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Artigo traduzido: Um desktop padrão para o openSUSE?

O artigo abaixo faz referência aos fatos relatados em “KDE como desktop padrão do openSUSE?“, na semana passada.

Enviado por Julio Cesar Bessa Monqueiro (julioΘgdhpress·com·br):

“Tradução, por Roberto Bech, do artigo de Jake Edge no LWN.net:

“A escolha de do ambiente de desktop no Linux geralmente fica entre os “dois grandes”, GNOME e KDE, inspirando defesas empolgadíssimas (talvez com um fervor quase religioso) dos partidários de cada lado. Logo, não deve ser surpresa para ninguém que a escolha do desktop padrão de uma distribuição, aquele que a maioria dos novos usuários vai usar, possa acabar em briga, com os defensores de cada desktop querendo que sua opção seja reconhecida. Essa batalha está ocorrendo no campo do openSUSE, após uma proposta para tornar o KDE o desktop padrão ser feita no tracker de recursos openFATE; de lá para cá, uma boa quantidade de tópicos bastante extensos surgiu na lista de discussão opensuse-project e em diversos blogs, iniciando um debate movimentado. Por Jake Edge”

Leia em: http://www.guiadohardware.net/artigos/desktop-padrao-opensuse/” [referência: guiadohardware.net]


• Publicado por Augusto Campos em 2009-08-19

Comentários dos leitores

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    Tilt (usuário não registrado) em 19/08/2009 às 5:40 pm

    Ó dúvida cruel!
    Escolher um desktop extremamente funcional, estável, com recursos e beleza indubitavelmente superiores (KDE óbvio) ou o outrozinho?

    Essa briga vai longe =)

    Rapaz, gosto muito dos dois. Estou mais com o KDE atualmente devido à grande novidade da versão 4, e por ter alguns programas feitos em qt que gosto muito, como é o caso do K3B e do Amarok, além do Kaffeine. Mas o Gnome também é muito bom. Acredito que isso só irá se resolver ou por votação dos membros ou se alguém que puder decidir pelo grupo determinar qual desktop utilizar. Mas o importante é ter a opção de se ter os dois. Eu mesmo quase sempre instalo os dois, e fico alternando entre um e outro.

    Zuckerman (usuário não registrado) em 19/08/2009 às 6:47 pm

    Acredito que o usuário deveria ditar isso, ou seja.. tendo a disposição uma distro com KDE e outra com o Gnome.

    Se com o tempo um abiente sobressair de forma categórica sobre outro, pronto, está decidido o que a maioria deseja usar.

    Claro que há os demais ambientes, mas como neste caso há polarização entre ambos, acho que seria uma solução melhor.

    Luiz Fernando (usuário não registrado) em 19/08/2009 às 7:18 pm

    Esta briga toda eh apenas para deixar o KDE pré-selecionado na instalação a partir do DVD, nada mais, nada menos (atualmente o usuário precisa clicar em uma das duas opções KDE ou GNOME)

    abraços

    Psantos (usuário não registrado) em 19/08/2009 às 7:50 pm

    “atualmente o usuário precisa clicar em uma das duas opções KDE ou GNOME”

    Ótimo. Deixa então como está. Imparcialidade é tudo.

    Rogério Garcia - RoG. (usuário não registrado) em 19/08/2009 às 9:24 pm

    @Luiz Fernando

    Custa os developers deixarem as duas opções desmarcadas? :-P

    Igor Cavalcante (usuário não registrado) em 19/08/2009 às 9:55 pm

    O problema é o trabalho para desenvolver software para os dois ambientes gráficos. Por isso até a novell contratou mais 10 funcionários ultimamente. Eu particularmente sou fã do kde.

    Wesley (usuário não registrado) em 19/08/2009 às 10:45 pm

    RT Tilt: “Ó dúvida cruel!
    Escolher um desktop extremamente funcional, estável, com recursos e beleza indubitavelmente superiores (KDE óbvio) ou o outrozinho?”

    AiuhaiUHIUAHiuahihaiAHUIHAIUHIUAhihIAHIAHIUAHIUAHIHAIHAIUHAIUHIAH
    Concordo plenamente,…

    Jim (usuário não registrado) em 19/08/2009 às 10:58 pm

    Pelo menos uma grande distro poderia ter o KDE como padrão, o openSuse poderia contribuir muito para isso, embora tenha mais simpatia pela Mandriva.
    Com Gnome existem muitas distros ótimas.

    carlos gomes (usuário não registrado) em 19/08/2009 às 11:58 pm

    Ué, a turma da Canonical já resolveu isso a milenios, dividiu suas distros em Ubuntu com Gnome e Kubuntu com Kde, e foi mais além com o Xubuntu.

    Luiz Fernando (usuário não registrado) em 20/08/2009 às 12:23 am

    Olá,

    A coisa é um pouquinho mais complicada. Quando a Novell comprou o/a SuSE ela forçou o GNOME (tanto é que na versão comercial, o GNOME é o padrão e o KDE fica escondido numa aba avançada), seja mudando a ordem do menu, etc. e historicamente/tradicionalmente o SuSE, hoje openSUSE, sempre foi uma versão voltada ao KDE e até hoje a grande maioria de seus usuários usam o KDE (aprox. ~70%).

    Quem utiliza os LiveCDs já faz a escolha no momento do download.

    Essa feature foi criada focado nos usuários acostumados com o “Next -> Next -> Finish”, ou seja aqueles que ao chegar na escolha do desktop e não sabe qual a diferença entre eles, não tenha que “chutar” um (geralmente o primeiro da lista). Também prefiro do jeito que está e pessoalmente recomendo usar os LiveCDs por seu tamanho reduzido.

    Um outro probleminha é que esta é a feature mais votada no openFATE (tracker de recursos a serem implementados) e fica meio complicado pro pessoal rejeitar ela, mas penso que estão deixando de molho pra ver se o pessoal esquece dela e deixem como está ;-)

    E por último uma correção: A Novell não contratou mais 10 funcionários, ela alocou estes 10 devs exclusivamente para o openSUSE, antigamente funcionava no estilo faz quando der tempo,o que ainda é verdade para o restante dos devs da Novell/SUSE Linux (versão comercial).

    abraços ;)

    Alex Góes Fuhrmann (usuário não registrado) em 20/08/2009 às 5:18 am

    “Ué, a turma da Canonical já resolveu isso a milenios, dividiu suas distros em Ubuntu com Gnome e Kubuntu com Kde, e foi mais além com o Xubuntu.”

    Então o que ia ser? Gopesuse ou KopenSuse? Ia dar briga do mesmo jeito. xD

    Se “essa briga toda eh apenas para deixar o KDE pré-selecionado na instalação a partir do DVD”, eu concordo.
    Tava achando que essa decisão era para disponibilizar o OpenSuSE em live-cd com o KDE por padrão, o que eu também era a favor. =D

    Isso não vai ter muito impacto sobre os usuários, e sim sobre os desenvolvedores, pois as pessoas sempre vão ter opções de escolha. Não vejo o porque dessa picuinha. ¬¬”

    cristo (usuário não registrado) em 20/08/2009 às 8:09 am

    Quando uma distribuiçao trabalha com mais de um ambiente desktop, entao o resultado eh um trabalho dobrado pela usabilidade dos ambos ambientes que no final fica algo bom, mas nunca otimo.

    O que o pessoal da Canonical fez esta certo, so trabalham em um ambiente, o resto quem se vira eh a comunidade, a equipe oficial so foca em apenas um produto e na integraccao do mesmo.

    Por essa razao que Suse, Mandriva e outros que fazem este tipo de trabalho nunca iram criar um sistema focado na usabilidade e integracao de recursos com o usuario, pois boa parte do investimento deles sera apenas o de melhorar a potenciabilidade dos ambientes e do sistema o que muitas vezes dificultara parcerias com empresas de hardware (o caso da Canonical com a Dell) o que dificultara o funcionamento do sistema em certas arquiteturas (no meu caso o Mandriva nem se quer conseguir fazer rodar em live-cd no meu Dell Vostro 1000, e nem o Suse funcionou e nem outros, o unico que funcionou foi Ubuntu que uso ate hoje).

    Isso significa que eles estao errados em focar em dois ambientes? Longe disso, mas tambem significa que so ficaram na area enterprise mesmo (certo eles, enquanto estiver dando dinheiro vai continuar assim).

    Mas uma discurcao besta para dizer quem sera default, pura besteira.

    Reikainosuke Nekomata (usuário não registrado) em 20/08/2009 às 9:21 am

    Gostei bastante do artigo, especialmente a conclusão. O que importa é mostrar aos usuários os pontos fortes e fracos de cada ambiente, para que cada um possa fazer uma escolha consciente e que satisfaça sua necessidade.

    psicoppardo (usuário não registrado) em 20/08/2009 às 9:25 am

    caras, no começo, não vou mentir, preferia o KDE depois passei ao gnome, com o Mint, mas agora tenho muito interesse em ver o KDE 4 estável, inclusive o pessoal fala muito bem dele, o ponto forte, pessoalmente, no KDE são os programas enquanto que no gnome o apelo visual e a facilidade, ao meu ver, é mais evidente, quanto a performance não sei afirmar muito, mas por minha experiência acho o KDE mais leve e estável. O openSuse é uma distro que admiro muito inclusive uso ela como provedor, ela deve continuar mantendo as duas opções, (no DVD) na minha opinião, e ainda vou além, deveria colocar mais uma, o XFCE, que realmente está me surpreendendo.

    Marco Antonio Rodrigues (usuário não registrado) em 20/08/2009 às 9:25 am

    “Dividir para conquistar”
    Estranho, no mundo open source alguns projetos de sucesso o são sem terem tido um único fork. O próprio linux (kernel), se eu não estiver enganado, é um caso. Em outros casos o fork é criado apenas como meio de resolver conflitos envolvendo o licenciamento e acaba tendo a maior parte da base de desenvolvedores migrada para o novo projeto.
    Mas no geral o que vemos com a nossa “liberdade” é uma grande fragmentação do sistema em que se tem um pequeno “market share”, um alto custo de desenvolvimento e manutenção e um baixa integração dos aplicativos entre os diversos sabores de “Desktop Environment”.
    Ao que parece, nesse caso, não houve necessidade dos concorrentes tecerem estratégias mirabolantes para provarem a tese: a própria comunidade se divide sob a tese da “liberdade”.

    Resultado: de um lado, um caso de sucesso histórico: o kernel do linux + uma base de aplicativos GNU rodando em servidores. Do outro lado, para atender o usuário final, vários implementações de “Desktop Environment” com seus vários toolkits gráficos (gtk/qt) e api’s (alsa/oss) para som (sem falar dos mixers).

    Porque será que o linux é sucesso em servidores e não deslancha nos desktops? Será coincidência que a forma de desenvolvimento nas duas pontas seja tão diferente?

    Por isso eu acredito, mesmo o meu desktop preferido sendo o KDE, que a Canonical está corretíssima em focar o desenvolvimento do Ubuntu somente no Gnome.
    Acredito, também, que se o linux, desde o princípio, tivesse um único “Desktop Environment” em que a comunidade concentrasse os esforços o linux estaria bem mais avançado no desktop.

    Att.

    PS: é somente a minha humilde opinião.

    Rafael de Almeida (usuário não registrado) em 20/08/2009 às 11:17 am

    Ubuntu = GNOME (uso esse combinação)
    Debian = GNOME
    Fedora = GNOME
    Kubuntu = KDE
    openSUSE = KDE (acho que deve ser assim)
    Mandriva = não sei
    Slackware = KDE

    Luiz Fernando (usuário não registrado) em 20/08/2009 às 11:47 am

    Olá,

    O Projeto openSUSE já disponibiliza LiveCDs, um com o KDE e o outro com o GNOME a anos e pelo que sei a Canonical contratou vários desenvolvedores do KDE para trabalharem no Kubuntu.

    Enfim, saiu a decisão sobre esta questão:

    http://lists.opensuse.org/opensuse-project/2009-08/msg00548.html

    abraços

    Thiago Silva (usuário não registrado) em 20/08/2009 às 1:34 pm

    Vou dizer qual é o grande problema do KDE, pelo menos para mim: acho muito ruim usar o Firefox, gVim, MySQL tools, GIMP, OpenOffice, Thunderbird e uma penca de aplicativos “mainstream” que são GTK por padrão no ambiente KDE. Ainda não existe uma padronização da interface, infelizmente.

    Não suporto usar programas com APIs diferentes. Pra mim não faz sentido usar KDE, por mais legal que ele esteja ficando, pois 70% dos programas que uso dependem do GTK.

    Se usar KDE tenho que me contentar a “versão KDE” para realizar uma certa função… e os melhores programas (pelo menos para office, navegação, etc) usam GTK.

    E ainda digo mais… OpenSuse é horrivelmente lento e pesado… não sei como alguém aguenta usar. Depois que instalei o Fedora na minha máquina notei uma diferença de velocidade brutal, até mesmo pra o Ubuntu, e quanto mais pro OpenSuse. Pra você ver se uma distribuição é realmente rápida desabilite as frescuras e faça um teste… veja a resposta, a velocidade do vídeo. A maioria das distribuições me decepcionam nisso

    Edinho (usuário não registrado) em 20/08/2009 às 1:52 pm

    @Thiago Silva

    Putz, falou tudo que eu queria falar. Concordo 100%.

    Tilt (usuário não registrado) em 20/08/2009 às 2:07 pm

    Já no meu caso, o unico program que uso em GTK é o Firefox mesmo, o restante é em qt. Mesmo o firefox, uso extensões q o deixam parecendo qt, pois GTK é um lixo.

    Lauro César (usuário não registrado) em 20/08/2009 às 2:45 pm

    @Thiago Silva acho que vc chutou o balde! Já usei o Ubuntu, até a versão 8.04, Fedora atá a 11, Mandriva até 2009.1. Instalei o OpenSuse 11.1 com KDE 4.3 que criei usando o Suse Studio e ele está muito bom, rápido e estável, além de bonito. Quanto ao peso, ele está leve (consumindo cerca de 150MB após a inicialização), mais leve que o Ubuntu, que para mim, atuamente éuma das distros mais pesadas. Em relação aos programas em GTK, aqui estou usando o Gimp, Firefox, Openoffice, GNUCash e todos apresentam uma interface agradável.

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