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Por que há tão poucas apps otimizadas para o Android 3.0?

O Android 3.0 Honeycomb, a versão otimizada para tablets (aquela que o Google chama de open source mas não vai disponibilizar o código-fonte) foi lançado em fevereiro, com uma série de características adicionais interessantes, mas os desenvolvedores aparentemente não se contagiaram do interesse de desenvolver apps em versões otimizadas para tirar proveito dos recursos específicos desta versão.

Embora os apps feitos para as versões de Android orientadas aos celulares e outros dispositivos de tela pequena funcionem também nos tablets, a razão desta ausência de adoção desperta a curiosidade de muitos, pois os números são mesmo curiosos: embora o Google não divulgue uma estatística oficial sobre os apps otimizados para o Honeycomb no Android Market (e eu também não divulgaria, se estivesse na mesma situação), uma contagem feita em junho pelo AndroidCentral apontou para 232 apps aproveitando os diferenciais do Android 3.0.

Segundo o resumo do Slashdot, a razão deste baixo interesse por parte dos desenvolvedores tem base em 2 incentivos potenciais ausentes: a aparente demanda reduzida por tablets com o Honeycomb até o momento, e a dificuldade em encontrar no Market as apps otimizadas para esta versão. Vamos torcer para ambas as situações evoluírem no futuro próximo! (via tech.slashdot.org)


• Publicado por Augusto Campos em 2011-07-04

Comentários dos leitores

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    Paulo Cesar (usuário não registrado) em 4/07/2011 às 3:22 pm

    Olha só, as APIs do Honeycomb são bem legais e tal, porém por que diabos eu desenvolveria usando elas se quase ninguém tem esses tablets? Por que eu vou gastar meu tempo desenvolvendo para 1% do mercado de tablets?

    Tudo bem, o Linux tem 1% do mercado de desktops e ainda sim muita gente desenvolve para ele. Mas o Linux é open source de verdade, então ainda temos o fator ideológico para justificar o apoio. Já o Android… bom, tem gente que é fã incondicional do Google né..

    henry (usuário não registrado) em 4/07/2011 às 3:32 pm

    Sinceramente, do fundo do meu coração de usuário/admin linux a mais de 14 anos, desejo que essa “odisséia” do google termine logo.
    Não que eu seja contra o software livre – o honeycomb não o é – mas por achar que essa deturpação que vivemos de acharmos que software livre não é software grátis, e que software grátis pode não ser software livre, e que o amigoogle sempre tem razão em tudo, e que as razões dele, se eu não concordar, é porque ainda não desenvolvi neurônios suficientes para isso.

    Se não vai disponibilizar o codigo-fonte, desejo que acabe tão mal como o google wave, google+, e outros episodios marcados como fail.

    Lucas Timm (usuário não registrado) em 4/07/2011 às 4:01 pm

    Pelo comentário pareceu que tudo do Google que não é open source é #fail. O buscador mesmo não é open source (aliás, quase nada é, diga-se de passagem).

    @henry

    E porque software livre não-grátis é uma deturpação?

    henry (usuário não registrado) em 4/07/2011 às 4:34 pm

    não é ! mas as pessoas dizem que é. Se não é grátis, não é “free”, não é “livre” .

    psicoppardo (usuário não registrado) em 4/07/2011 às 4:43 pm

    Há uma grande diferença entre software livre e software free.

    Mas, por 99% dos usuários acharem que é a mesma coisa não sei porquê?. O fator é que todas as apps do 2.x funcionam no 3.x, acrescentando que não há ainda mercado que justifique uma gama de aplicações neste formato, mas aguardem até fevereiro do ano que vêm.

    A situação vai ser idêntica ao do iphone, primeiro 1% android e depois 99% android e resto é nincho.

    Lincença estilo BSD (Apache?) não gerenciado por uma fundação…

    E agora? Chorem, pois não vão ver os fontes.

    - “Ah! Mas têm a versão anterior…”
    Ops! Não têm.

    - “Ah! Mas ainda têm o binário para disassemblar”
    Fala sério!

    O que vai acontece é que o Android 3 é aberto (Open Source) só para parceiros selecionados, mas, entre os usuários finais, os que quiserem ver o código não terão como (nem direito), pois estarão sendo/estão restritos…

    “The promise of open source is better …, and an end to predatory vendor lock-in”, pois é, não dá para garantir isso se a licença é BSD like.

    Ricardo Berti (usuário não registrado) em 4/07/2011 às 5:19 pm

    Só para constar, estive na FISL e em uma das palestras do google, Bruno Oliveira foi bem claro: o código vai ser disponibilizado assim que estiver concluído e documentado.

    Quanto ao assunto da baixa quantidade de aplicativos, aconteceu o mesmo com todas as versões. Não adianta jogar pedra se o sistema não está nem completamente terminado e documentado…

    Abraços!

    Marcos Alexandre (usuário não registrado) em 4/07/2011 às 8:52 pm

    Um outro motivo de haverem menos aplicações otimizadas pro Honeycomb é que as APIs do Android 2.x já são projetadas pra trabalhar bem com várias resoluções, por motivos óbvios.

    Então não é tão difícil assim que funcionem legal no Honeycomb, há menos necessidade de adaptar a maioria dos aplicativos.

    imho…por que há menos tablets com honeycomb, eles micaram diante dos de 7″ com android 2.2. Segundo, o honeycomb foi um release preciptado.

    quanto ao google, em tudo que é criado por lá há um pouco, ou muito, de SL. Não se pode esquecer também que tal como o android quase tudo foi adquirido de terceiros.

    ps: eu acredito que liberarão o código da versão três

    Gabriel (usuário não registrado) em 5/07/2011 às 2:09 am


    Eu acredito na fada do dente.

    Leonardo Lopes (usuário não registrado) em 5/07/2011 às 2:28 am

    Estou no aguardo de quando o Meego vai despontar. Bem que poderiam porta-lo para ARM, e começar a instala-lo nos celulares que hoje tem android. já existem projetos fazendo isso….

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