjunto da obra, parece uma ótima opção, não tão avançada quanto os “peixes grandes” mas muito superior aos Xing-Ling orientais disponíveis.

    Claudio (usuário não registrado) em 29/08/2011 às 2:48 pm

    Em relação aos Tablets em geral, há produtos excelentes que concorrem com os iPads (meu preferido, ainda vou ter um, é o ASUS Transformer).

    Lembro que no mercado de Smartphones o nosso android não começou exatamente na “pole position”, mas hoje domina o mercado. A dose certa de trabalho, a dose certa de tempo e o mercado fatalmente vai virar. Liberdade de escolha é boa e todo mundo gosta.

    Spif (usuário não registrado) em 29/08/2011 às 3:12 pm

    Android não “dominou o mercado” pela qualidade, mas pela quantidade de fabricantes. Tanto que, apesar dessa “maioria”, o iPhone ainda tem um impacto maior.

    Os Tablets que forem na contramão da Apple vão ser mais bem sucedidos se conseguirem estabelecer features boas com baixo custo.

    Spif (usuário não registrado) em 29/08/2011 às 3:25 pm

    Em tempo: Escrivaninha Digital – Dual Core
    http://braox.com/escrivaninha-digital-dual-core-7.html

    Essa faz de tudo.

    Claudio (usuário não registrado) em 29/08/2011 às 3:43 pm

    @Spif, dizer que o Android é lider de mercado devido a soma de fabricantes é o mesmo que dizer que o Linux passou a aparecer no radar do mercado devido à pluralidade de distribuições.

    Primeiramente, quem compra um smart android passou a escolher o aparelho pelo sistema que existe nele ao invés de antigamente (quando o fabricante é o que importava). Consulte nos fóruns e facebooks da vida quando alguém pede conselhos: “quero comprar um telefone android… Não quero nada “i”… etc). Então faz sentido sim falar de domínio do android.

    Eu (e não sou o único) considero a variedade de fabricantes uma feature. Posso escolher, mantendo o sistema ao qual estou acostumado, o aparelho que melhor cabe no meu bolso e atende às minhas expectativas feito pelo algum fabricante do qual eu goste.

    O iPhone não tem essa opção (ou quase, porque cerca de um terço dos “iPhones” de usuários que eu conheço na verdade foram fabricados pela Foston).

    Conclusão: os usuários procuram sim o robô verde na hora de comprar um aparelho. Nesse ponto o mundo se polariza entre “i” e Android. Dessa forma, independentemente de um deles ser apenas um fabricante e o outro vários, é uma briga de um para um e o Android venceu.

    Em termos de qualidade, o Galaxy SII é sim superior ao iPhone 4 (uma disputa feita aqui no trabalho, em primeira mão). Outro destaque é o meu Galaxy Ace recém-comprado: fino, leve como um brinquedo e roda o Gingerbread rápido como ninguém.

    Saindo dos smarts e falando de Tablets. Questão de tempo. Mais do que boas features, o melhor é apresentar features diferentes que atendam às mais diversas expectativas e com a maior variedade possível de preços (com boa relação custo-benefício).

    Para um determinado público, tablet não precisa ser barato: precisa ter qualidade e recursos no top de linha pra jogar e usar todos os programas mais pesados.

    Outros querem surrar o iPad do vizinho não importa o custo: além de bom, tem de ser “bonitinho”.

    Para outros, vale o melhor custo-benefício, em uso geral.

    Outros ainda querem o mais barato e portátil possível que consiga ler um eBook, navegar, tocar músicas e usar na faculdade, e só isso.

    E finalmente existe um público que tem necessidades específicas: tem de ser muito resistente, ou ter USB/RJ-45, ou ser otimizado para uso empresarial, ou tem de ser pequeno o suficiente pra caber no bolso, etc.

    O iOS tem condições hoje de estar em toda essa variedade de dispositivos? A Apple tem condições de lançar e manter todas essas variantes? Não.

    O Android pode. A longo prazo, a estratégia vitoriosa é a dele.

    Spif (usuário não registrado) em 29/08/2011 às 8:00 pm

    @claudio, eu discordo. Não vejo tanta gente pedindo Android, que não seja da área. Alguns compram, baseado nas capacidades, mas ainda acho que é fato que, quando oferecido no mesmo preço, um iPhone ganharia preferência fácil.

    O seu comparação com o Linux não é exata. Principalmente porque o mercado é diferente entre um e outro. Principalmente por que os sistemas operacionais são muito pouco atrelados aos hardwares dos seus fabricantes (com exceção notável da apple, que faz seu hardware sobre medida pro software).

    Oras, o panorama do Android é diferente do Linux. O mesmo laptop que rode, digamos, Ubuntu, roda Slackware, Debian e etc. Já no Android, os aparelhos de fabricantes diferentes não rodam o mesmo sistema. Diabos, os aparelhos do mesmo fabricantes não rodam o mesmo Android. Sem falar no inferno da atualização, aparelhos sem Root…

    O principal desafio do Android, na minha opinião, é oferecer uma boa experiência em aparelhos com custo competitivo. Uma coisa que o Linux realiza facilmente. Guardadas as devidas proporções, as distros conseguem fazer isto.

    O que você chama de “estratégia de vitória do Android” eu acho que é um problema, por que não tem muito uma forma de instalar um sistema comum, nem essa é uma coisa trivial.

    Um ex: Eu comprei um Coby Kyros, MUITO barato, pra usar para ler artigos, PDFs e navegar. Funciona MUITO bem, mas eu tive que remover o sistema padrão que não tinha o Android Market, mas um que era muito safado. Deu trabalho e ele ficou 1 pouco mais lento. Mas eu não conseguiria alterar aos poucos o sistema padrão da Coby, portanto tive que apelar pra isso.

    Esse é o problema do Android. Comparando com o Linux, se meu laptop veio com um Ubuntu customisado e lento, eu não posso instalar um Xubuntu, um Slackware e etc. porque não existe essas opção, à menos que eu compile todo o sistema (que não é algo trivial).

    Isso se repetiu com celulares. Tinha um da Samsung, acessível e desbloqueado. Ficava muito lento depois de meses. Não tinha ROM do Cyanogen (que é o mais confiável, na minha opinião de leigo no sistema) pra ele. Já ia trocar, pensava até num Nokia (Por que minha experiência com Symbian tinha sido MUITO melhor). Arrumei um motorola suportado pelo Cyanogen. Resgatou um pouco minha confiança no sistema, mas ainda foi difícil fazer todo o procedimento.

    Portanto, ainda tem muito caminho pro Android, mas ele pode ser bem sucedido, mas tem que se livrar do Google e seus comparsas (ops, parceiros), sendo REALMENTE livre.

    Spif (usuário não registrado) em 29/08/2011 às 8:02 pm

    TL;DR, pra mim e pro Claudio :P

    claudio (usuário não registrado) em 29/08/2011 às 9:06 pm

    @Spif, tenho q ser rápido porque estou a caminho da faculdade, então eu respondo a seus outroa comentários depois. Vamos ao q eu acho mais urgente:

    Você trocou a instalação do Android INTEIRA do seu tablet porque não tinha Android Market? Porque? Ele é uma app como outra qualquer, sabia? Basta baixar o arquivo apk (ou pegar ele de outro tablet ou cel) e instalar no seu dispositivo.

    Da mesma forma, ele é por si só bastante customizavel. Mudar a ROM é um ultimo e avançado recurso, normalmente dá pra mexer em tudo sem isso.

    Normalmente seu sistema poder ficar mais lento se vc tem muitos apps rodando em background. Se todo o tunning que vc fizer não for o suficiente, faça que fazemos no desktop: crie uma partição de swap. Há varios apps que podem fazer isso por vc.

    Aparelho sem root? Bem, aí é que entra liberdade de escolha: opte por um aparelho com bootloader desnloqueado (a maior parte da série Galaxy vem assim): fica mais fácil de desnloquear.

    Spif (usuário não registrado) em 29/08/2011 às 10:10 pm

    @Claudio
    Swap? Rola link?

    Eu tentei passar o Market e alguns outros, mas não instalava. Vinha com um mercado chinês MUITO suspeito. O boot ficou mais longo, mas ficou bom, no final.

    Eu usava um Galaxy 5. Travava no youtube. Migrei um motorola pra 2.3: muito melhor que o Galaxy. Android é tudo no Hardware, então só começa ficar bom quando vc compra um que é potencialmente no preço de um iPhone.

    Só que o iPhone é muito mais bem acabado (como tudo da apple). O Android não é software livre. Então vira guerra de preço.

    erico (usuário não registrado) em 30/08/2011 às 12:35 am

    @spif concordo com voê quanto a questão da variedade de fabricantes de tablets ser o fator de ter levado ao share de mercado do android, nesse ponto o @claudio realmente está enganado, as pessoas ficam é surpresas ao saberem que android é linux (bom já ouvi dizerem que ios tbm), mas discordo quanto ao galaxy 5, apesar do hardware modesto tenho uma boa experiencia com ele.

    Só que o iPhone é muito mais bem acabado (como tudo da apple). O Android não é software livre. Então vira guerra de preço.

    taí o antenagate para provar que a engenharia da apple também erra e erra feio.

    quanto a ídeia de se usar um “linux qualquer” em um tablet parece que já foi abandonada, a ideia de ter um sistema mais orientado para uso com os dedos é que está vencendo, estão aí a nova interface do google, gnome3, mac osx e o win8 para comprovar isso, se o fabricante chama o arm de a5 ou qualquer outra coisa não passa pela cabeça do usuário comun quando ele usando o documents to go tem uma experiencia próxima do uso do word o writer.

    Spif (usuário não registrado) em 30/08/2011 às 8:08 am

    @Erico, concordo. Antenagate é um problema, que eles tentaram reparar da melhor forma que eles puderam, e as vendas não caíram também.

    Mas repare como o suporte ao Android, por sua vez, é problemático: Os celulares não são atualizados para versões mais novas. Aí rola uma diferença muito grande do Android pro iOS: falta atualização.

    Para você ter idéia de como isso é diferente no Android, um iPhone original teve atualização de software até 2/2/2010. A data de release dele é de 2007.

    O padrão de atualização de software dos celulares Android é… nenhum. Quem comprou um celular com 1.5, morreu com 1.5 ou foi bravo o suficiente para entrar numas de atualizar o aparelho na unha, se encontrou uma ROM para o seu aparelho. Ainda tem que se preocupar com o que pode parar de funcionar, quando você fizer o upgrade.

    Claro, você tem o mesmo tipo de procedimento para iPhone, o Jailbreaking, mas o que percebo (tendo convivido com usuários deste sistema) é que este usado para permitir o uso de apps pirateadas. Para um usuário de Android, isso acabou virando a forma normal de aumentar a vida útil do seu aparelho.

    Um aparelho com Android fica tão descartável quanto um aparelho barato normal. Se você quiser mais alguns recursos que o OS não tinha, tem que comprar outro aparelho.

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