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Liquidação judicial? Mandriva acende a luz de alerta na Europa e Brasil

Já faz alguns meses que venho acompanhando a preocupante situação da Mandriva, com uma série de reviravoltas só parcialmente explicadas, e uma sucessão de possíveis salvadores que, na hora da verdade, parecem não realizar a salvação que deles se esperava.

Tenho amigos na Mandriva, e sou um dos muitos integrantes da comunidade dos usuários brasileiros de Linux que têm laços com a Conectiva, empresa brasileira que foi adquirida pela Mandrake formando a Mandriva – portanto torço a favor sempre. Mas a situação, já como descrita em maio, não é simples – e antes de prosseguir, faço um alerta: o que vem a seguir não é confirmado oficialmente pela empresa, embora se baseia amplamente no que foi divulgado pelo fundador da comunidade de usuários franceses da Mandriva, que vem fazendo boa e completa cobertura do assunto nos últimos meses.

Para contextualizar, trago de volta um trecho do que publiquei na época: “A situação de fluxo de caixa descrita pelo Barrapunto e o MLO parece mesmo complicada: segundo eles, há recursos para pagar a próxima folha de pagamento, as despesas correntes com consultores e com as operações da filial brasileira, e era isso. Não há menção à situação de crédito da empresa, nem a previsões de entradas em caixa, mas a notícia do MLO afirma que a venda seria a única alternativa ao fechamento.”

E agora a situação prática parece ter piorado mais um nível para quem torce pela continuidade da atual linha de atuação da Mandriva, com distribuições voltadas ao público em geral: desde o início da semana circula a notícia de que o braço tecnológico da Mandriva na Europa foi liquidado judicialmente em 2 de setembro, por insolvência, o que levaria à demissão, num prazo de 4 semanas, da maior parte dos desenvolvedores da empresa (cujo empregador, para efeitos jurídicos, se chama Edge-IT – a empresa recém-liquidada -, e não Mandriva).

E as saídas realmente não tardaram a acelerar: via baza_prime, que está acompanhando o desenrolar com atenção, ficamos sabendo, apenas ao longo do dia de ontem, da saída de 3 desenvolvedores de lá (blino, Teuf e Fergeu), e no fim da tarde surgiu o interessante bug #60936 no bugzilla da empresa, em que um usuário relata que “após instalar o Mandriva, os empregados começaram a deixar a companhia” – e os desenvolvedores (incluindo alguns que anunciaram suas demissões horas antes) comentam com ironias sobre a situação.

No Brasil, há algumas semanas venho notando que desenvolvedores da Conectiva que conheço vêm saindo da empresa também, embora ao mesmo tempo tenha havido a divulgação da abertura de vagas técnicas para contratação por lá.

Mas segundo foi divulgado no âmbito de grupos de usuários da Mandriva na Europa, o edital de convocação para uma assembleia de acionistas da Mandriva informa que o plano para a subsidiária brasileira é permitir que a legislação brasileira de falências a beneficie na continuidade de seus negócios.

A conclusão no momento é que grande parte do que foi anunciado oficialmente sobre o assunto parece não estar se concretizando, e pouco se comentou de oficial sobre os novos fatos que vêm sendo apresentados nos últimos dias.

Resta a expectativa por um futuro mais positivo para a empresa, seus funcionários, seus produtos e a comunidade formada ao longo dos anos. E de mais transparência, embora seja mesmo difícil esperar isso se a situação for o que parece ser: uma reorientação forçada, ajustando o tamanho da empresa a poucos mercados e apenas 3 linhas de produtos: servidores corporativos, OEM e educação.


• Publicado por Augusto Campos em 2010-09-09

Comentários dos leitores

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    little_oak (usuário não registrado) em 9/09/2010 às 9:14 am

    Realmente parece o fim de uma grande distribuição.
    Lamentável!

    Marcelo Ulianov (usuário não registrado) em 9/09/2010 às 9:34 am

    Impressionante que ainda não se achou um modelo sustentável para comercializar o Linux. Não sei se a canonical já se mantem sozinha, ou será que a Red Hat é a única empresa forte da área…

    Megaf (usuário não registrado) em 9/09/2010 às 9:35 am

    Realmente espero que a distribuição não suma,
    talvez apareça um fork do Mandriva mantido pelos devs, ou talvez uma outra empresa contrate os devs e a distribuição volte com força
    Talvez o Conectiva volte?
    Sonha não custa…

    O que eu gostaria é que o Mandriva, ou Conectiva, com seus desenvolvedores brasileiros, continue forte, cada vez com uma maior qualidade.

    Cristiano (usuário não registrado) em 9/09/2010 às 9:40 am

    Isso é muuuito triste. Para mim que acompanho essa distro desde os tempos do Conectiva, o Mandriva ainda é uma das melhores e mais ‘user-friendly” distribuições do mercado. Torço que para ainda haja alguma chance de sobrevivência.

    Allan Taborda dos Santos (usuário não registrado) em 9/09/2010 às 9:52 am

    Eles tinham que vender a Conectiva, a filial brasileira!

    Wendell (usuário não registrado) em 9/09/2010 às 9:54 am

    É uma pena que isso possa vir acontecer. Torço para que a empresa consiga de alguma forma dar a volta por cima e supere as dificuldades. Sem dúvida é um grande baque para o mundo Linux.

    Diogenes (usuário não registrado) em 9/09/2010 às 9:57 am

    Não tem jeito. Querer vender linux é como engarrafar ar pra vender. Quem vai comprar o que se pode obter grátis? Quem vai comprar um suporte certificado quando qualquer um tem um primo micreiro pra atravessar as madrugadas nos fóruns da vida?

    Illidan (usuário não registrado) em 9/09/2010 às 10:02 am

    Ue, um investidor não tinha salvo a distro a algumas semanas atrás?

    PoolS (usuário não registrado) em 9/09/2010 às 10:03 am

    Foi a Conectiva, em 98, que me mostrou que existia uma alternativa para o sistema Operacional que se instalava em um PC.
    Espero que dias melhores possam vir e que no Brasil apareçam outras iniciativas como essa.

    Até mais,

    adilson Rocha (usuário não registrado) em 9/09/2010 às 10:06 am

    E este último release da Mandriva foi um dos melhores.
    estava nos meus Planos investir na Mandriva só que os quase R$ 90MB da mega-sena não veio.
    Agora vamos torcer para que Uma grande (menos a Oracle) compre a empresa para que possa dar continuidade.

    Alectronix (usuário não registrado) em 9/09/2010 às 10:25 am

    Uso Linux há 10 anos, em casa. A Mandriva 2010.1 (Spring) é simplesmente excelente e instalou sem problemas em um notebook chipset SiS 671/672, o que nenhuma outra que testei conseguiu. Essa é a Mandriva que ao atingir tal grau de excelência em seu sistema parece melancólica fora dele. Para mim, disparada a distro mais fácil de usar – nesta 2010.1 não precisei do terminal para nada! Nem quando conectei via alguns cliques através do minimodem e226. O Mandriva há muito tempo já é mais fácil de usar do que qualquer windows da vida. O fim da Mandriva não é bom para ninguém que deseja um Linux fácil de usar em desktop.

    o (usuário não registrado) em 9/09/2010 às 10:28 am

    Viver de engarrafar ar não existe ninguém, mas de engarrafar água mineral e oxigênio existe. Você pode beber água mineral de graça na fonte, mas o que é cobrado é o serviço de transporte e de engarrafamento.

    A Red Hat vive e bem vendendo na verdade o serviço de suporte e atualizações com garantia.

    o (usuário não registrado) em 9/09/2010 às 10:30 am

    Complementando, a Red Hat largou o desktop há tempos e ficou somente na área de servidores onde as pessoas estão acostumadas a pagar.

    Talvez não existe mercado mesmo para desktops linux domésticos. O ubuntu é sucesso mas até agora só gasta a fortuna do patrão.

    Pois é,

    Previsivelmente, o numero de players diminui.
    No final assim como no começo, só haverá deb vs rpm, isto é, Baseado em Debian versus Redhat e Novell/SuSE (foram as que sobraram, e não tenho tenta certeza sobre a SuSE).

    Linux em desktop é uma realidade e ao mesmo tempo um sonho.
    Quem mantém o Debian e daonde vem os fundos para o Debian?

    Paulo Cesar (usuário não registrado) em 9/09/2010 às 11:02 am

    O tempo passa e notícias assim mostram o quão frágil é a participação do Linux em desktops.
    Agora que a única distribuição no momento que “foi com a cara” do meu portátil a qual reconheceu todo o periférico incluso a problemática SiS, está muito mal. Espero que reconheçam as ferramentas de detecção e configuração de hardware e do sistema, pois o painel dessa distribuição pois é excelente. Todas passaram por lá, exceto o Mandriva, ninguém conseguiu fazer o equipamento funcionar. Fico com a sensação que vamos sentir grande falta de suporte em portáteis novamente, pois compilar código-fonte ou obter um pacote compatível “caçado de alguém” para fazer funcionar um periférico não é prático.
    Lamento.
    Mas se a Canonical também só tem prejuízo como dizem, o Ubuntu poderia ruir a qualquer momento.
    Mas temos acredito que a esperança e ótima saída esteve sempre há 17 anos e quase ninguém dá importância (pelo menos os mais novos): o projeto Debian. As coisas acontecem e ele permanece firme ali, sempre disponível e comunitário.

    Tiago (usuário não registrado) em 9/09/2010 às 11:08 am

    Eu não sei! Eu comecei a usar linux num Conectiva 6. Inclusive, para usuários de Debian e filhotes, se entrar no Ajuda>Sobre no Synaptic, verá o loga da… Conectiva. Foi ela que fez o Synaptic. E outras coisas mais. Mas depois que foi vendida para a Mandrake, eu nunca mais toquei nessa distro. Não é mais brasileira, é francesa. Não quero.

    Agora eu me lembrei de uma coisa: quando a Conectiva foi vendida, ela não estava numa situação ruim? Mais ou menos o que acontece com a Mandriva hoje? Poxa, os franceses deveriam ter prestado atenção na situação da Conectiva, olhado para Red Hat e feito algo diferente. Pois é, repetiu o erro da Conectiva e faliu! Ou eu estou falando besteira?

    PS.: Red Hat compensa comprar. Se for para trabalhar, compensa comprar. A Red Hat possui muitas ferramentas de desenvolvimento. Ok, tudo você pega na internet, mas se você comprar você tem um suporte que te economiza horas procurando em foruns. É muito bom. E é barato. Para desenvolvimento da bola da vez (SOA, portais, etc), custa apenas 40 dolares. Menos de 80 reais. Se um desenvolvedor não tiver 80 reais para investir nele mesmo, pode morrer. Procura outra profissão.

    viana (usuário não registrado) em 9/09/2010 às 11:12 am

    Estou usando Mandriva 2010 Spring no meu desktop e é bom demais. Excelente ! Como um produto desses não dá lucro nenhum ? Só pode ser mal gerencia.

    Gun'ss (usuário não registrado) em 9/09/2010 às 11:21 am

    viana, você pagou algo pelo mandriva? se não, sua resposta esta respondida.

    É uma pena ler esse tipo de notícia. Meu primeiro Linux foi o Conectiva 5, lá pelo ano 2000, e ainda me lembro com saudade das surras que tomava para resolver os problemas porque o modem era daqueles winmodens hsp56 (alguém lembra desse martírio?) e sem internet era complicado conseguir informação. Depois, continuei acompanhando o Conectiva, o Mandrake e, depois o Mandriva que, sob muitos aspectos, eram os Linux mais legais de usar tanto pela beleza quanto pela simplicidade.
    Torço mesmo para que a empresa se recupere e tome um novo rumo.

    joaocep (usuário não registrado) em 9/09/2010 às 11:39 am

    cara, sinceramente – fico feliz que a Mandriva acabe.
    A primeira distro que usei de verdade foi a Conectiva.
    Mas com o passar do tempo o Linux merece uma padronização.

    Comercialmente acho que só Red Hat e quem sabe Ubuntu sobreviverão.

    viana (usuário não registrado) em 9/09/2010 às 11:46 am

    Gun’ss , não paguei pelo 2010 spring porque não vou ficar pagando de 6 em 6 meses , mas “comprei” o PowerPack 2008 Spring. E há outras maneiras de cooperar como dando suporte gratuito, instalando e configurando sem cobrar nada … é assim que colaboro. Contudo , digo mal gerencia , porque os empresários da Mandriva já deveriam ter acordado que este modelo deles de vender desktop não funciona. Fazer parcerias com empresas que vendem desktops, laptops e afins para que a distro já venha instalada e configurada como padrão deve ser mais rentável, imagino. Aqui mesmo na empresa onde trabalho aparecem varios computadores com Linux pre-instalado de fábrica e alguns poucos tem Mandriva. A maioria possui uma distro desconhecida. Porque a Mandriva Brasil não apostou e negociou forte com estes fabricantes para que o produto dela tivesse uma penetração maior?

    Turambar (usuário não registrado) em 9/09/2010 às 12:06 pm

    Tem gente que não tem horas disponiveis pra pesquisar em fórum. Tem empresa que não pode se dar o luxo de ficar mais de 10 minutos offline. Tem chefe que não quer se responsabilizar pelo downtime e tomar a bronca que certamente vai vir de cima.

    Turambar (usuário não registrado) em 9/09/2010 às 12:07 pm

    E este meu comentário foi para o @Diogenes.

    Tentei usar o bloco de cite=”" mas não deu. Queria um botão preview :-)

    Turambar, o botão preview existente está às ordens!

    Cleyton Scherer (usuário não registrado) em 9/09/2010 às 12:10 pm

    Como diria a MS – “Eu te disse! Eu te disse!”

    @Diogenes

    Diversas empresas ganham dinheiro e pagam seus funcionários vendendo nada mais do que suporte técnico.

    Hoje por exemplo, é a divisão de negócios mais lucrativa aqui da empresa.

    E suporte à produtos open source, inclusive Linux.

    psantos (usuário não registrado) em 9/09/2010 às 12:15 pm

    E pela enésima vez …

    Dodop (usuário não registrado) em 9/09/2010 às 12:15 pm

    @joaocep

    Padronização? hahahah faz me rir.

    Primeiro que Linux é só o kernel. Segundo que abrir a boca para falar em padronização no GNU/Linux é algo, na melhor das hipóteses, utópico.
    Esse pensamento, assim como dizer que deveriam existir 2 distribuições, vai contra os princípios do Software Livre, O Linux nasceu para modificado, aperfeiçoado e o mais importante, distribuído independente de Hardware ou comunidades.

    Vamos exemplificar sua ideia alienada. Sou um usuário do Arch, mas como você citou, só há RedHat e Debian, como eu fico nesta história?
    Caso eu tenha recursos e faculdades mentais para tal, reunirei um grupo e criarei um fork, ou seja, uma nova distribuição.

    Padronização, focando em pacotes e distribuições, é algo irreal, e nunca, nem que o céu venha abaixo irá se concretizar.

    ioca100 (usuário não registrado) em 9/09/2010 às 12:27 pm

    A Canonical está diversificando os serviços, tomara que tenha êxito.

    Sou o @baza_prime que o Augusto citou e agradeço por ter usado algumas de minhas twitadas, geralmente dando um RT nas manifestações da equipe técnica da MANDRIVA.FR. A maioria das coisas que expresso acontecem a partir do http://www.mandrivabrasil.org/site/forum/ muito bem capitaneado pelo nosso Manuel Pinho e com companheiros de se tirar o chapéu. Todos nós amamos a MANDRIVA e faz tempo.

    Embora as nuvens sejam muito escuras, ainda há a possibilidade da MANDRIVA renascer das cinzas. Sou usuário, pessoal e comercial, desde 2002, já experimentei e respeito muitas distribuições. Entretanto, nunca consegui me adaptar tão bem com um S.O. como o em questão. Por isso é difícil usuários de outras distribuições avaliarem com profundidade a nossa paixão, atributo este também de todo o pessoal técnico da MANDRIVA aqui e lá fora.

    Ficou a esperança e o agradecimento a todos que nos ajudam, em particular ao BR-LINUX – sempre na vanguarda do Software Livre.

    elias (usuário não registrado) em 9/09/2010 às 12:39 pm

    seria bom se a canonical comprasse a mandriva…

    ou ao menos contratasse os funcionários, sei lá

    bedi (usuário não registrado) em 9/09/2010 às 12:52 pm

    Tudo baseado em boatos e fofoquinhas. A situação *dentro* da empresa está bem melhor do que externamente, continuamos trabalhando, e esperamos grandes mudanças a partir do dia 17. Trabalho na Mandriva então posso falar com mais propriedade. :)

    Comecem a correr ao redor da mesa e arrancar as suas cabeças quando chegar o final do 2010 Spring e não tiver mais suporte oficial ou outra versão(2011.0?) a caminho.
    Alguns saem, outros entram, é assim em qualquer empresa.

    Geraldo (usuário não registrado) em 9/09/2010 às 12:59 pm

    De fato há dúvidas sobre o futuro da Mandriva, mas a empresa Edge IT, quando foi comprada pela Mandrake em 2004 tinha só 6 empregados e a Mandriva tem 80 empregados, portanto, não dever ser tão decisivo, apesar de ser importantes.

    Jean-Noël de Galzain, da empresa Wallix, que pretende investir na Mandriva, já disse em entrevista que no próximo dia 17 de setembro haverá uma Assembleia de investidores para discutir o futuro da Mandriva, ele disse:

    * Jean-Noël de Galzain: (…) Nós, então, elaboramos um plano de desenvolvimento a ser apresentado na assembleia geral que será realizada 17 de setembro. Este irá decidir a futura estratégia e gestão para colocar na Diretoria da Mandriva.

    * Jean-Noël de Galzain: Houve tentativas para completar Mandriva e desmembrar a empresa. Felizmente, chegamos com um plano diferente. Verifica-se que a estabilidade financeira da empresa e tem uma nova direção estratégica e habilidades gerenciais. Vamos relançar a Mandriva.

    A história da Mandriva ainda está para se escrita nas próximas semanas.

    Geraldo, tenho dificuldade em compreender como seria possível imaginar que, no caso de uma empresa composta por diversas subsidiárias com atribuições específicas, é menos do que decisivo o fato de uma destas subsidiárias ser liquidada judicialmente por insolvência (estado do devedor que se encontra sem recursos, financeiros ou patrimoniais, para saldar as obrigações contraídas). Só se o que ela faz pra holding não é fator decisivo para a estratégia corporativa, mas assumir isso me parece incoerente.

    Também tenho expectativas para o resultado da assembleia do dia 17, mas no momento tenho pouca dúvida de que a proposta a ser apresentada aos acionistas não será melhor do que a que foi divulgada como a que consta na pauta da convocação: cortar tudo que não seja OEM, educação e servidores corporativos.

    Vale lembrar que 2004, ano em que a Edge IT tinha 6 funcionários, foi há 6 anos. Mais recentemente ela é descrita como a empresa da qual são empregados a maioria dos colaboradores técnicos da Mandriva na Europa.

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