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Teclado do OLPC encontra um oponente à sua altura: as crianças

O Gizmodo trouxe o link para uma thread no fórum do OLPC em que vários pais que compraram um XO nos Estados Unidos contam suas desventuras com os teclados que não resistem ao poder da curiosidade infantil.

Os pais descrevem suas desventuras, procuram por um fornecedor de peças de reposição (aparentemente não encontraram ainda) e encontraram até um link para hackear o XO, inserindo um teclado novo no gabinete dele. Curiosa desventura com um aparelho projetado para uso infantil, com sorte ainda haverá tempo de reforçar as peças antes de o Brasil comprar os seus!

Saiba mais (gizmodo.com).


• Publicado por Augusto Campos em 2008-03-28

Comentários dos leitores

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    zig (usuário não registrado) em 28/03/2008 às 10:17 am

    CHIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIINNNNÊÊÊÊÊÊÊÊÊÊÊÊÊÊÊÊÊÊÊÊÊÊÊÊÊÊÊÊÊÊÊÊÊÊSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSS

    LOL

    Ué, o teclado é a prova de crianças, mas crianças normais. Aposto que a criança deve ter feito um esforço incrível para conseguir arrancar as teclas, com uma chave de fenda ou uma faca; cuidado pais! hauaha

    Na verdade qualquer coisa que queira testar a durabilidade é muito simples, deixe na mão de uma criança huhhahaha de experiencia propria…….

    “CHIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIINNNNÊÊÊÊÊÊÊÊÊÊÊÊÊÊÊÊÊÊÊÊÊÊÊÊÊÊÊÊÊÊÊÊÊÊSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSS”

    Que preconceito kara, hehe dos iphones ninguem fala que as pecinhas foram fabricadas lah né…

    Acho que no Brasil vão ter que comprar um desses :-)

    http://www.ruggednotebooks.com/detail/roughrider3.asp

    http://www.victorsystems.biz/id2.html

    Bruno (usuário não registrado) em 28/03/2008 às 12:04 pm

    Uma criança normal faz isso aí brincando. Apesar de ser aprova de lanches e líquidos, o projeto não previu essa possibilidade de dano. Não sou especialista mas um teclado plano e contínuo poderia resolver isso sem comprometer a usabilidade.

    Nemo (usuário não registrado) em 28/03/2008 às 2:45 pm

    Olhando o que sobrou dos meus brinquedos de quando eu era criança, se tivesse um filho e ele fizesse isso com um treco desses, eu daria gargalhada… Putz… puxou ao pai, hahahaha!

    Jaime Balbino (usuário não registrado) em 28/03/2008 às 4:28 pm

    Esses laptops são feitos pela mesma empresa e na mesma linha de montagem talvez que os iPhones da Apple.

    OUtra coisa, o teclado é contínuo, uma peça única sem teclas soltas, como o Bruno sabiamente recomendou acima, se repararem as teclas foram “rasgadas” de sua posição.

    Acho que essas crianças também devem ter jogado várias vezes o laptop na parede, devem ter riscado a tela com gilette e tentaram também ver como abria, como nada disso estragou o aparelho, pegaram um estilete (ou a gilette) e sairam cortando as teclas.

    Nem titânio resolve nestes casos.

    Em outras palavras, me parece que você considera que a culpa é do usuário, ou que os filhos destas pessoas que optaram por contribuir financeiramente com o projeto tinham intenção de destruir os equipamentos?

    Eu tenho a impressão de que eles se portaram como é razoável imaginar que um bom número dos integrantes da sua faixa etária se portarão.

    LKRaider (usuário não registrado) em 28/03/2008 às 4:58 pm

    Ué, elas só queriam ver o que tinha embaixo! ;)

    RJP (usuário não registrado) em 28/03/2008 às 5:48 pm

    E eu espero firmemente que o Brasil não compre nenhum laptop educacional. É estupidez colocar tanto crédito num elo tão fraco como o professor. Não vai funcionar, sou professor e conheço a classe. É desperdício de dinheiro.

    Adam Astor (usuário não registrado) em 28/03/2008 às 6:15 pm

    Solução para o problema: Usar um teclado virtual, daqueles que emitem um projeção da imagem de um teclado sobre uma superfície plana, por exemplo uma mesa. Assim, ninguém arrancaria as teclas.

    Essas peças de borracha maciazinha (se é mesmo o que estou imaginando) são um convite a ficar apertando e torcendo com a unha, muita gente não resiste :-)
    Se não conseguiram prever esse tipo de “uso”, então é uma falha bem grande no projeto.

    lalala (usuário não registrado) em 28/03/2008 às 7:33 pm

    CHIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIINNNNNÊÊÊÊÊÊÊÊÊÊÊÊÊÊÊÊÊÊÊÊÊÊÊÊÊÊÊÊÊÊÊSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSS

    LOL

    governo & povo ridiculos !

    Andre Caldas (usuário não registrado) em 28/03/2008 às 9:13 pm

    @Augusto,

    Em outras palavras, me parece que você considera que a culpa é do usuário, ou que os filhos destas pessoas que optaram por contribuir financeiramente com o projeto tinham intenção de destruir os equipamentos?

    Sinceramente, Augusto, eu acho sim que a culpa é do usuário. Pelo menos no caso da foto acima. O teclado é contínuo e as teclas foram recortadas!

    Não sei da onde você tirou que essas pessoas “optaram por contribuir financeiramente com o projeto” e por isso estão necessariamente corretas. Não consigo concluir isso! Também não consigo concluir que os filhos dessas pessoas, movidas pelo sentimento de solidariedade de seus caridosos pais não tenham destruído os laptops simplesmente por serem “espíritos-de-porco”.

    Eu tenho a impressão de que eles se portaram como é razoável imaginar que um bom número dos integrantes da sua faixa etária se portarão.

    Espero que com “da sua faixa etária” você esteja se referindo à faixa etária das crianças e não do Jaime. :-)

    Poderíamos ter mostrado um monte de livros rasgados e dito: “Olha aí! Esses livros não são apropriados para crianças.” Imagine a manchete… “Páginas de papel não são adequadas aos livros utilizados nas escolas.”

    Bom, eu acho que não é necessário que se produza um laptop à prova de crianças. Mas eu acho importante levantar a questão de se o equipamento é “adequado” ou não ao que se propõe. Se a criança jogar o laptop no vaso sanitário… que pena! Como se pode solucionar isso? Fazendo laptops mais resistentes? Não acho que essa seja a solução.

    Só pra resumir, a pergunta correta é “os laptops são adequados?” Se uma criança destruiu um laptop significa que não são? Quando pode-se dizer que a culpa é do laptop ou da criança? Claro que o argumento “os pais deles são generosos e deram dinheiro para o projeto, portanto a culpa não é das crianças”, não tem valor nenhum.

    André Caldas.

    Jaime Balbino (usuário não registrado) em 28/03/2008 às 10:09 pm

    Augusto,

    Entendi sua colocação e sua interpretação em cima do que eu disse é possível. Vou colocar então de outra forma: no caso específico da OLPC o design foi criado pensando nas crianças e nas situções mais inusitadas possíveis. São situações que eu acho que dificilmente são consideradas em projetos deste tipo.

    Por exemplo, o laptop ficou meses num forno ligado de dia (e resfriado a noite) para se ter na prática uma previsão de uso em locais com temperatura elevada. Em outra avaliação utilizaram o laptop durante horas numa simulação de chuva. Foi um dos primeiros projetos a descartar o disco rígido (enquanto o Classmate ainda considerava esse periférico). A carcaça é duas vezes mais resistente que a norma do mercado. Isso sem mencionar o consumo, a tela visível sob sol forte e outros cuidados.

    O teclado também foi escolhido de acordo com determinados parâmetros de “resistente a crianças”. Houve uns 5 protótipos beta com mudanças de design para melhorar a resistência e usabilidade: as antenas e o corpo foram emborrachados e mesmo o teclado teve o layout modificado. No primeiro protótipo houve falha do fornecedor do teclado na marcação do relevo duas teclas.

    Mais ainda, foram uns 3 mil protótipos colocados em testes e a grande maioria foram parar nas mãos de crianças na África e América Latina (uma minoria ficou com desenvolvedores e pessoas como eu). Foram nestes testes de campo que as correções ocorreram.

    Concordo com muitos comentários que já li por aí que o teclado não é o componente mais cativante deste laptop. Mas diante de tudo isso acredito que se houvesse problemas tão críticos ele teria sido trocado, como o foram vários outros componentes durante a fase beta.

    Fora as críticas simplistas não tomei conhecimento de situações como a descrita neste post. Mas faço uma correção/adendo no que comentei anteriormente: ou o que aconteceu foi vandalismo, como dei a entender, ou foi a inclusão de teclados fora das especificações originais do projeto, o que significa má-fé dos fornecedores deste componente e falha séria no controle de qualidade da Quanta, que fabrica os laptops, sob supervisão da OLPC.

    Termino este longo comentário dizendo que meu notebook convencional parou de funcionar com 4 meses de uso, o motivo: queima da placa-mãe. Tenho um XO beta há bem mais tempo e ainda não o vi dar defeito grave, mesmo ele ficando com meu filho e seus amigos, exceto algumas excentricidades dignas de protótipos.

    Aproveito para reforçar um convite que já fiz anteriormente de ceder o XO que está em meu poder para ser avaliado pelo BR-Linux. Lembrando que ele é da fase beta2 do projeto.

    Só me vem a cabeça uma coisa, se um filho meu fizesse algo assim iria apanhar com uma folha de sulfite até deixar marcas.
    Isso é coisa de espírito de porco mesmo, na minha infância, por mais “quebrador” que eu fosse, nunca faria algo assim, minha mãe me deu a educação adequada para situações como esta.

    André, no meu comentário eu não empreguei nenhum argumento, só fiz perguntas e compartilhei uma suposição de que crianças se comportaram como crianças – que me parece menos improvável que a sua, de que as crianças “devem ter jogado várias vezes o laptop na parede, devem ter riscado a tela com gilette e tentaram também ver como abria, como nada disso estragou o aparelho, pegaram um estilete (ou a gilette) e sairam cortando as teclas.”.

    Me parece que você está respondendo a uma série de coisas que eu não afirmei, nem indiquei – inclusive a essa idéia de uma analogia com livros que não seriam adequados a crianças.

    O que eu noticiei é que as crianças vêm se mostrando à altura de destruir ou comprometer o aparelho, conforme relatos dos próprios pais delas, apoiadores do projeto, registrados no site oficial, e que um número de teclados não tem estado à altura do desafio de resistir à curiosidade dessas crianças.

    E comentei, ainda, que tenho expectativa de que a situação seja resolvida antes de o projeto ser adotado no Brasil.

    Jaime, obrigado pelo relato e pelo oferecimento! Que tal você escrever a análise para o BR-Linux, como autor convidado? Podemos antes publicar uma nota para levantar as perguntas dos leitores!

    sem@email.org (usuário não registrado) em 29/03/2008 às 12:26 am

    Poderíamos ter mostrado um monte de livros rasgados e dito: “Olha aí! Esses livros não são apropriados para crianças.” Imagine a manchete… “Páginas de papel não são adequadas aos livros utilizados nas escolas.”

    …eu acho sim que a culpa é do usuário. Pelo menos no caso da foto acima. O teclado é contínuo e as teclas foram recortadas!

    O Andre Caldas advogou perfeitamente. Caso encerrado!
    Proximo caso…

    As mensagens no fórum do laptop.org, onde os pais descrevem as circunstâncias, e a aparente concentração dos problemas ao redor de um mesmo conjunto de teclas, podem ser razões para não encerrar o caso tão rapidamente com base na opinião de terceiros (como eu ou o Andre).

    Minha torcida é para que o problema, seja qual for, seja investigado e resolvido. Creio que crianças continuarão sendo crianças, independente de qualquer desejo de que elas se comportem de forma mais madura e comprometida com a durabilidade de equipamentos bem intencionados.

    A questão aqui é muito simples. Existem pessoas contra a existem pessoas a favor do projeto. Existem pessoas que são contra, e sabem argumentar, e existem pessoas que são contra, e não sabem argumentar.

    Assim, quando vêem uma notícia como esta, as pessoas que são contra a não sabem argumentar já dizem que o projeto é um fracasso porque teve as teclas do teclado arrancado, e todas as crianças são iguais. O André Caldas, uma pessoa que é a favor do projeto e sabe argumentar, usou a mesma tese para livros. Ou seja, se é inválido para um, é inválido para outro também. Muito boa essa argumentação!

    O laptop não é um brinquedo, é uma ferramenta para a educação, bem como os livros. Não digo que a educação vai melhorar POR CAUSA desse intrumento, pois pressupõe-se que há possibilidade de o instrumento ser usado de forma errada, pelos usuários ou pelos orientadores. Mas o mau uso não invalida a viabilidade do projeto.

    Professores incapazes não invalidam a viabilidade do projeto.
    Um país em que as coisas não funcionam não invalidam a viabilidade do projeto.
    Crianças traquinas que destroem aparelhos, pois não foram ensinadas a dar valor ao que têm, também não invalidam a viabilidade do projeto.

    Agora, se a pessoa quer encontrar motivos para dizer que o projeto é inviável, ela vai encontrar muitos né: a cor verde vai tornar crianças assassinas no futuro, a comida é mais importante que o instrumento educacional, o produto não é redondo e isso pode induzir toda a população a se tornar procutologistas… etc.

    Correção: proctologistas, e não procutologistas.

    sem@email.org (usuário não registrado) em 29/03/2008 às 8:31 pm

    …que crianças continuarão sendo crianças, independente de qualquer desejo de que elas se comportem de forma mais madura e comprometida com a durabilidade de equipamentos bem intencionados.

    …crianças continuarão sendo crianças…

    Pois eh, como eu disse: caso encerrado.

    Ark (usuário não registrado) em 30/03/2008 às 4:54 pm

    Me desculpe Augusto, mas eu não concordo com você. Eu acredito que o fato do pai ter comprado não embute na criança o sentimento de que ela deve preservar. Quantas crianças não quebram seus brinquedos por pura falta de cuidado ou curiosidade? Eu mesmo fui assim… Como alguém disse, à prova de criança, só se for de titânio mesmo.

    Ark, mas eu também acredito que o fato do pai ter comprado não embute na criança o sentimento de que ela deve preservar. Com o que você discorda de mim?

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