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O Google Chrome OS e a comunidade

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“Tradução do artigo original da LWN, de Jonathan Cobert, por Roberto Bech:

“No dia 7 de julho, o Google contou ao mundo sobre um projeto chamado “Google Chrome OS”. É um novo sistema operacional, feito para rodar (a princípio) em netbooks. Como era de se esperar do Google, vai haver uma forte ênfase em aplicativos web; parece que o Google vem trabalhando bastante em uma inicialização rápida, na segurança e em uma interface de usuário simplificada. O Google promete abrir o código lá para o fim do ano; espera-se a comercialização do produto para o segundo semestre de 2010. A maior parte da imprensa vê o Chrome OS como um ataque direto à Microsoft, e é provável que seja mesmo.
Por Jonathan Corbet”
Leia o texto completo no link.” [referência: guiadohardware.net]


• Publicado por Augusto Campos em 2009-07-22

Comentários dos leitores

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    Marcelo Nascimento (usuário não registrado) em 22/07/2009 às 11:27 am

    Na minha opinião, o objetivo principal da Google é prender os usuários aos seus aplicativos web através da facilidade de acesso.
    Se isso é um ataque à Microsoft? Não sei, o tempo dirá.
    Da mesma forma, o tempo dirá se eles estão dispostos ou não a colaborar com a comunidade linux.

    psicoppardo (usuário não registrado) em 22/07/2009 às 12:00 pm

    é um ataque direto sim, só tava demorando, até agora a google tem se mostrado uma empresa a favor de padrões e do soft livre (desde que isso seja do seu interesse, como toda empresa que visa lucro), ela já tem amadurecimento para lançar um suporte legal a um SO, porque hoje em dia montar um SO é facil difícil é dar um suporte legal a ele, popularizá-lo, resumindo “cair no gosto do povão”, a google hoje tem nome, capacidade e interesse para isso. E o software livre vai ganhar muito pois isso será montado em cima de uma plataformada com o kernel linux que poderá ser aproveitada por todas as outras distros, só espero que o X seja optimizado e que a interface seja baseada em um gerenciador leve como XFCE.

    Cardoso (usuário não registrado) em 22/07/2009 às 12:20 pm

    É um ataque direto a todo mundo que roda software local. O Google está investindo pesado na Nuvem. O Chrome OS nada mais é do que uma shell pra Internet, de preferência Google Apps.

    O CONCEITO é muito bom, mas cai no perigo que Richard Stallman alertou, sobre deixar seus dados na Nuvem (sim, nisso ele tem razão).

    Não é difícil de achar casos de gente que teve o gmail apagado, sem retorno ou explicação. Imagine perder TODOS os seus documentos em um gdock/picasa da vida?

    Eu preciso de UM aplicativo para tornar o Chrome OS confiável: Uma ferramenta de backup/mirror para um HD local de tudo que está “na nuvem”.

    Erik (usuário não registrado) em 22/07/2009 às 12:21 pm

    Quero saber como eles vão contornar a incompatibilidade com os programas .exe da Microsoft. Esse é o grande problema do linux. Deixar tudo na nuvem? Tem substituto na nuvem para photoshop? Acho que não. Veremos…

    kaian (usuário não registrado) em 22/07/2009 às 12:29 pm

    Caro amigo!

    photoshop é para ter de certeza no Chromes OS pq a Adobe ja ta trabalhando nisso e esqueça o .exe isso ja é passado o futuro é Linux
    A Google tão poderosa podia criar seu proprio Kernel mais viu q Linux é ótimo

    Cardoso (usuário não registrado) em 22/07/2009 às 12:58 pm

    Photoshop? Tentou https://www.photoshop.com/ ? Não, né? Tenta lá.

    Entendam: Existem SOs diferentes para funcionalidades diferentes. Quem anda muito na rua, fica em hotéis, pode esquecer o notebook ou precisa acessar informações quando em clientes se beneficia MUITO com um Chrome OS, ou Office Live Online ou o projeto da Ubuntu.

    Marco Antonio Rodrigues (usuário não registrado) em 22/07/2009 às 1:04 pm

    “Não há mais detalhes disponíveis além do fato de que haverá um novo sistema de janelas. Até que ponto isso vai ser novo e diferente? O Google Chrome OS vai rodar aplicativos do X?”

    Acredito que a Google não vai correr o risco de permitir que qualquer aplicativo linux rode no seu OS; isso porque se esse aplicativo não se integrar perfeitamente ao seu ambiente (utilizando as APIs especificas do seu ambiente: som, drivers, hardwares de modo geral, etc…) irá pontuar negativamente seu produto à visão do usuário final que é o seu foco. Porém, é provável que ela disponibilize ferramentas que facilite migração desses aplicativos para sua plataforma.

    Talvez, esse seja o ponto que não permite que o Linux deslanche no desktop. Fornecer um ambiente heterogêneo ao usuário sempre proporcionará situações em que algo não funcionará bem: um aplicativo que o som não funciona, um dispositivo que ele não consegue acessar do aplicativo que está usando, um hardware qualquer que mesmo configurado, ele não consegue usar de um aplicativo específico, etc…

    Acredito que a Google está no caminho certo: criar um ambiente homogêneo utilizando o melhor do mundo Open Source e colocando obstáculos técnicos à despadronização do ambiente.

    Afinal, o que importa é que será Linux e será Open Source e, convenhamos, a estratégia de “Liberdade Total” não parece estar funcionando bem quando o assunto é atender o usuário comum, ao contrário da utilização em servidores ou no meio acadêmico.

    Att.

    André Moreira (usuário não registrado) em 22/07/2009 às 1:31 pm

    Cara, eu ainda não vejo muito mercado pra isso. Mas posso estar errado.

    Acho que não vai funcionar em paises como o nosso onde o serviço de acesso à internet é precário (pra não dizer coisa pior) e em paises como a Inglaterra, onde a população tem muita resistência em colcoar dados privados na internet – lá os bancos simplesmente não têm sistemas online porque os clientes não confiam em nenhum sistema de segurança disponível hoje em dia.

    Poderia funcionar em lugares onde o público tenha dinheiro para comprar um computador, tenha mais dinheiro para pagar por uma rede rápida e confiável e que possa usar todo esse dinheiro para lidar com coisas que não tenham nenhum valor pessoal demais (ou seja, comprometedor demais).

    Ou seja, vai ser mais um gmail, orkut, ou tweeter, atomizado. Onde em vez de compartilhas minhas fotos ou mensagens, vou compartilhar documentos do word e planilhas.

    Mas enfim… essa é só a minha mais humilde opinião.

    Henrique Marks (usuário não registrado) em 22/07/2009 às 1:36 pm

    @Marco Antonio Rodrigues.

    Você é muito anos 90. Você fala de falta de padronização e de dispositivos que não funcionam. São duas coisas diferentes. Na hora de usar o Office “novo” (qq um, escolha) nunca se escuta essa tal falta de padronização.

    Qq programa que não seja do windows (ou seja, que não vem com o SO) tem características peculiares, que os distinguem, na própria platafoma Windows. Pegue programas de descompactação, de ripagem, de edição de vídeo. Cada um tem sua cara, até mesmo ícones diferentes um do outro. Esta reclamação do Linux é velha, e está fora de moda. Só fala isso quem NÃO USA.

    E sobre dispositivos: o Google OS vai rodar sobre o kernel Linux. Então os drivers serão para Linux, não para o google OS. Se serão livres é outra história, mas quem usa distros como Ubuntu sabe que instalar drivers proprietários, apesar de não recomendados, constitui uma tarefa facílima. Só não sabe quem NÃO USA.

    É o seu caso

    Weber Jr . (usuário não registrado) em 22/07/2009 às 1:46 pm

    O Google logicamente deve investir pesado nesse calcanhar de Aquiles que é a confiança. Eu aposto até em alguma forma automática e default, para evitar os distraídos de acusarem o Google por sua própria distração.

    Se não me engano o Gears já tem opções para funcionar Offline.

    Creio que eles não estão preocupado com o X ou com os programas Desktop ou com comunidade, o conceito magico da situação é trabalhar em uma camada superior. No momento acho q nem os engenheiros de software do Google sabem ao certo o vão fazer, a unica coisa certa seria o O3D e o conceito do Moblin.

    Chega de previsoes por hoje, Painho vai descansar no terreiro. ;D

    Marco Antonio Rodrigues (usuário não registrado) em 22/07/2009 às 2:13 pm

    @Henrique Marks

    Caro Henrique, quando eu quis dizer padronizado, não me referia à organização dos menus ou disposição de botões. Me referia ao aplicativo se integrar ao ambiente operacional, tendo todos os recursos deste ambiente acessíveis.

    Não adianta você conseguir configurar a sua placa de som com facilidade se em um determinado aplicativo que a usa o som, inexplicavelmente, não funciona. Não adianta você plugar um pen-drive no seu computador e o mesmo ser reconhecido imediatamente pelo ambiente (KDE, GNOME, etc.) se o aplicativo que você está usando não consegue acessá-lo com a mesma facilidade. Se você usa o Open Office, por exemplo: ele utiliza seus próprios diálogos para abrir e salvar arquivos e, também, para impressão, sendo necessário, inclusive, configurar a impressora novamente. Sendo assim, você não consegue usar o diálogo “Salvar como” para acessar o seu pen-drive recém plugado no seu computador.

    A maioria dos aplicativos feitos em GTK não utiliza as caixas de diálogo do KDE quando está rodando sobre o mesmo. A maioria dos aplicativos do KDE não utiliza as caixas de diálogo do GNOME quando está rodando sobre o mesmo. O resultando é que alguns recursos do ambiente não podem ser acessados pelo aplicativo em questão. Isso gera problemas para qualquer usuário, mais ainda para usuários comuns, com pouco conhecimento técnico.

    É esse tipo de padronização que estou falando.

    Att.

    Gleidison (usuário não registrado) em 22/07/2009 às 2:17 pm

    muito bom o negavador do google é show eu gostei e uso até hoje.

    hospedagem de website, registro de dominos e criação de website.

    hospedagem e website radio apartir de R$ 4.99 mensal

    http://www.gahost.com.br

    marcio (usuário não registrado) em 22/07/2009 às 2:54 pm

    Marco A. Rodrigues,

    no meu caso, uso Mandriva 2008.1 com KDE.
    Quando abro o OpenOffice , os diálogos são os mesmos do KDE , pois há esta integração. E nos diálogos KDE sempre aparece automaticamente um ícone representando o dispositivo conectado (USB, DVD, CD, Etc.).
    Mesmo quando uso aplicativos cujas caixas de dialogo são do ambiente Gnome (Firefox , Thunderbird) , o tal ícone do dispositivo também aparece (conectado) ou desaparece (desconectado) automaticamente na caixa de diálogo.
    Com impressão também nunca tive problemas e nem de configurar nada na mão.
    Tudo veio pronto para uso imediato no Mandriva.

    miranda (usuário não registrado) em 22/07/2009 às 3:14 pm

    @Marco Antonio Rodrigues, é isso mesmo.
    O fato de usar Linux não impede de ver suas falhas, esse visão medíocre de achar que estamos sob uma plataforma perfeita é a pedra de tropeço do pinguim.

    Vou pegar apenas a questão do som que você citou, passava por isso quando ia trocar de player (não KDE) pelo Amarok, logo dava erro de “dispositivo de som ocupado”.
    Embora o KDE 4 tenha acabado com esse problema com o Phonon , a integração plena com players de outros ambientes ainda não não existe, e nem todo mundo é nerd a ponto de entender isso.

    E sem essa conversa que isso é coisa de quem NUNCA USOU que não cola.

    André Luis Pereira (usuário não registrado) em 22/07/2009 às 5:32 pm

    Um grande problema que vejo são usuários usando aplicativos GNOME no KDE ou vice versa e reclamando que eventualmente algo não funciona.

    Isso não é um problema do aplicativo. O problema é usa-lo em um ambiente do qual ele não é nativo.

    Algo errado sempre pode acontecer ai. É questão de lógica.

    É como esperar que tudo o que roda no XP rode no Vista. O ambiente é diferente. Os aplicativos foram compilados para seus ambientes. A maioria até roda bem, mas não dá pra culpar o aplicativo ou o ambiente quando algo dá errado.

    Por favor, passem a usar sempre que possível, aplicativos em seus ambientes nativos.

    Isso é trivial, mas o pessoal não vê assim muitas vezes.

    Marco Antonio Rodrigues (usuário não registrado) em 22/07/2009 às 6:23 pm

    @marcio
    Que bom! Fiquei até com vontade de mudar do Kubuntu para o Mandriva!

    Att.

    @André Luis Pereira

    O usuário comum não sabe se um aplicativo é “for KDE” ou “for GNOME”. Pra ele é tudo “for Linux”. Não estamos falando de usuário avançado, altamente técnico, que inclusive, consegue configurar qualquer aplicativo para utilizar os diálogos do seu ambiente. Estamos falando daquele usuário que precisa de um aplicativo para determinada função, pesquisa no repositório da sua distribuição e instala. Aí, se alguma coisa não funciona, é culpa do Linux.
    Não seria mais fácil a Free Desktop Foudation definisse uma API que abstraísse o ambiente do usuário e todos passassem a usá-la?
    Eu uso KDE e não me sinto a vontade em adotar o Konqueror com navegador web assim como prefiro o OpenOffice em detrimento do KOffice.

    Att.

    walfredo (usuário não registrado) em 22/07/2009 às 6:36 pm

    Imaginem para o usuário comum e leigo saber que o aplicativo é para Kde ou para Gnome, pra ele isso não é nada trivial.. vamos ser mais realistas..

    Realmente não podemos pensar que temos a plataforma perfeita.. gosto muito do Linux mas em alguns detalhes deixa a desejar.
    Temos que ver que o Linux mesmo sendo um software livre não é o suficiente para atrair novos usuários, principalmente no Brasil onde é facil comprar um Windows pirata. tem que ter um atrativo a mais.

    Eu testei o Android e gostei muito.. ele é muiiito rapido..acredito que o Chrome OS vai ser a mesma coisa.. vamos ver no que vai dar tudo isso.. mas acredito que o Linux é um grande sistema operacional e nem vai deixar de ser por causa do Chrome OS.

    Daniel de Souza Telles (usuário não registrado) em 23/07/2009 às 12:15 am

    Antes de ter meus dados nas nuvens, eu gostaria de te-los criptografados com Twofish 256 bits e uma senha de 128 bits, ai sim eu ficaria satisfeito.
    Na nuvem já vivemos, só que ainda estamos com os pés no chão, pelo menos um deles. Nada é de graça então não confie cegamente no Google, ele pode querer mais do servir propagandas. O pessoal do ex-The Pirate Bay anunciou que irão lançar um serviço de hospedagem aonde a privacidade e inviolabilidade dos dados estarão garantidos, pelo menos neles eu confio.

    Marcos (usuário não registrado) em 23/07/2009 às 7:41 am

    Gente, dados na nuvem é diferente de dados no Google ou na Microsoft. Você pode muito bem ter os seus dados armazenados no servidor da sua empresa (na minha hoje fazemos isso, e com os aplicativos do próprio Google) ou mesmo na sua própria máquina.

    Essa é a dúvida mais comum.

    Outra coisa, Photoshop, CAD, essas coisas,o HTML hoje (mesmo a versão 5) e o Javascript ainda não são apropriados por questões de performance, mas nada impede que chegue um momento que um aplicativo rode no browser de maneira próxima a um aplicativo “nativo”.

    Daniel de Souza Telles (usuário não registrado) em 25/07/2009 às 7:56 pm

    Bom em Flash já tem um monte de coisa:

    Editor de imagens vetoriais mais um editor de imagens bitmap, em Flash: http://www.kongregate.com/collabs?referrer=danielsouza

    Ferramenta de remixação de audio, em Flash: http://hs.kongregate.com/scionmixer/?referrer=danielsouza

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