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A dança do Mono: entrando na instalação default do Debian(?) e saindo do Fedora 12(??)

Vários sites internacionais divulgaram no final de semana duas notícias que aparentemente não correspondem a decisões finais consolidadas pelos mantenedores das distribuições envolvidas.

Uma delas diz que o Mono estaria sendo incluído na instalação desktop default do Squeeze (que é o nome da próxima versão do Debian), por meio da inclusão do aplicativo de anotações Tomboy na distribuição – e o argumento a favor da inclusão do aplicativo (que depende do Mono) envolve, curiosamente, a existência de uma alternativa a ele que não depende do Mono – o Gnote, uma reimplementação em C++. Considerando o histórico da distribuição, vale lembrar, ao analisar o contexto, da manifestação do bom Dr. Richard Stallman advertindo contra os possíveis perigos de ter o Mono como dependência.

A outra vai no sentido diametralmente oposto, embora não com tanta pressa: o Fedora 12 possivelmente irá seguir o caminho do Red Hat Enterprise Linux e deixar de incluir o Mono (e o Tomboy), ao contrário do que ocorre com o Fedora 11 (que inclui o Mono via repositórios). E aí que ocorre a aparente ironia: o argumento a favor da retirada do Mono também se baseia na existência do Gnote como alternativa ao Tomboy.

Aparentemente ainda não vimos o capítulo final de nenhuma das duas decisões, portanto fiquem ligados nos próximos capítulos.


• Publicado por Augusto Campos em 2009-06-15

Comentários dos leitores

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    Paul (usuário não registrado) em 15/06/2009 às 3:26 pm

    Interessante é o time do Debian ficar “cheio de dedos” pra incluir o Firefox padrão só por causa do logotipo, e incluir de boa o Mono, que provavelmente viola número muito maior de patentes (da MS).

    Lucas Arruda (usuário não registrado) em 15/06/2009 às 3:30 pm

    Embora o Mono seja uma implementação livre, acho meio difícil que isso seja aprovado no meio Debian.

    O argumento do cara do Debian é que é possível instalar / considerar inclusão de qualquer um dos dois (tomboy ou gnote), pois existe o implementação livre tanto do C++ quanto do C#.

    Pelo que li, rapidamente, eles levantaram a possibilidade pelo fato de já vir incluso no gnome-desktop, mas até mesmo o tamanho do Mono seria uma complicação a mais.

    FkJ (usuário não registrado) em 15/06/2009 às 3:32 pm

    Pelo amor de Deus, “coisas” da ms deveriam existir no Linux única e exclusivamente por compatibilidade, o que é o caso dos codecs.

    Desperdício de talento esse mono. Se não existisse Python, Ruby e Java ainda sim eu ficava com C++.

    Paul,

    Qual patente o Mono viola? Ele é uma implementação livre de uma linguagem a partir de engenharia reversa, ou seja, adivinhando como o C# faz por trás de suas funções. Não existe nenhuma violação nisso e a MS até de certo modo apoia o Mono (pelo fato de difundir o C#).

    Paul (usuário não registrado) em 15/06/2009 às 3:37 pm

    lucasarruda, uma implementação livre não significa que não viole patentes. O CLR nunca fui nem opensource para você afirmar com tanta certeza quais patentes o Mono viola ou não. Ainda mais via engenharia reversa, que nos EUA atualmente é crime.

    O CLR não é open-source, nem soft livre. Apenas teve liberada suas specs, como o C#.

    Ele é tão apoiado, que até em conferência da Microsoft deixaram os caras do Mono de fora (procure por notícias disso no Slashdot).

    Profeta do Caos (usuário não registrado) em 15/06/2009 às 3:41 pm

    O bicho vai virar onça e comer o Mono. Muita burrice, com tantas tecnologias livres e excelentes, porque este apoio a uma tecnologia que a Microsoft criou. Culpa do Miguel de Icaza e dos Monoloides.

    self_liar (usuário não registrado) em 15/06/2009 às 3:53 pm

    O problema do mono não restringe só ao campo de patentes de opressores doentes e conhecidos.

    Existem problemas como a dominação de API .Onde o ubuntu está cada vez mais dependente do .net.E tem trolls pro-mono que estão querendo tirar rhythmbox e por o banshee.Ou seja ,cada vez mais a inserção de um vantajoso padrão para uma monopolista.

    E o .net não e padrão em tudo.Além de ter patentes até mesmo nos padrões, como acontece com o pdf.Existem o windows forms que não é padrão e o povo do novell adora citar.

    Afinal a novell incentiva o uso do visual studio e máquinas virtuais proprietárias.A novell não é opensource ,mas sim mixed source. Eles mudaram muitos programas para mit/x11. Uma licença permissiva e sem proteção contra patentes.

    E lembre-se , estão tentanto colocar o banshee mit/x11 e tentando tirar o rhythmbox que é gplv2.

    Novell e Icaza estão tentando transforma a userlando do gnu Linux em uma bsd fraca ,sem defesa e dependente do .net.

    Novell ,xandros e outros apoiam iniciativas como processoar por patentes imaginárias .
    Xandros cobra 50 dolares a mais para ter “proteção”.

    http://www.xandros.com/products/ip_assurance_yes.html

    O objetivo no mono não é garantir compatibilidade como o wine tenta fazer,mas sim incentivar o povo a seguir moonlgight e .net.Tornar o GNU Linux uma segunda alternativa a microsoft.

    Eles até mesmo criam ferramentas para usar com o Visual studio.
    E ainda por cima indica a maravilhosa microsoft vm e vmware.Duas vms proprietárias.

    http://www.mono-project.com/news/archive/2009/Jun-08.html

    “Rode o windows já e deixe o linux virtualizado”

    Entende o que eles querem?Trocar os papéis .Por win como server e linux como virtuaL.

    Cade o virtual box , bochs e outros?

    O gnote é um porte gplv3 do tomboy.Eu gostaria de portar o banshee para python gplv3. Eu o chamaria de sheepy.

    Uma síntese suficientemente isenta sobre a situação potencial do Mono em relação a patentes de software da Microsoft pode ser encontrada neste artigo da Wikipedia.

    Da forma que as patentes funcionam, entretanto, a empresa não precisa divulgar ou responder quais as patentes que considera estarem envolvidas em uma determinada tecnologia ou produto desenvolvido por terceiros.

    Mesmo assim, o autor deste artigo do ITWire tentou obter as informações a respeito, seguindo informações divulgadas por empresas envolvidas (Novell e Microsoft) e orientações do Miguel de Icaza, e consultando a ECMA, que é uma parte relevante nesta questão. A resposta da ECMA foi: “não temos a resposta, pergunte para a Microsoft”, acompanhada do contato da pessoa que a Microsoft indicou como responsável. E a resposta desta pessoa, quando consultada, foi o silêncio – como, aliás, era o esperado, uma vez que parece que não há uma lista publicada oficialmente das patentes envolvidas, nem uma declaração oficial de inexistência de patentes envolvidas.

    self_liar (usuário não registrado) em 15/06/2009 às 3:57 pm

    E o novwell de icaza é um mentiroso falso.Se faz de coitado .Que não tem “culpa” de que a novell segue os passos da microsoft.

    MENTIRA!

    Icaza já tentou trabalhar na microsoft.Vive agradecendo a santa microsoft em seu blog.Vive babando por moonlight e outros tecnologias .net .

    Fala que gosta de .net ,mas nunca vi falar do dotgnu que também é uma implementação do .net bem mais segura e ética.

    self_liar (usuário não registrado) em 15/06/2009 às 3:59 pm

    Ou seja, a novell e a microsoft fazem muitos segredos e ninguem sabe.Muito se sabe que a microsoft oferece documentação confidencial para o moonlight.E quem sabe até mesmo para outros projetos.

    Eles podem planejar tudo .A novell fazer de santa do gnu linux ,mas na realidade santa do diabo.

    dk (usuário não registrado) em 15/06/2009 às 4:01 pm

    Sinceramente não intendo o debian

    dk (usuário não registrado) em 15/06/2009 às 4:02 pm

    *entendo

    João Marcus (usuário não registrado) em 15/06/2009 às 4:09 pm

    A ECMA é um padrão no sentido de “estão aí as especificações, não garantimos nada, podemos cobrar de você no futuro, e você não poderá fazer nada a respeito”. A abertura do .NET é subjetiva. Afinal, o que é uma taxa “não-discriminatória”? Um bom advogado pode simplesmente reduzir a interpretação a “não vamos cobrar mais do que 1 trilhão de reais e não vamos cobrar pelo mesmo cliente preços diferentes”. Para evitar problemas, é proibido a um desenvolvedor do Mono olhar para qualquer código-fonte da Microsoft. É suficiente? Acho que não.

    A Microsoft não está nem um pouco preocupada com o Mono. Veja o caso do tal Silverlight. Acho louvável que tenham implementado tanta coisa no Moonlight, mas enquanto eles estão fazendo a versão 1.0, a Microsoft já está preparando a versão 3.0. O fato é que, se a Microsoft quiser, pode afundar o Mono em problemas legais. Não faz porque não precisa fazer, não por enquanto.

    Eu gosto do .NET. Trabalhei 3 anos com ASP.NET. Porém, eu nunca vi um desenvolvedor Windows sequer pensar no Mono. Algumas empresas se preocupam, mas a maioria está pouco se lixando. Tudo o que fazem é para o .NET da Microsoft. Eu mesmo era assim.

    self_liar (usuário não registrado) em 15/06/2009 às 4:11 pm

    Pois é , o povo do windows vai ficar na mesma.O povo do windows usa o visual studio.

    O que a novell quer é transformar o desenvolvedores do linux em programadores .net.Não do windows.

    Frank (usuário não registrado) em 15/06/2009 às 4:20 pm

    Será que o nome Mono é uma alusão ao monopólio da Microsoft? Certamente que, com ele, os caras de Redmond vão continuar mandando.

    O nome já é bem sugestivo, MONO…PÓLIO !

    Acho que o maior problema não é nem tanto o das supostas infrações de patentes. Uma coisa é incluir coisas como samba, wine, win32-codecs, etc para interoperabilidade com milhões de máquinas windows que já usam essas tecnologias há anos.

    O mono começou quando ainda quase ninguém nem usava .Net. Ou seja, não foi por questão de interoperabilidade. Além disso, o .Net não acrescenta quase nada em relação ao java, python, perl e outras soluções equivalentes e multiplataforma. A Microsoft nem se dá ao trabalho de fazer uma implementação para linux distribuída somente de forma binária e proprietária, por que deveríamos gastar tempo com o mono ?

    Os desenvolvedores de programas para windows normalmente não ligam mesmo para interoperablidade e se o programa será ou não multiplataforma, pois quem tem esse interesse já parte logo para o java, python, Qt, wxwidgets, etc. O mono também fica sempre um passo atrás da implementação da Microsoft e portanto na maioria das vezes nem se usa o mono para fazer programas multiplataforma (incluindo o windows). E para fazer um programa somente para linux há muitas outras alternativas já maduras e difundidas.

    Nem o windows conseguiu se libertar da sua API win32 até agora e por isso seria muito mais produtivo concentrar esforços no wine, Samba 4 e BrOffice/OpenOffice/Koffice. Estes sim são projetos que desafiam muito mais o windows e a Microsoft.

    João Marcus (usuário não registrado) em 15/06/2009 às 5:48 pm

    Além disso, o .Net não acrescenta quase nada em relação ao java, python, perl e outras soluções equivalentes e multiplataforma

    Apesar de eu nunca chamar o .NET de multiplataforma, para quem programa exclusivamente para Windows, o .NET é muito bom. A Microsoft menos melhorou substancialmente o .NET e a linguagem C#, além do VB.NET, que não tem absolutamente nada a ver com o VB antigo. Há muitas coisas legais, e a Microsoft está preparando o .NET 4.0, que vem com novidades interessantes.

    Resumindo: Não é multi-plataforma nem aqui nem na China, mas evoluiu, coisa que o Java demorou (demora?) anos para fazer.

    Paul (usuário não registrado) em 15/06/2009 às 5:59 pm

    Lucas Arruda, a Wikipedia cita algums patentes que o Mono poderia violar, já que a especificação da MS não contém algumas partes usadas frequentemente por desenvolvedores MS:

    http://en.wikipedia.org/wiki/Mono_(software) [wikipedia.org]

    Mono consists of three groups of components:

    1. Core components
    2. Mono/Linux/GNOME development stack
    3. Microsoft compatibility stack.

    The Microsoft compatibility stack provides a pathway for porting Windows .NET applications to Linux. This group of components include ADO.NET, ASP.NET, and Windows.Forms, among others. As these components are not covered by ECMA standards, some of them remain subject to patent fears and concerns.

    Clésio Luiz (usuário não registrado) em 15/06/2009 às 6:54 pm

    Quando tio Ballmer disse que o Linux violava patentes, vocês acham que ele se referia a que? “Ah, mas a MS não vai processar…” E o caso da TomTom foi o que? Bastou uma empresa tomar mercado da MS (nos navegadores GPS) que a MS soltou seu exército de advogados e processou a TomTom. Os defensores do Mono não gostam de falar sobre esses casos.

    Mais um ponto para a liberdade no Fedora!

    Livio Ribeiro (usuário não registrado) em 15/06/2009 às 8:14 pm

    Quando eu instalo o Ubuntu, a primeira coisa que faço é remover o Rythmbox e instalar o Banshee

    Antonio (usuário não registrado) em 15/06/2009 às 8:26 pm

    Mono quer dizer Macaco em espanhol:

    “What does the name “Mono” mean?

    Mono is the word for ‘monkey’ in Spanish. We like monkeys.”

    http://www.mono-project.com/FAQ:_General

    Plácido (usuário não registrado) em 15/06/2009 às 9:00 pm

    Concordo com o João Marcus…

    Esse papo de não acrescenta nada demais ao Java é boato.
    O .NET já foi uma mera cópia do Java até a versão 2.0. Hoje ele é uma plataforma muito mais robusta para desenvolvimento que o Java.
    A quantidade de features, facilidades e produtividade nem se comparam, tanto no desenvolvimento para desktop quanto pra web.
    Infelizmente, o .NET que a Microsoft disponibiliza realmente está muito enraizado na plataforma Windows.
    Sou desenvolvedor .NET desde 2003 e posso garantir que muita coisa mudou e melhorou.

    Se você acha que .NET não serve pra nada, tente desenvolver qualquer aplicativo desktop em Java. Tenho certeza que a sua produtividade vai lá embaixo.

    O .NET não vem pra concorrer com Python, e sim com Java, principalmente na plataforma Windows.

    Acredito que o Mono é uma ótima iniciativa (xiitismo a parte), pois permite que principalmente projetos que antes seriam somente disponíveis pra Windows rode em outras plataformas (tá.. existe o Python, mas a quantidade de programadores VB é bem maior que Python).

    Se em vez de reclamar os programadores experimentassem, talvez existissem muito mais programas que permitiriam um ambiente heterogêneo nas empresas.

    Rafael (usuário não registrado) em 15/06/2009 às 9:29 pm

    o Vim, sempre Vim… é muito melhor que todos eles. O emacs é um sistema operacional que carece de um bom editor de texto. Rá

    @João Marcus, o .NET aparenta evoluir mais que o Java porque cresceu copiando este. Mas enumere as novidades que ele tem a mais que o Java. Deu meio dúzia? Nem isso, né? Agora enumere as vantagens da tecnologia Java, JME e Java Card…(pode parar depois do 50 hehehehe)
    A produtividade que supostamente se ganha é pela IDE do Visual Studio, essa sim, mais evoluída que as IDEs pra Java, embora a diferença venha caindo.

    Como o Manoel Pinho disse, o Mono está sempre um passo atrás e caminha pra ficar DOIS passos atrás, já que não terminaram a compatibilidade com a versão 2.0 e já existe o .NET 3.0, 3.5 e está chegando o .NET 4.0.

    cristo (usuário não registrado) em 15/06/2009 às 10:50 pm

    Que o partido pirata detone as patentes de software

    alex (usuário não registrado) em 15/06/2009 às 11:25 pm

    Um ótimo post sobre mono:
    http://www2.apebox.org/wordpress/rants/124/

    Leiam até o fim para eu não ter que ver esse tipo de ignorância nos comentários do br-linux.

    bitwav3 (usuário não registrado) em 16/06/2009 às 12:15 am

    Para mercado corporativo, o .net eh algo.Mas, fora este “ramo” quase todos apps .net usam protecoes que acabam com a portabilidade(coisas contra pirataria) e features para reduzir o impacto de bugs e seguranca, ou seja echo .net >/dev/null.Para estes devs entao, pra que entao usar .net se os mesmos usam mais native calls, porque nao win32?

    Ehh, o java ja existia antes dele, ainda existe e faz melhor, na minha opiniao.

    .net pra min eh = a algumas tecnologias da adobe para web.

    Quanto tempo o pessoal levo pra inicia o desenvolvimento para plat. de 64 bits?

    Quantos usuarios usam esta tecnologia?

    Quantos estao sobre o “controle” dela?

    Agora imagine o mesmo para linux e windows, nosso contexto.

    Quanto a analogia com flash da adobe, na minha opiniao prefiro um std da propria w3c, ABERTO.

    mas eu to satisfeito com linux da forma como esta progredindo, poucos entendem esta filosofia …

    Alguém leu o artigo que postaram o link? Além de subjetivo tá cheio de mentiras e meias verdades nos próprios comentários.

    Harry (usuário não registrado) em 16/06/2009 às 10:17 am

    > O gnote é um porte gplv3 do tomboy.Eu gostaria de portar o
    > banshee para python gplv3. Eu o chamaria de sheepy.

    Se eu tivesse mais tempo livre, uma das coisas megalomaníacas que eu já pensei em fazer era reescrever o GNOME usando QT, sem dependência de Mono e sob GPL v.3. Eu chamaria este novo gerenciador de Kobold. :-)

    Joao Avelino (usuário não registrado) em 16/06/2009 às 10:45 am

    Sempre que escuto qualquer comentário sobre o Mono uma questão me vem a mente:
    Será que se os recursos (pessoal e tempo) atualmente investidos no Mono fossem investidos em criar uma IDE para o Java com as facilidades que o Visual Studio oferece ao .Net, não seria o Java uma plataforma de desenvolvimento superior ao .Net e verdadeiramente superior?

    Joao Avelino (usuário não registrado) em 16/06/2009 às 10:46 am

    s/verdadeiramente superior/realmente multiplataforma

    dasj (usuário não registrado) em 16/06/2009 às 12:07 pm

    Bom, a ideia do miguel icaza até que foi boa.

    SE, o C# pega-se. Mas não pegou, a não ser pros antigos programadores de VB que agora usam VB.net.

    NINGUEM usa c# a não ser a propria microsoft.

    DIFERENTE do moonlight (implementação livre do silverlight da MS)
    Esse sim ta com cara de que vai “vingar” e sera uma adição MUITO bem vinda ao mundo linux.

    Acho que o impacto do MONO é mais no campo das ideias do que praticidade. É usado pra “vender” O Linux como uma plataforma estavel que suporta as tecnologias do “momento”. Pensando por esse lado, ate que o mono tem SIM um efeito positivo.

    Mas realmente, concordo com os comentários dos colegas.
    Ja foi o tempo do mono. Descance em paz.

    dasj (usuário não registrado) em 16/06/2009 às 12:08 pm

    em tempo: pega-se = pegasse
    ARGH =(

    João Marcus (usuário não registrado) em 16/06/2009 às 12:21 pm

    @João Marcus, o .NET aparenta evoluir mais que o Java porque cresceu copiando este. Mas enumere as novidades que ele tem a mais que o Java.

    * O reflection no .NET é muito melhor.
    * Os generics fazem parte da plataforma. Não há type erasure. Você pode até descobrir se um tipo é genérico com reflection.
    * As libs do .NET são bem mais consistentes. Sabe a lib que lida com datas? Então, a do .NET presta.
    * Enums já fazem parte do C# há muito tempo.
    * Propriedades. Ainda tento entender por que diabos o Java não tem uma boa implementação disso. Temos que nos contentar com getters e setters.
    * LINQ. Você pode utilizar em qualquer tipo. Não é exclusivo para SQL. Exemplo: “from c in listaClientes where c.nome.StartsWith(“João”) select c.NomeCompleto”
    * Closures decentes: Ainda estão decidindo no Java como fazer closures.
    * Atributos: muito mais fáceis de manejar do que em Java.
    * .NET 4.0 – Parallel LINQ: Um LINQ para execução paralela facilitada.
    * .NET Micro Framework: O “J2ME” do .NET.
    * WebServices: No ASP.NET, é muito fácil fazer webservices.

    Foram 11, mas algumas valem por 100.

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