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VirtualBox agora é da Sun

“A Sun Microsystems acaba de anunciar um acordo com a alemã Innotek, fabricante da solução de virtualização Virtualbox (que tem uma versão em Código Aberto). O acordo trata da aquisição da empresa alemã pela fabricante do Solaris. Com a compra, a Sun espera usar o Virtualbox para expandir sua plataforma de virtualização xVM, atingindo todos os principais sistemas operacionais, chegando ao desktop e fortalecendo sua estratégia no mercado de virtualização.”

Enviado por Pablo Hess (phessΘlinuxmagazine·com·br) – referência (linuxnewmedia.com.br).


• Publicado por Augusto Campos em 2008-02-12

Comentários dos leitores

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    Caramba, será mesmo que todas as “não tão grandes” empresas serão todas absorvidas pelas grandes empresas?
    Já foi a trolltech, agora a Innotek, então qual será a próxima?

    Já foi a trolltech, agora a Innotek, então qual será a próxima?

    Bem….

    …analisando o padrão de nomes das aquisições podemos supor que a próxima a ser adquirida será a Itautec.

    #.D
    #.D
    #.D

    PopolonY2k
    PlanetaMessenger.org

    Cláudio Martinelli (usuário não registrado) em 12/02/2008 às 9:41 pm

    Considero isso normal e até mesmo ótimo, pois até pouco tempo atrás eram mais empresas que produziam software proprietário que eram compradas, agora essas grandonas (que na maioria das vezes compram as pequenas por causa das novas tecnologias que estas pequenas criam, até parece que quanto maior a empresa, menos criativa elas ficam) estão comprando empresas que criam soluções livres, isso ajuda a afirmar o Software Livre, como uma opção viável de negócios.

    Quanto ao temor de acabar (ou diminuir) empresas que nascem criando software livre, considero que muitas nasceram ainda e essa fonte só tende a crescer até porque o mercado está interessado nisso, o número de investidores que tem investido em empresas que produzem software livre, tem crescido assim como os investimentos deles, se não me engano esses dias o WordPress recebeu alguns milhões de trocados em forma de investimento.

    O meu temor mesmo vai contra tudo isso, quando comecei a usar software livre, haviam aquelas pessoas que eram ensiastas da filosofia, e isso sim tem diminuido, hoje o que mais vejo é gente com interesse comercial (o que é muito bom), mas que não dão a mínima para a filosofia, para a essencia do software livre. Muitas das vezes essas empresas grandes querem mesmo é usar a mão de obra dos voluntários de projetos que elas adquirem, presenteiam alguns voluntários com esmolas (notebooks, servidores, dinheiro, etc) que os motivam e eles motivam aqueles que não receberam esses trocados, e o desenvolvimento aumenta bastante, e a economia destas empresas grandes é enorme, conseguem ter um produto de exelente qualidade, ai criam uma versão enterprise (ou outro nome qualquer) para vender, vejam o exemplo da Sun mesmo com seu StarOffice, os amigos que estaram dizem que o StarOffice hoje é o OpenOffice daqui a uns dois anos, a Sun como dona da marca OpenOffice e lider do projeto só aceita contribuições pro projeto se a pessoa que fez a contribuição colocar a Sun como co-autora, desta forma ela segura essas melhorias pro OpenOffice e solta antes no StarOffice, pelo visto o VirtualBox deve ter o mesmo destino.

    Bem pelo menos o importante dessas aquisições é que os produtos/tecnologia criadas por elas continuem livres…

    José Roberto Kerne (usuário não registrado) em 13/02/2008 às 8:31 am

    Cláudio eu concordo com você em partes, mas o que deve ser levado em conta no software livre é como o software livre é mantido. Não há como criar um produto em software livre que de alguma forma ou em alguma fase do projeto não receba incentivo financeiro para continuar. A realidade é nua e crua.
    O software livre vem abrir sim o mercado e a tecnologia e todos, sem excessão, sem custo e contando com sua filosofia que sempre prezou p or manter as três liberdades básicas: Usar, Alterar, Redistribuir. Porém não podemos esquecer que são estas mesmas realidades hoje que deixam o mercado mais competitivo, possibilitando a criação de empresas de serviço com baixíssimo custo operacional relacionado a licenciamento de software base para produção dos serviços. Um exemplo disso é o GNU/Linux, outro exemplo o Free/OpenBSD e por aí vai.
    Não podemos deixar de lembrar que todos estes projetos, de uma forma ou de outra recebem investimentos de empresas grandes, tanto pelo interesse comunitário na difusão de conhecimento e crescimento tecnologico quanto redução de custo operacional e de base instalada.

    O exemplo é bem prático, basta olharmos quantas empresas de software ainda existem e que usaram e continuam usando a filosofia de software livre para continuar lutando por seu espaço. Algumas contribuem mais e outras menos para a filosovia de software livre.
    Uma colaboração em que todas as empresas, independente do ramo de atividade e que usam ou desenvolvem software livre contribuem é para a redução dos monopólios, que vai diretamente a encontro de novas oportunidades de emprego por exemplo. A simples redução de custos com software pode alavancar o crescimento do número de pessoas que uma empresa pode empregar, e isso para mim é sim a filosofia software livre.
    Não basta falar apenas do tecnologico, mas sim da contribuição como um todo. Não esqueçamos nunca disso, pois infelizmente muitos projetos de software livre não se desenvolvem tanto quanto outros justamente por não terem a habilidade ou mesmo a oportunidade de abrir sua estrutura a investimentos do mercado, e como tudo tem seu custo… fica aqui um fato para pensar.
    A motivação e incentivo ao software livre vem de várias formas, mesmo com as “esmolas” que você relatou, porém não podemos esquecer também que muitas vezes por haver esta forma de incentivo é que são criadas novas oportunidades e novos profissionais tem a chance de entrar em um mercado de trabalho cada vez mais competitivo e exigente.

    Flavio Augusto (usuário não registrado) em 13/02/2008 às 9:32 am

    Já foi a trolltech, agora a Innotek, então qual será a próxima?

    Ei! A Trolltech foi comprada pela Nokia. A Sun comprou a MySQL.

    “Caramba, será mesmo que todas as “não tão grandes” empresas serão todas absorvidas pelas grandes empresas?”

    Tenchi, na verdade a idéia é essa, e não apenas no campo da Informática. É como se fosse o que os evolucionistas chamam de “seleção natural”: apenas as empresas mais fortes sobrevivem. As menores, ou são superadas pelas grandes ou são incorporadas por estas.

    De qualquer forma, isso é ao mesmo tempo bom e ruim: bom porque o VirtualBox, que eu uso, ganhará novos recursos e ficará mais forte. Já vi pessoas dizendo que ele não se compara ao VMWare e, agora com a Sun, poderá até superar este, além de ser portado para outras plataformas, como Solaris. De outro lado, é ruim, pois sabendo-se que o VB não é totalmente livre, temos que torcer para que a Sun considere a comunidade e continue a fornecer soluções abertas e não feche totalmente o código.

    Várias outras empresas já foram incorporadas. A Keyhole, por exemplo, era uma pequena empresa que fazia um programa que, hoje, é o Google Earth.

    Mas se a Sun adquiriu a MySql e a Innotek num intervalo de poucos meses… ela tá bem, então!

    Lucas Timm (usuário não registrado) em 13/02/2008 às 10:50 am

    Nossa!!! Se coexistir o VirtualBox com o Zones, do Solaris, a IBM vai estar na disvatagem em virtualização…

    Andremachado, a versão GPL do VBox é totalmente livre.
    Não sei se é por eu não utilizar o Vmware (por suas limitações de licença), mas acho que o VirtualBox está em pé de igualdade com o Vmware, ao menos no desktop.
    No VirtualBox você tem, num único programa, o que o vmware tem em pelo menos 2 (player e server).
    Em matéria de velocidade, o VirtualBox também está bem, tanto que o utilizo sem problemas em meu Duron 1500 com 512 de RAM, virtualizando um sistema com até 300MB de RAM, sem muitos problemas.
    O único problema do VBox é que eu não consigo rodar as versões 6.3 do FreeBSD em diante. Ainda estou procurando a solução do problema. ALguém aqui já passou pela mesma situação?

    Flávio Augusto, você não entendeu a lógica. Não é qual empresa comprou, mas a questão aqui é absorver empresas terminadas com o fonema “tequi” ahuahuaha

    Felipe Raposo em 13/02/2008 às 12:00 pm

    Eu utilizo também o VirtualBox no meu notebook, um Core2 Duo T7500, com as extensões de virtualização do processador ativadas (Intel VT), e funciona perfeitamente e super rápido. Quando eu boto em modo de tela cheia, parece que eu estou usando um sistema diretamente no hardware.

    Rodo tanto Windows sobre Linux, como Linux sobre Windows. E Linux sobre Linux também.

    Felipe Raposo em 13/02/2008 às 12:04 pm

    Assim como o Tenchi, eu nunca utilizei o VMWare por questão de licença e de ter uma opção livre, e de ótima qualidade. Então não posso dizer se o VirtualBox é melhor ou pior que o primeiro.

    Queria saber qual solução o pessoal daqui prefere/utiliza para desktop.

    Lucas Timm (usuário não registrado) em 13/02/2008 às 1:34 pm

    Eu prefiro o VMware Workstation, mais desempenho (se bem que tá quase igual), melhor aproveitamento dos 64bits e melhores opções de rede.

    marcelo amorim (usuário não registrado) em 14/02/2008 às 12:21 am

    eita!

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