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Pinguim no carro: Toyota entra para a Linux Foundation

Enviado por Julio Cesar Bessa Monqueiro (julioΘhardware·com·br):

A Toyota se uniu à The Linux Foundation, uma organização sem fins lucrativos dedicada a acelerar o crescimento do Linux, como um membro “Gold”. Mas por qual motivo uma empresa do ramo automobilístico faria adesão à Linux Foundation? Ambas acreditam que o pinguim estará embutido nos carros do futuro.

Veja a notícia completa em: http://www.hardware.com.br/noticias/2011-07/toyota-linux.html” [referência: hardware.com.br]


• Publicado por Augusto Campos em 2011-07-07

Comentários dos leitores

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    Leandro Santiago (tenchi) (usuário não registrado) em 7/07/2011 às 12:51 pm

    Estará? Já há modelos da BMW equipados com Meego, um autêntico pinguim. Ao meu ver a questão aqui é: os automoveis cada vez precisam de mais “inteligência”. O custo de se desenvolver um SO do zero é bastante alto, e já existem vários sistemas já desenvolvidos e estáveis. O Linux é um deles e, por suas qualidades, é bastante querido como base para quase tudo que pode ser automatizado e informatizado.

    E o meego já é uma versão do Linux adaptada para uso na industria automobilistica. É gratuito e possui uma SDK poderosa….

    Eu já desisti de querer ver o Linux na maioria dos desktops. Funcionando no meu já está beleza :-)

    Cálcio (usuário não registrado) em 7/07/2011 às 12:51 pm

    Mais uma gigante apoiando o desenvolvimento do Linux e claro do SL.

    Maikon (usuário não registrado) em 7/07/2011 às 1:25 pm

    Só um detalhezinho: A toyota é lider de vendas no mundo.

    @Leandro Santiago
    “Eu já desisti de querer ver o Linux na maioria dos desktops. Funcionando no meu já está beleza”

    Eu também já estou pensando mais ou menos assim. rsrs

    wagner (usuário não registrado) em 7/07/2011 às 1:57 pm

    Concordo com o @Leandro Santiago, já desisti faz muito tempo, meus equipamentos funcionando com o GNU/LINUX, já esta de bom tamanho….

    Paulo Cesar (usuário não registrado) em 7/07/2011 às 2:05 pm

    Eu também, GNU/Linux para desktop, se vier a calhar, será bom, mas é legal vê-lo em ação e muito bem posicionado fora do mundo dos desktops.
    Afinal, pela natureza do GNU/Linux, o que dá mais vantagem nos sistemas da Toyota se não for Linux?

    André Moraes (usuário não registrado) em 7/07/2011 às 2:22 pm

    Sou só eu ou têm mais gente pensando no que pode acontecer quando rolar um “kernel panic”?

    O kernel se for controlar funções críticas do carro, será isolado dos outros drivers que controlam coisas menos importantes (som, teto solar, ar condicionado…)

    Em ambientes tão critícos acho que os micro-kernels são mais “seguros” do que a arquitetura do Linux atual.

    joaocep (usuário não registrado) em 7/07/2011 às 2:39 pm

    @André Moraes

    Concordo com o uso do micro-kernel

    Revol (usuário não registrado) em 7/07/2011 às 2:41 pm

    Com certeza estrará uma vez que o computador de um carro precisa ser tão seguro quanto um servidor.

    Eu já trabalhei em projetos automotivos e se tem uma indústria que é conservadora é a esta. O uso de sistemas operacionais de uso geral em automóveis costuma se restringir a processos periféricos como multimedia, gps, controle de conforto, etc. As funções críticas tem sistemas especializados, separados e, dependendo do fabricante, redundantes.

    Maninho (usuário não registrado) em 7/07/2011 às 2:53 pm

    @André Moraes

    Creio que a Toyota deve estar bem ciente disso e já deve ter previsto redundância ou algum mecanismo de segurança para prevenir isso. Afinal, não se trata de uma empresa de fundo de quintal (sem ofensas…).

    “Corollux, nesses dias, num carro pertinho de você :D

    @André Moraes

    Latência nas respostas pode ser tão fatal em sistemas RT quanto um kernel panic, afinal você não quer que um freio demore para responder, por exemplo.

    E micro-kernels sofre exatamente com latência inter processos.

    Outra coisa: o que adianta ser micro-kernel se caso um driver de freio cair e tiver que ser reiniciado exatamente no momento em que você for precisar dele?

    Certo. O teto solar não vai travar junto, mas você terá batido no carro da frente de qualquer forma.

    Não dá pra falar que Linux é ruim em embarcados de risco só dizendo que é porque ele não é micro-kernel.

    André Moraes (usuário não registrado) em 7/07/2011 às 3:17 pm

    @André Luiz

    Concordo com você, mas esses sistemas podem ser mais bem trabalhados.

    O importante não é o freio atrapalhar o teto solar, mas o teto solar atrapalhar o freio.

    Quanto à latência, esse é um problema do micro-kernel mas não falei que ele é perfeito.

    @Maninho

    Você lembra dos tapetes dos corolas?

    Maninho (usuário não registrado) em 7/07/2011 às 3:27 pm

    Gulp! Me retrato :P

    Rael Gugelmin Cunha (usuário não registrado) em 7/07/2011 às 4:30 pm

    Com certeza não será usado pra controlar o carro, mas como já disseram acima, para sistemas multimídia, por exemplo.

    Embora o Linux seja ótimo, está longe de ser um RT.

    Bremm (usuário não registrado) em 7/07/2011 às 4:50 pm

    Gosto muito de Linux, uso desde 1996, mas usá-lo quando se precisa de RT é uma piada de mau gosto (não, não estou trollando). Nestas horas é mais seguro ir de QNX.

    Já usei kernel RT (patches do Ingo Molnar e do Con Kolivas, que na realidade são mais para preemptividade) e neste ponto o Linux ainda engatinha (tanto que a parte de RT ainda é bem experimental).

    Ao contrário do que o pessoal pensa, RT não é ser rápido e sim (quase) perfeitamente sincronizado. E lá vem mais uma flame-war microkernel versus kernel monolítico.

    André Moraes (usuário não registrado) em 7/07/2011 às 5:58 pm

    Além do Software que foi o citado no artigo, o próprio hardware é diferente.

    “E lá vem mais uma flame-war microkernel versus kernel monolítico.”

    Citei microkernel só pq a propaganda deles é para esse tipo de dispositivo.

    Flame-war nunca é bom.

    Bremm (usuário não registrado) em 7/07/2011 às 8:08 pm

    @André Morais

    Sim, a coisa é para multimídia. Ter um módulo que integre reprodução de áudio, vídeo, GPS, sensores de estacionamento (câmera de ré) e outras coisas.

    A experiência que tenho com OBD (+ OBD-II) e CAN-bus combinados com módulos de air-bag, ABS e de controle de injeção/ignição (erroneamente chamadas de “centralinas”) aponta para outro lado, com hardware dedicado e programação em linguagem de baixo nível. Para quem tem interesse na área automotiva sempre sugiro uma espiada no projeto MegaSquirt, que é uma central de controle para motores de ciclo Otto no estilo “faça-você-mesmo”. Arrisco a dizer sem medo de cometer uma gafe que, o que a MegaSquirt faz é muito superior a muito sistema de injeção usado em automóveis nacionais, onde a maioria depende de mapas com parâmetros adaptados para o combustível usado (com exceção dos módulos para automóveis “flex fuel”, que são um pouco mais versáteis).

    Eletrônica embarcada em automóveis é um assunto do qual gosto muito; uma pena que no Brasil não se desenvolva quase nada, apenas copia-se a maioria do que vem de fora.

    tonyfrasouza (usuário não registrado) em 7/07/2011 às 10:41 pm

    Linux e seu vários drivers genéricos em computadores sabiamente escolhidos funcionam por vários anos se este tal de kernel panic. E claro que um empresa deste porte vai se dedicar a ter um conjunto hardware + OS linux + drivers beirando a perfeição. E nada impede que ao parar um sistema automático, o manual entre operação imediatamente. Com certeza vai funcionar melhor de que muito carro guiado por pessoas alteradas por bebidas, drogas, mal humor etc…

    linuxer (usuário não registrado) em 8/07/2011 às 7:37 am

    Azar da FIAT (Fui Iludido, Agora é Tarde):

    http://www.microsoft.com/brasil/pr/2007/fiat_windowsmobile.aspx

    psicoppardo (usuário não registrado) em 8/07/2011 às 2:14 pm

    O SO funcionará em ambiente de baixo risco: Multimidia, Gps, câmera de ré e afins.

    Acredito que os engenheiros não colocariam o sistema trabalhando em ambiente critico, abs, direção eletrônica e airbags, a não ser para ter informações sobre os mesmos. Um kernel monolítico numa situação dessas é extremamente arriscado, ver caso AirBus. Micro Kernels integrados seria uma ótima alternativa, resumindo “cada macaco no seu galho”.

    Pessoalmente não gosto muito da automação desenfreada em equipamentos críticos (pois a possibilidade de erro aumenta conforme aumenta a automação), mas isso é um caminho sem volta. Os carros e demais dispositivos tendem a ser mais automatizados. Futuramente penso em ver processos químicos coordenados a processos elétricos que substituam projetos puramente eletrônicos, principalmente em ambientes críticos e de resposta quase imediata. Desculpem pela a viajada na maionese.

    Gostei da novidade.

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