Ogg: Theora 1.1
Enviado por vinicius (vini_ipsmakerΘyahoo·com·br):
“Foi lançada a nova versão deste codec livre de vídeo. A nova versão teve várias melhorias; acho que é só esperar pelo HTML5 que veremos o theora entre os codecs mais usados de todos. Agora falta o Dirac melhorar e o CELT tornar-se estável.” [referência: hacks.mozilla.org]
• Publicado por Augusto Campos em
2009-10-01
Tomara que pegue mesmo.
O irmãozinho Ogg Vorbis é muito menos usado do que deveria…
Comprei um MP3 player em 2006 que tocava músicas em Ogg Vorbis. Mas foi o único. De lá pra cá já tive vários outros players e nenhum reconhecia esse formato.
[teoria de conspiração mode = ON]Não sei se isso é devido à sua baixa popularidade ou se é algum tipo de boicote dos fabricantes.[/teoria de conspiração mode = OFF]
Mas o Ogg Vorbis não é só para áudio?
SObre o uso do ogg e theora no html 5, empresas envolvidas, como a Apple, não gostam da idéia de usar um codec q não seja dela própria. As empresas envolvidas querem, cada uma, que seja utilizado o seu codec proprietário para que lhe paguem royalties. Com um formato aberto isto não é possível e portanto as deixa descontentes.
Techi,
o Ogg Vorbis é só para áudio sim, o Ogg Theora (que é o noticiado) que é para vídeo.
@tenchi
Exatamente. Por isso falei dos meus MP3 players, que foram feitos para tocar áudio.
Embora o tópico deste post seja o Ogg Theora, que é para vídeos, a relação dele com o Ogg Vorbis é bastante estreita. Falou em um, lembrou do outro.
Uma das discussões a respeito do suporte ao Theora no HTML 5 é se o codec teria uma relação qualidade/compressibilidade suficiente. E daí as comparações com o H.264 vem à tona. E frente ao H.264 o Theora perde. Fato. Só que H.264 tem um monte de patentes por trás, que o inviabilizam de ser ‘o escolhido’. A especificação do Theora pode não ser tão avançada como do H.264 ou mesmo do VC-1 da MS (Theora é basicamente um codec H.263+), mas existe espaço para melhorar no encoder. Com a libtheora 1.1 vieram melhorias perceptíveis no encoder de referência e o desafio é esse: fazer um encoder de boa qualidade, que aproveite ao máximo a especificação do codec.
Já o Vorbis está na mesma situação frente ao AAC. O AAC é de fato um dos codecs de áudio mais avançado hoje, porém com uma tonelada de patentes por trás. Logo, fora da disputa. Como o MP3 é muito ruim com bitrates baixos (e possui a mesma problemática das patentes), o Vorbis é um boa escolha, pois é superior neste sentido. Acredito que em relação ao suporte a áudio no HTML 5 o Vorbis não tenha dificuldade em fazer parte dos codecs suportados.
Essa bobagem toda vai acabar quando o tio Obama der uma caneta e mandar as patentes de software para o inferno, lugar de onde nunca deveriam ter saído.
E ainda, o padrão vai facilitar para quem quer criar sites compatíveis com tudo, mas não vai impedir quem queira criar compatibilidades com seus próprios produtos. Independende do Codec X, Y ou o Z ser escolhido como padrão, quem disse que as empresas lá das bandas do norte mexicano e mais acima vão se contentar com isso. Eles sempre vão “melhorar o padrão” para funcionar com exclusividade no player deles.
Se não me engano o Google comprou a On2, desenvolvedora do codec vp3 > Theora
Welington, não esperaria tão cedo um fim das patentes de software. Talvez nossos bisnetos vejam isso…
ghost man, pois é. Como falei, um dos motivos de quem se opõe ao Theora no HTML 5 é de ordem técnica, que o codec não está no mesmo nível do H.264 e etc., e o _outro_ motivo é que haveria problemas com patentes também com o Theora, que foi desenvolvido com base no VP3 da On2. A Xiph refuta essa alegação e afirma que o codec é completamente livre…. Não sei se o Google pode mudar alguma coisa nisso aí adiquirindo a On2 (o negócio ainda não foi fechado, mas já foi declarado pelas duas empresas que haverá a negociação).
Quando se fala em patente a coisa nunca cheira bem.
O Google está para comprar a On2, que desenvolveu o VP6 — codec do famoso FLV — e colaborou com o h.264. A On2 também desenvolve o VP7, que alegam ser melhor do que o h.264.
Os codecs livres para áudio estão em alta. O Skype liberou seu codec de áudio SILK e o Flash Player suporta o Speex desde que começou a suportar também o h.264.