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Ubuntu se preparando para virar “rolling release”?

Bom número de analistas interpretou as palavras de Mark Shuttleworth publicadas pelo The Register como sendo um indicativo de que sua intenção é, nos próximos anos, abandonar o ciclo de novas versões a cada 6 meses e passar ao modelo de atualização contínua, no estilo rolling release, como já praticado com sucesso por distribuições como o Arch.

De minha parte, ainda aguardo mais detalhes para ter certeza de que é isso mesmo que ele quis dizer, ou ele apenas indica que o Software Center vai oferecer algo diferente do modelo periódico atual.

Disse o André Gondim (andregondimΘubuntu·com):

“De acordo com um texto da The Register, o Ubuntu alterará seu ciclo de seis meses para algo mais imediato, ou seja, diário, também pode ser conhecido como Rolling Release, que é o fato de não haver versão e sim algo em constante mudança. Isso já ocorre com algumas distribuições como Gentoo, Arch, Foresight e outras.” [referência: andregondim.eti.br]

• Publicado por Augusto Campos em 2010-11-24

Comentários dos leitores

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    gio (usuário não registrado) em 24/11/2010 às 1:20 pm

    Se conseguirem fazer com a mesma maestria do Arch, será ótimo.

    Conan (usuário não registrado) em 24/11/2010 às 1:32 pm

    @gio,

    Eu uso arch e acho muito bom, no entanto, a forma como os pacotes são disponiblizados, traz alguns problemas. Quando o python virou python3, alguns aplicativos pararam de funcionar por alguns dias. Após uma atualização do mono, o f-spot parou de funcionar (a mais de um mes, e ainda não voltou a funcionar). Eu gosto de rolling releases, acho que traz mais vantagens que desvantagens, más se engana quem pensa que depois de instalado, você nunca mais terá problemas. Talvez se usar btrfs e fazer uso de snapshots, esse tipo de problema possa ser mais facilmente contornado.

    gio (usuário não registrado) em 24/11/2010 às 1:42 pm

    @conan

    Tbm uso Arch brother, realmente nem tudo são “flores” mas sem dúvidas são muito mais vantagens do que desvantagens, só de não ter que formatar a máquina a cada versão lançada…

    x)

    Viva o lado Arch da vida!

    Antônio José (usuário não registrado) em 24/11/2010 às 1:50 pm

    @conan

    Vc formata a máquina a cada versão lançada? Caramba, acho que não vejo isso acontecer a muito tempo. Só formatei a minha no dia que comprei e nunca mais e não uso o arch

    Curioso (usuário não registrado) em 24/11/2010 às 1:51 pm

    Não sei se é uma boa para os usuários do Ubuntu. Para usuários “normais” esta atualização, mudança,… traz mais dificuldades. Ja acho o ciclo de 6 meses muito pequeno.

    Quando a distribuição deveria estar preocupada em maior estabilidade, segurança, performance,… vem uma nova versão deixando os usuários indecisos.

    Veja o sucesso do XP, mesmo sendo um produto com vários problemas, vem de 2002 até hoje sendo o o sistema operacional mais usado no mundo, conseguindo criar uma identidade muito forte. Mesmo o Seven sendo bem melhor, ainda existe muita resistência ao mesmo.

    O desktop Linux vem sofrendo por não existir esta identidade visual, e agora então com as ultimas notícias a coisa vai complicar ainda mais. (substituição do X, Unity, Gnome-shell, …)

    Acho que as distribuições rolling-release tem o seu publico alvo, que não é o caso do usuário comum.

    Conan (usuário não registrado) em 24/11/2010 às 1:53 pm

    @Antônio José,
    eu não. Acho que é o @gio que fazia isso.

    pimentel (usuário não registrado) em 24/11/2010 às 1:54 pm

    Se for assim a Canonical terá que tomar muito cuidado com as atualizações,eu preciso de um sistema produtivo,não posso me dar ao luxo d ficar perdendo meu precioso tempo tentando consertar problemas originados de possíveis bugs em cada atualização,tanto é que eu não baixo imediatamente um versão do Ubuntu assim que sai,ainda fico usando a versão anterior por muito tempo.

    E tem mais um detalhe,os lançamentos acabam até servindo de markenting,antes de um lançamento todos os sites de tecnologia citam as novidades no Ubuntu,sem isso teremos que arrumar outro pretexto para a marca Ubuntu não ficar esquecida,markenting é sempre benéfico.

    ioca100 (usuário não registrado) em 24/11/2010 às 1:56 pm

    Se eles mantiverem uma LTS , pode rolar.

    Léo Haddad (usuário não registrado) em 24/11/2010 às 2:05 pm

    @ioca100
    Concordo, se mantiverem uma LTS e a continua nesse intervalo entre a próxima LTS pode ser uma boa.

    Weber Jr . (usuário não registrado) em 24/11/2010 às 2:08 pm

    Talvez isso já tenha começado de uma maneira discreta, até informal em alguns casos.

    Os PPAs e demais repositórios alternativos fazem isso. Até o Google oferece repositório para o Chrome.

    Embora eu tenha um tenha instalado em partição física e em VMs linux mais atuais, minha máquina de trabalho é 8.04 . Como continua sendo atualizado e tenho muita coisa instalada, vou enrolando a migração.

    Se já estivéssemos como Rolling Release então..

    corvolino (usuário não registrado) em 24/11/2010 às 2:14 pm

    Se o ubuntu fazer isso vai ser um tiro no pé, PARA MIM, pois muitos usuários não experientes vai se sentir incomodados se depois de alguma atualização o sistema não funcionar como antes. PARA MIM os usuários do ubuntu não estão preparados para isso, isso só vai estragar a boa fama de simplicidade que o ubuntu buscou.

    Espero que de certo né, se lançar algo assim irei experimentar para ver :)

    Rafael (usuário não registrado) em 24/11/2010 às 2:27 pm

    Concordo com os colegas acima. Se eles mantiverem a politica de uma versão LTS, acho a idéia sensacional .

    Tales A. Mendonça (usuário não registrado) em 24/11/2010 às 2:35 pm

    Esqueceram que o gentoo também é assim. Usei por mais de 6 anos, agora que dei uma pausa, compilar as vezes cansa, hehe. Mas é uma ideia muito boa se for bem aplicada. Gentoo tb nem tudo são flores. E na época tb tive problema com o phyton.

    Igor Cavalcante (usuário não registrado) em 24/11/2010 às 2:37 pm

    Aplausos! Fazendo isto a transição para pacotes novos se dá de uma maneira mais suave. Não vamos ter mais problemas de migração para versões novas.

    Só espero que mantenham os testes com os pacotes como vem mantendo hoje em dia :D

    a (usuário não registrado) em 24/11/2010 às 3:05 pm

    Ainda tem distro que exige formatação de máquina para instalar versão nova?

    Smaug (usuário não registrado) em 24/11/2010 às 3:06 pm

    Sei não. O aptosid (ex-sidux) é baseado uno Debian Unstable e é rolling release. Vire a mexe dá problema, tipo não abrir o X. Ontem, com o novo kernel, o sistema passou a sair do ar ao tentar remover uma pendrive com segurança.

    Será que os usuários do Ubuntu terão paciência com cosinhas assim? Duvido!

    void (usuário não registrado) em 24/11/2010 às 3:13 pm

    Também sou um usuário do Arch, mas acredito que a Canonical ao converter o Ubuntu para “rolling release” certamente tomará alguns cuidados para evitar “quebras” em aplicações.

    guilherme7tw (usuário não registrado) em 24/11/2010 às 3:37 pm

    Acho a idéia do Shuttleworth válida. Já que o Ubuntu não tem perfomance das melhores, é necessário focar em novas funcionalidades. E e eliminar o ciclo de versões ajudará sim usuários iniciantes, desde que sejam executados os devidos testes de compatibilidade. O sistema com atualizações incrementais, ou rolling release é algo que nunca existirá em sistemas como o Windows ou osX e que só trará benefícios. Sobre a pergunta que alguns indagaram sobre upgrade de versões, é preciso lembrar que tanto Ubuntu quanto SuSE ou Fedora, recomendam uma instalação limpa.

    Junin (usuário não registrado) em 24/11/2010 às 3:53 pm

    O Ubuntu rolling release pra mim seria um sonho.
    Lembro que um dos motivos de ter migrado para o Arch foi pelo fato de sempre tem os pacotes mais recentes.

    PPA também dão um jeitão rolling no Ubuntu, alias lembro quando adicionei o GetDeb e a quebradeira que ele fez.

    Aliás dizem as más línguas que o distro RR não são boas para servidores, vi isso uma vez em discussão no fórum do Arch, até existe um chamado projeto Arch Server.

    Marcelo Gondim (usuário não registrado) em 24/11/2010 às 3:54 pm

    Ummm se o LTS não for mantido isso não será nada bom para servidores e empresas que precisam de muita estabilidade. Eu mesmo não confio em sistemas atualizados diariamente. Pode ser bom para ambientes desktop mas não para servidores. Sofri muita coisa quando usava Gentoo nos servidores, não por ter que compilar pacotes mas por mudanças radicais nas versões e com isso muitas paradas desnecessárias. Migrei para Debian e CentOS pela estabilidade e segurança e é o que tenho hoje. Instalei o Ubuntu Server 10.04.1 LTS em 2 servidores aqui mas se a política da Canonical for essa e remover os LTS aí removerei esses servidores Ubuntu e colocarei um Debian de volta. Porque atualização diária sem necessidade com corrisco de quebra… NEM PENSAR! :)

    Weber Jr . (usuário não registrado) em 24/11/2010 às 4:01 pm

    @Marcelo Gondim

    “Ummm se o LTS não for mantido isso não será nada bom para servidores e empresas que precisam de muita estabilidade.”

    Mas mesmo hoje sem RR já existe versão Servidor do Ubuntu. Lógico que essa separação iria continuar.

    Bom, e pensando mais um pouco. É de especular se uma mudança assim não acabaria obrigando o Ubuntu a trocar de sistema de pacotes / resolução de dependências. Ubuntu viraria um primo rico do Arch ? :)

    o (usuário não registrado) em 24/11/2010 às 4:13 pm

    Não entendo porque as pessoas se importam tanto em formatar a máquina para instalação de uma nova versão de linux. No caso de desktops, se o /home ficar numa partição separada, pode-se formatar a partição / sem piedade durante a instalação. Estou cansado de fazer isso e ultimamente nem faço mais backups do home antes disso.

    Eu acho temerário fazer rolling release em distribuições para usuários não avançados. Acharia muito mais prudente fazer rolling release de no máximo alguns aplicativos que afetam mais os usuários, como o firefox, openoffice, etc. Mudar uma versão de kernel ou de um ambiente gráfico grande e complexo como o Gnome ou o KDE acaba trazendo alguns problemas que usuários normais não vão conseguir resolver manualmente.

    Weber Jr . (usuário não registrado) em 24/11/2010 às 4:16 pm

    @o

    “Acharia muito mais prudente fazer rolling release de no máximo alguns aplicativos que afetam mais os usuários, como o firefox”

    Está aí outro sinal de que a coisa pode ter começado. Deve fazer uns 3 meses que o Firefox foi atualizado “na marra” (eu gostei) até para o 8.04 .

    tonyfrasouza (usuário não registrado) em 24/11/2010 às 4:33 pm

    Um LTS de cinco anos para mim estaria legal, pois acabo trocando de máquina mesmo depois deste tempo. E como tenho sempre backup de tudo…

    Mas, o que precisa pelo menos, são os aplicativos “padrão” do sistema acompanharem a constante atualização. Nos demais a gente se vira.. “Ou não?”. Eu sempre me viro. A questão de atualizar a versão para uma próxima, nunca me deu problemas. A não ser por ter que atualizar o Bios de uma placa mãe, mas aí foi culpa do Bios e não da atualização… Agora as LTS eu não gosto de mudar para uma versão mais nova, pois tenho a 8.04.4 e a 10.04.1 e vou continuar com elas até o fim do período, aí sim vou fazer o upgrade. Bem que a 8.04.4 está quase no fim, mas funcionando muito bem.

    Linuxweb (usuário não registrado) em 24/11/2010 às 5:03 pm

    Gostei da idéia. O Ubuntu está mudando mesmo.

    André (usuário não registrado) em 24/11/2010 às 5:19 pm

    Acho que o dinheiro pros cds grátis está acabando, só pode!

    “Acharia muito mais prudente fazer rolling release de no máximo alguns aplicativos que afetam mais os usuários, como o firefox, openoffice, etc. ”

    Concordo plenamente. Já trabalhei com o cooker do Mandriva, que não deixa de ser um rolling release, mas de vez em quando ocorria quebra de algum aplicativo. Ainda mais porque nem sempre o usuário vai fazer atualização incrementa, vai que ele fica algumas semanas sem atualizar?

    Com versões periódicas, é mais fácil pra testar estabilidade e segurança dos aplicativos, ainda mais num mundo tão dinâmico quanto no Linux, que possui centenas de pacotes de dezenas de desenvolvedores independentes e onde as distribuições não possuem controle direto do impacto que uma atualização possa gerar em outra.

    O incômodo maior é quando sai alguma versão de uma aplicativo, mas com a sugestão do colega acima, resolveria pros principais aplicativos sem comprometer muito a estabilidade e segurança da distribuição.

    Em todo caso, existindo um LTS seria um plano B para as empresas, mas daí vai pro outro extremo: 5 anos sem atualizar um grande pacote, apenas correções.

    No OMG Ubuntu estão falando que não é bem assim:
    http://bit.ly/frn4YT

    Elias (usuário não registrado) em 24/11/2010 às 5:51 pm

    gosto muito de linux,mas o problema são as muitas atualizações,nem bem eu baixei e instalei o linux mint ja tinha quase 200 megas de atualização para fazer,e a minha internet não é das melhores(196 kbps),mas tirando isso é um ótimo sistema,mas tem que lançar poucas atualizações.esse é meu comentário,obrigado a vocês.

    Curioso (usuário não registrado) em 24/11/2010 às 7:16 pm

    Em relação a atualizações é isso mesmo que esta acontecendo, uma versão lançada hoje no dia seguinte tem uma centena de megas de atualização.

    No mundo Linux os programas, na sua maioria, são atualizados por versão que sai uma em cima da outra, sendo que a versão nova baixa todo o aplicativo, o bom seria se tivessem algo como atualizações baseados em patchs, até tem o deltaRPM mas testei no Fedora e não vi muita utilidade, as atualizações continuaram sendo gigantescas.

    allan (usuário não registrado) em 24/11/2010 às 8:02 pm

    they se me rolin, they hatin ….

    Danilo (usuário não registrado) em 24/11/2010 às 8:22 pm

    Acho que vai ser “meio rooling release” se você considerar que é uma distro para usuários comuns e que sofre alteração consideráveis com o tempo. Uma distro 100% rooling release pode dar problemas sobre tudo quando se quer implementar novas idéias(o que é diferente de simples atualizações) Acredito que quando as alterações sejam muito intensas eles lancem uma nova versão, ou no mínimo recomendem que se use esta.

    Onife (usuário não registrado) em 24/11/2010 às 9:39 pm

    Não entendi essa de perguntarem se ainda existem distro que exige que se fomate a “partição” do sistema(e não a “maquina”) para instalar nova versão!!! Que eu saiba a maioria das distros aconselham que se instale a nova versão ao invés de atualizá-la direto dos repositórios ou estou enganado? Ou seja tem que se formatar a raiz, e claro só maluco formataria /home, bem, mas eu também aconselharia, claro depois de um backup.

    Sobre o ubuntu, acho fail o que eles querem fazer, pelo menos do jeito que é hoje, uma distro bem trabalhada e testada antes de ser lançada não combina com rolling release, onde sabemos que nem todos pacotes vem de acordo e em comunhão…

    Já estou usando desde o começo do ano o Arch Linux(pois a muitos anos usei e amo o openSUSE) e adoro o jeito simples dele, mas já tive problemsa com pacotes atualizados que tenho certeza que não teve testes suficiente para serem lançados nos repositórios…

    Mas vamos ver o que vai acontecer, e quem disse que o Ubuntu seria um primo rico do Arch foi um comentário dos piores, já que os dois nem são ao menos parecidos em nada xD nem se o Ubuntu fosse rolling release…

    Marcellus (usuário não registrado) em 24/11/2010 às 10:10 pm

    Vi alguns colegas falando sobre atualizações enormes, estou usando o debdelta aqui no Debian e não preciso ficar puxando tudo, ele só atualiza o que muda no pacote. Economia de tempo e de conexão.

    Patola (usuário não registrado) em 24/11/2010 às 10:20 pm

    Que eu saiba a maioria das distros aconselham que se instale a nova versão ao invés de atualizá-la direto dos repositórios ou estou enganado?

    Acho que está enganado. Onde você leu essa recomendação? É você que deve demonstrar seu ponto de vista.

    No caso do meu Ubuntu, venho atualizando desde o 6 e ele está redondinho.

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