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Projeto Haiku anuncia Haiku R1/Alpha 1

Enviado por Leandro Pereira (leandroluizΘgmail·com):

“O projeto Haiku tem o orgulho de anunciar a disponibilidade do Haiku R1/Alpha 1, versão de desenvolvimento deste sistema operacional de código aberto que tem como alvo computadores pessoais.

O primeiro alpha do Haiku vem aproximadamente 8 anos após o projeto ter sido iniciado e é resultado direto da dedicação de muitos voluntários ao redor do mundo.

Saiba mais em www.haiku-os.org
Baixe o Haiku em http://www.haiku-os.org/get-haiku e teste!” [referência: haiku-os.org]


• Publicado por Augusto Campos em 2009-09-15

Comentários dos leitores

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    Carlos (usuário não registrado) em 15/09/2009 às 6:38 pm

    Oito anos para um alfa? Que perca de tempo… coisa sem futuro!!!

    well (usuário não registrado) em 15/09/2009 às 7:02 pm

    Carlos, você acabou de perder a oportunidade de ficar calado.

    Edson (usuário não registrado) em 15/09/2009 às 7:26 pm

    Imagine então quando sair o primeiro beta…

    e a versão final…

    ihhhh… deixa pra lá.

    Bullshico (usuário não registrado) em 15/09/2009 às 7:43 pm

    Carlos, você acabou de perder a oportunidade de ficar calado.

    Bullshico (usuário não registrado) em 15/09/2009 às 7:44 pm

    Ops. Faltou o [2].

    Paulo (usuário não registrado) em 15/09/2009 às 7:44 pm

    Carlos, você acabou de perder a oportunidade de ficar calado.(2)

    Cainã Costa (usuário não registrado) em 15/09/2009 às 8:47 pm

    As pessoas esquecem que para o Linux chegar ao nível de usabilidade que o Haiku tem hoje ele demorou muito mais que o Haiku.
    Deve ser considerado também que o Haiku é um projeto feito pela própria comunidade, e que eles estão escrevendo um sistema operacional do ZERO, incluindo aí kernel e compatibilidade binária com outro sistema operacional (o BeOS).

    Ainda sobre compatibilidade binária, eles esquecem que o projeto Wine tá aí tem muito mais que 8 anos, e nem isso eles conseguem fazer com perfeição.

    Welington (usuário não registrado) em 15/09/2009 às 9:38 pm

    O projeto pode até estar bom e certamente vou tirar um dia para testar, assim como um dia fiz com todas as versões do MS-DOS, do Windows, do Linux, BeOS, OS/2 etc.

    Mas uma coisa todo mundo tem que concordar comigo – gostando ou não. Vai demorar anos até que as empresas de hardware distribua drivers para os seus dispositivos e que seja compatível com este novo sistema. Se para o Mac as vezes é impossível de encontrar e para o Linux idem.. imagine para um “Haiku”.

    Well (usuário não registrado) em 15/09/2009 às 11:04 pm

    Welington, mas este é um problema geral, e acredito que esta é uma das falhas do modelo open source quando o assunto é driver de dispositivo. Mas o pessoal do Haiku são bem espertos, eles criaram uma camada no kernel que facilita muito portar um driver Linux/FreeBSD para o Haiku.

    De qualquer forma, acho os esforços e o tempo gasto no desenvolvimento deste sistema operacional totalmente válido. Quem sabe algum dia o Linux aprenda com ele algo sobre como deve ser um sistema operacional Desktop.

    O Haiku tem muito potencial, e minha opnião é que ele, inclusive, se sairia bem em dispositívos móveis. Não me espantaria se algum dia a Google anunciasse o Android versão 3.0 com o Haiku como base.

    Leandro Pereira (usuário não registrado) em 15/09/2009 às 11:19 pm

    Lembrando que o Google apoia o Haiku e um dos grandes nomes do projeto trabalha na Google Brasil. Veja o Google Tech Talk Haiku: http://video.google.com/videoplay?docid=236331448076587879

    @Cainã, a diferença é que o BeOS morreu há uns bons anos, enquanto o Windows continua mudando a cada versão. Ou seja, o trabalho do pessoal do wine não tem um “objetivo fixo”, mas um “horizonte”, que nunca será alcançado, apenas melhorado.

    Mas gostei muito do Haiku. Sistema extremamente rápido. Boota em poucos segundos, mesmo dentro de uma máquina virtual.

    O suporte à interface gráfica é nativo, e é bem bonitinho tbm :-) Gostei. Quem sabe seja o grande hype da próxima geração?

    Talvez daqui há dez anos dirão: “dispositivos como arquivos? Isso é tão anos 70″ Ops, e é, mesmo hj :-)

    Cainã Costa (usuário não registrado) em 15/09/2009 às 11:40 pm

    @tenchi
    Bom, eu posso considerar que mesmo aplicativos antigos continuam não rodando como um exemplo?

    Flavio (usuário não registrado) em 16/09/2009 às 12:54 am

    Na boa, acho perda de tempo, assim como aquele projeto de um sistema operacional compatível com windows.

    Esse pessoal poderia estar ajudando o GNU/Linux de alguma forma, mas, sabe como é o ego né!?

    Pode servir como fonte de estudo para os engenheiros envolvidos, para empresa que o ajuda (se é que existe alguma), universidade, etc.

    Tem futuro? Claro que tem. Todo projeto tem futuro, desde que haja demanda.

    Provavelmente será mais um daqueles SO que morrem na praia (ex.: Amiga OS, OS/2, BeOS).

    Cainã Costa (usuário não registrado) em 16/09/2009 às 1:25 am

    @Flavio
    Primeiro, o Linux (GNU/Linux não existe, get over it) não é uma plataforma em que todos os desenvolvedores querem trabalhar.

    Um dos problemas do Linux é o fato de ele trabalhar com esquema de Kernel Monolítico (apesar de modular), que, na época do lançamento da primeira versão do kernel, já era ultrapassada.

    Outro problema do Linux é que existem várias camadas, uma encima da outra, o que atrapalha qualquer esforço em fazer um sistema para Desktops coerente. Se parar para pensar, existem várias camadas sobrepostas, como o Kernel, o X e os vários DE’s por aí. Essas várias camadas sobrepostas adicionam complexidade ao projeto e principalmente, atrapalham uma experiência de desktop concreta.

    Além disso, o sistema de Licenciamento do Linux não permite que muitas coisas interessantes advindas de outros projetos sejam implementados. É a síndrome do Not Invented Here em sua versão GPL.

    E sua definição de “OS que morre na Praia” é meio estranha, porque o Amiga OS é muito utilizado em estações PPC, o OS/2 é utilizado até hoje em empresas como a Caixa Econômica Federal e o Banco do Brasil. Se for pensar que “morrer na praia” indica uma pouca utilização, podemos dizer que o Linux “morreu na praia”, somente o comparando ao Windows, ou até mesmo ao Mac OS X.

    Joao Marcus (usuário não registrado) em 16/09/2009 às 1:37 am

    O modelo monolitico não é ultrapassado. Isso é besteira. O kernel do OSX, por exemplo, não é monolítico.

    Cainã Costa (usuário não registrado) em 16/09/2009 às 1:48 am

    @Joao Marcus
    Fale isso para o Tanenbaum, uma das maiores autoridades sobre Sistemas Operacionais existentes.

    E ele já achavam que era ultrapassado em 1991.

    http://en.wikipedia.org/wiki/Tanenbaum%E2%80%93Torvalds_debate

    Flavio (usuário não registrado) em 16/09/2009 às 2:40 am

    @Cainã Costa,

    Pois é, você já viu os computadores em que Caixa Econômica e Banco do Brasil utilizam OS/2?

    O Amiga OS está relegado às estações PPC, por isso digo que morreu, ainda mais se considerar que a esmagadora maioria dos computadores são x86, inclusive os da Apple.

    Em relação ao esforço para ser desktop: lembro que o Windows 3.11 e Win 95 rodavam sobre DOS; o Win 98 diminuiu um pouco a dependência e o Windows XP a dependência é zero. Daí vem minha pergunta: Você acredita mesmo que o GNU/Linux não chega lá e que um projeto baseado num SO morto chega?

    A Microsoft levou 20 anos (sem competidor) para levar o seu sistema (começando no DOS até o Windows XP) ao patamar que é hoje, imagina o Haiku com competidor de tudo quanto é lado, de duas a uma: continuará em versões instáveis ou terá um boom com crescimento de 800% ao ano. Aposto na 1a opção.

    Linux é só o Kernel, nada mais e enquanto a maior parte dos softwares das distribuições Linux for GNU, vou continuar dizendo GNU/Linux.

    Em relação ao licenciamento, como não permite? É licenciar sob a GPL e fica tudo certo. Essa é uma forma de proteger o trabalho da comunidade de terceiros que só querem usufruir de trabalhos alheios sem dar nada em troca. Eu ficaria muito bolado se uma pessoa utilizasse meus trabalhos para ganhar dinheiro e não me desse os devidos créditos, por isso, se eu os disponibilizo livremente gostaria que quem os utilizasse também fizesse desta forma.

    Não quero criar polêmicas, apenas coloquei meus pontos de vista. Todas as perguntas neste post são retóricas.

    Cainã Costa (usuário não registrado) em 16/09/2009 às 4:17 am

    @Flavio
    1 – Sim, já vi. Funcionam perfeitamente mesmo hoje em dia.

    2 – Certo, ele atinge o público alvo que ele escolheu? Atinge. Logo, seu objetivo está sendo cumprido.

    3 – O Linux está “no mercado” há 20 anos, e sua participação? Menos de 1%. O Mac OS X cresce mais que isso anualmente.

    5 – O Haiku nunca foi criado pra ser um sistema Mainstream, simplesmente não é o foco dele. O objetivo não é “PROFIT!!!” como é no Linux. Eles querem fazer as coisas direito, independente do tempo que demore. Além disso, o maior tempo do projeto foi criando um kernel próprio, além de um ambiente gráfico próprio, aplicativos próprios, reimplementando uma API completamente fechada tanto a nível de source quanto a nível de binário. Isso mostra que para uma experiência desktop de alto nível, eles tem capacidade de sobra.

    Além disso, o mais importante pra eles agora não é nem usuários, mas sim desenvolvedores. É muito mais interessante 10 desenvolvedores novos que 100 usuários :P

    6 – De 967 pacotes no meu pacman, menos de 30 são GNU ones.

    7 – Essa “liberdade” proíbe que o FreeBSD inclua suporte de leitura/secrita em partições Ext4 ou ReiserFS, para citar um exemplo. GPL é venenoso para o ecosistema de softwares livres, porque ele “corrompe” todo o software com sua própria licença.
    Outro exemplo? O Grand Central Dispatch, que é uma biblioteca muito boa, mas não pode ser implementado no kernel Linux por não ser GPL.

    E sobre roubar seu trabalho… Cara, ninguém faz isso com projetos grandes. Se você conseguir citar um exemplo de software BSD/MIT que tenha sido “roubado”, tirando aquele exemplo velho da Stack TCP/IP do FreeBSD, eu te parabenizo.
    Você não vê, cópias fechadas do Xorg, por exemplo, e ele é licenciado MIT.

    Além disso, não sei se isso só acontece comigo, mas quando eu escrevo software livre, eu não me importo de como ele é usado, por isso que eu liberei o código fonte dele.

    E também, não vou dizer que tem alguma coisa a ver, mas coincidentemente, projetos licenciados em BSD ou MIT costumam ser elogiados pela qualidade de seus códigos, como por exemplo o OpenBSD e NetBSD.

    ELS (usuário não registrado) em 16/09/2009 às 7:13 am

    @Cainã Costa
    Parabens pela argumentacao, gostei de ler seus comentarios.

    “Quem sabe algum dia o Linux aprenda com ele algo sobre como deve ser um sistema operacional Desktop.”

    Brincou, né?
    O Haiku é a mesma coisa que clonar um mamute. Exceto pelos saudosistas e curiosos, o resto não vale grande coisa. Driver pro BeOS já era raro na época, e agora?

    Muito tempo dispendido por pouca coisa, seria mais útil se eles empregassem o esforço em algo mais útil do que um SO morto há 20 anos.

    tobias (usuário não registrado) em 16/09/2009 às 9:05 am

    O projeto é ótimo, o BeOS tinha umas boas idéias na sua época, e perder tudo porque saiu de moda é que é passo pra trás na minha opinião. Diversidade combina com software livre.
    Queria saber qual dos fanboys do “é melhor contribuir com o linux” já contribuiu com código, dinheiro ou até bug report pra qualquer coisa.
    Cada um contribui pro projeto que quiser.

    Psantos (usuário não registrado) em 16/09/2009 às 9:14 am

    Haiku é perda de tempo? Ok.
    Então Linus, em 1991, não deveria “perder tempo” desenvolvendo um projeto que certamente “não ia dar em nada”. Ao invés, poderia ter contribuído para um BSD da vida, por exemplo.

    João Marcus (usuário não registrado) em 16/09/2009 às 9:43 am

    (Ooops, eu quis dizer que o kernel do OSX não é microkernel, não monolítico. Escrever de madrugada dá nisso…)

    @Cainã

    Aí entramos em uma questão de teoria x prática. Sim, na teoria o kernel monolítico é obsoleto, porém, na prática continua sendo o mais usado. Não sou especialista em SO, mas me lembro das discussões sobre os problemas de performance em um microkernel.

    Aliás, eu testei a última versão do Haiku e ele tem uma estabilidade muito boa para um projeto Alpha. Fiquei até surpreso.

    “O projeto é ótimo, o BeOS tinha umas boas idéias na sua época,”

    Exato, na sua época. O que pode ser aproveitado, já foi há anos. O que sobrou não deixa saudade.

    “ntão Linus, em 1991, não deveria “perder tempo” desenvolvendo um projeto que certamente “não ia dar em nada”. ”

    Não mistura as coisas. Ele começou evoluindo o Minix. Queria ver se ele tivesse fazendo um clone de um SO morto há 20 anos atrás se tinha virado alguma coisa.

    Lucas Timm (usuário não registrado) em 16/09/2009 às 9:51 am

    Eu já fui evangelizado ao BeOS/Haiku através do Cainã. Ele me mostrou esses dois vídeos, e na real? Achei a solidez do sistema PARA DESKTOP bem maior que a do Linux.

    http://www.youtube.com/watch?v=Zygz77Zz1i8
    http://www.youtube.com/watch?v=6VDYdaXApNk

    Quando estava sendo deslobotomizado do Windows e procurando um SO para substitui-lo, em 2004, li muito sobre o BeOS na época. Não o adotei por que o mesmo já descansava em paz (?). Um Apple ainda era caríssimo, e eu acabei caindo no Linux, mesmo. Acho que o esforço pra refazê-lo com nome Haiku é de todo válido. Eu mesmo testarei esse Alpha, apesar que já o utilizei os snapshots antigos no desktop (boot na imagem pública de QEmu via Pendrive, ensinado também pelo Cainã), e “quase” tudo funcionava.

    Flavio (usuário não registrado) em 16/09/2009 às 10:40 am

    @Cainã Costa,

    Respostas:

    1 – Funcionam, claro, até um 386 funciona hoje em dia.

    2 – Nem a Apple hoje em dia vende PPC. E a IBM só o vende em vendas exclusivas, tirando claro os videos games, de resto são máquinas Apple antigas e obsoletas.

    3 – A diferença é que o MAC OS X é um produto comercial vendido junto a um hardware fechado (ou seria o inverso?), ou seja, toda máquina Apple tem um MAC OS instalado, e nem vamos comentar aqui o perfil de compradores de computadores Aple.

    5 – E o Linux foi? O Torvalds quando estava estudando o Minix não disse que queria dominar o mundo dos SO com seu projeto e está longe disso acontecer.

    6 – Podem até não ser, mas provavelmente sem eles seu Linux não funcionaria.

    7 – Não vou entrar neste ponto filosófico, mas veja o caso do MAC OS, que é baseado no Mach e tem partes tanto do FreeBSD quanto do NetBSD.

    well (usuário não registrado) em 16/09/2009 às 11:02 am

    Essa briga de Microkernel e Kernel monolítico é bem polêmica mesmo. Ambos têm vantagens e desvantagens. Eu estudo sistemas operacionais já por mais de 4 anos e uma coisa eu posso dizer, se colocar ambos na balança, no geral Microkernel tem vantagens sobre um Monolítico.
    Esta afirmação de que microkernel é mais lento que um monolítico também é questionável. Nos últimos anos tem havido um grande avanço nesta área. Veja por exemplo o L4Ka (http://l4ka.org/), um microkernel da segunda geração que faz uso das particularidades do processador, os estudos de desempenho demonstraram que na prática a diferença de velocidade é tão pequena que torna esta discussão irrelevante.
    Antes de Linus polemizar este assunto com seus comentários, era unânime a opinião de que kernels monolítico são ultrapassados. Se hoje isto voltou à discussão é porque o Linux, como um kernel monolítico, precisa ser protegido do marketing ruim. Cá entre nós, quem saberia mais sobre Kernel? Tanembaum, que dedica seus estudos para pesquisar sistemas operacioanis ou Linus, que iniciou o desenvolvimento do Linux sem pretensão alguma e enquanto ainda era estudante?

    well (usuário não registrado) em 16/09/2009 às 11:28 am


    “Quem sabe algum dia o Linux aprenda com ele algo sobre como deve ser um sistema operacional Desktop.”
    Brincou, né?

    Não é brincadeira não.
    As pessoas tendem a achar que só porque um Sistema Operacional não tem efeitos 3D ou efeitos translúcidos ele é ultrapassado.

    Meu elogio ao Haiku é a respeito do design do sistema como um todo. Efeitos 3D podem ser implementados facilmente no Haiku, mas uma uniformização das APIs ou orientar o kernel para priorizar o desktop não podem ser incluídas no Linux fácil mente, aliás acho que este é um trabalho homérico que seria impossível implementar sem criar um fork. Então quando falo bem do Haiku, eu falo da estrutura do sistema como um todo.

    O Haiku tem um alicerce ideal para Desktop, ele foi pensado e construído para isto. Já o Linux não. O Linux é ideal para servidores, melhor ainda se for pra ser um servidor rápido e que precise de pouca manutenção. Para qualquer outra função o Linux é amador e cheio de amarras.

    Lucas Timm (usuário não registrado) em 16/09/2009 às 11:45 am

    @well

    Falou tudo. :-) Uso Linux como desktop mas não tento tapar as limitações do sistema nesta finalidade.

    Felipe (usuário não registrado) em 16/09/2009 às 11:58 am

    Bom, eu ia escrever alguma coisa mas o Flavio já fez muito bem … concordo com tudo o que escreveu aí em cima …

    Marcelo Ulianov (usuário não registrado) em 16/09/2009 às 12:49 pm

    Eu tb testei o BeOs na época. Estava saindo do Macintosh e queria um sistema legal. O Criador do BeOs era engenheiro da Apple e me chamou a atenção. Comprei um AMD K-6 de 300Mhz e 128MB de ram, e instalei a versão i386. Era realmente impressionante ! Os aplicativos multimedia eram muito leves. Testei 5 videos diferentes rodando simultaneamente e ficava arrastando as janelas de um lado para o outro. Os vídeos sequer pipocavam, nunca pulavam um frame sequer. A interface era diferente do Mac 9 e tb do Windows, mas me acostumei rapidamente. O que realmente pegava era a falta de aplicativos. O Gobe productive era ok mas não tinha como comprá-lo… Enfim, desejo boa sorte ao haiku, mas vou aguardar mais um pouco para testá-lo.

    well (usuário não registrado) em 16/09/2009 às 2:08 pm

    @Marcelo Ulianov
    Foi exatamente esta a minha experiência na época. Desde então acompanho o desenvolvimento do Haiku com atenção.

    Tudo isto que você falou só foi possível porque ele foi projetado para responder imediatamente as solicitações do Usuário. Os serviços e processos que não interagem diretamente com o usuário tem menor prioridade, é por isto que conseguimos abrir ao mesmo tempo vários videos, músicas e aplicações OpenGL sem sentir que o sistema operacional está penando para gerênciar tudo. Veja por exemplo quando o Windows Vista está meio sobrecarregado e você tenta fechar/focalizar uma janela e aparece na barra a mensagem “Aplicativo não respondendo…”, isto acontece porque muitos dos OSs da atualizada não tratam as requisições do usuário como prioridade, o Hardware ou os serviços tem prioridade mais alta que o usuário. Esta filosofia vai bem quando é um servidor mas não quando é um dektop.

    leandroleonardo (usuário não registrado) em 16/09/2009 às 2:17 pm

    Concordo totalmente com o que o tobias falou:

    O projeto é ótimo, o BeOS tinha umas boas idéias na sua época, e perder tudo porque saiu de moda é que é passo pra trás na minha opinião. Diversidade combina com software livre.
    Queria saber qual dos fanboys do “é melhor contribuir com o linux” já contribuiu com código, dinheiro ou até bug report pra qualquer coisa.
    Cada um contribui pro projeto que quiser.

    @Flavio, Das palavras do próprio Linus – “Talk is cheap, show me the code”.

    leandroleonardo (usuário não registrado) em 16/09/2009 às 2:23 pm

    @marcosalex, Go study — ftp://ftp.kernel.org/pub/linux/kernel/Historic/linux-0.01.tar.bz2

    Rodrigo (usuário não registrado) em 16/09/2009 às 4:03 pm

    Gostava muito do BeOS lá pra 1999, 2000.. a interface naquela epoca era moderna e o sistema muito robusto. Cheguei a comprar uma GPU só para usá-lo porque ele era incompativel com a maioria das placas graficas para exibir a GUI que naquela epoca ja era acelerada.

    Depois, nunca mais usei. A interface está passada e precisa de um revamp geral.

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