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Linux e desktop: é mesmo um casamento em crise?

“Ricardo Bánffy do webinsider escreveu um ótimo artigo rebatendo o polêmico artigo do IDG que afirmava que o Linux não é viável para uso em desktops.”

Enviado por – referência (webinsider.uol.com.br).


• Publicado por Augusto Campos em 2009-02-06

Comentários dos leitores

Os comentários são responsabilidade de seus autores, e não são analisados ou aprovados pelo BR-Linux. Leia os Termos de uso do BR-Linux.

    Igor Cavalcante (usuário não registrado) em 6/02/2009 às 7:05 pm

    Esse lance já tá enchendo o saco.
    Os caras tão rotulando muito as coisas, isso depende mais do usuário propriamente dito do que do sistema.

    Lucas Timm (usuário não registrado) em 6/02/2009 às 7:27 pm

    Ah, danem-se (pra não dizer f****-se) eles, pra mim tá ótimo, quem não quiser simplesmente não use e não encha o saco…

    JPayne (usuário não registrado) em 6/02/2009 às 8:00 pm

    Taí o KDE 4 pra provar que não. Se estivesse em crise não tinha tanta gente preocupada em inovar e melhorar os Window Managers existentes.

    O que impede usuário comum de usar o linux em desktop é justamente a falta do Windows Live Messenger (eles nao querem similares, querem o que tem todas as frescurites) e jogos que só rodam em DirectX.

    Sem contar que é muito mais fácil comprar um windows pirata e instalar do que reaprender um novo Sistema. Se você der um Windows Server pra um usuário instalar, só de ser windows ele vai tentar instalar. Se disser pra ele instalar o linux, ele nao vai querer pq não conhece e terá que aprender a usar…

    Eu uso linux e não forço ninguem a usar… quando alguém ve e me pergunta o que pq fica impressionado, daí eu digo: é Linux. Se a curiosidade for grande, geralmente o usuário pergunta como faz pra deixar o micro dele assim e começa a correr atrás… se a curiosidade for pequena, é pq o mesmo não teria interesse suficiente pra aprender um novo sistema. Nesse caso, melhor mesmo que ele fique no Windows.

    JPayne

    Aqui já estão bem casados e com altas beijocas faz 5 anos. XD

    Eduardo (usuário não registrado) em 6/02/2009 às 8:54 pm

    HUahuahuhau !!!!
    Aqui meu ubuntu e o ubuntu da minha esposa mal dormem, é amor de dia e de noite.
    Linux é bom e usa quem quer, quem não quiser usa sem querer (linux está em toda parte), e pronto.

    Damarinho (usuário não registrado) em 6/02/2009 às 8:59 pm

    (*_*)

    Este assunto polêmico poderá ser observado e analisado sob diversos ângulos. Vias de comunicação serão trilhadas e fachos de luminosidade cultural produzirão focos elucidativos. Mas, tudo será supérfluo e ignaro, beligerante, conforme a gradação
    cultural. Discute-se o umbigo de Eva?
    Cultura não necessita de genialidade nem de talento. Cultura requer auto-controle e restrição, que pressupõe poder de observação e sensibilidade perceptiva.

    Neste época de grandes avanços tecnológicos, esquece-se que a cibernética é a base fundamental no relacionamento homem-máquina.
    Neste evento Linux-Desktop, vemos : socio-cultura, rupturas, futurismo, filosofia, economia, liberdade, evolucionismo.
    O advento do Linux rompeu fronteiras e estrelatos, libertou o conhecimento com uma biblioteca universal, convergindo colaboradorespara o Linux.

    Enquanto um sistema forçava produzir máquinas mais potentes para sua programação em operacionalidade crítica, gerando usuários adeptos e desafetos, o Linux “ressuscitou” antigas máquinas dos almoxarifados. A imprensa vociferou sobre falhas de MSwindows, em seus lançamentos, e sobre a incredulidade no Linux, como se fosse modismo e sem perenidade.
    Um sistema que custava R$800,00 + R$900,00 (office) – estaria sendo substituido por outro, ao custo de R$14,90 com 3 CDs, no jornaleiro.

    A sociedade com seus banderantes intrépidos fraturou os grilhôes da escravatura cultural e abriu portais de conhecimento internacional.
    Ruiram as fronteiras da urbanidade e periferia. Os talentos e inteligências sobrepujaram a ignorância e o analfabetismo em informática.
    Isto é produto do Linux.
    E mais: A problemática hodierna é não querer aceitar limites de crescimento e evolução.

    De Ricardo Bánffy:
    “E o que podemos fazer?
    Eu? Não pretendo mover um dedo. … As pessoas usam o que querem. Pouca gente se importa com que sistema está usando. Pouca gente sequer sabe que existe opção. Quem sabe e se importa se dá o trabalho de escolher. Eu me importo e escolhi a melhor opção pra mim.”

    Cada sectário ideológico pode mover-se para influenciar a massa, debelar costumes de ponto cego, dialogar sobre confluêndias e divergências, antever e antecipar o futuro sócio-cultural, colaborando.
    Lembro Radda Burnier: “O homem é o único agente livre na natureza. Essa liberdade pode ser descontrolada, insensata e destrutiva, ou quando apropriadamente usada, um recurso valiso para o desenvlvimento do indivíduo e da sociedade.”

    Todos somos filósofos. Temos o dever de convencer, sem passionalidade e escravidão viciosa.
    Interface gráfica tende ao ostracismo e obsolescência, no “modus operandi” atual. As Teclas de Função são guias de referência constante.
    Usando o OpenSuse-11.1, dispenso os Menus tradicionais, porque há recurso melhor e mais poducente e que não geram LER-DORT.
    Como exemplo: para ativar o “seamonkey”, comando: 33 -sea, e para o o firefox: 33 -ff.
    É elementar e primordial. Diversas linguagens, no Linux, não são compiladas, são modulares e interpretativas, o que possibilidade ao usuário experiente COMANDAR sua máquina.

    o/

    o/

    hardware (usuário não registrado) em 6/02/2009 às 10:08 pm

    No desktop eu nao sei, mas no netbook o Linux vai de vento em popa… Temos ASUS eeePC com Xandros, Acer One com Linpus, Dell com Ubuntu Remix, A HP anunciou essa semana o netbook 1000 com ubuntu modificado, no Brasil Mobo da Positivo com Mandriva… O legal e que estas versoes de Linux estao todas com o mesmo conceito, de navegacao por abas e icones. Acredito que com os netbooks sera mais ou menos com os celulares e smartphones onde ninguem se importa com qual sistema embarcado o mesmo possui, nem reinstala o sistema das janelas…

    machado de assis (usuário não registrado) em 6/02/2009 às 10:22 pm

    É, esse assunto já deu mesmo o que tinha de dar. Ficou chato, simplesmente.

    Igor Cavalcante (usuário não registrado) em 6/02/2009 às 10:34 pm

    O damarinho falou bonito hahahahah

    Teen de Taubaté (usuário não registrado) em 6/02/2009 às 11:12 pm

    Usando o OpenSuse-11.1, dispenso os Menus tradicionais, porque há recurso melhor e mais poducente e que não geram LER-DORT.

    Por favor, Damarinho, diz aí o que é “poducente”. Parece algum tipo de indecência, hehe.

    Obrigado.

    Damarinho (usuário não registrado) em 6/02/2009 às 11:34 pm

    (*_*) Teen de Taubaté

    Aceite desculpas. Onde há “poducente”, leia-se “producente”, relativo a produtividade com menor esforço.

    o/

    Emerson Gomes (usuário não registrado) em 7/02/2009 às 9:04 am

    Meu deus do céu. O Pessoal não entende mesmo a diferença entre “Linux no Desktop” e “Linux para a massa de usuários anencéfalos”. Para o primeiro caso o Linux está sem dúvida mais do que suficientemente maduro. Tenho medo de como o Linux será se ele se propor a cobrir o segundo caso.

    Covarde Anonimo (usuário não registrado) em 7/02/2009 às 9:21 am

    O que a falta de assunto faz!!!
    Esse assunto de Linux e Desktop já encheio em 2000.
    Não dava para mudar de lp não??? Pois este lp já está f***** nos dois lados.

    João (usuário não registrado) em 7/02/2009 às 9:46 am

    Eu até Já tentei, usar o vista que esta em dual na minha maquina, mais quando lembro do meu Kubuntu com o KDE 4.2 simplesmente não resisto.

    Felipe (usuário não registrado) em 7/02/2009 às 10:39 am

    Pq o pessoal insiste em botar o Linux la em baixo acho que é uma ameaça enorme ao Windows vejam http://www.guiadopc.com.br/noticias-e-novidades/8692/windows-seven-ou-kde-42.html isso o pessoal pensou que o KDE 4.2 era o Windows 7

    psicoppardo (usuário não registrado) em 7/02/2009 às 10:42 am

    post sensacional gostei muito tudo o que eu queria dizer mais não tive qualidade verbal nem profissional pra escrever

    Gilzamir (usuário não registrado) em 7/02/2009 às 11:58 am

    Estou utilizando o KDE 4.2 no OpenSuse 11.1. Realmente, o novo KDE está suprindo minhas necessidades. O única coisa estrannha é que minha câmera só funciona no Kopete. Mas quase não utilizo câmera.

    Marco Antonio (usuário não registrado) em 7/02/2009 às 3:13 pm

    Acredito que o ponto fraco do linux hoje é: sistema de som!!!!!
    Isso mesmo, o sistema de som do linux, a salada mista OSS/Alsa e seus diversos servidores de mixagem, ainda me dá trabalho até hoje.
    Vou relatar o último problema que eu tive:
    Instalei no Linux um joguinho pro meu filho chamado TUXMATH. Ótimo por sinal. Só que o som simplesmente não funcionava. Depois de duas horas e meia de pesquisa no google, consegui encontrar a solução.
    DUAS HORAS E MEIA!!!!
    Bem, como minha esposa possui um notebook com windows, decidi instalar o TuxMath nele já que existe uma versão para Windows. Pensei: Será que vai dar problema no som? Não deu. Funcionou de primeira.
    Ainda hoje possuo o TuxPaint instalado no meu KUBUNTU sem som. Cansei de procurar a solução e não tenho tanto tempo assim pra continuar procurando. Fica sem som mesmo.
    Acredito que este é um ponto crítico no linux que deve ser observado. O som funcionar de primeira é trivial em qualquer sistema operacional. Deveria ser trivial no Linux também.
    PS: trata-se de uma crítica construtiva.

    Robson (usuário não registrado) em 7/02/2009 às 3:55 pm

    falar mal da interface do linux é um absurdo. sempre que eu tenho que usar o windows eu me sinto como se tivesse voltado no tempo. o gnome e o kde são muito superiores a interface do windows em termos de recursos e beleza. mas tambem não fecho os olhos para os problemas do linux. para mim o maior deles é instalar driver de placa de video. para eu instalar o driver da NVIDIA no meu pc tenho que sair do modo gráfico, navegar em modo texto pelos diretórios até achar onde está salvo o arquivo da NVIDIA, dar um chmod +x para torná-lo executável, e finalmente executa-lo. será que um usuário leigo de windows que está acostumado a instalar tudo no NNF consegue instalar sozinho esse driver? eu dúvido. por isso que eu digo: linux no desktop dá certo? pra mim dá, e acredito que para a maioria dos que acessam o br-linux tambem dá, mas para um usuário comum o linux ainda tem um longo caminho pela frente.

    Jack Ripoff (usuário não registrado) em 7/02/2009 às 4:29 pm

    Acredito que o ponto fraco do linux hoje é: sistema de som!!!!!

    Realmente o Linux “não está soando bem”. Mas grande parte do problema é culpa dos próprios desenvolvedores do Linux que tiveram a idéia absurda de criar todo um complexo sistema novo de som para substituir o OSS, com uma API toda nova e mal documentada. Leia mais sobre o assunto.

    para mim o maior deles é instalar driver de placa de video.

    Se você precisa se dar ao trabalho de instalar drivers para a placa de vídeo, então o problema não é com o Linux, e sim com a fabricante da placa.

    Robson (usuário não registrado) em 7/02/2009 às 4:53 pm

    Eu acredito que seja um problema de cultura. Podemos ver isso nas milhares de “escolas” de informática. O que é que ensinam lá? Caminhos, atalhos, dicas e etc somente de Windows. Tem algumas que tentam ensinar Linux, mas são raras.
    Eu trabalho no TI de uma faculdade e tentamos implantar o Linux tanto para os alunos como para o pessoal do administrativo. Não houve aceitação simplesmente por que o usuário via que não era Windows e simplesmente recusava, mesmo o gente oferecendo todo o treinamento e suporte.
    Eu acredito que essa seja a principal causa desse casamento em crise.

    MaxRaven (usuário não registrado) em 7/02/2009 às 5:06 pm

    “Se você precisa se dar ao trabalho de instalar drivers para a placa de vídeo, então o problema não é com o Linux, e sim com a fabricante da placa.”

    Ou do sistema operacional baseado em linux (vulgo, distribuição) que está usando :D

    Quanto ao som, já esteve bem pior, logo que resolveram aposentar o OSS era uma choradeira constante quanto ao som, agora diminuiu um pouco.

    Marco Antonio (usuário não registrado) em 7/02/2009 às 5:28 pm

    Será que não seria interessante para o Linux retornarem O OSS como sistema de som padrão após o lançamento do OSS4?

    Damarinho (usuário não registrado) em 7/02/2009 às 7:03 pm

    (*_*)
    1. SOM – Há uma inoperância relativa neste processo. O acerto ocorreu em “daemon – sound”.
    Quando um daemon entra em conflito com algum tipo de arquivo-midia, algum procedimento é interrompido e emudece o sistema. Há até mensagem que elucida a ocorrẽncia (falta driver, decoder, etc.)
    Muitas vezes, ocorreu-me FECHAR e ABRIR sessão e normaliza.

    Na versão Opensuse-11.1, no Gnome-2.24, diversos “bugs” foram resolvidos.

    2. SOLUCIONANDO
    Muitas das inoperâncias, no Linux, e.g. modem-3G, foram resolvidas com soluções disponíveis na NET-WEB. Pesquisar com o argumento simples ou “uma frase”, tem resolvido muitas das questões apresentadas pelos usuários.
    Há colaboradores atentos e disponíveis a resolver, a nivel de contingência, diversos extemporâneos problemas do executivo-operacional de programas, no Linux.
    Algumas vezes é simples a solução:
    a) Editar um arquivo de configuração, alterando parãmetros
    b) Executar um comando, ao iniciar sessão, no “bash.rc”
    c) Aguardar solução do programador.
    Exemplo: o “smart –gui” tornou-se indisponível após a evolução do python-2.5 para 2.6, no Opensuse-11.1
    d) algumas soluções disponho na Net-web, sob o título “Reginas-Registro de inoperância, administrar solução – ”
    in
    http://br.geocities.com/omlinux/Inacio/TresH/Reginas.html#supra

    o/

    Jack Ripoff (usuário não registrado) em 7/02/2009 às 9:03 pm

    Ou do sistema operacional baseado em linux (vulgo, distribuição) que está usando

    No caso, o problema é que a Nvidia não libera documentação sobre seu hardware e por isso não há drivers livres. Quando há drivers livres eles geralmente são inclusos nas distribuições (note que para muitas placas de vídeo não é preciso instalar drivers de terceiros). São raras as distribuições de desktop que não vêm com todos os pacotes de drivers do X.org instalados (eu pessoalmente não conheço nenhuma, mas eu também não sou nenhum especialista em distribuições de Linux).

    bebeto_maya (usuário não registrado) em 8/02/2009 às 4:59 am

    Acho que faltou auto-crítica, o Ricardo é um fanboy do Linux com afetações de erudição. Como é muito inteligente, argumenta com extrema maestria. De fato é indiferente, porque os problemas de empacotamento continuam e a fragmentação de distribuições múltiplas para mercados que nem existem, segue adiante. Ele parece se focar muito no Ubuntu, mas desde quando Ubuntu é problema? Ubuntu é solução. O problema é a quantidade de opções disponíveis,o que acaba confundindo o usuário final e a falta de títulos de renome no software proprietário.

    Jack Ripoff (usuário não registrado) em 8/02/2009 às 11:49 am

    Que problemas de empacotamento? Mercados que nem existem? Muitas opções não são problema, pois o “usuário final” não é a única coisa que existe neste mundo e de longe é a coisa menos importante. Quanto à falta de títulos de software proprietário, isto é como eu costumo dizer: se você quer usar software proprietário, então é melhor usar Windows (ou Mac, ou sei-lá-o-quê) do que poluir o ambiente do software livre com falta de qualidade e software para o qual não podemos dar suporte.

    Marcos Alexandre (usuário não registrado) em 8/02/2009 às 2:24 pm

    “No desktop eu nao sei, mas no netbook o Linux vai de vento em popa… ”
    Nem tanto. 80% deles é vendido com Windows, nos outros 20% tem um grande volume de devolução, fora os que instalam versão pirata nele.

    Culpar os usuários e o fabricantes de hardware é reconhecer que o destino do Linux é ficar oscilando entre 0,8 e 0,9% do mercado, já que os ‘usuários anencéfalos’ são todo o restante. O Mac enfrenta o mesmo monopólio e as mesmas dificuldades e mesmo assim tem um mercado 10 vezes maior.
    Falta pra mim uma maior vontade dos desenvolvedores de SL e das distribuições de estudarem as causas disso e trabalharem em cima delas pra atrair as empresas tradicionais de software pra desktop e melhorarem a imagem do Linux frente a eles, que vêm sendo queimada há um bom tempo sem que ninguém o defenda fora dos fórums técnicos.

    isaac (usuário não registrado) em 8/02/2009 às 2:45 pm

    Pra mim, deu certo e muito até.
    Nunca fui fã do outro $i$tema.

    bebeto_maya (usuário não registrado) em 8/02/2009 às 3:12 pm

    “se você quer usar software proprietário, então é melhor usar Windows (ou Mac, ou sei-lá-o-quê) do que poluir o ambiente do software livre[...]“

    Ou seja, continuaremos com 1% do mercado. Se é isso, então está ótimo. O usuário não vai trocar Photoshop por Gimp, e mais uma série de aplicativos para os quais dedica toda a sua sede viciosa em pró de uma utopia hippie. Ele quer pragmatismo e semelhança com o que já usa.

    Tércio Martins (usuário não registrado) em 8/02/2009 às 5:04 pm

    Se o Linux não está pronto para o Desktop, o Windows também não está. No meu trabalho atual, dou suporte aos computadores (só uns gatos pingados que usam Linux), e o pessoal que mais defende com unhas e dentes que o Windows é fácil é o mesmo que pergunta: “Ah, como eu gravo DVD no Windows?” ou “Não tem como eu colocar vários tipos de numeração num documento do Word?” É de dar nos nervos :D

    E a coisa mais engraçada é que, quando não dá pra fazer uma coisa no Windows, o usuário senta e chora. Agora, quando é no Linux, a culpa é do sistema, que é ruim, que o outro SO é melhor, etc.

    Por fim, o SO só é bom para o usuário se tiver alguém orientando-o no uso, seja Windows ou seja Linux. Se não tiver ninguém fazendo isso, a experiência com o computador vai ser no mínimo frustrante.

    Jack Ripoff (usuário não registrado) em 8/02/2009 às 10:31 pm

    O Mac enfrenta o mesmo monopólio e as mesmas dificuldades e mesmo assim tem um mercado 10 vezes maior.

    O Mac não enfrenta o monopólio da Microsoft no desktop. A verdade é que a Apple vai muito bem obrigado com os 10% de mercado que ela tem. Para conseguir mais, ela teria que concordar em permitir clones do Mac e teria que vender seu SO de forma avulsa para outras plataformas. Mas isto significaria perder o controle que ela tem sobre sua plataforma proprietária, que perderia por conseqüência a qualidade que tem. Perdendo a qualidade, ela perderia esses 10% de usuários adeptos. E para que passar por todo esse problema se mesmo com esses 10% o faturamento dela representa bem mais do que 10% do faturamento da Microsoft? É, a Apple faz dinheiro, é isso que importa para ela, e não parcela de mercado.

    Falta pra mim uma maior vontade dos desenvolvedores de SL e das distribuições

    Se eu fosse você, pensaria duas vezes antes de criticar duramente os caras que se dedicam voluntariamente a fazer o software que você usa e o entregam livre e gratuitamente.

    Para parafrasear Theo de Raadt, a comunidade não é desse jeito que você está sugerindo. Existem dois tipos de pessoas: as que fazem o software e as que não o fazem. Dentre as que não fazem, existe um subgrupo que choraminga e reclama dos desenvolvedores.

    Se você não for escrever o software, então deixe de criticar o trabalho muito bem feito desses caras. Ou então venha para cá fazer direito se você acha que está sendo feito errado.

    Isto aqui não é um jardim-de-infância. Quer dizer que os caras se quebram fazendo engenharia reversa num hardware vagabundo com o objetivo de criar um driver para os usuários usarem, só para depois um usuário mal-agradecido reclamar e dar mais valor para a fabricante do hardware do que para eles? Faça-me um favor, pense duas vezes antes de dizer esse tipo de coisa. A fabricante lhe desrespeita, mas os desenvolvedores fazem software livre de graça pra você – responda sinceramente: você acha justo agradecer a fabricante e surrar o desenvolvedor?

    Ou seja, continuaremos com 1% do mercado.

    E daí? Qual é o problema?

    Parem com esse mito de “1% de mercado” gente, o mundo não é só o desktop. Será que o sucesso do Linux em outros mercados não significa nada? Vocês acham mesmo que o Linux precisa de alguma forma ultrapassar o Windows para comprovar sua superioridade?

    E outra, se parcela de mercado fosse tão significativa assim então o Linux seria melhor do que os BSDs, que possuem parcelas muito inferiores de mercado do que o Linux. Mas vê-se claramente que esse não é o caso.

    O interessante é tentar identificar quem é o sujeito da oração “continuaremos com 1% do mercado”. Pessoalmente, não sou distribuidor, e não detenho nenhuma fatia de qualquer mercado de distribuições.

    O tamanho da fatia ocupada interessa a bastante gente, sem dúvida, mas não creio que as opiniões divulgadas em comentários na web sobre qual o sistema operacional que os usuários de aplicativos proprietários deveriam preferir estejam entre os principais fatores de influência sobre a evolução deste indicador.

    Mais do que isso: acredito que o possível efeito sobre o tamanho desta fatia de mercado não deve ser fator de influência sobre a opinião (ou expressão) de cada usuário individualmente. Não apenas pelos aspectos práticos mencionados acima.

    devnull (usuário não registrado) em 9/02/2009 às 1:56 pm

    > Ou seja, continuaremos com 1% do mercado. Se é isso, então está ótimo. O usuário não vai trocar Photoshop por Gimp, e mais uma série de aplicativos para os quais dedica toda a sua sede viciosa em pró de uma utopia hippie. Ele quer pragmatismo e semelhança com o que já usa.

    Então ele que fique no Windows. Os fornecedores não vão portar software ultracomplexos para um sistema que segundo você tem apenas 1% do mercado.

    .deb (usuário não registrado) em 9/02/2009 às 3:00 pm

    88,00% dos desktops é windows – e que se exploda o mundo.
    08,80% dos desktops é macOS – o unix mais facista que exite!!!
    00,88% dos desktops é linux – boa opção ignorada, ridicularizada e odiada.

    Eu amo o linux e uso ele, exclusivamente ele nos meus computadores. Mas, na empresa em que trabalho as pessoas odeiam linux… Não usam firefox e dizem desdenhando que o openoffice (broffice) é o “office tabajara”

    Tentei raciocinar com vários…
    Não querem nem tentar…
    Que se danem!

    00,88% dos desktops no mundo é linux – estou feliz por estar nesse grupinho infimo!

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