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AMD e seus núcleos de processador escondidos

Enviado por Nícolas Wildner[Ironmaniaco] (nicolasgauchoΘgmail·com):

“Há um tempo atrás (por volta de um ano), circulava uma notícia de que algumas placas-mãe com a funcionalidade “Advanced Clock Calibration” poderiam desbloquear núcleos de processador escondidos da AMD, e que por exemplo, o Phenom II x3 é na verdade um “quad-core” com um dos núcleos desabilitados. A estratégia parece ser em função da “produção em massa”, e algum tipo de economia de recursos deve existir.

As linhas Athlon e Sempron também possuiriam um “núcleo dormente”. Mas, parece que a MSI, fabricante consagrada de placas-mãe criou a funcionalidade de desbloqueio deste núcleo extra dos processadores da AMD série Phenom, e que a ASUS também possui uma firmware de placa mãe modificada com tal funcionalidade.” [referência: pcauthority.com.au]


• Publicado por Augusto Campos em 2010-04-22

Comentários dos leitores

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    Juliano Martins (usuário não registrado) em 22/04/2010 às 8:29 am

    Legal, alguem ai testou já?

    Luciano.M (usuário não registrado) em 22/04/2010 às 10:24 am

    Uma outra hipótese, pode ser também alguma forma de redução de perdas. Alguns lotes podem ser produzidos com uma porcentagem de uma das CPUs com falhas acima da média. Para não jogá-las fora, poderiam desativar a CPU problemática e colocar o lote no mercado, rebatido como outro modelo.

    Paul (usuário não registrado) em 22/04/2010 às 10:31 am

    Luciano.M: esse é sim o motivo.

    Allan Taborda dos Santos (usuário não registrado) em 22/04/2010 às 10:50 am

    Bem antiética essa AMD, sou mais a Intel mesmo.

    Charles (usuário não registrado) em 22/04/2010 às 10:57 am

    Partindo do principio:
    Um diodo quando entra na produção não se sabe corretamente qual a tensão inversa que suportará. Ao final da produção são feitos os testes e determinados que modelo será.
    Mas agora vem o detalhe…
    Caso saiu da linha de produção um diodo que suporte 500V de tensão inversa e têm um pedido grande de um que suporte só 30V, ele é “batizado” como um que suporte os 30V.
    Acredito que nos processadores aconteça o mesmo.
    Ao final da produção, são testados os processadores, caso tenha um núcleo com defeito é só isolar e vender como modelo menor. Caso saiu um lote ótimo e um pedido de um processador inferior…

    >>> Bem antiética essa AMD, sou mais a Intel mesmo.

    Antiética porque?

    Várias são as hipóteses de “redução de custo” com esta técnica de reaproveitamento de hardware :P

    Riser (usuário não registrado) em 22/04/2010 às 11:04 am

    @Allan

    O quê? Por que antiética?

    Ela vende esses processadores com um preço bem mais baixo, só plhar o preço de um Phenom II x3, por exemplo.

    Ademais, prefiro AMD que Intel, Intel é o tipo de empresa que adora ganhar MUITA grana em cima do usuário, e isso fica muito claro com a AMD tendo o melhor custo/benefício.

    E antiética é a Intel, que vendeu a porcaria do Pentium 4 caro e nos fez acreditar que era o melhor processador, mas era só ir atrás de benchs na internet que apontava o Athlon XP quase duas vezes melhor, por quase a metade do preço.

    >>> E antiética é a Intel, que vendeu a porcaria do Pentium 4

    Mesma coisa se vc comparar a série 5700 da ATI com a 275 xfx da Nvidia
    Mesmo poder de processamento, o Dobro do Preço(Nvidia)
    heheheheheh

    E tem outra, teve aquela treta da INTEL, que eles foram acusados de seu compilador C(o famoso ICC) não compilar da forma mais otimizada possível, quando se tratava de um processador “GenuineAMD”. ISSO É ANTIÉTICA!
    http://www.agner.org/optimize/blog/read.php?i=49
    http://www.osnews.com/story/22683/Intel_Forced_to_Remove_Cripple_AMD_Function_from_Compiler_

    Riser (usuário não registrado) em 22/04/2010 às 11:25 am

    @Ironmaniaco

    Mas eu prefiro comprar nVidia, mesmo sendo mais caro… pelo menos os blobs funcionam e bem.

    @Riser

    Também pensava assim, sempre priorizando por hardware Nvidia, mas com as últimas notícias sobre o módulo free da ATI, e ela abrindo a especificação, junto com as últimas mancadas dos Blobs da Nvidia, e a falta de interesse/rivalidade em apoiar o nouveau tá difícil de escolher :P

    O motivo é o que o @Luciano.M disse mesmo. Intel também já fez isso no passado, com os 486SX, que eram 486DX com unidade defeituosa. E com Celerons, que tinham módulos defeituosos que vinham desabilitados.

    Não é errado, eles vendem a preços reduzidos com as funções descritas que funcionam bem e mostram claramente o que ela não oferece.

    Como o tamanho dos componentes dos processadores de hoje são medidos em nanômetros, qualquer coisa que sai errado dá problema na fabricação. Em um wafer de processadores, mais da metade é descartado de cara, uma evidência que esse tipo de coisa é muito comum entre os fabricantes

    Allan Taborda dos Santos (usuário não registrado) em 22/04/2010 às 12:30 pm

    Se fosse a Intel que tivesse fazendo isso, um monte de gente já estaria metendo o pau, mas como é a AMD…

    E se os núcleos podem ser reativados pelo firmware da placa-mãe e o processador continua funcionando normalmente, significa que o processador é Defective By Design! É como vender o Windows mais barato com determinadas funcionalidades reduzidas! Ou como vender um iPod mais barato do que outro que tem mais funcionalidades sendo que a diferença tá no firmware, onde há funcionalidades brloqueadas! E eu já vi gente daqui criticando a Apple por tal atitude!

    Se os núcleos dormentes forem defeituosos, não vejo problema, mas se fosse este o caso, não faria sentido haver uma funcionalidade em tais placas-mãe que desbloqueariam os núcleos dormentes. Além do mais, deveria vir na embalagem ou anunciado ao fazer a compra do processador dizendo que este é “remanofaturado”, “com núcleo defeituoso desabilitado” ou algo do tipo, para a gente saber o que está sendo comprado.

    >> Se fosse a Intel que tivesse fazendo isso, um monte
    >> de gente já estaria metendo o pau, mas como é a AMD…

    Negativo. Não acho certo nem errado o que a AMD fez. Só não acho ser antiético.

    >> significa que o processador é Defective By Design!

    Não, significa que a AMD foi Defective by Design nesta estratégia, porque eles não podem querer “punir” as empresas de placa-mãe que descobriram isso.
    Em nenhum lugar na BOX da AMD diz: “Olha, este nosso processador tem 2 núcleos desativados, e se vc acessar/ativar eles, será posto na justiça”

    E, em nenhum lugar fala que os núcleos desativados são NECESSARIAMENTE defeituosos. Olhe um dos links de referência(vou colar aqui, mas da próxima vez não tá?)

    “…from AMD’s fabs with a fully functional second core that has been disabled to meet the demands of the market…”

    Reikainosuke Nekomata (usuário não registrado) em 22/04/2010 às 1:28 pm

    Eu não sou dos que gostam de emoções fortes, por isso passo longe de overclock, alterações na BIOS e agora, ativação de núcleos dormentes.

    Mas fico curioso, como dá para saber se o núcleo ativado não está defeituoso? Será que se for defeituoso, a placa-mãe nem consegue ativar? Sendo mais paranoico ainda, não existe a possibilidade de algum programa malicioso se aproveitar do núcleo que estava oculto?

    Ale (usuário não registrado) em 22/04/2010 às 1:34 pm

    Se for assim, todos os fabricantes de componentes eletrônicos são anti-éticos.
    Nenhum processador vem com a especificação exata de quanto “aguenta”. Em geral eles sempre aguentam mais que o especificado, tanto que existe o overclock.

    Reabilitar esse núcleo é como um overclock: você está forçando o processador a trabalhar de uma forma que a empresa, por algum motivo, não garante.
    Pode ser que ele tenha sido cortado simplesmente porque apesar de aguentar a faixa especificada, não a aguenta dentro da faixa de segurança estabecida, ou nas temperaturas especificadas. Ou falha em um caso muito específico, que em uso normal não acontece ou raramente acontece.
    Ou pode ser que ele tenha sido fabricado para o padrão mais baixo (em uma posição do Waffler tradicionalmente menos nobre, por exempo), e portanto nem foi testado nos 4 núcleos.

    Riser (usuário não registrado) em 22/04/2010 às 1:37 pm

    @Ironmaniaco

    Quando a ATi funcionar tão bem quanto a nVidia darei prioridade a ela, mas já tenho nVidia e não vi quais foram as mancadas… se for aquele negócio do controle do Fan já foi resolvido… há tempos.

    O fato é que a nVIdia faz drivers bem decentes para Linux, eu sei que blob não é bom, mas para mim a prioridade é funcionar.

    A ATi tem muitos problemas com o Wine, bugs de estabilidade e não é compatível com o Xorg 1.8(enquanto a nVidia já tem esse suporte pronto internamente).

    Eu vejo todo o esforço da ATi em liberar especificações e abrir os drivers, mas se não funciona plenamente, não serve muito para mim, infelizmente.

    Ale (usuário não registrado) em 22/04/2010 às 1:39 pm

    Reikainosuke Nekomata, acionar esse núcleo envolve questões de hardware. Não tem como um programa fazer isso.

    Riser (usuário não registrado) em 22/04/2010 às 1:48 pm

    E sobre o Phenom II x3/x2, Athlon II x3:

    Eles tem um núcleo defeituoso. Eles testam o processador, olham se existem problemas nos núcleos e simplesmente desativam.

    Agora se esse problema é grave ou não, questiona-se, muita gente ativa o quarto/terceiro(no caso dos Phenom dual-core) e diz que funciona… mas será que isso é seguro?

    Eu não tenho nada contra, já que o preço desses processadores é menor, ativar o núcleo ou não é problema do usuário, pelo menos ele tem essa possibilidade.

    Enfatizando que nem todos conseguem ativar os núcleos adormecidos do processador, só alguns mais sortudos conseguem isso.

    >>> A ATi tem muitos problemas com o Wine, bugs de estabilidade
    >>> e não é compatível com o Xorg 1.8(

    Com certeza. Tive problemas “winando” uns jogos na ATI. Na nvidia foi mais tranquilo mesmo =)

    >>> Eles tem um núcleo defeituoso. Eles testam o processador,
    >>> olham se existem problemas nos núcleos e simplesmente desativam.

    A hipótese do nucleo defeituoso é UMA DELAS. A outra é de que não é defeituoso e é simplesmente desativado por demanda de mercado
    (novamente, vide link de referência) =)

    Leandro (usuário não registrado) em 22/04/2010 às 6:29 pm

    Não acho anti-ético e tampouco errado.

    O que acontece é que é muito mais barato ter apenas uma plataforma de manufatura para diversas linhas de produtos. Na indústria de chips, o mais provável é que todas as séries da linha Phenom tenham o mesmo projeto, o que vai definir a série que será marcada é basicamente a garantia que a empresa dá para aquele, através de testes. E essas características que são garantidas vem na especificação do chip. E olha, é bem capaz que para o caso desse artigo o quarto chip nem esteja sendo testado, para economizar custos.

    E ter os mecanismos para desabilitar/habilitar alguma característica faz parte desse projeto.

    Há também a questão de mercado, mas eu acredito que não deve ser a regra.

    Assim, seu chip Phenon X3 pode ser utilizado com sucesso como sendo um Phenom X4, através de alterações de hardware. Mas é bom que se saiba que a empresa que fabricou, no caso a AMD, não garante que tudo será perfeito nessa situação. Ela garante o funcionamento de 3 núcleos para aquele chip, de acordo com as especificações definidas, não de 4.

    Se a AMD está garantindo a especificação do produto e cobra um preço justo para essa especificação, não vejo onde ela está sendo anti-ética.

    ewerton (usuário não registrado) em 22/04/2010 às 7:02 pm

    Juliano, testei com o Sempron140 e após habilitar no bios o recurso acc em auto, ele se transformou em athlonll x2 240, na placa mãe ECS A785GM-M, não apresentou nenhuma instabilidade,joguei crysis por horas,converti arquivos avi em dvd, e mesmo com cooler box, as temperaturas se mantiveram estáveis, comparei com o athlonll x2 240 na mesma placa nos testes do everest, e o sempron “transformado” ganhou de 1,5% a 5% em alguns testes.

    Luciano.M (usuário não registrado) em 22/04/2010 às 8:20 pm

    Pessoalmente não considero o processo — se é que está acontecendo — desonesto. Desativa-se um dos quatro núcleos na linha de produção e tem-se uma CPU com três núcleos. Se ela for rotulada e propagandeada como uma CPU de três núcleos, preço proporcionalmente mais baixo e dada a garantia pelo fabricante, estamos falando de evitar desperdícios. Se terceiros, sem consentimento do fabricante, derem ao usuário o conhecimento da existência do quarto núcleo, e ele arriscar a ativação, isso é com ele.

    André F. Machado (usuário não registrado) em 22/04/2010 às 9:09 pm

    Allan, por favor: faça um favor a todos nós e C A L E A B O C A. Esse respeitável site não é a “Linux vs. Windows” onde você pode gritar “Isso, usa Windows!” para todo mundo que usa algo que VOCÊ não gosta.

    Caso não saiba, a Intel é uma empresa antiética que só pensa no dinheiro do consumidor. Se você chama a AMD de antiética, gostaria que nomeasse o fato de a Intel ter sido multada em 1 bilhão de euros por concorrência desleal: http://br-linux.org/2009/condenacao-bilionaria-na-europa-entenda-o-processo-contra-a-intel/

    A Intel é uma empresa que representa o monopólio da Microsoft sobre o mercado de computação, tanto que o pessoal do BSD chama a esses computadores de “dobradinha Wintel”. Além do mais, os processadores da AMD têm os melhores benchmarks atualmente. A tática da AMD apenas mostra o quão ela é preocupada com seu consumidor, pois ela bem que poderia jogar um X4 com um núcleo defeituoso no lixo, mas ela o vende como X3 e todos saem ganhando.

    Nós, usuários de software livre, temos a obrigação ética de usar computadores com processadores AMD e recomendar seu uso para todos que conhecemos. Viva a AMD! Viva a Liberdade!

    Marcos Vinícius (usuário não registrado) em 23/04/2010 às 1:12 am

    Primeiramente, a classificação destes processadores depende apenas de uma hierarquia de padrão de qualidade do fabricante/manufaturador. Assim, se o produto não está dentro de um nível, é verificado se este atende a outro nível. E isso não ocorre apenas com processadores. Vide alimentos de exportação brasileiros. :)
    Agora, esta aplicação do ACC para habilitar outro(s) núcleo(s) ocorre, quase que exclusivamente, em placas com determinados chipsets AMD em conjunto com os southbridges sb710 ou sb750. Embora a NVidia possua tecnologia semelhante para tal. E a tecnologia em questão (ACC) não possibilita apenas a liberação do(s) núcleo(s) oculto(s). Assim como não está disponível para todo processador AMD. Em maior parte e com uma possibilidade maior, os classificados como Black Edition (Phenom x2/x3, novos Athlon). Aí o fato destas versões atingirem preços mais elevados. Pois o fabricante sabe das possibilidades destes produtos, apesar de não atestado pelos padrões. Resumindo, você paga pelo risco. Apesar de que, até hoje, não presenciei um processador que produzisse problema visível tendo algum core oculto, habilitado.
    Uma introdução a isto para um melhor entendimento:

    http://en.wikipedia.org/wiki/AMD_700_chipset_series#Advanced_Clock_Calibration

    kashmir (usuário não registrado) em 23/04/2010 às 4:04 am

    @André F. Machado
    Não mande ninguém calar a boca pq é feio e bobo, tá!?

    “Nós, usuários de software livre, temos a obrigação ética de usar computadores com processadores AMD e recomendar seu uso para todos que conhecemos. Viva a AMD! Viva a Liberdade!”
    Que asneira. :)

    @André F. Machado,
    que asneira [2]

    >> Nós, usuários de software livre, temos a obrigação ética de
    >> usar computadores com processadores AMD e recomendar seu uso
    >> para todos que conhecemos

    Nah. quanta asneira[2]
    Sempre usei INTEL, e me arrependi de ter trocado um Core2 por um Turion X2. Esquenta demais, e algumas features(como o AMD PowerNow!) estão sendo implementadas ainda…

    Jack Ripoff (usuário não registrado) em 23/04/2010 às 11:10 am

    Allan, esses seus comentários só mostram que você não entende nada de engenharia de produção e de estatística. Pare de se constranger em público.

    Se é assim é melhor você parar de consumir, pois quase tudo o que você compra é produzido com os mesmos princípios.

    Allan Taborda dos Santos (usuário não registrado) em 23/04/2010 às 11:15 am

    Nós, usuários de software livre, podemos escolhermos o processador que a gente quiser, já que somos livres para escolher o que a gente quiser.

    Na minha opinião, se a AMD pode produzir processador com núcleo funcionando desabilitado por um preço menor, ela poderia vender processadores com todos os núcleos funcionando pelo mesmo preço ao invés de fazer o consumidor pagar mais caro por um processador que não seja capado. E ela não teria o custo de desabilitar o núcleo que seria desabilitado, que, acredito eu, deve ser maior do que o de testar o núcleo para ver se está funcionando.

    E só deveriam desabilitar componentes do processador caso estejam defeituosos.

    >>> ao invés de fazer o consumidor pagar mais caro por um
    >>> processador que não seja capado

    Leia o “atender a demanda de mercado”. Eles vendem a preço menor e desabilitam o núcleo porque deve ser MAIS BARATO, produzir em série e desabilitar o núcleo do que criar uma outra linha de produção para OUTRO processador de mesma série.

    É difícil entender isso? Que a criação de uma nova linha de produção sai bem mais caro que usar uma existente? Eles não tão te vendendo o produto X, tão te vendendo o 1/2 X.

    Ou você não sabia por exemplo que o MONOBLOCO do Ford FOCUS e do ECO SPORT é o mesmo e muita gente meteu o ECO no barro por causa da propaganda, e ele é um carro de cidade?

    >>> E só deveriam desabilitar componentes do processador
    >>> caso estejam defeituosos.

    Não entendi. Você acabou de chamar de antiético quem faz isso, agora tá apoiando?

    Allan Taborda dos Santos (usuário não registrado) em 23/04/2010 às 11:39 am

    Caso estejam defeituosos, não é antiético. caso sejam núcleos sadios, é antiético. Isso na minha opinião.

    E não creio que seja necessário criar uma nova linha de produção para processadores sem núcleos desabilitados, creio apenas que não deveriam desabilitar nada e vender pelo mesmo preço. Acho que sairia mais barato do que já é.

    Aproveitando este comentário, em nenhum momento eu disse que a Intel nunca foi antiética, só havia dito que prefiro os processadores da Intel.

    André Caldas (usuário não registrado) em 23/04/2010 às 1:44 pm

    Eu concordo com o Allan. Se for o caso de desabilitar um núcleo defeituoso, eu não vejo problema.

    No entanto, abomino totalmente qualquer “modelo de negócios” que dependa essencialmente da ignorância da população. É um tipo específico de anti-feature e é anti-ético. Se eles querem que todos sejam ignorantes para que possam ganhar mais dinheiro, então eu não concordo com o que é praticado.

    Então é mais ético deixar um processador com o núcleo queimado em circulação, sem qualquer citação sobre isto na “caixinha” do processador?

    >> E não creio que seja necessário criar uma nova linha de
    >> produção para processadores sem núcleos desabilitados,

    Mas precisa. O modelo é diferente, precisará de máquinas dedicadas ao modelo novo, ou ficar regulando a máquina para cada tipo de processador que passa, sendo MAIS BARATO E PRÁTICO se utilizar de uma linha que já está em produção. Simples.

    Hoje em dia eles podem até fazer esta separação, mas na época foi pra atender uma demanada de mercado…

    Seria antiético se te cobrassem o mesmo preço, ou só te dessem a opção de um processador Quad…

    Allan Taborda dos Santos (usuário não registrado) em 23/04/2010 às 3:20 pm

    Então é mais ético deixar um processador com o núcleo queimado em circulação, sem qualquer citação sobre isto na “caixinha” do processador?

    Releia os meus comentários.

    Seria antiético se te cobrassem o mesmo preço, ou só te dessem a opção de um processador Quad…

    Antiético cobrar mais barato? Antiético vender processador com capacidade de processamento maior?

    >> Antiético cobrar mais barato? Antiético vender processador
    >> com capacidade de processamento maior?

    A empresa é deles. 2 nucleos custam X. 4 núcleos, custam 2X
    =)

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