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LinuxMagazine: Novell estaria dispensando 20% dos funcionários alocados para o projeto openSUSE

“Por conta da crise econômica mundial, a Novell confirmou há alguns dias a demissão de cerca de 100 funcionários — sem entrar em detalhes sobre as áreas específicas da empresa a serem atingidas pelo corte de pessoal. Informações recentes, entretanto, levantam suspeitas a respeito do compromisso da empresa com o projeto openSUSE, base de código aberto para seus produtos voltados para uso corporativo.”

Enviado por Rafael Peregrino da Silva (rperegrinoΘlinuxmagazine·com·br) – referência (linuxmagazine.com.br).


• Publicado por Augusto Campos em 2009-02-19

Comentários dos leitores

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    cardoso (usuário não registrado) em 19/02/2009 às 10:14 am

    Deixa ver se entendi. A Novell tinha pelo menos 100 funcionários alocados para o projeto “comunitário” do OpenSUSE?

    Assim eu também quero, é como a Mozilla, faturando mais de US$200 milhões por ano e um bando de nerds dizendo que é a “comunidade” que faz.

    Ou é comunidade ou tem corporação por trás. Não dá pra ser os dois. E não sou eu quem fala, a própria FSF vive avisando que não é só a Microsoft que não se deve confiar.

    Sim, o openSUSE é apenas um dos muitos exemplos de projetos de código aberto (distribuições, aplicativos, daemons, etc.) cujo principal proponente, mantenedor ou patrocinador é uma corporação.

    Falando de forma mais genérica (não apenas sobre software e TI), a maior parte das comunidades inclui empresas em seu meio. Muitas têm sua existência completamente ligada a corporações. E empresas são empresas – respondem aos interesses de quem as constituiu, e usualmente têm como principal baliza o resultado provido em retorno a seus proprietários.

    É muito natural, portanto, que o mesmo ocorra em uma reluzente parcela dos projetos de software de código aberto.

    Mas se algum “bando de nerds” lhe informar que estes softwares mencionados são mantidos exclusivamente por uma comunidade de voluntários independentes, corrija-os! Eles estarão mal-informados. Quanto ao openSUSE, o papel que a Novell exerce nele não deveria surpreender ninguém a esta altura, na minha opinião.

    Até porque, onde há plena liberdade de empreendimento (excluindo portanto países de economia planificada, como a Coréia do Norte e Cuba), é muito difícil criar e manter um modelo bem-sucedido e ao mesmo tempo manter as corporações longe dele… Elas fazem parte do tabuleiro.

    Quanto ao “assim eu também quero”, creio que assim quase todo mundo quer. Alguns conseguem, felizmente – e aí saem bons projetos com apoio de organizações de grande porte, e retornos variados para seus idealizadores e mantenedores, além da disponibilidade do software (fonte e uso). Acredito que haja uma série de vantagens em desenvolver de forma a não depender de corporações, e também sei que a presença das corporações traz circunstâncias e possibilidades indesejadas. Mas esta realidade não deveria ser surpreendente para ninguém, assim como a existência de alternativas que, por razões suas, se esforçam para não ter envolvimento com corporações.

    Quanto ao alerta de que “não é só a Microsoft que não se deve confiar”, creio que não faltam declarações de desconfiança em relação à Novell especificamente, também. Mas demitir ou não funcionários dela em uma crise é uma decisão sobre a qual ela não precisa prestar contas para nós, e todo recurso ou esforço que ela empregou no código aberto não era algo que ela nos devesse, ou que lhe gerasse obrigação.

    Eri Ramos Bastos (usuário não registrado) em 19/02/2009 às 10:42 am

    @Cardoso

    Tu gosta de botar pilha mesmo, né? Vai dizer que foi com essa reportagem que descobriu que software livre é amplamente financiado por corporações?

    Pra ficar só no kernel do Linux: http://www.youtube.com/watch?v=L2SED6sewRw

    E aqui algo que escrevi um tempo atrás sobre isso: http://geek.linuxman.pro.br/geek/baseado-em-fatos-reais

    Wallacy (usuário não registrado) em 19/02/2009 às 5:51 pm

    Nossa, eles tinham cerca de 500 funcionários alocados…. Pensei que não passava de 150!

    E bem, de qualquer forma mantendo o pessoal do Linux Driver Project e o do Build Service (já que agora a distro é gerada 100% dentro Build Service) o impacto já fica bem menor. A proxima versão da distro poderá servir como “termômetro” para saber quando (no geral) foi afetada.

    Elias Amaral (usuário não registrado) em 19/02/2009 às 8:30 pm

    cardoso. mesmo que a novell patrocine o desenvolvimento, ela se aproveita de codigo comunitario sim. por comunitario eu quero dizer, por desenvolvedores voluntarios.

    e a maioria dos bons desenvolvedores pagos pela novell foram primeiro voluntarios..

    self_liar (usuário não registrado) em 20/02/2009 às 10:17 am

    Wallacy exalta a novell para não reduzir o dano da notícia.

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