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Motorola culpa apps do Market por 70% das devoluções de seus aparelhos Android

De todos os smartphones com Android da Motorola devolvidos, em 70% dos casos isso ocorre por causa de aplicativos que afetam o desempenho dos aparelhos, afirmou Sanjay Jha, CEO da Motorola, em conferência realizada na quinta-feira (2/6).

Ao contrário das lojas de aplicativos de outras plataformas, o Android Market é completamente aberto, ou seja, qualquer programa pode ser enviado sem que uma análise prévia seja feita. A Google costuma remover softwares com códigos maliciosos, mas não o faz com aplicativos que afetam a performance dos dispositivos.

“Esse aplicativos não são testados quanto ao consumo de bateria e memória do aparelho. Estamos começando a entender o impacto que isso causa”, afirmou Jha. (via idgnow.uol.com.br)


• Publicado por Augusto Campos em 2011-06-03

Comentários dos leitores

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    Weber Jr. (usuário não registrado) em 3/06/2011 às 2:06 pm

    Genial a crítica, pega uma vantagem da plataforma e a torce como defeito para justificar seus problemas (ou onde nem há problema).

    Google não tem de tirar nada, no máximo sinalizar no catálogo um hardware mais indicado.

    Motorola indiretamente pleiteando por um mundo sem dispositivos de uso genérico.

    Quer imitar o mundo apple, onde você paga o aparelho mas o Jobs fica decidindo como pode ou não usar.

    Silveira Neto (usuário não registrado) em 3/06/2011 às 2:08 pm

    O problema que eu tive com meu aparalho Android nos EUA foi que a operadora coloca um monte de porcaria que simplesmente não dá pra desinstalar. Aplicativos toscos de parcerias que eles fizeram. Tem um cliente de Twitter que além de instável e comer recursos de memória, foi banido do Twitter, ou seja, só ocupa espaço do aparelho. E são vários assim.
    Do Market já aconteceu de dois aplicativos consumirem muitos recursos e eu os removi. Um foi o aplicativo oficial do Facebook, até porque a versão web funciona muito bem e outro era um aplicativo de fotos/mapas. Ambos deixavam rodando serviços já durante o boot, e eu não podia desabilitar.

    Paulo Cesar (usuário não registrado) em 3/06/2011 às 2:50 pm

    Tenho duas opiniões sobre isso: a google não testa os apps que vão para o market porque isso é caro, muito caro, não porque eles são amantes da liberdade, porque se o fossem, teríamos o source do Honeycomb uma hora dessas.

    Segundo, a API do Android não é lá aquelas coisas. A API level 8 por exemplo é cheio de problemas com o gerenciamento de memória de bitmaps. Quando você desaloca um bitmap, e chama o GC, ele mantém na memória porque internamente guarda umas referências estranhas para todo bitmap, aí seu app trava porque a porcaria do SDK tá fazendo coisa que não devia fazer. Isso já foi corrigido no Gingerbread, mas você não consegue atualizar seus aparelhos para esta versão pq todos eles vem com inúmeros drivers proprietários que só funcionam em versões antigas, ou seja, um caos.

    Ou seja, por mais que os fanboys da plataforma queiram defender, ela tem sim muitos problemas, e problemas sérios, e a Google está demorando demais para resolvê-los.

    Rodrigo (usuário não registrado) em 3/06/2011 às 2:59 pm

    Por este motivo eu mudei para IPhone, no Windows mobile eu criava e modificava á ROM, com Android eu fazia download de versões não oficiais para ter meu aparelho atualizado.

    Quero um Smartphone que funcione e tenha atualização, não tenho mais condições de perder tempo e hoje eu tenho.

    Acho o Android o melhor sistema para Smarthphone, mais tem muita coisa que precisa amadurecer ainda.

    Stiloso (usuário não registrado) em 3/06/2011 às 3:33 pm

    Engraçado a Motorola falar isso.

    Comprei um Spice XT300, percebi que ela bastante lento no começo. Dai fiz uma atualização que melhorou um pouco.
    Depois de um tempo, descobri que ele possui uma GPU integrada, mas o sistema simplesmente não a usa, ou seja, está desabilitada. Assim, os jogos 3D que deveriam rodar bem no aparelho, não funcionam.

    Outras apps que poderiam rodar mais leve com o uso da GPU também ficam prejudicadas. Isso não é culpa da app, e sim da falta de suporte à GPU. E agora Motorola?

    =/

    Bilu (usuário não registrado) em 3/06/2011 às 4:16 pm

    Usem o “Azingo Mobile” então…
    rsrs

    Ricardo Almeida (usuário não registrado) em 3/06/2011 às 4:28 pm

    Ta com conversa fiada essa Motorola.

    Motorola estava a beira da falencia antes de comecar a usar o Android.

    Ja esta ameacando fazer forks e cria seu proprio sistema operacional… Se esqueceu como era quando contava com os talentos da casa pra sobreviver no mercado altamente competitivo dos celulares.

    Eh cada uma que me inventam.

    foobob (usuário não registrado) em 3/06/2011 às 4:47 pm

    excelente e preciso primeiro comentário. sem mais.

    Copernico Vespucio (usuário não registrado) em 3/06/2011 às 5:33 pm

    @Paulo César:

    só pra ajudar o pessoal novo que pode estar lendo:

    «bitmap, e chama o GC,»

    Tal como em uma jvm, vc NÃO chama o GC. Vc isola seu processamento consumidor de memória em um frame (um bloco) para que depois ele perca a referência e a VM possa cuidar disso no tempo dela.

    Se tentar bancar o programador C tentando assumir o papel da VM só vai conseguir jogar o desempenho pro saco (e gastar mais bateria).

    A Dalvik é inclusive ligeiramente diferente de uma jvm comum (e mais parecida com a especificação realtime) no sentido em que ela sacrifica a memória (baixo consumo) em prol de aliviar o processador (alto consumo). Objetos só são deslocados quando absolutamente necessario. E isso é uma feature, não um defeito.

    São questões como essa que diferenciam boas e más apps (além de um bom teste de desempenho antes de liberar a versão).

    Usuários têm é que ter discernimento do que está sendo instalado ao invés de botar a culpa nos fornecedores. Liberdade exige inteligência.

    tonyfrasouza (usuário não registrado) em 3/06/2011 às 6:25 pm

    excelente e preciso primeiro comentário. sem mais. 3.1 …

    HeDC (usuário não registrado) em 3/06/2011 às 7:35 pm

    Taí p/ EXIGIR aprimoramentos no CdC no que tange à softwares e firmwares: deixar mais claro PROIBIÇÕES das operadoras e etc de entulhar os aparelhos, extendendo p/ os PCs acabar c/ essa de “discador” (o sistema já tem, e o usuário NÃO deve ser OBRIGADO à instalar NADA em SUA máquina p/ acessar!).
    Há muito abuso e quando possível tiram proveitos de brechas na legislação p/ “atropelar” os usuários!

    Copernico Vespucio (usuário não registrado) em 3/06/2011 às 7:52 pm

    A propósito:

    @Google:
    Adicionar um utilitário que avalia uma app de acordo com determinados quesitos de qualidade mobile ao SDK não daria muito trabalho e ajudaria a melhorar o nível das apps, desde que essa ferramenta rode JUNTO com o compilador (pra ivro obrigar o povo a usar).

    SiBeRiaN (usuário não registrado) em 3/06/2011 às 9:44 pm

    Motorola está certa. Sem homologação fica impossível garantir a performance do software. Mas o custo ficaria impraticável.

    Carlos Felipe (usuário não registrado) em 3/06/2011 às 9:53 pm

    Smarthphone é para quem é SMART, óbvio que não é pra empurradores de mouse winusers e hentais de plantão.

    meujoystick (usuário não registrado) em 3/06/2011 às 10:08 pm

    Ah Motorola, te enxerga!

    Meu Mileston está na assistência técnica pela garantia por causa da tela de toque que deu defeito, por causa do botão da camera q descascou, por causa da lente que deixa todo mundo nas fotos com olho vermelho… nada culpa do Android.

    Se eu não tivesse usado um firmware hackeado estava com o Android desatualizado até hoje… (firmware original reinstalado pra garantia não vir de papo furado que foi isso que estragou o telefone)

    Enfim…
    Android = BOM.
    Motorola = RUIM.

    Eduardo Veiga (usuário não registrado) em 3/06/2011 às 11:37 pm

    prefiro um sistema onde posso instalar o q quiser e tenho q saber o q presta e o q nao presta
    do q um sistema q decidem o q posso instalar

    Rodrigo Azevedo (usuário não registrado) em 3/06/2011 às 11:38 pm

    Carlos Felipe, você ta errado, comprar algo para ter que modificar e perder tempo com isso?

    Não podemos perder tempo com besteira, as coisas tem que ser praticas e funcionar de forma correta sem nossa intervenção.

    Saulo (usuário não registrado) em 4/06/2011 às 1:19 am

    é mesmo o market é perfeito tenho um LG P500 a 6 meses e até hj não achei uma coisa que presta nessa “loja”

    João Barros (usuário não registrado) em 4/06/2011 às 9:13 am

    - Para o usuário médio, o iOS é melhor, porque é menor o risco de deixar o sistema em um estado que ele não quer e que não sabe como voltar. Por exemplo, compare as versões antigas de GNOME e KDE com as versões atuais ou com o Unity. Ou compare as versões antigas de Windows (95/98) com as novas (7). Antigamente, era muito comum o usuário médio “mover um ícone sem querer” e ficar desesperado sem saber o que fazer. Com o tempo, as interfaces foram criando mecanismos para se proteger do usuário médio. É claro que isso é possível de se fazer sem restringir a liberdade do usuário mais informado, mas é fato que é mais fácil fazer isso restringindo a liberdade.
    - Para o usuário que sabe o que está fazendo, mas só quer usar o celular do jeito que todo mundo usa, tanto faz o sistema. Tanto o iOS quanto o Android são ótimos sistemas para isso.
    - Para o usuário que sabe o que está fazendo, e quer usar o celular de um jeito diferente que a maioria das pessoas usa, a melhor escolha é o Android. É claro que o MeeGo seria melhor, mas na falta do MeeGo, o Android é o melhor. Veja, com um simples root no meu celular Android, eu faço o que quiser. Coloco qualquer app de Linux ou módulo de kernel. Posso até tirar o Android e fazer meu próprio sistema baseado em Linux se eu quiser. Só não consigo trocar o kernel que ele boota por causa da idiotice do Trusted Boot (que é culpa da Qualcomm e das outras fabricantes, não do Android), mas consigo bootar outro kernel por cima sobrescrevendo a memória, pois felizmente ninguém colocou nenhum mecanismo de hardening para evitar isso no kernel dos celulares que estão no mercado (mesmo se o kexec vier desabilitado, existem outras formas de sobrescrever o kernel na memória; em servidores, hackers usam essas técnicas para criar alguns tipos avançados de rootkit).

    Ivan (usuário não registrado) em 4/06/2011 às 10:40 am

    “era muito comum o usuário médio “mover um ícone sem querer” e ficar desesperado sem saber o que fazer.”

    Usuário médio João? Eu me considero um usuário médio e sei resolver todos os problemas que já me apareceram tanto em windows e linux (não sei resolver tudo, não lembro de ter nenhuma bronca muito pesada).

    O que seria um usuário iniciante? Saber ligar um computador? (ligar, porque desligar já complica… tem que clicar aqui e ali, aí já sobe de nível!)
    Em tempo, isso do ícone acontece com meu pai… ahahahahahahaha, mas ele vai ficar feliz em ser um usuário “médio” :)

    Minha opinião quanto aos celulares é que, se eu compro um produto único (veja só, isso não é um computador genérico, é um celular!) eu quero que ele funcione, e funcione o melhor possível independente do que eu faça, o sistema tem que ser robusto o suficiente pra ser aprova de usuário! Se eu gosto e o produto me permitir fazer o que quiser com ele, ótimo! Mas por padrão, ele quem deveria se policiar.

    Eduardo Veiga (usuário não registrado) em 4/06/2011 às 1:30 pm

    Saulo
    então acho que teu problema n seria os aplicativos e sim a necessidade de um smartphone

    o market tem MTOS programas uteis

    se não estas achando nenhum util talvez n tenhas motivo pra ter um smartphone

    tem aplicaçoes para todos os gostos e como em TODO SISTEMA tem mt lixo que n serve pra nd

    quem deve filtrar o q tem q instalar é o usuario

    Weber Jr. (usuário não registrado) em 4/06/2011 às 2:07 pm

    A motorola com essa declaração, se não for por ingenuidade(duvido), está sendo maldosa. Quis evitar de apontar para quem realmente tem responsabilidade: o usuário.

    O incomum é um aparelho com sistema operacional completo não permitir o usuário instalar o que bem entenda. Estão querendo tornar o que é bizarro em regra.

    Rael Gugelmin Cunha (usuário não registrado) em 4/06/2011 às 7:48 pm

    Liberdade sem esse lado negativo, de poder deixar a pessoa fazer besteira por sua conta e risco. Agora, por isso dizer que ela é ruim, já acho demais.

    Joaquim Mariano (usuário não registrado) em 4/06/2011 às 8:50 pm

    Infelizmente o usuário médio (a média de todos os usuários que existem por aí) tem um conhecimento (e uma disposição em aprender) muito pequeno. Vejo isso todos os dias no trabalho, na família, em qualquer lugar que tenha um computador. Esses casos de “mover um ícone sem querer” e ter um usuário desesperado é a mais pura realidade. Ainda hoje, infelizmente.

    Embora eu também me considerasse um usuário médio, às vezes eu paro para ver o que aprendi ao longo dos últimos anos e percebo que lentamente deixei de ser um usuário médio. Estou muito longe de ser um “usuário avançado”, mas hoje já não posso dizer que sou mediano. Aliás, grosso modo, quem freqüenta o BR-Linux não é usuário médio. Por mais que se considere mediano, não o é. Um usuário médio não ficaria perambulando por aqui.

    Liberdade implica necessariamente responsabilidade. Quanto mais livre você é, mais responsável por seus atos você se torna. Isso é a maravilha e, ao mesmo tempo, o pesadelo de um SO livre.

    Com um iPhone e com a App Store, você não tem liberdade. O tio Jobs, portanto, acaba sendo responsável por tudo que acontece no seu aparelho. Com um Android e com o Android Market, você tem mais liberdade e, portanto, muito mais responsabilidade sobre o que acontece com o seu aparelho.

    Para a minha mãe, eu até indicaria um iPhone (e obviamente falaria mal dele ;-). Eu, no entanto, jamais teria um iPhone.

    Nesse caso de devoluções de aparelhos, a Motorola culpa justamente a liberdade que o Android e o Android Market proporcionam. Para alguns, essa liberdade é ruim. Para outros, essa liberdade é boa e fundamental. Para aqueles que querem deixar o tio Jobs e ingressar num mundo mais livre, um Android Market mais sinalizado, com mais informação sobre o consumo de cada aplicativo, por exemplo, seria uma solução interessante. O usuário médio teria mais informações e, portanto, mais fundamentos para decidir. Ele então aprenderia gradualmente o peso da liberdade.

    Copernico Vespucio (usuário não registrado) em 5/06/2011 às 5:52 pm

    É virtualmente impossível apresentar estatísticas precisas de consumo de um app Android no Market, pq na prática elas variam muito entre os dispositivos.

    Vc no máximo poderia usar um esquema de cores como o que a ABNT usa nos eletrodomésticos, mas mesmo assim haveria discrepâncias.

    Copernico Vespucio (usuário não registrado) em 5/06/2011 às 5:56 pm

    A propósito:

    Sistema à prova de usuário? Isso não existe. A menos que isso signifique converter o usuário em uma ovelha descerebrada…

    Aaaaaaaaaaaaaaah… Entendi.

    psicoppardo (usuário não registrado) em 5/06/2011 às 8:13 pm

    primeiro comentário, simples, direto, perfeito!

    Fabiano (usuário não registrado) em 6/06/2011 às 1:04 am

    Ok, pra enteder o quão absurdo é esse comentário da Motorolla, basta apenas trocar “Android” por “Windows”:

    “O Windows é ruim, porque você pode instalar qualquer programa nele, e a maioria dos programar acaba com performance e memória do computador. A Microsoft só deveria permitir que fossem instalado no Windows os programas que teste/homologa/aprova.”

    Copernico Vespucio (usuário não registrado) em 6/06/2011 às 2:07 am

    @Fabiano:

    Comparação interessante, mas inválida. O Windows não precisa de nenhum app de terceiros para consumir desnecessariamente os recursos da máquina: ele faz isso sozinho. Tem sido, desde o início, projetado dessa forma.

    Alguns poucos testes, comparados ao Linux, podem provar esse fato (ex.: uso de swap mesmo com RAM disponível, escalonador ineficiente, etc).

    cafecraft (usuário não registrado) em 6/06/2011 às 1:51 pm

    É por isso que fico meio receoso pra comprar um Xoom, tive um celular Motorola e nunca mais quero ter algo da marca.

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