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LibreOffice: TDF anuncia conselho consultivo composto por SUSE, Red Hat, Google e mais

A Document Foundation (TDF), entidade mantenedora do LibreOffice, fork do OpenOffice, anunciou a entrada dos primeiros membros em seu conselho consultivo, incluindo SPI, FSF, Google, SUSE e Red Hat, todos com mandato de 1 ano.

O comunicado da fundação explica que esta composição do conselho demonstra forte apoio de corporações e também o caráter de neutralidade do LibreOffice, entre várias outras afirmações que você encontra no anúncio oficial, que não menciona as palavras Apache, Oracle ou OpenOffice. (via ostatic.com)


• Publicado por Augusto Campos em 2011-06-17

Comentários dos leitores

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    Weber Jr. (usuário não registrado) em 17/06/2011 às 2:09 pm

    Essa é uma das minhas dúvidas de quando foi anunciada a doação do código do OpenOffice a Apache: a posição das empresas que apoiaram a TDF.

    Empresas adoram a possibilidade de fechar o código que licenças sem copy left permitem.

    Eu não duvido que na primeira divergência elas mudem de barco.

    Paulo (usuário não registrado) em 17/06/2011 às 2:40 pm

    Ninguém da microsoft?

    Welsinho JF (usuário não registrado) em 17/06/2011 às 4:46 pm

    @Paulo

    Eu ri!!! xDDD

    Marcos (usuário não registrado) em 17/06/2011 às 9:24 pm

    Bom, pra quem é contra “grandes corporações”, vai ter de ficar com o koffice.

    Pra quem não se importa com isso, espero que o LO evolua mais rápido do na época da Sun.

    Spif (usuário não registrado) em 18/06/2011 às 3:11 am

    Pessoal do LibreOffice está aí se dando tapinhas nas costas, mas qualquer um que use o Office 2010 (infelizmente, trabalho com ambientes windows) sabe que o programa livre está, hoje em dia, mais longe de ser uma alternativa do que nunca.

    A equipe do MS-Office investiu fortemente em usabilidade e até mesmo implementou compatibilidade com o ODF. A ultima versão tem aplicativos com suporte pra tablets integração com o Sharepoint (algo como um wikiwiki da MS), forte integração entre as aplicações. Com isso vai conquistando usuários e tornando sua interface de “Ribbons” (que inicialmente era um ponto fraco) um padrão na plataforma Windows.

    As brigas internas no antigo projeto OpenOffice, que criou o LibreOffice, acabaram tendo um custo alto para o projeto. O resultado é uma suíte de automação que não tem uma boa performance, péssima usabilidade e ferramentas ruins, como um importador de arquivos CSV instável. No final das contas o LibreOffice ficou para trás e vai ter que correr muito pra chegar até o nível da concorrência.

    O que me surpreende neste anúncio é que o mesmo pessoal que preferiu enxotar uma aliada de peso (Oracle), abre os braços para o Google (que no fundo é tão monopolista quanto, ou mais, a MS). O LibreOffice (assim como o seu antecessor) é imenso. Você vê o Google usando ele no seu sisteminha pra netbooks (chromeos)?

    Na minha opinião, agora o que temos de fazer é esperar que a Apache Foundation salve a pátria, com o seu OpenOffice, ou utilizar as alternativas como Abiword, Gnumeric e outras.

    Weber Jr. (usuário não registrado) em 18/06/2011 às 12:34 pm

    Spif

    “Pessoal do LibreOffice está aí se dando tapinhas nas costas, mas qualquer um que use o Office 2010 … sabe que o programa livre está, hoje em dia, mais longe de ser uma alternativa do que nunca.”

    Abaixo você já usa argumento que contaria o trecho acima:

    “A equipe do MS-Office investiu fortemente em usabilidade e até mesmo implementou compatibilidade com o ODF.”

    Ou seja, quanto mais o MSOffice aderir ao padrão ODF, mais forte como alternativa o Openoffice e Libreoffice se tornam.

    “A ultima versão tem aplicativos com suporte pra tablets integração com o Sharepoint (algo como um wikiwiki da MS), forte integração entre as aplicações.”

    A “Forte integração” que outros não conseguem por não obedecer a padrões abertos, por vezes pode ser chamada de Vendor Lockin.

    “As brigas internas no antigo projeto OpenOffice, que criou o LibreOffice, acabaram tendo um custo alto para o projeto.”

    Não acho, mesmo com a divisão de esforços do LO e OOo, acho que vai ser melhor que antes, onde sempre se fala que era difícil de contribuir.

    “O resultado é uma suíte de automação que não tem uma boa performance, péssima usabilidade e ferramentas ruins, como um importador de arquivos CSV instável.”

    Apesar de existir em alguns casos, acho que você exagera. E tudo isso não é resultado das “brigas”, nem daria tempo, a tal “briga” não dura muito tempo, e alguns problemas, já vem antes mesmo da Sun ser comprada.

    “O que me surpreende neste anúncio é que o mesmo pessoal que preferiu enxotar uma aliada de peso (Oracle), abre os braços para o Google (que no fundo é tão monopolista quanto, ou mais, a MS).”

    A Oracle se enxotou pela postura que teve. E tanto foi assim que sua convicção não durou, logo doou o projeto.

    O único ponto que cabe comparação de monopólios envolvendo Google é o mercado de buscas. E como isso entrou nessa discussão ? Além de tudo, a TDF tem muitas empresas envolvidas. Cara de birra com Google, ou acreditando na propaganda negativa estilo o Facebook contratou.

    “O LibreOffice (assim como o seu antecessor) é imenso. Você vê o Google usando ele no seu sisteminha pra netbooks (chromeos)?”

    O Linux é imenso e roda em celulares. Código, principalmente livre, está aí para ser otimizado.

    “Na minha opinião, agora o que temos de fazer é esperar que a Apache Foundation salve a pátria, com o seu OpenOffice, ou utilizar as alternativas como Abiword, Gnumeric e outras”

    Porque a Apache seria tão assim mais capaz de fazer algo bom do que a TDF ? Novamente parece birra.

    Eu só lamento a divisão de esforços, mas acho que está tudo melhor agora do que antes. A garantia de projeto aberto(duas alternativas), e possibilidade de empresas cooperarem sem o medo de estar servindo a Oracle.

    Eduardo Veiga (usuário não registrado) em 18/06/2011 às 2:00 pm

    @Marcos
    quem é contra grandes corporações pare de usar linux
    pq o desenvolvimento do linux é feito por grandes corporaçoes hj em dia

    Marcos Alexandre (usuário não registrado) em 18/06/2011 às 2:12 pm

    @Spif, não tem como o Google ou Apple serem monopolistas porque não tem nenhum monopólio. Ele tem concorrência pesada da Oracle, Apple, MS, Facebook e várias outras empresas fortes.

    Situação muito diferente da MS, que chegou a 98% dos desktops do mundo, então conseguia usar esse monopólio pra entrar em outras áreas e prejudicar os concorrentes.

    @Weber Jr., “possibilidade de empresas cooperarem sem o medo de estar servindo a Oracle”
    Servir à Oracle, ao Google, à Apple, à Canonical, é a mesma coisa. São apenas empresas. Profissionais de verdade não ficam de mimimi com ninguém.

    Weber Jr. (usuário não registrado) em 18/06/2011 às 2:21 pm

    Marcos, você anda tão armado com relação a Oracle que levou pro lado errado. Mas no caso, talvez eu não tenha deixado claro.

    “Servir à Oracle, ao Google, à Apple, à Canonical, é a mesma coisa.”

    Concordo, e falei Oracle porque é do caso em particular da notícia.

    Mas foi no sentido que digo explicitamente as vezes:

    Empresas cooperando com projetos, excelente, que sejam bem vindas, controlando já é mais complicado. São empresas, e como tal, se no futuro não interessar mais, abandonam o projeto, o vendem para alguém com outra idéia.

    E pensa bem, se for para uma empresa cooperar, fica mais cômodo interagir com uma fundação, do que outra empresa. Principalmente se for concorrente.

    “São apenas empresas. Profissionais de verdade não ficam de mimimi com ninguém.”

    Aí você partiu para a presunção de que as empresas sempre pensam primeiro no cliente, quando ao responder ao Spif já citou um contra-exemplo significativo.

    Weber Jr. (usuário não registrado) em 18/06/2011 às 2:23 pm

    O Jomar Silva fez um texto bem legal a respeito do OpenOffice na Apache:

    http://homembit.com/2011/06/o-que-penso-sobre-o-apache-openofficeorg-um-convite-ao-trabalho-colaborativo.html

    Só não concordo com a parte da licença, que ele disse que não ia entrar no assunto, mas até falou bastante :D . Mas como não é o foco mesmo, recomendo.

    Celio Alves (usuário não registrado) em 18/06/2011 às 7:14 pm

    @Spif
    “A equipe do MS-Office investiu fortemente em usabilidade e até mesmo implementou compatibilidade com o ODF”

    Nesse caso já penso diferente: A Microsoft não poderia fingir que o Open/BR/LibreOffice não existe, pois esse pacote foi adotado principalmente pela área corporativa e governamental. Negar a compatibilidade com o ODF seria um “senhor tiro no pé”, porque ninguém apagaria centenas de documentos somente para adotar um aplicativo diferente.

    Gabriel (usuário não registrado) em 19/06/2011 às 12:28 am

    @Spif, abandonei o MS Office faz não muito tempo e não sinto falta, sinceramente.
    Concordo que muita coisa precisa mudar no LO/OOo, mas, pelo menos no caso do LO, acho que começaram “arrumando a casa pra reformar”

    Spif (usuário não registrado) em 19/06/2011 às 6:46 pm

    @Weber

    “Ou seja, quanto mais o MSOffice aderir ao padrão ODF, mais forte como alternativa o Openoffice e Libreoffice se tornam.”

    Não necessariamente. Aí a qualidade do programa começa a entrar na equação. Fora ser Livre, o que você pode dizer que é uma vantagem decisiva?

    “A “Forte integração” que outros não conseguem por não obedecer a padrões abertos, por vezes pode ser chamada de Vendor Lockin.”

    Não. Não são integrações por conta disso, mas dentro da própria suíte de automação. Tem pelo menos 1 programa que age como um integrador, pegando informações de outros programas. Isso falta no [O|L]Office.

    “O único ponto que cabe comparação de monopólios envolvendo Google é o mercado de buscas. E como isso entrou nessa discussão ? Além de tudo, a TDF tem muitas empresas envolvidas. Cara de birra com Google, ou acreditando na propaganda negativa estilo o Facebook contratou.”

    Não. O Google se expande além disso. É cegueira (voluntária?) não notar que o negócio do Google é informação, já à algum tempo. Basta notar a forma como o Google Maps dos celulares interagem com o meio ambiente, fazendo anotações das coisas que ocorrem ao seu redor. Toda a informação gerada serve pra alimentar os sistemas dele. Trends geográficas, buscas feitas por área, lugares selecionados por busca feita… Essas informações são o negócio da Google.

    Com o Chrome OS chegando (contando que ele não falhe miserávelmente), o Google começa a levar diretamente para os usuários o seu “Linux” e a sua “suíte de automação de escritórios” na “nuvem”: GoogleDocs. Como isso afeta o LibreOffice? Vale lembrar, que o Google já demonstrou suas vontade de traidor: Apoiava o Firefox, e, quando foi interessante para expandir seus tentáculos, passou a produzir o Chrome.

    “Porque a Apache seria tão assim mais capaz de fazer algo bom do que a TDF ? Novamente parece birra.”

    Ok, vamos contar o quê a Apache a TDF fizeram:

    TDF: Apoiaram a divisão de uma comunidade, brigaram com investidores interessados em continuar seu produto, mudaram o nome do software para um nome em espanhol.

    Apache: Incubadora bem-sucedidade de projetos como: HTTP Server (mais utilizado no mundo), Ant (muito utilizado pelo pessoal de Java), Cassandra (Um banco de dados utilizado pela Cisco, Reddit, Digg e o Twitter), POI (que provê bibliotecas p/ interpretar arquivos do Office, Harmony (uma máquina virtual Java), SpamAssassin (dispensa apresentações) e o Tomcat.

    Por que será que espero pelo melhor?

    “Eu só lamento a divisão de esforços, mas acho que está tudo melhor agora do que antes. A garantia de projeto aberto(duas alternativas), e possibilidade de empresas cooperarem sem o medo de estar servindo a Oracle.”

    Eu acho que o pessoal que queria trabalhar com uma empresa forte e integrada, que poderia emprestar a sua reputação ao projeto, como a Oracle também lamentou. Pelo menos eles conseguiram a atenção de uma fundação ativa, criativa e forte como a Apache.

    Percebe aonde foi que o problema se deu? O OpenOffice tinha *tudo* pra dar certo, ligado à um grande nome do mercado como a Oracle. Iria ganhar reconhecimento, iria receber ajudar de uma empresa forte e motivada para derrubar a Microsoft (Ellison odeia Microsoft E Bill Gates).

    Já a Oracle tratou bem do projeto, até agora no final, mesmo sem ele merecer muito, já que está pra trás no mercado desde 2007, e o entregou em mãos capazes.

    Sem falar que o projeto OO.org (pré-Oracle) estava tão engajado nas discussões sobre as padronizações, que não trouxeram nada de novo, e ficou anos atrás da concorrência. Eu nem recomendo o [L|O]Office antes de avisar que a cara é feia como o mapa do inferno, mas por dentro é bem competente. Mas, nos últimos tempos, nem isso posso dizer.

    Agora o grupo dissidente está se aliando com grupos como o Facebook e a Google, que notóriamente não ligam pra privacidade dos seus usuários[http://en.wikipedia.org/wiki/Google#Privacy], [http://en.wikipedia.org/wiki/Criticism_of_Facebook#Privacy_concerns]). Eu prevejo um futuro turbulento para essa fundação.

    Spif (usuário não registrado) em 19/06/2011 às 6:48 pm

    @gabriel

    Qualquer um que está muito tempo longe não sentiria diferença mesmo. Mas um usuário novo diria: “por que você instalou o Office 97 no meu computador?”. Sim, é ruim desse jeito.

    Estou dizendo que devemos abandonar todo o projeto de uma suíte de automação para escritórios livre? Não! Mas a TDF devia parar de fazer pose, distribuir tapinhas nas costas e trabalhar pesado.

    Spif (usuário não registrado) em 19/06/2011 às 6:54 pm

    @marcos

    “Situação muito diferente da MS, que chegou a 98% dos desktops do mundo, então conseguia usar esse monopólio pra entrar em outras áreas e prejudicar os concorrentes.”

    Vou copiar e colar da resposta ao Weber: “Situação muito diferente da MS, que chegou a 98% dos desktops do mundo, então conseguia usar esse monopólio pra entrar em outras áreas e prejudicar os concorrentes.”

    Na verdade eu sinto falta da MS de antigamente, pois o que eles queriam era só que pessoas usassem os seus programas. O Google está atrás do conteúdo que você gera, da forma como você interage com o mundo a sua volta e o que existe no seu mundo.

    O monopólio da MS ainda era mais justo: Você dava dinheiro, eles te alugavam um software, simples assim. Com o Google você paga um produto (celular, tablet, netbooks [quando sair o chrome OS]), eles deixam você usar um programa e continuam fazendo dinheiro capturando os dados que você gera usando o programa deles. Ou seja, com o Google você está pagando, pagando, pagando e pagando mais um pouco.

    lapis (usuário não registrado) em 19/06/2011 às 7:06 pm

    @Spif

    Não sinto nenhuma falta do passado Microsoft-way.Lá todos eram obrigados a usar padrões ms sempre por um preço muito caro.

    lapis (usuário não registrado) em 19/06/2011 às 7:19 pm

    “Não necessariamente. Aí a qualidade do programa começa a entrar na equação. Fora ser Livre, o que você pode dizer que é uma vantagem decisiva?”

    A qualidade do OO é muito boa.Não se esqueça que o Office até 2005 tinha mesma interface,que todo mundo achava bom,mas agora instantaneamente acha ruim.A interface do OO não é o grande empecilho para a adoção dele.

    “Com o Chrome OS chegando (contando que ele não falhe miserávelmente), o Google começa a levar diretamente para os usuários o seu “Linux” e a sua “suíte de automação de escritórios” na “nuvem”: GoogleDocs. Como isso afeta o LibreOffice? Vale lembrar, que o Google já demonstrou suas vontade de traidor: Apoiava o Firefox, e, quando foi interessante para expandir seus tentáculos, passou a produzir o Chrome.”

    Pois é,não existe almoço grátis e não acho errado nesta situação.As corporações sempre querem retornos.Mesmo assim a Google diferente de muitas empresas está apoiando o OpenSource mesmo com segundas intenções .Sem contar que apoia padrões abertos.E o LO não está preso de MANEIRA ALGUMA ao google. Todos podem usar em windows por exemplo.

    “TDF: Apoiaram a divisão de uma comunidade, brigaram com investidores interessados em continuar seu produto, mudaram o nome do software para um nome em espanhol.”

    Isso depende do que os investidores queriam .Queriam tomar o projeto?Mudar a licença?

    Você também não fala que eles são menos burocráticos.Aceitam contribuições de vários lugares.Integraram novos recursos.Não queriam ficar presos as politicas rigidas da Oracle e nem queriam ficar sob controle da Apache por várias razões.

    Spif (usuário não registrado) em 19/06/2011 às 9:06 pm

    @lapis
    Citar as razões da TDF seria legal.

    “A qualidade do OO é muito boa.Não se esqueça que o Office até 2005 tinha mesma interface,que todo mundo achava bom,mas agora instantaneamente acha ruim.A interface do OO não é o grande empecilho para a adoção dele.”

    A interface e o programa. Por exemplo, a importação de CSV é complicada, difícil de encontrar (olha a interface aí) e falha em vários aspectos.

    “Mesmo assim a Google diferente de muitas empresas está apoiando o OpenSource mesmo com segundas intenções .Sem contar que apoia padrões abertos.”

    O Google apoia “Open Source” (que é bem diferente de software livre) só em pequenas partes. Incluí várias partes proprietárias nos seus softwares, e libera código fonte só quando dá na telha.

    Apóa padrões abertos porque acesso à informação é necessário para o fluxo de caixa. Sem padrões abertos, você limita em muito o que eles podem absorver de informação da internet.

    Marcos (usuário não registrado) em 19/06/2011 às 9:41 pm

    “Vale lembrar, que o Google já demonstrou suas vontade de traidor: Apoiava o Firefox, e, quando foi interessante para expandir seus tentáculos, passou a produzir o Chrome.”

    Traidor é forçar a barra, não é não? Quer dizer que se alguém entrar no mercado de um produto, ninguém mais pode entrar? Sem falar que o Google continua patrocinando a fundação Mozilla.

    “Qualquer um que está muito tempo longe não sentiria diferença mesmo. Mas um usuário novo diria: “por que você instalou o Office 97 no meu computador?”. Sim, é ruim desse jeito.”
    Cocordo plenamente, e já aconteceu comigo exatamente isso.

    “O Google está atrás do conteúdo que você gera, da forma como você interage com o mundo a sua volta e o que existe no seu mundo.”

    E em troca liberando softwares, APIs de qualidade pra desenvolvimento e toda uma infraestrutura disponível. Fora que financia e colabora com vários projetos de SL.

    Isso chama “relação ganha-ganha”. Fiz as contas do quanto já faturei com as tecnologias do Google que uso e depois comparei com o faturamento do Google dividido pelo público estimado dos seus usuários. Estou no lucro. heheheh

    Weber Jr. (usuário não registrado) em 19/06/2011 às 9:58 pm

    Spif

    “Não. O Google se expande além disso.”

    Eu não falei de expandir, eu falei de monopólio, que foi seu ponto.

    “É cegueira (voluntária?) não notar que o negócio do Google é informação, já à algum tempo.”

    Sim, e mostrei acima que você está confuso.

    Spif (usuário não registrado) em 19/06/2011 às 10:04 pm

    @Marcos
    “E em troca liberando softwares, APIs de qualidade pra desenvolvimento e toda uma infraestrutura disponível. Fora que financia e colabora com vários projetos de SL.”

    Não tem troca. Ele só está fazendo isso porque aumenta o fluxo de dados. Perceba: O Google libera um programa de GPS que mostra propagandas pra você, você usa pra se guiar, o Google capta informações à sua volta e usa para seus próprios fins. Se fosse “troca”, parava nos anúncios.

    Por que defendemos padrões abertos? Pra garantir que todos possam ter acesso aos dados. Isso é favorável ao Google, porque ele consegue mais acesso à mais dados. Com mais acesso, mais dados, mais formas de usar os dados de terceiros para os fins que eles acharem bons.

    Não tem nada de caridade no que o Google faz. Tem muito mais retorno do que você pensa.

    Spif (usuário não registrado) em 19/06/2011 às 10:11 pm

    @Weber
    Desculpa, qual o provedor do seu e-mail? De quem é esse anúncio colocado no Br-Linux? E nos outros sites?

    Meu caro, a maior parte dos serviços de informação passam por eles. Seja no mapinha do seu restaurante preferido, seja no redirecionador de url, telefone celular, rastreio do AP WiFi da sua casa. Temos você identificado e marcado em todos esses lugares.

    Como na época do Windows em 98% dos lugares, o Google tem uma presença global na mesma média.

    Marcos (usuário não registrado) em 19/06/2011 às 10:11 pm

    “Empresas cooperando com projetos, excelente, que sejam bem vindas, controlando já é mais complicado. ”

    Ou seja, “dêem seu dinheiro pra mim, mas não tenham direito de ganhar nada em troca, só eu posso ganhar”.

    Weber Jr. (usuário não registrado) em 19/06/2011 às 10:15 pm

    “TDF: Apoiaram a divisão de uma comunidade, brigaram com investidores
    interessados em continuar seu produto, mudaram o nome do software para um nome em espanhol.”

    Tudo que tem aí é opinião, “dividir” valeria perfeitamente para a Apache então.
    Mas não creio que seja o caso.

    O nome não é espanhol, teria vindo do latim. Mas o que tem a ver com a discussão, preconceito apontando? hehe

    “Percebe aonde foi que o problema se deu? O OpenOffice tinha *tudo* pra dar
    certo, ligado à um grande nome do mercado como a Oracle. Iria ganhar
    reconhecimento, iria receber ajudar de uma empresa forte e motivada para
    derrubar a Microsoft (Ellison odeia Microsoft E Bill Gates).”

    Sonho seu. E sonho inconsistente. Primeiro falou que o Office estava anos a frente, era tudo de bom, agora já diz que o OOo estava quase dominando o mundo.

    Mas e se estava, reclame com a Oracle, porque desistiu tão fácil ?

    “Já a Oracle tratou bem do projeto, até agora no final, mesmo sem ele merecer
    muito, já que está pra trás no mercado desde 2007, e o entregou em mãos capazes.”

    Xi, primeiro estava super bom, pronto para dominar, agora já acha que não merecia ?

    Parece querer atacar a TDF e fica usando os mesmos argumentos a favor ou contra, alternando. Você está confuso e muito.

    Weber Jr. (usuário não registrado) em 19/06/2011 às 10:30 pm

    Marcos

    ‘“Empresas cooperando com projetos, excelente, que sejam bem vindas, controlando já é mais complicado. ”

    Ou seja, “dêem seu dinheiro pra mim, mas não tenham direito de ganhar nada em troca, só eu posso ganhar”.’

    Você deve estar com piada que interpreta o que falei assim. È o que você falou em outro comentário: um jogo de ganha-ganha.

    A questão é controle, manutenção e garantia do continuidade de foco.

    Se as empresas já ficam arredias com software livre em geral, e aí que está o motivo de acharem a licença apache “mais comercial”. O que dizer quando o projeto *pertence* a uma empresa.

    Você fica dando essa interpretação maldosa que nunca foi o que falei.

    Weber Jr. (usuário não registrado) em 19/06/2011 às 10:34 pm

    Spif

    “Na verdade eu sinto falta da MS de antigamente, pois o que eles queriam era só que pessoas usassem os seus programas. O Google está atrás do conteúdo que você gera, da forma como você interage com o mundo a sua volta e o que existe no seu mundo.”

    Você mostra a cada comentário que é simplesmente pensa como torcida. Reclama de SEU *suposto* monopólio do Google, mas sente saudade do monopólio de *fato* da MS ?

    Isso sem contar que colocou na conta de “monopólio” até o Gmail, que Não é nem líder de mercado e é baseado em padrão aberto, que qualquer um implementa em tudo q é aparelho eletrônico possível.

    Spif (usuário não registrado) em 19/06/2011 às 11:21 pm

    @Weber

    Não tem confusão nenhuma. OO.org tinha mais chances de luta em conjunto com um marca forte, como a Oracle.

    O MS-Office está anos à frente. Isso é um fato. Você pode se sentir incomodado com isso, claro, mas não vai mudar. Perderam muito tempo discutindo, separando e fazendo um rebranding do produto. A tela de splash é bonita mesmo, mas passou dali, back to 2003-2007.

    “Você mostra a cada comentário que é simplesmente pensa como torcida. Reclama de SEU *suposto* monopólio do Google, mas sente saudade do monopólio de *fato* da MS ?”

    Desculpa. Da próxima vez boto uma tag IRONIA pra te ajudar a ler. Eu aqui pensando, que isso não era necessário.

    Agora, seria legal ver você responder aos meus argumentos com algo mais que chamar de suposições. Repetir, não vai tornar verdade.

    Weber Jr. (usuário não registrado) em 20/06/2011 às 12:21 am

    Spif

    “OO.org tinha mais chances de luta em conjunto com um marca forte, como a Oracle.”

    Então você está mudando de opinião? Acha agora que a TDF, por ter mais parceiros,
    comerciais inclusive, está mais apta ao trabalho?

    “O MS-Office está anos à frente. Isso é um fato. Você pode se sentir incomodado com isso,”

    Não é questão de incômodo ou não, é de você aceitar como um fato constantemente,
    não mudar de opinião a cada parágrafo.

    “Perderam muito tempo discutindo, separando e fazendo um rebranding do produto.”
    Muito tempo? Mas já lançaram umas duas ou três versões. Por esse teu raciocínio então a Apache
    está condenada, afinal, recém aceitou a doação. Que pessimismo.

    “A tela de splash é bonita mesmo, mas passou dali, back to 2003-2007.”

    Sinto se seu senso estético afete tanto a decisão de uso. Devo estar ficando velho por não achar
    3 anos atrás um absurdo para uma suite de escritório.

    ‘“Você mostra a cada comentário que é simplesmente pensa como torcida. Reclama de SEU *suposto* monopólio do Google, mas sente saudade do monopólio de *fato* da MS ?”

    Desculpa. Da próxima vez boto uma tag IRONIA pra te ajudar a ler. Eu aqui pensando, que isso não era necessário.

    Talvez seja necessário mesmo, principalmente quando essa “ironia” anti-google e pró MS aparece tão seguida por múltiplos comentários.

    “seria legal ver você responder aos meus argumentos com algo mais que chamar de suposições.”
    Assim que apresentar algum, e não mudar dele no parágrafo seguinte.

    “Repetir, não vai tornar verdade.”

    Verdade, procuro seguir, tente também, vale a pena.

    lapis (usuário não registrado) em 20/06/2011 às 7:28 am

    “Citar as razões da TDF seria legal.”

    Já falei duas lá em cima.Sem contar que possui uma equipe experiente e boa no projeto .Sem contar que vandar até mesmo com menos amarras burocráticas que o projeto apache.Sem contar que está uns 9 meses a frente do projeto apache.

    Quem está atrasada são duas entidades : a Oracle e o projeto apache.Não vejo isso no LOO.

    “O Google apoia “Open Source” (que é bem diferente de software livre) só em pequenas partes. Incluí várias partes proprietárias nos seus softwares, e libera código fonte só quando dá na telha.”

    E a o projeto Apache nem precisa liberar nada .A lgpl E Gpl ainda dão boas garantias .Ou vocÊ quer viver no mundo proprietário pró-IBM-Lotus?

    Apóa padrões abertos porque acesso à informação é necessário para o fluxo de caixa. Sem padrões abertos, você limita em muito o que eles podem absorver de informação da internet.”

    Google é outra forma de negócio,mas e melhor ou menos pior que a abordagem Microsoft.Padrões abertos se você não lembra também podem ser criptografados .
    OpenSoure tem diferenças,mas na parte do código ambas comunidades soft-livre e opensource se beneficiam.E isso é uma boa coisa.

    Spif (usuário não registrado) em 20/06/2011 às 7:37 am

    @Weber

    Nossa, se a discussão é tão importante pra vc tentar me ofender diversas vezes, pode ter a última palavra. Daí você pode também aproveitar e dizer que você tem a Verdade do seu lado.

    Posso te recomendar um passeio agradável ou uma boa xícara de chá, pra acalmar os ânimos. Pessoalmente, eu vou cuidar da minha vida.

    sandro (usuário não registrado) em 20/06/2011 às 8:43 am

    Legal mesmo é colocar um MS office 2003 ae um cliente que envia pra outro cliente um arquivo XLSX ou DOCX e ae diz que não pode abrir arquivo por ser uma versão mais nova do office, ae a culpa de quem é ? minha é claro, isso me da muito dor de cabeça… valeu Microsoft!!!

    Riser (usuário não registrado) em 20/06/2011 às 9:20 am

    Sinceramente, não acho que o LibreOffice esteja muito atrás do MSOffice, é uma questão de seguir padrões impostos por um outro software dominante que funciona em um único sistema operacional, já que no OS X ele funciona só por funcionar mesmo, é um software capado em vários âmbitos.

    Algumas coisas do LibreOffice serão rapidamente resolvidas se eles ignorarem os padrões impostos pelo MSOffice.

    Paulo Cesar (usuário não registrado) em 20/06/2011 às 9:31 am

    @sandro,
    O LO abre DOCX, XLSX.
    E tem um pacote de filtro (não divulgado clarament, por motivos óbvios) no site da MS e em sites de download que permite abrir e salvar nos Offices mais antigos.
    Questão apenas de se informar.
    Mas eu concordo com sua afirmação, a criação de um novo formato de documento é só para empurrar as novas versões, se ela não fizer isso, ninguém troca. Os usuários na maioria, não os “técnicos sabichões”, possuem inércia cultural, logo, se o XP + Office 2003 funciona, tá valendo. E é isso que importa pra mim: se o Debian 5 ainda funciona, consigo usar o LO 3.4 e atualizar o Firefox e o Chrome, isso que importa também.

    Spif (usuário não registrado) em 20/06/2011 às 9:50 am

    @Riser

    Nossa, a suíte de automação da Apple é MUITO boa. Usei um pouco e ví umas demonstrações que me deixaram impressionado!

    Riser (usuário não registrado) em 20/06/2011 às 10:41 am

    @Spif

    Está falando do MSOffice For Mac ou do iWork? Eu me referi ao MSOffice For Mac. De qualquer forma, quase todos que eu conheço usam LibreOffice nos seus Macs, inclusive eu, quando necessário, não sei sobre o iWork, já faz 2 anos que não uso OS X ativamente, pouquíssimo usei iWork e não conheço ninguém que o usa.

    Sem mais, é fácil seguir esses padrões quando há uma parceria entre MS e Apple, a Apple só faz dar um copy-paste no código e pronto(nem tanto, já que a Apple é tradicionalmente perfeccionista com suas funcionalidades), o pessoal do [Libre/Open]Office precisam algumas vezes até partir para engenharia reversa, além de fazer teste com diversos documentos, que é geralmente feito por beta-testers, para ver se o formato está ok.

    Você está comparando empresas que têm muito mais recursos, ainda mais está falando da MS, que ganha mais dinheiro com MSOffice que com o próprio Windows e ainda tem muita liberdade para fazer o que quiser com os padrões que ela mesma dita, enquanto o resto tem que ficar atrás, tentando compatibilizar tudo.

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