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Alpha 680: primeiro netbook com Android no mercado?

Um netbook barato (100 a 200 dólares), com touchscreen, 3G, Wi-fi, portas USB, slot SD, tela de 7 polegadas que pode ser girada como em um tablet, e outras especificações de hardware que lembram as de celulares, tudo isso rodando o Android – é o que promete o Alpha 680, que já pode ser consultado no site da Skytone, empresa mais conhecida pelos seus Skypefones e computadores infantis de baixo custo.

Primeiro de muitos? O tempo dirá, e tomara que os próximos tenham especificações um pouco menos modestas. Mesmo assim, caso este aparelho chegasse logo à venda (e aqui no Brasil), eu compraria. (via blogs.computerworld.com)

Saiba mais (blogs.computerworld.com).


• Publicado por Augusto Campos em 2009-04-23

Comentários dos leitores

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    MidnightHunter (usuário não registrado) em 23/04/2009 às 1:09 pm

    Esses brinquedinhos não custam caro. O problema é que a Receita Federal consegue fazer mágicas, “fermentando” os preços dos produtos. E ainda me vêm com essa história fraca de que o imposto é alto para estimular o produto interno. Isso até que parece nobre, mas não faz sentido. Devia ser aplicado apenas aos produtos que também são produzidos aqui, e mesmo assim, com ressalvas, para evitar abusos por parte dos produtores nacionais.

    Alguém conhece alguma fábrica de processadores 100% brasileira?

    Gustavo Melo (usuário não registrado) em 23/04/2009 às 1:14 pm

    esses coloridões parecem o OLPC

    Alpha? Para o google o nome “Beta 680″ seria mais indicado hehe [/piadinha]

    Henrique Marks (usuário não registrado) em 23/04/2009 às 1:58 pm

    Taxa de importação existe em tudo que é País. O Brasil não é diferente. Por exemplo, o Aço brasileiro é sobretaxado nos EUA, e muito.
    Se não tivesse imposto de importação, as empresas nem começariam a tentar fazer inovação.

    E tem uma fábrica brasileira de processadores em Porto Alegre, ali na Lomba do Pinheiro. Incrivel como as pessoas podem ser desinformadas né ?

    MidnightHunter (usuário não registrado) em 23/04/2009 às 2:12 pm

    @Henrique Marks

    Acho que não fui claro. Vamos lá: Taxa de importação tem que existir, mas não abusiva. E para produtos que não são produzidos no país, ela devia ser menor.

    E quanto a essa fábrica de processadores, diga-me uma forma de entrar em contato com eles, faz algum tempo mesmo que estou querendo trocar meu Pentium IV.

    Por que é que nunca vi nem no Mercado Livre esse “processador brazuca” à venda? Será que é porque ele NÃO TRAZ AS INSTRUÇÕES X86?

    Viu? É disso que eu falo: Algo como os produtos da Intel, AMD e Via Technologies.

    É muito fácil dizer que no Brasil tem fábrica de placa-mãe, mas já viu algum chipset ponte norte sendo PROJETADO DO ZERO por aqui?

    Acho que agora fui mais claro.

    E espero que algum dia esta fábrica produza algo para concorrer, pelo menos, com a Via Technologies.

    Adao (usuário não registrado) em 23/04/2009 às 2:20 pm

    “fábrica brasileira de processadores em Porto Alegre”

    O CEITEC é especializado em ASICs. O que é estranho é que precisamos de uma estatal para entrarmos no ramo de semicondutores. Que coisa, não?

    http://www.ceitecmicrossistemas.org.br/

    Ozzy (usuário não registrado) em 23/04/2009 às 2:24 pm

    A informática no Brasil já sofreu décadas de atraso justamente por causa de uma “reserva de mercado” que tinha por ojetivo exatamente “impulsionar o desenvolvimento de tecnologia própria, 100% brasileira, etc, etc”…

    Deu no que deu…

    Mas voltando ao tema da notícia, será que dá pra ler PDF confortavelmente nele ?? Estou precisando de um leitor “eletrônico” de livros, que seja barato e leve :-)

    O.O.

    Jack Ripoff (usuário não registrado) em 23/04/2009 às 2:57 pm

    E para produtos que não são produzidos no país, ela devia ser menor.

    Pelo contrário, deveria ser maior, para que com a arrecadação seja possível estimular e subsidiar a formação de uma indústria nacional desses produtos.

    Por que é que nunca vi nem no Mercado Livre esse “processador brazuca” à venda? Será que é porque ele NÃO TRAZ AS INSTRUÇÕES X86?

    Viu? É disso que eu falo: Algo como os produtos da Intel, AMD e Via Technologies.

    Errado. Você não os vê no MercadoLivre porque ele é vendido para fabricantes (só atacado). Você não encontra os processadores Intel Atom no MercadoLivre também, mas eles são processadores x86.

    O processador ARM11 deste notebook também não suporta as instruções x86. E daí?

    Além do mais, para produzir um processador que suporte o conjunto de instruções x86 você precisa de uma licença da Intel. Se fosse para iniciar uma indústria nacional de processadores para computadores pessoais, seria melhor utilizar um conjunto de instruções livre (ou mesmo criar um novo). Assim evita-se o pagamento de royalties para uma empresa estrangeira.

    MidnightHunter (usuário não registrado) em 23/04/2009 às 3:12 pm

    Devia ser maior???

    Tudo bem, mas enquanto isso, pagaremos uma fortuna por um produto que nem chega a valer tanto, esperando que alguma “alma bondosa e incrivelmente corajosa” decida fabricar chips para desktops “made in Brazil”. Não acho isso certo.

    E o caso das instruções x86 foi só um exemplo que eu usei.

    Gente, vamos admitir: O Brasil evoluiu muito, mas ainda não possui certas coisas. O que resta é torcer para que um dia tenha tais coisas e cada um fazer a sua parte.

    Enquanto isso ficaremos a usar “paus e pedras” só pra não ter que comprar produto estrangeiro?

    Ah, isso é só um comentário, formado a partir de um ponto de vista pessoal, que não tem objetivo de formar opinião, apenas compartilhar o que muitos concordam.

    MaxRaven (usuário não registrado) em 23/04/2009 às 3:30 pm

    Meu deus, quer dizer então que esta enormidade de impostos que a gente paga, em tudo, é para estimular o desenvolvimento do pais? Poxa, achei que era para cobrir o buraco dos gastos do governo, que em muitos casos gasta além da conta, isso sem contar o juros que ele tem de pagar da sua divida interna.

    Por essas e outras que não critico quem vai no “Shopping da ponte” e traga do nosso vizinho, até porque, por este preço, estaria na cota.

    Posso até mudar de idéia, no dia que realmente os impostos pagos forem, de verdade, revertido para o bem da população que o paga.

    Jack Ripoff (usuário não registrado) em 23/04/2009 às 3:31 pm

    Tudo bem, mas enquanto isso, pagaremos uma fortuna por um produto que nem chega a valer tanto, esperando que alguma “alma bondosa e incrivelmente corajosa” decida fabricar chips para desktops “made in Brazil”. Não acho isso certo.

    Qual parte de “usar a arrecadação para estimular e subsidiar a formação de uma indústria nacional desses produtos” você não entendeu?

    Enquanto isso ficaremos a usar “paus e pedras” só pra não ter que comprar produto estrangeiro?

    O produto estrangeiro não seria proibido, só seria taxado. Você está pensando a curto-prazo. Não é porque o Brasil já está atrasado que ele tem que ficar ainda mais atrasado.

    Nada mais justo do que aproveitar-se da venda dos produtos estrangeiros e reverter a vantagem à indústria nacional. Isto é pensar a longo-prazo.

    Jack Ripoff (usuário não registrado) em 23/04/2009 às 3:33 pm

    Meu deus, quer dizer então que esta enormidade de impostos que a gente paga, em tudo, é para estimular o desenvolvimento do pais? Poxa, achei que era para cobrir o buraco dos gastos do governo, que em muitos casos gasta além da conta, isso sem contar o juros que ele tem de pagar da sua divida interna.

    É pra isso que eles servem, porém a população permite que o governo os use para cobrir seus gastos absurdos impunemente, e o resto da história você já contou…

    MaxRaven (usuário não registrado) em 23/04/2009 às 4:38 pm

    Jack, outro furo ao meu ver ai neste seu raciocínio é que não deveria ser coisa do governo “usar a arrecadação para estimular e subsidiar a formação de uma indústria nacional desses produtos”, mas sim usar esta arrecadação para dar educação de qualidade, saúde, segurança (física e jurídica), infra-estrutura, incentivar a pesquisa tecnológica e tudo mais que já é obrigação dele, mas não faz e com isso, a propria industria nacional, ou melhor, o empresariado nacional, iria se mexer.

    Inclusive esta “impostaiada” toda é mais barreira que incentivo a industria nacional, principalmente as pequenas, que estão começando. Dependendo do ramo de atividade acaba não durando muito, muito por culpa desta oneração fiscal.

    MidnightHunter (usuário não registrado) em 23/04/2009 às 5:30 pm

    Exatamente. Concordo plenamente com o MaxRaven.

    E para o Jack: Lamentavelmente a realidade passa um tanto longe. Se tudo realmente acontecesse como descreveste, seria uma maravilha, mas a verdade é que isso nunca acontece. E esta “regra” se aplica a outros produtos também, que nunca crescem, nem mesmo no mercado nacional.

    Na prática, esses impostos só servem para alimentar aquelas raposas do Congresso. E nem espere. O governo provavelmente nunca fará nada realmente decente para estimular um crescimento em determinadas áreas, sobretudo a área tecnológica (entenda-se semicondutores).

    É por isso que eu penso assim: Já que o governo não faz o que devia fazer, e todo mundo sabe disso, inclusive o próprio governo, por que dificultar ainda mais a vida da população?

    Enfim, isso não é de agora. Alguém faz a coisa errada e ensina outros a errarem também.

    Considerando o fato de que o Brasil tem “apenas” 187 anos que se tornou independente, até que cresceu um pouquinho economicamente. Aliás, os políticos até encontraram novas técnicas para obter ainda mais vantagens. <– Esta parte é puro sarcasmo.

    Jack Ripoff (usuário não registrado) em 23/04/2009 às 5:33 pm

    Jack, outro furo ao meu ver ai neste seu raciocínio é que não deveria ser coisa do governo “usar a arrecadação para estimular e subsidiar a formação de uma indústria nacional desses produtos”, mas sim usar esta arrecadação para dar educação de qualidade, saúde, segurança (física e jurídica), infra-estrutura, incentivar a pesquisa tecnológica e tudo mais que já é obrigação dele, mas não faz e com isso, a propria industria nacional, ou melhor, o empresariado nacional, iria se mexer.

    O fato de haver deveres de maior prioridade não invalida o meu raciocínio. Inclusive eu também defendo tudo isso que você falou, principalmente a parte da educação e do investimento em pesquisa tecnológica.

    Quem decide se o governo deve fazer algo ou não é por definição a população. Por isso é que devemos discutir o que é ou não dever do governo. Por isso também que o governo não cumpre suas obrigações, porque a população permite que ele saia impunemente. Política é por definição o processo de tomada de decisão de uma nação.

    Inclusive esta “impostaiada” toda é mais barreira que incentivo a industria nacional, principalmente as pequenas, que estão começando. Dependendo do ramo de atividade acaba não durando muito, muito por culpa desta oneração fiscal.

    Bom, essa já é uma outra discussão. Estávamos falando em taxas de importação, você quer discutir também a taxação local?

    Isto é, não que ela não mereça discussão, mas no caso não é a mesma…

    Jack Ripoff (usuário não registrado) em 23/04/2009 às 5:39 pm

    E para o Jack: Lamentavelmente a realidade passa um tanto longe. Se tudo realmente acontecesse como descreveste, seria uma maravilha, mas a verdade é que isso nunca acontece.

    É dever meu e seu garantir que aconteça. Significa que nós devemos estar errando em alguma coisa.

    O governo provavelmente nunca fará nada realmente decente para estimular um crescimento em determinadas áreas, sobretudo a área tecnológica (entenda-se semicondutores).

    O governo só nunca fará nada se nós assim o permitirmos.

    É por isso que eu penso assim: Já que o governo não faz o que devia fazer, e todo mundo sabe disso, inclusive o próprio governo, por que dificultar ainda mais a vida da população?

    Como assim? Essa mentalidade é tão a curto-prazo, é algo tão “se não pode vencê-lo, junte-se a eles”.

    Enfim, isso não é de agora. Alguém faz a coisa errada e ensina outros a errarem também.

    Determinismo. Desde que inventaram isso, ninguém mais assume suas responsabilidades. A responsabilidade é sempre de quem “errou primeiro”…

    Por favor pare com esses vícios sócio-psicológicos. Eles são a principal causa da maioria dos nossos problemas.

    Adao (usuário não registrado) em 23/04/2009 às 6:07 pm

    A pergunta é: será que existe espaço para tecnologia “nova” no ramo de processadores? Temos o que hoje? x86, ARM, MIPS, PowerPC, SPARC, entre outras arquiteturas. Tudo patenteado; precisamos pagar royaltes numa eventual implementação “brasileira”. Onde uma tecnologia nacional poderia entrar? Criando uma nova arquitetura? Existe mercado para isso a empresa tupiniquim criadora (mesmo uma estatal, como é o Ceitec) teria capital para bancar algo assim? Se outros países mais evoluídos não emplacaram nada neste ramo, será viável?

    José Luiz de Matos (usuário não registrado) em 23/04/2009 às 7:05 pm

    @Henrique Marks

    Pelo jeito você também precisa se informar melhor.

    http://www.ceitecmicrossistemas.org.br/portal/processo.php

    A única etapa do processo de fabricação física que a CEITEC disponibiliza é a fabricação das lâminas de silício. Ainda está muito longe de ser uma solução nacional completa. Além disso, eles só suportam o processo de 600nm.

    Henrique Marks (usuário não registrado) em 23/04/2009 às 7:22 pm

    Só para informar, a sala limpa foi inaugurada há um ano, e os processos marcados no site são os que já estão operando.

    Os outros vão operar.

    e sobre a “estatal”, cuidado. Não era para ser estatal, era pra ser privado. Usando dinheiro público, via financiamentos tecnológicos (o que é normal, chama-se “usar impostos para o desenvolvimento”). Mas as parcerias privadas, notadamente a Motorola, deram pra tras, e acabaram entrando com alguns equipamentos, somente. Aí o governo assumiu. Se ficar ligado a Universidades públicas, vai funcionar.

    O que importa é que o projeto foi criado, está começando a operar, e uma de suas missões é capacitar recursos humanos e diminuir a dependência tecnológica brasileira. Todos concordam com isto. A taxação de produtos indiscriminadamente é burrice, como vários disseram, e a não-taxação indiscriminada também é insensata, sob pena de matar parte de nossa indústria.

    Uma coisa que eu discordo da taxação, concordando com alguns, é o fato de que, se eu viajar para Nova York posso trazer um netbook como este, sem PAGAR NADA. Mas se eu, que não tenho grana pra isto, quero cmprar pelo Ebay, pago as burras de dinheiro de imposto. Acho que este é um caso clássico de taxação absurda, pois premia quem tem mais. Se um paga, todos pagam, sem distinção.

    Jack Ripoff (usuário não registrado) em 24/04/2009 às 2:20 am

    x86, ARM, MIPS, PowerPC, SPARC, entre outras arquiteturas. Tudo patenteado; precisamos pagar royaltes [...]

    Existem os projetos OpenSPARC e OpenRISC.

    É interessante também notar que alguns dos chips mais importantes da história eram licenciados sem custos. O exemplo mais clássico é o Zilog Z80.

    dk (usuário não registrado) em 24/04/2009 às 9:34 am

    Agora vao aumentar os android hacks!

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