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Software livre no Mac OS X: 5 anos do Rudix

O Mac OS X, embora traga consigo razoável quantidade de software livre (nomes conhecidos como o Bash, Emacs e vários outros estão presentes por default), faz os usuários afeitos ao ambiente shell sentirem falta de vários de seus elementos preferidos, incluindo o wget, o gawk e vários outros.

Uma das iniciativas para suprir essa ausência é o Rudix, cria intelectual do pythonista brasileiro Rudá Moura (que, no que diz respeito ao histórico com Linux, também tem um considerável “pé na cozinha”), que é uma coleção, fácil de instalar no Mac OS X, de utilitários de rede, bibliotecas, ferramentas de desenvolvimento, complementos para programação shell e muitos outros detalhes.

Soube hoje, via Pandemonium, que o Rudix completou 5 anos na semana que passou.

Para mim, iniciativas para levar mais software livre a outros ambientes são muito bem-vindas, e o Rudix faz isso com competência,ficando aqui portanto consignados os meus parabéns ao autor, que segue há 5 anos ignorando os mimimis vindos de várias direções e sempre expandindo seu catálogo de softwares livres convenientemente empacotados e prontos para instalar nos Macs de quem sabe o valor desses programas.

Trecho da nota de aniversário publicada pelo autor:

(…) Mas o que diferencia o Rudix dos outros sistemas? O Rudix procura manter fidelidade aos padrões de comportamento que o Mac OS X exige. Primeiro, os softwares são instalados como pacotes (.pkg no Mac) independentes e auto-suficientes. Isso quer dizer que não existe dependências de outras bibliotecas, a não ser as nativas do próprio Mac.

O Rudix nunca substitui os componentes originais do Mac e não “contamina” a instalação original. Procuro manter a instalação dos pacotes dentro do consagrado diretório /usr/local/, em vez de inventar uma opção maluca, como /opt/rudix/.

Por manter o jeito “Mac OS X friendly” de ser, acredito que o Rudix tem um espaço garantido para um público exigente mas ao mesmo tempo, que não gosta de perder muito tempo pensando em dependências e compilações. (via ruda.livejournal.com)


• Publicado por Augusto Campos em 2010-08-29

Comentários dos leitores

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    Jeremias (usuário não registrado) em 29/08/2010 às 5:50 pm

    “Isso quer dizer que não existe dependências de outras bibliotecas”

    Adorei essa parte, bem que desenvolvedores Linux poderiam aprender isso e acabar com essa coisa maluca de tentar instalar um pacote e ser obrigado a instalar uma pá de outras coisas…

    Danilo (usuário não registrado) em 29/08/2010 às 8:16 pm

    @Jeremias, em alguns casos eu até concordo com você, e esse comportamento complica um pouco para usuários iniciantes. Mas no geral essa é uma das grandes qualidades do Linux, que não te “obriga” a ter instalado um bando de coisas(bibliotecas, interpretadores,etc) repetidas e nas mais diversas versões no mesmo PC, disperdício de HD(isso é de menos) e menor controle sobre o que você tem instalado.

    Renato Elias (usuário não registrado) em 29/08/2010 às 8:50 pm

    @Danilo

    Mas no macosx não fica tudo duplicado como você imagina, a coisa é bem organizada, e quase todas as bibliotecas / programas já vem no macosx é por isto que ele é “animal” e o que rudix faz é aproveitar estas bibliotecas, diferente do port’s e outros que apenas instalam elas duplciadas separadas ou misturam ambas (da um problemão, uma vez compilei sem querer a lib dispatch (event i/o) e comecei a ter erros aletorios no finder e outros)

    Se o linux cria-se uma fundação para definir onde as lib`s padrão tem de ficar e quais são elas, e você tem a opção de usar tudo que é padrão, qualquer coisa a mais inclua, simples a idéia né !? e bem limpo

    Smaug (usuário não registrado) em 29/08/2010 às 9:37 pm

    Já passou da hora de mudar o slogan do BR-Linux.

    Ou de você se acostumar com a ideia de que softwares livres para outras plataformas também me interessam e estão dentro do tema do site há anos, Smaug.

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