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Mão pesada: Drupal define política de uso de sua marca e logo

Seguindo a onda de projetos de software livre que adotam políticas restringindo o uso de suas marcas e símbolos, o Drupal lançou (com mão pesada e gerando reclamações de usuários, segundo o LWN.net) sua própria política a respeito, definindo que estes direitos pertencem a Dries Buytaert, que coopera com a Drupal Association, e que seu uso se restringe a quem primeiro obtenha (automaticamente, nos casos expressamente listados, ou por um procedimento definido nos termos) a licença para tal.

O trecho da política reproduzido no LWN é ilustrativo, mas eu dei uma olhada no restante da licença e a impressão que tive dela só se aprofundou. Vale mencionar que o uso do “druplicon”, que eu reproduzi acima sem pedir licença, não está incluído neste licenciamento, e “qualquer uso dele” exige licenciamento em separado, via contato com a Drupal Association.

Saiba mais (lwn.net).


• Publicado por Augusto Campos em 2009-09-10

Comentários dos leitores

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    rpm (usuário não registrado) em 10/09/2009 às 2:09 pm

    Coitado do Zé Gotinha do ministério da saúde

    http://www.saude.rs.gov.br/dados/GotinhaAzul.jpg

    CristianoFurtado (usuário não registrado) em 10/09/2009 às 2:24 pm

    Como se diz hoje “Nada se Cria tudo se Copia”.

    Lembro a polêmica que deu quando a Mozilla fez algo parecido com o Firefox, o Stallman até incentivou o fork do Iceweasel, que nada mais era do que um firefox com nome e ícone trocado.

    Me parece que o logo só aparece quando há erro. Então não vai ser muito popular o licenciamento para sua utilização.

    Gil Brandão (usuário não registrado) em 10/09/2009 às 3:19 pm

    Hey, para efeitos de informação, como é o caso, o copyright do logo não te impede de usar: não é preciso qualquer licença do autor para realizar esta noticia, incluindo o logo.

    Se o logo for trademark, então muito menos (só precisaria dizer que é a trademark é do drupal)!

    devnull (usuário não registrado) em 10/09/2009 às 4:10 pm

    Não entendo a polêmica em relação a isso. No caso do FF, nada mais válido, senão alguém vai registrar e tentar dinheiro dos caras.

    Quanto ao Drupal, não consigo imaginar isso, mas…

    Também acho válido e legítimo. O próprio Linus Torvalds registrou a marca “Linux”. Um dos motivos é que tinha várias empresas que faziam sistema que não tinha nada a ver com o dito cujo, mas que chamavam de “baseado em Linux” somente pra aproveitar o hippie.

    Rafael Ferreira Silva (usuário não registrado) em 10/09/2009 às 4:48 pm

    Como membro ativo da comunidade brasileira e que, de certa forma, acompanhou um essa discussão só posso dizer que o registro da marca visa evitar o uso indevido por pessoas mal intencionadas.

    Na prática não afeta em nada o uso do software, a sua divulgação, e nem mesmo o uso do nome ou logo. Há algumas regras que devem ser seguidas, mas que com bom senso não é nada demais e ainda ajuda a proteger a ferramenta :-)

    Mythus (usuário não registrado) em 10/09/2009 às 5:25 pm

    O uso da marca nessa notícia tem licença automática concedida conforme regra do item A, alínea 1.

    Pelo que li, a licença automática engloba a maioria dos casos corriqueiros do mundo do SL. “Mão Pesada” é um exagero.

    Weber Jr . (usuário não registrado) em 10/09/2009 às 5:37 pm

    Infelizmente esse tipo de limite é necessário.

    Senão já viu, usam a marca pra qualquer bobagem, vide logotipo do Debian na Mix TV(até ano passado, agora não sei) e logotipo do mono no pânico (não tenho certeza se é mesmo).

    Se bem que esse último… 0:)

    Philippe (usuário não registrado) em 11/09/2009 às 5:25 am

    No caso do Firefox, ele não permite modifica-lo e continuar a chama-lo Firefox e usar seu icone. Isso evita que empresas mal-intencionadas sabotem sutilmente o software e o distribuam em OEM, para passar uma ma impressão do mesmo.

    Mas quem faria uma coisa dessas??? Mmmmmmms

    André Caldas. (usuário não registrado) em 13/09/2009 às 9:13 pm

    @marcosalex,

    [...] o Stallman até incentivou o fork do Iceweasel, que nada mais era do que um firefox com nome e ícone trocado.

    Você teria um link para uma referência desse apoio do Stallman ao fork?

    André Caldas.

    William S. (usuário não registrado) em 14/09/2009 às 5:23 am

    @Marcosalex,

    “O Stallman até incentivou o fork do Iceweasel, que nada mais era do que um firefox com nome e ícone trocado.”

    Acho que não. O problema do RMS com o Firefox era por outro motivo que nada tinha a ver com o ‘branding’. Em suas próprias palavras:

    “[..] Firefox is a strange case, since initially the sources were free software but the binaries released by the Mozilla Foundation were not free. They were non-free for two reasons: they included one non-free module, Talkback, for which sources were not available (even to the Mozilla Foundation); and because they carried a restrictive EULA [..]” (de acordo com esta entrevista)

    Visto que isso também se aplicava ao Iceweasel então, creio que esse suposto incentivo ao fork (apenas com esta finalidade de ‘de-branding’ em vista) nunca deve ter existido. Mas claro, também posso estar enganado.

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