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Polícia prende administradores do site Brasil Séries

Trecho da Info:

A polícia de São Paulo prendeu, na noite de quinta-feira, um casal de estudantes acusado de administrar o site de downloads Brasil-Séries.

De acordo com a APCM (Associação Antipirataria de Cinema e Música) o site recebe 800 mil usuários únicos por mês e é especializado em oferecer links para downloads de séries populares como House, Friends e Big Bang Theory. A associação descobriu a existência do serviço ao acompanhar comunidades sobre séries no Orkut e denunciou o caso à polícia.

Ao rastrear as conexões que atualizavam o site, a polícia chegou até uma casa no município de São José dos Campos, onde foram detidos um estudante peruano identificado como Cesar e uma jovem de 24 anos, também estudante. Na residência do casal foram apreendidos mídias de DVDs e computadores.

Segundo a polícia, o casal será denunciado à Justiça por crime que quebra de direito autoral com o objetivo de lucro.

O argumento é baseado no fato do site aceitar doações, exibir banners publicitários e vender contas premium de serviços de compartilhamento de arquivos que oferecem melhor velocidade de download para baixar arquivos grandes.

A polícia informou ainda que o fato do site possuir colaboradores além do casal, como designers e programadores, fará todos os envolvidos serem denunciados por formação de quadrilha. (via info.abril.com.br)

Leia também o post do Gizmodo Brasil analisando o fato à luz do texto atual do Código Penal e também da revisão da legislação de Direito Autoral. Termina assim: “No caso das séries, estamos ridiculamente longe de ter uma opção “legal” melhor que a pirataria. Enquanto os atrasos forem enormes, a qualidade de transmissão de TV a cabo continuar sofrível e os dispositivos para gravação para ver depois forem caros, sites como o Hulu forem bloqueados, a pirataria vai continuar. E crescer. O dia que Lost acabou marcou o fim da TV como a conhecemos. A APCM ainda não quer acreditar. E o povo que administrava o Brazil Series está preso. Algo está bastante errado.”


• Publicado por Augusto Campos em 2010-07-19

Comentários dos leitores

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    vitor (usuário não registrado) em 19/07/2010 às 8:40 am

    uma coisa é compartilhar, outra coisa é ganhar dinheiro em cima da pirataria… aí tá errado mesmo.

    Fernando (usuário não registrado) em 19/07/2010 às 8:51 am

    Neste caso onde ficou caracterizada a violação do código penal fica difícil usar qualquer argumento a favor.

    Pois é. Por esse argumento do Gizmodo eu posso roubar até Ferrari.

    Mas é fato que com a evolução dos meios de transmissão, a pirataria só tende a crescer e a ficar mais difícil de ser combatida.

    Luiz Eduardo (usuário não registrado) em 19/07/2010 às 9:24 am

    Não é querendo defender os caras, mas se a justiça for mesmo imparcial eles têm tudo para se safar da justiça. Algumas coisas que podem alegar – Contas premium, banners e propagandas não era visando lucro mas a sustenção do site (ou seja, sem fins lucrativos). Depois poderiam usar a jurisprudência de uma empresa brasileira, pois esta sim usava software pirata em suas máquinas e por ser empresa, tinha fins lucrativos e utilizava a piratria em mais de 50 máquinas.
    A alegação foi a lei da reciprocidade e que no EUA não exisita proteção a propriedade intelectual dos produtos brasileiros.

    bebeto_maya (usuário não registrado) em 19/07/2010 às 9:35 am

    O fato é que nãp existe no Brasil uma alternativa lícita a altura dos sites que fazem Up e disponibilizam links, e são muitos, infelizmente. Frequentemente estes sites têm design muito bem elaborado, e parecem de fato, serem administrados por quadrilhas de criminosos. O problema tá na caça as bruxas que isso tá gerando: Querem prender todo mundo e em breve vão começar a caçar os usuários simples que não querem comprar um CD de R$50,00 do seu artista preferido e preferem um mp3 básico.

    É o Grande Irmão te olhando, câmeras por todo lugar, o pessoal te vigiando pela Internet, pessoas acusadas sem provas, a indústria louca, o governo restringindo a liberdade de expressão. E ainda queriam aprovar a lei Azeredo, algo totalmente inútil, visto que juízes emitem ordens de busca tão facilmente quanto “soltar gases intestinais”. Acreditem, mais cedo ou mais tarde vão começar a invadir a residência de pessoas comuns, baseando-se em denúncias falsas, e aí a polícia planta uma provinha aqui, meche com isso e com aquilo e já viu: paranóia institucionalizada.

    Monge (usuário não registrado) em 19/07/2010 às 9:38 am

    Se a pirataria é tão lucrativa, então por que os legítimos proprietários não pirateiam seus próprios produtos, antes que os piratas o façam???

    É uma lei básica da Economia: se existe demanda, então haverá oferta. Se algum fator (legislação, cartelização…) cria artificialmente a escassez de um produto ou serviço, estes serão supridos por outras fontes. Não estou discutindo a legalidade ou moralidade. Apenas o fato.

    Nesse caso, concordo com o argumento do Gizmodo: a pirataria é consequência da falta de alternativas legais que atendam à demanda. É o preço que se paga pela tentativa de manipular o mercado, criando escassez para inflacionar preços. Aliás… isso também não é crime???

    Celso (usuário não registrado) em 19/07/2010 às 9:45 am

    hahaha, que viagem bebeto_maya.

    Os caras foram criminosos e ponto! Eu adoro séries, sei de toda a dificuldades que temos no Brasil para assistí-las, mas se eu ficar do lado desses caras ou relevar só pq eles mexem com algo que eu gosto, eu estou apoiando a criminalidade.

    Smaug (usuário não registrado) em 19/07/2010 às 9:50 am

    O dia que Lost acabou marcou o fim da TV como a conhecemos.

    Essa eu não entendi.

    Maikon (usuário não registrado) em 19/07/2010 às 9:52 am

    É nisso que esse FDP’s da polícia gastam meus impostos? Na minha cidade se em caso de roubo ou assalto você chamar a polícia eles levam horas para chegar, isso quando chegam. Interessante como a polícia se dedica aos poderosos e não esta nem aí para o resto da população. Esses jovens estão prestando um serviço a sociedade brasileira deviam ser condecorados e não presos. Com tantos políticos envolvidos até o pescoço com crimes horrendos e tráfico de drogas, o próprio Fernandinho Beira-mar declarou isso. Mas, não “vamos prender os compartilhadores de arquivos nos Blog’s e nas redes sociais, eles estão deixando os milionários da industria midiática menos… MILIONÁRIOS”!!! Será que a polícia de São Paulo não tem o que fazer não? Eu acho que tem mas, se eles não tiverem que vão brincar de roleta russa… Se os responsáveis por crimes Cybernéticos não tem o que fazer proponho um horário para enchermos o site da polícia de menságens então eles vão ter o que fazer. Imagino a cena da polícia armados até os dentes prendendo os dois jovens como se fossem traficantes, deveria ter sido filmada. Uma das cenas mais RIDÍCULAS da história da humanidade. E o pior que a polícia não tem nem essa noção de ridículo. A polícia é uma das instituições mais importantes do Estado, pena que qualquer idiota lhe dá ordens. ESTÚPIDA e ABSURDA são palavras insuficientes diante dessa ação. Esse modelo econômico ruiu e precisa ser reformulado. Entendí porque a polícia se chama “corporação” é de fato um “corpo” sem “cabeça”…

    Leonardo (usuário não registrado) em 19/07/2010 às 9:56 am

    Ta mas até um tempo atras eu ouvi falar que baixar séries não era pirataria, assim como aconteceu com heroes, que teve uma grande venda de camisetas, bones etc graça a série por ser distribuida pela internet e teve um conhecimento maior.

    Eu hein, daqui a pouco fazer download de “jpgs” sem autorização dos autores também será crime?

    Puxa isso ai deveria melhorar, outras que tem séries que não passam no brasil e ai como eu faço para ver?
    Ah não espera, pois é eu posso comprar, 200 reais uma temporada, pois é, isso ai ta mal contado.

    Smaug, me parece que um número inédito de fãs do mundo inteiro assistiram via streamings não-oficiais e cópias disponibilizadas minutos depois do fim da transmissão oficial, “esvaziando” a posterior exibição oficial em seus países.

    pagu (usuário não registrado) em 19/07/2010 às 10:07 am

    Enquanto isso, na terra brasilis, os verdadeiros piratas continuam abordando a fragata pública… Engraçado falar de “favorecimento do crime, sonegação de impostos e prejuízo a geração de empregos formais”, ações típicas das empresas multinacionais que operam no Brasil, dentre elas, as responsáveis pela distribuição de boa parte da mídia que acaba sendo copiada e compartilhada na net. “Direito autoral” fede mais a monopólio da cultura e cinismo corporativo do que outra coisa.

    Weber Jr . (usuário não registrado) em 19/07/2010 às 10:10 am

    “O dia que Lost acabou marcou o fim da TV como a conhecemos.”

    Eu entendi, mas não concordo.

    Seria melhor dizer que a TV mudou quando lost começou. Naquela época sim começou uma onda de baixar episódios de séries.

    O final não mudou muito no panorama “downloadístico” mundial.

    Além disso a TV não muda porque quem controla não quer que mude. O mesmo vale para jornais, que criam sites defasados em relação ao papel e ainda criticam a internet por ser incompleta :) .

    Elder Marco (usuário não registrado) em 19/07/2010 às 10:15 am

    Não sou a favor da pirataria, mas também não me venha dizer que um CD de um artista que gosto custa mais de R$ 50,00 porque isso sim me parece uma coisa grave. Creio que empresas responsáveis por músicas, séries, etc estão muito atrasadas no tempo e não conseguem encontrar uma maneira de se obter lucro. Mais lucro, melhor dizendo. Daí, nada mais intimidador do que caçar os que são uma pedra no sapato deles. Justamente aqueles que impedem eles de cobrarem aqueles preços absurdos por algumas poucas músicas. Não creio que eles irão conseguir parar com isso um dia mantendo essa postura, mas terão muitos que irão pagar por isso até lá. Até porque, se tivessem de prender todos os usuários que baixam músicas, séries e filmes pela internet, quase não iria sobrar um usuário na frente do PC e o governo deveria pensar seriamente nessa questão de expandir as cadeias.

    Creio então que algo precisa mudar. Na lei, na postura dessas empresas, etc. Então concordo com o Gizmodo: “Algo está bastante errado.”

    Covarde Anonimo (usuário não registrado) em 19/07/2010 às 10:32 am

    Se acontecer definitivamente o quê o Bebeto comentou vou pro mundo do crime sem pensar duas vezes.

    Leonardo, alguns dos casos em que disponibilizar conteúdo sem autorização de seus autores é crime no Brasil podem ser consultados no trecho do Código Penal reproduzido no link do Gizmodo, ali no final do meu post. “Baixar séries” não me parece ser um deles. Mas oferecer séries para que outros “baixem”, e ter lucro com isso, possivelmente é.

    miguel (usuário não registrado) em 19/07/2010 às 10:48 am

    Alguns são pegos apenas para tentar servir de exemplo, mas a realidade é que isso não vai mudar nada: nesse exato momento mais uns 10 blogs estão sendo criados p/ divulgar esses links de megaupload e afins. Você não pode lutar contra a massa.

    Me lembro perfeitamente quando começaram a correr atrás do lostbrasil.com por causa das legendas. O site tirou as legendas do ar, e daí? Isso não afetou absolutamente nada, todo mundo que assistia e baixava legenda continuou assistindo e baixo legenda.

    Alias, divulgar link é crime? Põe no Google: ” filetype:torrent”. Mandem fechar o Google então.

    Allan Taborda dos Santos (usuário não registrado) em 19/07/2010 às 11:08 am

    Na minha opinião, neste caso específico, a prisão dos adiministradores do Brasil Séries foi justa, pois houve a intenção do lucro.

    E, na minha opinião (que muita gente deve discordar), cada produtor de qualquer coisa tem o direito de licenciar seu lançamento do jeito que quiser, com as condições que quiser. Da mesma forma que eu licencio um software que eu fiz sob a GPL e, com isso, proibo expressamrnte de redistribuírem o programa sem o código-fonte, produtores de séries podem lançar séries sob uma licença com restrições como, por exemplo, a de não redistribuir. Claro que esta restrição é ruim para a sociedade, mas se eles têm o direito de fazer isso… A não ser que a legislação mude e permita que seja permitida a redistribuição de conteúdos sem intenção de lucros, considerando que isso não é uma violação da licença imposta pelo autor. De qualquer forma, não sou a favor da pirataria com intenção de lucro, exceto quando a licença do produto “pirateado” permita o lucro (se bem que aí já não é pirataria).

    Alias, divulgar link é crime? Põe no Google: ” filetype:torrent”. Mandem fechar o Google então.

    Que eu saiba, se alguém pedir para o Google tirar um link (torrent ou não) do seu buscador, eles tiram, e já vi isto acontecer.

    André Caldas (usuário não registrado) em 19/07/2010 às 11:16 am

    Eu sou a favor da cópia, da disponibilização e do download. Também sou a favor de os caras terem lucro, sim.

    Só não sou a favor de “pirataria” de software proprietário. Quem usa software proprietário pirata deveria estar na cadeia! =P

    Julio (usuário não registrado) em 19/07/2010 às 11:24 am

    Lost não foi o início,mas sim o chamariz.Quando os fans de animes começaram com isso ninguém se importava, porque ninguém queria investir pra trazer os desenhos. Aliás, olha toda a cultura que existe por trás de animes e mangás. Quantos podem ser locados, comprados em bancas ou em lojas ? Quanto custaria ter acesso a um conteúdo disponibilizado para TV fora dela ?

    A revolução da internet é justamente isso.

    Ninguém para pra pensar que todos os livros, músicas e filmes foram digitalizados e traduzidos para todas as linguas do mundo por usuários comuns. Porque você não pode assistir um streaming de seu programa favorito mas seu programa favorito pode tirar vc do youtube e colocar na tv ?

    Afinal, ser culto é uma questão econômica ou de vontade pessoal ?

    Alexandre (usuário não registrado) em 19/07/2010 às 11:29 am

    Eu trabalho, crio produtos, invisto o meu tempo, e quem recebe são terceiros??? Claro que não é correto.

    Pirataria é crime e ponto.

    Marcelo Gondim (usuário não registrado) em 19/07/2010 às 11:37 am

    Não sei se o método usado pelo site era o mesmo de sites de torrents ou se armazenavam os ditos arquivos e disponibilizavam, contudo a colocação da Polícia está meio que errada pelo seguinte:

    1) Quebra de direito autoral visando lucro. Bem isso seria bem colocado aos vendedores de DVDs piratas nas ruas de São Paulo assim como em outras cidades. Esses sim visam lucros e ainda contribuem com o crime. No caso dos torrents o site não detem nenhum arquivo ilegal e sim usuários que compartilham informação, seja ela qual for. Os sites de torrents compartilham dados. Visando lucro seria se o site estivesse vendendo o Filme ou Seriado e me pareceu que em nenhum momento havia tal publicidade no mesmo. O nome já diz: DOAÇÃO ninguém é obrigado à pagar mas o site só se sustenta com as doações, porque não é gratuito o serviço cobrado pelos Datacenters.

    2)Formação de Quadrilha. Imaginem a situação eu abro um site, crio uma comunidade, a mesma cresce e aceito a ajuda de terceiros para melhorar o design e facilidades do site e por isso os caras são condenados como formação de quadrilha? Por que eles não prendem os políticos safados que vemos na TV roubando mundos e fundos e no final somos obrigados à ver tudo acabar em pizza? Esses sim tem uma quadrilha por trás fazendo todo o esquema, desde liberações ilícitas de documentos até uso do dinheiro público para fins não declarados. Essas sim são quadrilhas e vemos quase sempre na TV.

    3) E por último o que a Polícia pretende fazer com o Orkut? Porque como diz na notícia a APCM achou o site em comunidade no mesmo. Porque vamos comparar o Orkut permite abrir comunidades como essas de compartilhamento mas o mesmo não detem os arquivos piratas. Os sites de torrent não detem os arquivos piratas mas divulga quem tem. Bem qual a diferença do Orkut para o Site de Torrent? Se for pensar como a Polícia pensa então que prendam os donos do Orkut por ajudar na propaganda dessas comunidades e prendam os admins, designers, etc do Orkut por formação de quadrilha. rsrsrsr

    Cada vez mais eu me dou conta que a palavra justiça é utópica e que a tal “justiça” existe para aqueles que tem poder e dinheiro.
    Um exemplo claro disso é se uma pessoa entra no mercado e rouba uma lata de alimento porque está com fome. Ele é preso por tantos anos enquanto um político quando acusado de corrupção renuncia ao cargo e sai normalmente pelas ruas, sendo que a diferença dele para o ladrão no mercado não é de centavos e sim de milhões.

    Acho que é por isso que nosso país é um dos mais cotados nos filmes estrageiros quando os bandidos fogem, deve ser porque é a real imagem que passamos do nosso Brasil, para o Mundo.

    Uma pena.

    Harry (usuário não registrado) em 19/07/2010 às 11:38 am

    Agora colocar banner em site para mantê-lo no ar virou “fins lucrativos”… Aff…

    Segundo a lógica de alguns, se eu descobrir a cura para uma doença, eu posso fazer o que quiser com ela, incluindo criar um monopólio que permita que eu venda o remédio por U$1.000.000,00 ou então não eixar que ninguém tenha acesso à cura…

    E assim continuam criando restrições artificias para que as pessoas não utilizem todo o potencial da tecnologia, para encaixar a tecnologia ao formato do mercado. Para agradar a “indústria cultural” (cultura é mercadoria), parte dos recursos que gero para a sociedade com meu trabalho são usados pelo governo para perseguir e criminalizar pessoas que compartilham arquivos pela Internet.

    Gondim, apesar de eu concordar com muito do que você diz, existem previstas na nossa lei coisas como furto famélico, estado de necessidade e princípio da insignificância. Ninguém vai (ou ao menos deveria ser) preso somente por roubar uma lata de comida ou um chiclete. Existem casos sim mas são aberrações causadas geralmente por outros motivos paralelos. O que eu quero dizer com isso é que a legislação existe mas a aplicação é sofrível.

    self_liar (usuário não registrado) em 19/07/2010 às 11:54 am

    Tudo isso se baseia no copyright infinito , onde os donos do copyright podem gerar bilhões e bilhões sem parar .Todos esses filmes lucrativos deveriam já ser permitidos o uso não comercial .Essas empresas já lucraram muito através da proibição do copyright.

    E os filmes de 10 anos atrás já deveriam estar em dominio público.É um absurdo que o mickey e outros gerem dinheiro a disney. Isso é ganhar dinheiro sentado.

    Marcos Alexandre (usuário não registrado) em 19/07/2010 às 12:08 pm

    @Maikon, por seus argumentos, defende-se até estupro e pedofilia.

    Pirataria é crime, ponto. [2]

    Se a mídia tradicional não quer mudar, se acham o preço caro das séries ou se discordam do modelo de negócios, o correto seria então fazer sua própria série ou filme e disponibilizar da forma que bem entender. E não piratear o que outro criou sob o modelo de negócio que quis criar.

    Tem muita gente que faz isso, seja com música ou com vídeo. O dia que esse modelo de negócios suplantar o outro, aí sim eles vão ter de mudar.

    tre (usuário não registrado) em 19/07/2010 às 12:15 pm

    As empresas de TV por assinatura e produtores de série de TV estão é perdendo uma excelente oportunidade de venderem um SERVIÇO de download e/ou exibição online das séries de TV.

    Na era da internet é um absurdo as produtoras insistirem em obter lucro somente da venda de DVDs e venda dos direitos de exibição somente para emissoras de TV abertas ou por assinatura.

    As pessoas querem assistir as suas séries favoritas no horário e ordem que desejarem e pagar um preço justo por isso.

    vuvuzela (usuário não registrado) em 19/07/2010 às 12:18 pm

    Se geravam lucro para benefício próprio, vejo a decisão de prisão como correta.

    Agora se o lucro fosse revertido para manutenção do site, a coisa muda totalmente..

    Creio que estas prisões são apenas para a polícia dizer “óh, estamos trabalhando aqui cumpanheiros..” e tirar o foco de coisas mais sérias que devem ser resolvidas.

    Se a polícia está precisando de um “money”, então acho que deveriam vender o Maluf à Interpol, afinal o sujeito deve estar valendo mais do que “um casal de jovens que pirateava séries”..

    tre (usuário não registrado) em 19/07/2010 às 12:18 pm

    Continuando, por que as séries de TV não tem nos seus próprios sites um serviço de venda por download e/ou exibição online dos episódios ?

    Por que não disponibilizam as legendas em inglês e deixam que os próprios fãs façam a tradução ?

    Estamos na era do vídeo assíncrono, onde a mídia física já não é essencial e onde não há mais barreiras entre países por causa da internet.

    Marcelo Gondim (usuário não registrado) em 19/07/2010 às 12:35 pm

    @adilson pois é meu amigo gostaria de ver menos erros na “justiça” e mais acertos. Uma vez passou na TV uma matéria onde mostrava pessoas presas em casos que deveriam já ter cumprido a pena mas continuavam presas. Casos que fizeram por exemplo uma pessoa cumprir 5 anos de prisão por roubo de alimento. O pior nisso tudo é que só vejo esses erros com pessoas que não tem condição de ter uma boa defesa. Eu mesmo fui vítima disso quando comprei meu primeiro automóvel, uma Uno. Comprei este em uma Concessionária Fiat e que depois descobri que não tinham os documentos do veículo para transferir para o meu nome e por isso fiquei anos e anos batalhando no tribunal para no final só receber o documento do carro e nenhuma indenização. Depois de anos andando com o carro sem documentação, sendo extorquido por PMs e vendo meu veículo sendo desvalorizado. Bem, meu advogado dizia que era causa ganha, já o escritório de advocacia da Concessionária era o mesmo da Globo, que me falaram.

    Ganhei a causa mas me senti lesado pelo sistema. Porque fiquei anos com esse prejuízo e eles só tiveram que acertar o documento do veículo. Pessoal desculpem o desabafo e sei que saí completamente do contexto dessa matéria e se acharem necessário moderar meu texto não ficarei chateado.

    Grande abraço à todos

    self_liar (usuário não registrado) em 19/07/2010 às 12:38 pm

    Não acho pirataria crime .

    Primeiro porque se as pessoas querem assistir um filme sem interesse comercial que então ,deixe-as fazer isso .Os donos do copyright podem ganhar muito dinheiro através de fins comerciais .Olhe George Lucas por exemplo .

    E segundo ,acho muito injusto o direito autoral hoje .Avatar já faturou mais de 1 bilhão e pode ainda lançar vários produtos e durante 90 anos pode reusar tudo e gerar ainda mais dinheiro ,assim como a Microsoft ou Apple faz com seus sistemas.

    E terceiro , se o copyright fosse justo e de 10 anos , as pessoas não precisariam perder tanto dinheiro . Por isso concordo que as pessoas podem baixar coisas da internet sim.

    O Santo (usuário não registrado) em 19/07/2010 às 1:00 pm

    A nova legislação de direitos autorais do Brasil, que não está em vigor ainda, prevê que se as obras não estiverem em catálogo, disponíveis para comercialização, a cópia delas não seria ilegal, pois o detentor não pode privar o público do acesso as mesmas, apenas têm direito exclusivo na comercialização, mas se ele não comercializa seria entendido como se abrisse mão do direito.

    Normalmente se divulga isso em relação as obras antigas, se essa palavra “antiga” não estiver na nova lei (não verifiquei) ou fosse retirada, garantiria que as tais séries e demais produtos novos, fossem disponibilizadas imediatamente no nosso mercado, senão as obras poderiam ser copiadas livremente e legalmente no país, enquanto não estivessem disponíveis para comercialização pelos detentores do direito.

    Isso resolveria o problema da demora ou mesmo falta de interesse em se comercializar aqui os produtos da industria do entretedimento mundial, mas não resolveria o problema do preço.

    Me parece que os medicamentos têm um mecanismo semelhante, se a industria, detentora da patente, não disponibiliza aqui no Brasil um medicamento, estará (implicitamente) autorizando o governo a quebrá-la.

    Tb acho que o @self_liar está certo ao argumentar pela diminuição do tempo em que a obra fica como exclusiva do detentor, afinal a lei quiz recompensar o criador pela obra, mas deveria estimulá-lo a criar mais, limitando mais ainda o tempo em que ele têm o direito exclusivo.

    Magic (usuário não registrado) em 19/07/2010 às 1:36 pm

    Agora eu queria saber como rastrearam as conexões que atualizavam o site, visto que dei uma olhada aqui e o servidor se encontra nos EUA, provavelmente então quebraram o sigilo da população brasileira inteira, para saber quem entrou com FTP ou SFTP.

    Maikon (usuário não registrado) em 19/07/2010 às 1:49 pm

    Primeiramente Marcos Alexandre acho exagerada seu comentário dizendo que justifico até “pedofilia e estupro”. Ambas as palavras são extremamente pesados em meu vocabulário e fico aterrorizado só de ouvi-las, se de fato meu comentário consegue justificar isso, numa atitude mais extrema peço até ao Augusto que remova-o. Mas já que você citou aí está algo mais importante que a polícia poderia se dedicar: “pedofilia”. Não justifico a pirataria por isso uso software livre, não quero roubar programadores, assim como sou músico e não quero roubar músicos. Que tal se ao invés de terem sido presos ambos fossem intimados a comparecer num tribunal? Não sei se você reparou na notícia mas eles foram presos! Os plagiadores não compartilham, “ROUBAM” propriedade intelectual e são chamados a comparecer em tribunais e não presos. Há uma força extra nesse caso você não acha?

    Valdery (usuário não registrado) em 19/07/2010 às 2:26 pm

    Talvez esteja relacionado…

    http://www.teletime.com.br/16/07/2010/sde-abre-investigacao-contra-ecad-por-formacao-de-cartel/tt/191278/news.aspx

    “SDE abre investigação contra Ecad por formação de cartel
    sexta-feira, 16 de julho de 2010, 16h53

    publicidade
    Desde que foi criado, há 37 anos, o Escritório Central de Arrecadação e Distribuição (Ecad) é alvo de polêmicas e disputas judiciais. Responsável pela arrecadação dos direitos autorais na exploração de obras musicais no Brasil, o Ecad “patrulha” desde boates até emissoras de rádio e TV, controlando o uso público das músicas. O trabalho é imenso: de acordo com dados do próprio Ecad, cerca de 72 mil boletos são emitidos anualmente para a cobrança de direitos autorais.

    Mas agora, o choro de milhares de empresários que usam a reprodução de músicas em seus negócios ganhou status de “denúncia” concorrencial, acolhida recentemente pela Secretaria de Direito Econômico (SDE), órgão antitruste do Ministério da Justiça. A SDE decidiu investigar as associações que controlam o Ecad por suspeita de formação de cartel, praticando preços abusivos com a intenção de limitar a concorrência no mercado de arrecadação de direitos autorais.

    Esta não é a primeira vez que o Ecad é alvo de acusações no Sistema Brasileiro de Defesa da Concorrência (SBDC). Processos anteriores já questionavam o suposto monopólio exercido pelo escritório na arrecadação dos direitos de exploração musical. O ineditismo da investigação da SDE está no fato de, agora, o órgão estar sendo indiciado por um crime efetivo contra a concorrência. Basicamente, o raciocínio atual da equipe do Ministério da Justiça é de que o monopólio seria resultado de uma prática anticoncorrencial (cartel) e não porque a Lei de Direitos Autorais (5.988/73) definiu que a arrecadação caberia a uma única entidade, o Ecad.”

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