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Várias análises do segundo dia do FISL: do humor à crítica

FISL 10, dia 2, no “Vai Na Lousa Chefe“: Trecho: “Copyright vs. Community (Richard Stallman) – O Brasil jogou mal, parecia com medo de ser surpreendido assim como a Espanha o foi. O meio campo estava ausente do jogo, Kaká e Ramires não apareceram, Luis Fabiano foi fominha demais e Robinho, como sempre, foi nulo. Pelo menos a zaga aguentou as pontas com muita competência (Lúcio é nosso REI) até que no final, Daniel Alvez marcou de falta e salvou o dia da equipe do Dunga. Animação total no estande do Ministério da Ciência e Tecnologia, que gritou gol antes do estande da Caixa (xupa Caixa!) porque um estava usando antena de TV, outro streaming.”

FISL 2009 – Decepção?, do LGBassani (que já comentou mais frequentemente por aqui…): “Já participei de muitas edições do FISL (mas não de todas), desde as suas primeiras edições, quando eram realizadas na UFRGS, mas esse ano estou um pouco desanimado e infelizmente esse primeiro dia não houve nada que indicasse que isso pudesse ser apenas uma má impressão. (…) Mas teve melhoras. Como por exemplo, ouvi comentários que não houveram mais as terríveis filas no credenciamento. (…)”

Enviado por Rafael B. Pitrovski (rafaelΘiei·org·br):

“Minha vida na informática praticamente nasceu com o FISL. Em 2000 tive meu primeiro acesso à internet e aprendi a usar o Netscape e o IE (confesso que naquela época preferia a solução da MS). De 2000 à 2002 cursei o curso técnico e, naquela busca pelo conhecimento que aflora naquele momento da adolescência e que, no meu caso, continua até hoje, acabei descobrindo o Linux, primeiro o Conectiva 5, 6 e, então, em 2001, o Debian, um “linux diferente dos outros” (como eu pensava na época) e que me acompanha até hoje.

Bom, mas deixando a “conversa mole” de lado e chegando ao ponto, desde 2000, quando iniciei o curso técnico, um amigo e eu tínhamos curiosidade e vontade de participar do FISL, mas a nossa pouca idade e distância de 500 KM da capital, além do tradicional medo de um morador do interior do RS com os “grandes centros”, nos impediu. Em 2001 já comecei a acompanhar a evolução do Fórum, através de uma participação (pouco ativa) do grupo Debian-RS e, então, em 2002 participei pela primeira vez.

A partir da 3a. edição, minha primeira participação, vivia o FISL todo ano. Em 2003 vim morar na região do Vale dos Sinos e a ida ao evento foi facilitada. Passou a ser um evento fixo na minha agenda e é incontável o que aprendi e convivi, tanto na PUC quanto na FIERGS. Experiências únicas na vida, como comer um xis há dois passos das bombas de gasolina do posto (quando o evento foi na FIERGS) ou virar cliente VIP de um dos “barzinhozinhos” que fica embaixo da passarela da Ipiranga (que contempla os visitantes com uma “bela” vista do riacho Dilúvio).

Esses sete anos seguidos participando do evento, me fizeram ver o mesmo de uma forma como participante, vivendo três ou quatro dias num mundo “quase perfeito” do Software Livre. Agora, na 10a. edição, por motivos profissionais, fiquei impossibilitado de participar. Todos os dias ao ler as notícias no BR-Linux, PSL-RS e no site do FISL, além das conversas pelo GTalk com meus amigos que estão participando, me dá um certo aperto. Porém, agora estou vendo o FISL “do lado de fora”, através da cobertura da imprensa. E com isso percebi a real dimensão que o evento tomou, a qual já havia percebido com outros fatos que têm ocorrido, incluindo a possível saída dele de Porto Alegre (que felizmente, não passou de um lapso).

Notícias no ClicRBS, jornal Zero Hora, TVE, colunas no caderno de informática da Folha, revistas especializadas e o crescente número de participantes são dados comprobatórios da grandeza que o evento tomou. A participação dos “popstars” do Software Livre no evento, que são pessoas de fundamental importância para o desenvolvimento e crescimento da área, assim como as grandes empresas que apóiam são outros dados que devem ser levados em consideração.

Esse ano parece que teremos a participação do Presidente da República e, pasmem, da atual Governo do RS que, infelizmente, sempre têm dado pouca importância ao mesmo (em relação a participação e prestígio do evento), diferentemente do nosso vizinho Paraná, o que sempre me deixou descontente com o meu Estado, que sedia o evento.

Bom, ao que tudo indica, o FISL que, na minha opinião, já é o maior evento de Software Livre e informática do país e beira os mais importantes do mundo, tem reais condições de crescer cada vez mais e ser uma voz ativa pró-liberdade-do-software. Espero que a organização, na pessoa do Marcelo Branco, tenha condições e, principalmente, a simplicidade para manter esse evento que é feito pela comunidade na sua grandiosidade. Espero que seja sempre acessível à todos, que não barrem as inscrições no dia, que deixem sempre aberta a oportunidade novos palestrantes (e que seja sempre justa a escolha dos mesmos) e que possa ser sempre um espaço de convívio de nerds, empresários, curiosos, malucos, partidários, políticos, extremistas e todo o mix cultural que habita o evento a cada ano, seja na PUC, na FIERGS ou qualquer lugar.

Esse ano vou sentir falta do cara vestido de pingüim, de pegar os brindes nos stands, ver as lindas promoters, comer os deliciosos pães-de-queijo, assistir às palestras de alto nível, ver as figuras mais importantes da área, como Jim McQuillan, Bdale Garbee, Alexandre Oliva, Sérgio Amadeu, que têm sempre a presença garantida além do ilustre Maddog, sem o qual o FISL não é o mesmo. Também farão falta as caminhadas em Porto Alegre após o evento, vendo muitas pessoas com a mochila do evento, camisas pró-alguma-coisa (ou contra alguMaS), o encontro anual aos amigos que só falo pelo GTalk, listas de discussão e do “sub-mundo” virtual. Mas em 2011 tem um novo FISL, que assim como sempre foi, será melhor que o anterior. Nos vemos lá, galera!

PS.: E pessoal, quem puder, dá uma corridinha até o hospital para doar sangue. Não dói ;)” [referência: fisl.softwarelivre.org]

FISL 10: Inteligência Coletiva.: “É gratificante receber o reconhecimento do trabalho, elogios e apoio de todo o público que participou da Palestra “Biometria em Linux, existe?”. Outro lado inusitado do FISL é conseguir agrupar pessoa que fazem acontecer como na foto abaixo. Fabio do Viva O Linux, Rubens Queiroz e Claudio F.Filho. Retrata bem a inteligência coletiva = Conhecimento + Ciência + Espírito Colaborativo + Amizade + Talento… ” [Enviado por Alessandro de Oliveira Faria (A.K.A. CABELO) (alessandrofariaΘnetitec·com·br) - referência (fisl.softwarelivre.org).]

Dois dias de FISL, no Life with Linux: “(…)No segundo dia de FISL os pontos alto foram as palestras do co-fundador do The Pirate Bay. Ambas com lotação máxima inclusive uma pequena confusão na segunda devido ao excesso de público. Muito bem humorado ele mostrou que não tem papas na língua quando o assunto é Copyright, atacando as empresas que defendem as leis de direitos autorais.”

Direito autoral em debate (Palestra com Richard Stallman): “Aconteceu agora a tarde no teatro principal da PUCRS o debate Copyright vs Comunity, que teve como apresentador o “pai” do software livre, Richard Stallman. Stallman foi o criado da licença GPL e hoje é o presidente da Free Software Foundation, que mantém a GPL e defende os direitos e liberdade dos usuários de software. (…)”


• Publicado por Augusto Campos em 2009-06-26

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