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Analista de sistemas, só com diploma. Bom ou mau?

Enviado por Gustavo Melo (gb·demeloΘgmail·com):

“A comissão de Constituição, Justiça e Cidadania (CCJ) do Senado Federal aprovou a proposta de lei que regulamenta o exercício da profissão de Analista de Sistemas.

O projeto, conhecido como PLS 607/07, afirma que pode exercer o cargo somente quem possuir diploma de nível superior em Análise de Sistemas, Ciência da Computação ou Processamento de Dados, ou aqueles que, na data de entrada em vigor da lei, tenham exercido comprovadamente, por no mínimo 05 anos, a função de analista. Fonte: http://www.baguete.com.br/noticiasDetalhes.php?id=3509922&msg=ok#msg” [referência: baguete.com.br]


• Publicado por Augusto Campos em 2009-08-28

Comentários dos leitores

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    Glommer (usuário não registrado) em 28/08/2009 às 9:10 am

    É pior que mal. É totalmente ridículo

    Gustavo Lopes (usuário não registrado) em 28/08/2009 às 9:29 am

    Que péssimo!

    Mas é assim, vivemos no país dos engravatados.

    Anderson Lima (usuário não registrado) em 28/08/2009 às 9:34 am

    Acho que é bom, afinal, todas as profissões são assim. Alguém admite um policial sem formação. A faculdade ensina além do conteúdo técnico, tem formação mais ampla, quem fez sabe.

    MarcusJabber (usuário não registrado) em 28/08/2009 às 9:38 am

    Inicialmente, tambem achei bom. Acho excessivo e ruim o numeor de “curiosos” nesta area. Abs!

    Isso é sério mesmo? Eu sempre fico imaginando assim no meio do plenário um cara com roupas coloridas pulando e gritando:

    “Pegadinha do Malandro!!”

    Para os defensores dessa bodega, não sei se vocês perceberam, mas essa “regularização”, vai obrigar agente a pagar uma taxa periódica à instituição de regularização ou então não poderemos exercer a profissão.

    É aí que eu paro e penso: Vocês estão de sacanagem comigo né?

    Gustavo Lopes (usuário não registrado) em 28/08/2009 às 9:42 am

    Eu fiz faculdade, e não gostei muito não. Foi mais uma obrigação que impus a mim mesmo do que um interesse utópico em aprender coisas na faculdade. Como se faculdade de TI no Brasil ensinasse alguma coisa relevante!

    Tenho diploma, mas SOMENTE por que essa burocracia de país valoriza. Pra mim, um diploma e um papel em branco é a mesma coisa.
    Há muitos técnicos que sabem mais que analista.

    Nesse país, ou a pessoa paga pra ter um diploma, e é formado de qualquer maneira, sem entender nada de nada; ou então, tem que enfrentar faculdades públicas com assuntos defasados.

    E há um monte de diplomado, de terno e gravata, cheio de metodologias e nenhuma técnica. Todo mundo fala sobre modelagem, segurança e metodologias de como implantar X na empresa Y. Na hora da mão na massa, não vejo nada.

    É uma vergonha essa lei.

    Carlos (usuário não registrado) em 28/08/2009 às 9:42 am

    Esse é um tema muito polêmico, mas eu concordo totalmente com a decisão.

    Muitos irão argumentar que um diploma não torna uma pessoa competente, que existem muitas pessoas que nunca se formaram, etc. mas que na minha opinião não representam a regra e sim a exceção.

    Essa medida elimina mais incompetentes do que competentes e a profissão, de um modo geral, tem a ganhar com isso, pois poderemos ter um sindicato forte, definir piso salarial e diversos outros benefícios. Acredito que agora o proximo passo para eliminar o nivelamento por baixo é uma prova estilo OAB.

    Marcelo (usuário não registrado) em 28/08/2009 às 9:43 am

    Acho indiferente. Se não existe concelho e regulamentação das responsabilidades, a lei é inócua. As empresas vão contratar “desenvolvedor” ao invés de “analista” e acaba tudo igual…

    Gustavo Lopes (usuário não registrado) em 28/08/2009 às 9:45 am

    Agora engenheiro eletrônico que quiser manter programa de engenharia vai ter que ser diplomado em Análise.

    Claro, para os inseguros do mercado de trabalho, que pensam que uma lei vai protegê-los de desemprego, isso é uma maravilha.

    As empresas já sabem quem contratar, não precisam de leis estúpidas para isso.

    Fabio FZero (usuário não registrado) em 28/08/2009 às 9:51 am

    Como matar o argumento a favor em uma linha:

    Larry Wall, formado em linguística, criou a linguagem Perl.

    Mas por favor prossigam, adoro acompanhar flamewars.

    José Vitor (usuário não registrado) em 28/08/2009 às 9:53 am

    Não é o ideal, mas já é alguma coisa. Eu prefiriria um “exame de ordem”, nos moldes da OAB. Quem é profissional de informática e tem formação acadêmica sabe o prejuízo e a dor de cabeça que os “turistas” dão. Normalmente um sistema fica funcionando por 5 anos, 10 anos, ou até mais. E se o sistema é mal feito, vai ser um pesadelo a manutenção do mesmo, que vai se traduzir em custo para as empresas. Mas sabe como é, se o sistema já está implantado e funciona, mesmo que meia boca, nunca vai ser possível justificar sua substituição por um sistema mais bem feito, de manutenção mais fácil e mais barata. Portanto o melhor mesmo é fazer as coisas certas desde o início, com pessoas conhecedoras dos fundamentos e dss técnicas estabelecidas na ciência de computação. (Apenas como ilustração: normalização de tabelas em bancos de dados relacionais.)

    No surprises (usuário não registrado) em 28/08/2009 às 9:55 am

    Se o governo der incentivos a educação não é errado pedir. Olhem para outras áreas e campos de atuação, por exemplo:

    Você não se torna médico tratando ou curando uma pessoa por aí, é preciso estudar vários anos, fazer residência e especializações; você não se torna um engenheiro apenas desenhando plantas e construindo, e assim por diante.

    O governo tem todo direito de criar as leis e exigir que as mesmas sejam cumpridas (alias, vocês colocaram eles lá para isso), mas é preciso que sejam oferecidos recursos para que as pessoas possam adquirir a formação.

    LVR (usuário não registrado) em 28/08/2009 às 9:56 am

    É péssimo. Trabalho na área desde 1990, venho da área de Engenharia Mecânica e sou autodidata. Tudo o quê eu aprendi foi basicamente através da leitura dos clássicos na biblioteca da escola técnica em que estudava. Ao aprender a teoria, costumava procurar cursos de extensão em boas intituições para avaliar o quanto eu realmente sabia. Cheguei a frequentar uma faculdade, porém a maior parte dos professores não consegueia explicar conteúdos simples para os alunos, como por exemplo: o quê é uma tabela ASCII (?). Sim, estou generalizando pq frequentei como ouvinte outras faculdades e a coisas sempre correram da mesma forma. Ou os professores eram ruins ou os alunos não conseguiam acompanhar o ensino. Trabalho com SL/CA desde 1996/97. Considero como autodidata verdadeiro aquele que conhece a teoria e a põe em prática. E sou capaz de desafiar por parte dos formandos em cursos de Análise, BCC ou Engenharia da Computação para uma sabatina. No SL/CA conheci pessoas que às vezes não haviam sequer concluído o 1o grau, porém detinham muito mais conhecimento do quê boa parte do pós-graduados que eu conheço, salvo honrosas excessões.
    Deve-se avaliar as pessoas pelo que elas são capazes de fazer, não necessariamente pelo que está escrito que elas fazem.
    Qualificação não determina competência ! Cursos como Medicina devem ser diferentes, pq ninguém imaginaria em pleno século XX que alguém possa sair por aí roubando cadáveres e dissecando-os para aprender sobre fisiologia; coisa outrora comum, principalmente durante o período renascentista. Aliás, a lei no Brasil consideraria isto como “vilipêndio de cadáver”.

    NaN (usuário não registrado) em 28/08/2009 às 9:57 am

    @Gustavo Lopes

    O que vc acredita que deva ser feito para que uma faculdade ensine algo?

    Sei la, como seria sua faculdade dos sonhos?

    Entenda, soh quero compreender melhor seu ponto de vista.

    Valeu

    Como já foi dito, esta lei será inútil além de gerar mais uma taxa. Tem muito analista formado que vai trabalhar de frentista de posto ou gari (nada contra estas profissões mas isto é um desperdício enorme de tempo e dinheiro).

    O projeto poderia melhorar muito se inclui-se uma prova rigorosa para exercer a profissão e não apenas o diploma (muitas vezes comprado). São poucos os formandos que realmente põe a mão na massa e vão além do que o professor ensina. A grande maioria não consegue escrever um algoritmo decente ou mesmo nem sabe sequer iniciar um projeto de software, imagina ainda codificar, testar, documentar, certificar, …

    Glommer (usuário não registrado) em 28/08/2009 às 10:03 am

    Essa é uma das coisas mais nefastas desse tipo de regulamentação: cria-se na cabeça das pessoas, a longo prazo, a idéia de que pelo conhecimento teórico ser importante (é claro que é, catzo!), uma faculdade é importante, pois é a única capaz de prove-lo.

    Esse é o maior conto da carochinha da histórias. As pessoas desenvolvem conhecimento desde que o mundo é mundo, e as faculdades são bem mais recentes que isso. Hoje em dia, qualquer um que for numa biblioteca, pegar o livro do cormen, e debulhar ele, vai saber tão ou mais de teoria da computação do que quem passou por uma faculdade (até porque, muita gente que passa por uma faculdade está no bar nessa hora).

    Outras profissões terem isso não é desculpa. Pior pra elas. E mesmo que em uma profissão ou outra isso seja benéfico, essa é a exceção, e não a regra.

    Todas essas preocupações de existência de profissionais não qualificados são muito melhor reguladas pelo mercado. Quem faz merda, a longo prazo, cai fora.

    Gustavo Lopes (usuário não registrado) em 28/08/2009 às 10:07 am

    NaN: tenho minhas opiniões sobre como deveria ser a faculdade de TI no Brasil, mas creio que falar disso não é escopo para esse post.

    Para quem é a favor desta lei, deveria ler o Art 4, parágrafo único, e pensar em como seria manter programas médicos, de engenharia e outros.

    Leiam o comentário do LVR, acima.

    Leiam a proposta completa em http://www.senado.gov.br/sf/atividade/materia/detalhes.asp?p_cod_mate=82918

    Atentem para o fato de já existirem sindicatos.

    Atentem também para o fato de que, a função do sindicato não é defender a sociedade do mau profissional.

    Donald Knuth era mamemático. Inventou o sistema TeX.

    Essa lei não mudará a realidade das coisas. As empresas privadas continuarão contratando quem quiserem; e as empresas públicas continuarão com processos seletivos, que SEMPRE pediram diploma para cargos de nível superior. O que vai mudar é a desvalorização completa de formados em outras áreas que colaboram de alguma forma para o desenvolvimento da TI no Brasil.

    Mas é assim mesmo. Repito que vivemos no país dos engravatados!

    Gustavo Lopes (usuário não registrado) em 28/08/2009 às 10:09 am

    Agora, deveriam é criar uma lei que obriga a PETROBRÁS e outras empresas públicas a aceitarem TECNÓLOGOS em seus cargos de nível superior.

    Provavelmente serei linchado agora por dizer isso, não é mesmo?

    Gustavo Lopes (usuário não registrado) em 28/08/2009 às 10:12 am

    “Art. 10. O Conselho Federal de Informática será constituído,
    inicialmente, de nove membros efetivos e nove suplentes, eleitos em escrutínio secreto, em Assembléia dos delegados.”

    Bom, vemos que essa lei está gerando pelo menos 18 novos empregos!

    Carlos (usuário não registrado) em 28/08/2009 às 10:22 am

    LVR,

    Com relação a pessoas como você que já possuem experiência na área acredito que a solução seria uma prova estilo OAB também para obterem um certificado de equivalencia ou algo parecido. Ocorre que no Brasil existem milhares de pessoas e é muito dificil avaliar a competencia individualmente. Essa deveria ser a finalidade de um diploma assim como sao as certificacoes Sun, Oracle, Cisco, etc…

    Eu não acredito que um erro justifique outro. Se as faculdades são ruins ou os professores são ruins ou qualquer um consegue diploma na faculdade isso é um problema do ensino (ou do MEC?) que deve ser corrigido. Uma prova estilo OAB resolveria esse problema.

    O diploma nada mais é do que um atestado do tipo: A Universidade X atesta que a pessoa Y tem condicoes de exercer a profissao. Se a Universidade X entrega atestado para todo mundo o MEC pode muito impedir que ela funcione. Mas como tinha dito com uma prova estilo OAB fica mais facil…

    Nao consigo entender como podem reclamar de pagar uma taxa. Nenhum engenheiro hj ganha menos do que R$ 2790,00. Quantos “analistas” ganham menos que isso? varios… a lei nao resolvera todos os problemas, mas se resolver alguns já é um passo válido. Que venham outras leis para complementá-la….

    Paulo Brito (usuário não registrado) em 28/08/2009 às 10:30 am

    Sugerir exames tipo OAB é o cúmulo do absurdo! Isso seria exigir que o governo ou algum conselho definisse o que é o desejável de conhecimento em tecnologia, como se fosse uma área não mutável.

    Orlando Xavier (usuário não registrado) em 28/08/2009 às 10:31 am

    Acho isso ótimo. :)

    LVR (usuário não registrado) em 28/08/2009 às 10:34 am

    Senhores,

    Não tenho nada contra um bom curso superior, desde que ele realmente seja “superior”.

    Aqui em Curitiba (PR), há uma miríade de faculdades absolutamente ruins. E eu, particularmente, não tenho dinheiro para jogar fora !

    Um bom nível de curso, seria o equivalente aos cursos técnicos do CEFET-PR nos áureos tempos. Vc tinha a teoria e a seguir a prática. Infelizmente, nos últimos anos a qualidade decaiu em muito.

    Acontece que os bons cursos — sim eles existem! — tem um dos seguintes problemas: 1) nas públicas, geralmente são integrais e te impossibilitam de poder trabalhar e 2) nas particulares, custam os “olhos-da-cara”, vide os preços da PUC-PR.

    Feliz de quem não precisa sustentar-se desde há muito tempo e pode contar com um “pai-trocinador” para realizar-se em uma das escolhas acima.

    A pergunta é: como fica a minha situação? O governo vai me dar uma bolsa desamparo?

    Já não tenho CTPS há muito tempo, porém tenho uma mini-micro-empresa desde 1997, tenho algumas dezenas de certificados de participação em cursos de boas instituições.

    Serei classificado como o quê, afinal de contas ?

    Glommer (usuário não registrado) em 28/08/2009 às 10:37 am

    @Carlos:

    O problema não é as faculdades formando maus profissionais, e sim o contrário: os bons profissionais que decidiram (porque ainda temos as redeas da nossa propria vida), não fazerem uma faculdade.

    Se existem pessoas com experiencia de 5 anos hoje, que podem provar que sabe, é só porque há 5 anos, não existia uma lei dessas. Daqui a 5 anos, não existiram mais. O mercado perde bons profissionais, e ganha engessamento e burocratização

    Rafael Rossignol Felipe (usuário não registrado) em 28/08/2009 às 10:39 am

    Em primeiro lugar, a maioria das empresas não contrata mas sim, terceiriza:
    Portanto você não é um analista e sim uma empresa. Logo, não adianta muita coisa.

    Quanto a importância de uma faculdade, dizer que não muda nada e tudo mais não leva a nada. No geral a faculdade (digo bacharelado e nada de tecnologia) te ajuda a pensar, aprender sozinho e não ensinar conteúdo técnico.
    Essas faculdades de 2 anos de hoje em dia que fazem isso, ensinam o que o mercado quer na hora. E daqui a 5 anos se o mercado não quiser mais a tecnologia q o cara aprendeu na faculdade ele ta ferrado. Claro que tem os inteligentes q aprendem sozinhos sem a faculdade, mas faculdade na minha opinião, é importante sim, te ensina a pensar melhor, abre sua cabeça.

    Porém não acho q regulamentar a profissão dessa forma ajude algo.
    Mais importante que isso era reavaliar o regime CLT para que as empresas não tenham q pagar tantos encargos pra contratar alguém, dessa forma menos gente seria coagida a criar empresa só pra emitir uma nota no final do mês.

    PoolS (usuário não registrado) em 28/08/2009 às 10:41 am

    Achei ótimo.
    Tudo bem que um diploma não garante se é ou não um bom profissional, mas vcs iriam em um curandeiro ao invés de um medico com CRM?

    Frank (usuário não registrado) em 28/08/2009 às 10:42 am

    Não foram esses mesmos caras que, recentemente, acabaram com a exigência do diploma pra exercer o cargo de jornalista?

    Frank: não.

    André (usuário não registrado) em 28/08/2009 às 10:47 am

    @Frank eu ia comentar EXATAMENTE isso, estranhamente pra política é melhor ter QUALQUER um como jornalista, pois atenderá aos interesses eleitoreiros…

    Pra ser jornalista não precisa, pra ser Analista e um montão de outras coisas precisa :)

    LVR (usuário não registrado) em 28/08/2009 às 10:48 am

    Salve Carlos,

    A título de informação: o exame da OAB exige que o cidadão seja Bacharel em Direito para prestá-lo.

    Existe sim a figura de uma espécie de “sábio autodidata” em Direito — eu não lembro o termo para designá-lo — porém, ele não pode prestar o exame pelo motivo supra-citado.

    Discordo: há engenheiros aqui em Curitiba (PR), ganhando menos do quê o piso salarial, em torno de R$ 1200,00.

    Quer outro exemplo? Farmacêutico, não deveria ser necessariamente balconista de farmácia, mas graças à regulamentação é exatamente o quê eles são hoje!

    O problema do “bacharelismo” no Brasil resume-se ao “status quo” — ser engenheiro é melhor que ser tecnológo que é melhor que ser técnico. Recomendo a leitura de “Raízes do Brasil”.

    Quanto ao MEC ? Eu respondo rapidamente: o Brasil precisa de quem faça, isto é, o Brasil precisa de bons técnicos.

    Ao permitir uma enumerável enxurrada de cursos “superiores”, o quê o MEC fez ? Na ânsia da chamada inclusão, matou os cursos reconhecidamente bons.

    Afinal de contas — novamente o “status quo” ! — é melhor ter um curso “superior” do quê ter um curso técnico.

    T+

    Marcelo Nascimento (usuário não registrado) em 28/08/2009 às 10:48 am

    Tendo a ser a favor da lei.
    Não sou de forma nenhuma a favor de provas tipo OAB. Em direito, as leis estão no código e nao existem variações (existem interpretações, mas a lei está lá).
    SOs diferentes, necessidades de clientes, linguagens de programação, técnicas de desenvolvimento, modelagem, teste, diversos tipos de BDs, ambientes diversos(web, desktop, palm, celular, hardware)…
    É simplesmente impossível fazer uma prova, já que normalmente as pessoas se especializam em alguma área/ambiente, etc.
    Fazer uma prova genérica, por fazer, não adianta nada.

    john (usuário não registrado) em 28/08/2009 às 10:57 am

    Tem q ser assim mesmo. E mais: faculdade particular vagabunda não pode contar. Tem cada um q sai delas que dá dó dos caras. Regularizado poderemos ganhar mais pra pagar o conselho ou o quer q seja. Hj pra mim não muda pq sou funcionario publico federal da área de TI, mas quando era terceirizado isso faria uma diferença…

    LVR (usuário não registrado) em 28/08/2009 às 10:58 am

    Já que estamos traçando uma analogia com o Jornalismo.

    O Augusto Campos, mantenedor deste e de outros sites é formado em Administração e não é jornalista por formação.

    Porém, quem aqui não o reconhece como bom jornalista na área ?

    Basta, comparar o editorial dele com o editorial de qualquer suplemento de informática de qualquer jornal para ver quem merece ser lido.

    O “positivismo” arraigado no governo e na cabeça do Brasileiro é mal. É sempre melhor ter liberdade de escolha do quê delegá-la a outrem. Porém, nós brasileiros temos a péssima mania de querer que o governo resolva as coisas para nós. Até pq teríamos que ser mais pró-ativos se isto fosse diferente.

    O Brasil é um dos países mais litigiosos do mundo !

    Não temos falta de leis, temos é um excesso delas, sem todas fossem cumpridas, ninguém poderia viver sem cometer alguma infração.

    Lembrem-se: “qualificação não determina competência” !

    Bom senso acima de tudo.

    T+

    Glommer (usuário não registrado) em 28/08/2009 às 11:02 am

    Aos que defendem a existência das faculdades: O que está em discussão aqui não é se a faculdade é ou não importante. E sim o direito do Estado te obrigar a fazê-la para exercer uma profissão. Existem milhares de vantagens de se cursar uma faculdade, mas isso é, em última análise, uma decisão do indivíduo.

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