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Governo decide: laptop educacional terá de usar software livre

Enviado por Adilson Oliveira (adilsonΘlinux·com):

“Conforme reportagem no Valor Econômico de hoje:

“Durante a audiência pública do laptop escolar realizada nesta semana pelo BNDES, em São Paulo, nenhum assunto tomou tanto tempo quanto a definição do sistema operacional que rodará nos equipamentos. O governo já decidiu: o projeto não terá espaço para sistemas proprietários, isto é, software de companhias que não possam ter seus códigos manipulados. “Essa decisão não é apenas uma exigência do Ministério da Educação, é uma diretriz de governo”, disse José Guilherme Moreira Ribeiro, diretor de infraestrutura do MEC.

Representantes da Microsoft que compareceram à audiência protestaram, alegando que a escolha do sistema tem de ser “neutra” e que a opção deveria ficar a cargo de quem aderir ao projeto. O MEC respondeu que não irá interferir no que cada local decidir, mas alertou que a substituição do sistema poderia comprometer a garantia dos equipamentos.

A polêmica também envolveu a decisão do governo de não incluir no laptop o recurso de “dual boot”, um programa que permitiria ao usuário instalar dois sistemas operacionais no mesmo equipamento. “Isso elevaria o custo da máquina, além de exigir mais espaço para armazenamento de dados”, disse Ribeiro.

A Microsoft lembrou que, recentemente, o próprio MEC optou por comprar seu sistema operacional Windows para atender pessoas com necessidades especiais, já que o rival Linux não estava preparado para isso. “Por que o projeto decidiu excluir as pessoas que têm algum tipo de deficiência “, questionou um representante de parceiros da Microsoft. O MEC reconheceu que, de fato, não tinha sistemas livres preparados para atender a esses usuários. “Mas agora temos”, disse Ribeiro. “Hoje o software livre está absolutamente compatível com qualquer necessidade.” Além da Microsoft, as discussões também foram acompanhadas por outras companhias como Digibrás, AMD, Intel, Metasys, Lenovo, MStech, Simm e Positivo.”

Infelizmente o link só é válido para os assinante da publicação.” [referência: valoronline.com.br]


• Publicado por Augusto Campos em 2010-02-13

Comentários dos leitores

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    self_liar (usuário não registrado) em 13/02/2010 às 6:07 pm

    Excelente!

    Este governo tem se mostrado forte contra a dependencia desnecessária de software proprietário.

    O linux serve muito bem para a área educacional .Não vale a pena trocar por um software cheio de restrições e que produz um custo desnecessário.

    Não quero que meus impostos parem nas mãos de bill gates.

    erico (usuário não registrado) em 13/02/2010 às 6:10 pm

    notícia doce adilson, sugar neles…

    Peterson Espaçoporto (usuário não registrado) em 13/02/2010 às 6:27 pm

    Wow! Doce mesmo! Microsoft OWNED!! EAHAEhEAaeheAhaeH

    Carlos (usuário não registrado) em 13/02/2010 às 7:00 pm

    Agora me digam quantos laptops depois de comprados continuaram com linux? Nenhum, pois será formatado e instalado uma versão pirata do Win. E é isso que o governo prefere apoiar, pirataria em vez de soft devidamente licenciado.

    foobob (usuário não registrado) em 13/02/2010 às 7:13 pm

    Microsoft mais uma vez trompetando “liberdade de escolha” como a liberdade essencial das pessoas escolherem o dela… e um bando de bots reproduzindo a mesma ladainha…

    foobob (usuário não registrado) em 13/02/2010 às 7:16 pm

    que pena, 1% de pessoas com necessidades especiais forçam o MEC a comprar *TODOS* os sistemas da Microsoft, ao invés dos 5 ou 6. É uma paísinho do futuro do pretérito mesmo…

    Andre Luiz Neves (usuário não registrado) em 13/02/2010 às 7:17 pm

    Por que algumas pessoas acham que todos são desonestos? Que ao receberem um laptop com GNU/Linux, vão desembarcar na ilegalidade e instalar um sotware pirata. Comprei um netbook com GNU/Linux a um ano e meio estou muito satisfeito com ele.

    Não devemos julgar os outros por nós mesmos.

    self_liar (usuário não registrado) em 13/02/2010 às 7:20 pm

    Sem contar que as crianças não podem indo e instalando o windows pirata. A chance cai bastante de instalarem windows.

    E segundo ,mesmo instalando windows pirata, ainda sim não dá lucros exorbitantes a bill gates,pois ele já recuperou tudo o que ele gastou.

    Diniz (usuário não registrado) em 13/02/2010 às 7:20 pm

    So queria saber o que que eles vão colocar nesses laptops??? O Linux Educacional da ProInfo ( pra lá de desatualizado?)?

    Por que não basta chegar com essa conversa, tem que ver qual é a alternativa disponível?

    Se for pra escolher entre “Fenix Linux” e Windows eu vou preferir Windows, é obvio!

    Willian (usuário não registrado) em 13/02/2010 às 7:34 pm

    Microsoft, bad news for you!

    Sinceramente, adorei! :)

    Wagner Scaglione (usuário não registrado) em 13/02/2010 às 8:35 pm

    Na verdade a Microsoft tem dois medos:

    1) Deixar de ganhar dinheiro com a venda de licensas. Na minha opinião essa é a “menos pior” para eles.

    2) É a distribuição de um número considerável de laptops, imaginemos então: 10 milhões de laptops com linux, gerando conhecimento sobre o sistema operacional, sobre pacotes offices alternativos, isso no futuro pode gerar demanda para para a venda de computadores com linux para pessoas que nunca viram um Windows na vida. Esse é o grande medo da Microsoft.

    Imagine daqui 10, 15 anos o sujeito indo num “técnico”, e pedindo pra tirar esse tal de uindus por que é muito ruim e não tem repositório…

    erico (usuário não registrado) em 13/02/2010 às 8:37 pm

    Desde a semana passada as questões de SL/Acessibilidade deveriam ter se tornado um desafio e compromisso das comunidades de SL, ou se faz alguma coisa nás varias conferencias ou se continuará perdendo oportunidades como nessa do MEC.

    Se a liberdade não é para todos, videntes, ouvintes ou não, então não se estará livre!

    elias (usuário não registrado) em 13/02/2010 às 9:20 pm

    Tipo. O linux possui recurso de acessibilidade sim. E muito avançados.

    Eu tenho que admitir, ao menos no caso e acessibilidade a cegos, o leitor de tela orca (a solução linux mais completa) é inferior às soluções pra windows. Eu sei disso pq conheço muitos cegos que usam computador, e falo com eles regularmente pela internet, em um MUD – um MMORPG modo texto – brasileiro (inclusive com um programador, que estuda ciência da computação na UFPR – e que, com alguma configuração, consegue deixar o orca bem usável). mas não é *muito* inferior não! se o governo federal patrocinasse projetos como o orca, para inclusão no laptop educacional, *com certeza* iria economizar MUITO. pq além do windows ser caro, esses programas de acessibilidade são caríssimos!

    Por causa disso, eu acho que a microsoft está fazendo só FUD. e FUD dos brabos: o leitor de tela que vem no windows vista / seven, o narrator, não presta (segundo as pessoas que conheço =p), é muito inferior ao orca. O que é considerado melhor é o JAWS, que custa.. US$895, na versão standard!! (por aí já deve se ter alguma idéia que muitas das pessoas que precisam diariamente do jaws não podem pagar por ele, e não pagam)

    É claro que o MEC não pode escolher um programa especifico, especialmente se for tão caro. Se o mec decide por na licitação “acessibilidade” e um item nesse tópico “leitor de tela”, seria muito ruim pros alunos deficientes visuais se o windows 7 vencesse com seu narrator – e não haveria um competidor vendendo o jaws, por causa do preço…

    E, pra completar, universidades brasileiras podem ajudar o orca; ele tem potencial para ser melhor que o jaws! Por exemplo, ao menos a UFPR e a USP possuem grupos de trabalho em software livre. E muitas universidades já possuem projetos de acessibilidade (a UFRJ tem o dosvox, para o MS-DOS). Se o MEC conseguir algum desenvolvimento contínuo para o orca, eu penso que isso seria o muito bom para os alunos dvs, mesmo os que atualmente usam jaws ou outra solução em casa.

    Sobre outros mecanismos de acessibilidade, eu não sei. Mas não me parece que o software livre esteja impossibilidado de ser competitivo. Eu acho que projetos de educação não precisam ser imediatistas, e sim olhar para o futuro. Ponto para o governo federal, nesse aspecto!

    Beto (usuário não registrado) em 14/02/2010 às 12:34 am

    Me preocupa também, como o Diniz falou mais acima, a falta de critério para o uso de software livre. Se for como foi a primeira leva, algumas empresas espertinhas aparecem com os “fenix” da vida o o linux vira sinônimo de piada novamente, criando uma geração com alergia a software livre. Neste caso, também prefiro que instalem windows, ao menos não mancha nossa imagem.

    ejedelmal (usuário não registrado) em 14/02/2010 às 1:25 am

    Não é muito difícil impedir que substituam o sistema por um de çemzalla proprietária. Basta que seja um equipamento com hardware mais modesto. Assim a MSFT não pode empurrar o ME (que possui pouco software) ou o W7 (que é muito pesado). Além disso, também pode exigir o uso de OpenOffice (por causa do ODF), Compris, e outros produtos de çemzalla livre.

    guyfawkes (usuário não registrado) em 14/02/2010 às 12:11 pm

    Olha como a Micrsoft é anticompetitiva. Quando está tudo bem para ela, OK, agora quando a decisão é desfavorável ela chora e ainda diz que o outro está errado.

    Smaug (usuário não registrado) em 14/02/2010 às 2:41 pm

    O mais patético não são os argumentos da Microsoft, quando a coisa está contra ela: o mais patético é ver muitas pessoas que dizem apoiar o SL criticar a decisão do governo, simplesmente por não ser o governo em quem elas votaram.

    ejedelmal (usuário não registrado) em 14/02/2010 às 4:12 pm

    ¡Mira, mira! Brasileños no saben escribir “licencia” en protugués, joer.

    anonimo (usuário não registrado) em 14/02/2010 às 6:15 pm

    >>¡Mira, mira! Brasileños no saben escribir “licencia” en protugués, joer.

    Will ver é becausa o “license” in inglês, e o pipo acostumado com works estrangeiras acaba nem sabendo mais em que language escreve.

    Jose Pissin (pizza) (usuário não registrado) em 14/02/2010 às 10:27 pm

    Pois então, mas o governo deixou uma brecha, alias sempre deixam, que permite a cada projeto “local” escolher o sistema. Ai meu amigo, ferrou com tudo, pode escrever. Secretarias estaduais e municipais de educação estão todas na mão da microsoft.

    Illidan (usuário não registrado) em 16/02/2010 às 7:56 pm

    Essa metasys ae é triste ein.

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