Visite também: Currículo ·  Efetividade BR-Mac

O que é LinuxDownload LinuxApostila LinuxEnviar notícia


TCU conclui que Receita Federal poderá realizar pregão para comprar Office 2007

“Via Convergência Digital: A Receita Federal não está mais impedida de realizar licitação para aquisição de licenças de uso do Microsoft Office 2007.O Fisco planejava comprar 44.087 licenças do aplicativo a um custo estimado de R$ 40,8 milhões.A autorização para o pregão foi dada pelo Tribunal de Contas da União, mas há ressalvas no parecer do órgão fiscalizador. A Receita terá de refazer o edital, lançado no ano passado, para corrigir algumas distorções encontradas no texto pelos auditores do TCU. O TCU também determinou o início de ações e estudos que visem a migração da atual plataforma proprietária para o software livre, em razão da economicidade que essa solução, de acordo com o TCU, poderá trazer no futuro para a administração pública.”

Enviado por William Amaral (william_amaralΘlinuxexpert·com·br) – referência (convergenciadigital.com.br).


• Publicado por Augusto Campos em 2008-05-14

Comentários dos leitores

Os comentários são responsabilidade de seus autores, e não são analisados ou aprovados pelo BR-Linux. Leia os Termos de uso do BR-Linux.

    vappolinario (usuário não registrado) em 14/05/2008 às 10:49 am

    Maravilha, além de não usarem os impostos que pagamos com itens de necessidade pública, utilizarão o nosso dinheiro para comprar software que existe de graça e com o mesmo nível de funcionalidade que precisam. E se eles realmente precisassem de alguma função que não existe no outros, por R$ 40,8 milhões poderia ser desenvolvido por bem menos custo pela própria receita federal.

    Pod (usuário não registrado) em 14/05/2008 às 11:13 am

    É fato que qualquer migração precisa ser feita com cautela – ainda mais uma dessa tamanho. O problema é que, convenhamos, os planos de migração já deveriam ter começado faz tempo. Infelizmente, toda aquela discussão sobre software livre no governo ficou só na conversa mesmo.

    Mas a gente esquece, né? Quem aqui lembra da eleição de 2002? É…

    O pessoal da receita sempre foi meio esnobe devem ter falado:

    “o que Open Office? esta coisa de pais do terceiro mundo!”

    Eh por isso que eu apoio a compra de laptops educacionais para as escolas. Porque depois em vez de devolverem as sobras de dinheiro do orçamento….., sempre tem um babaca para desperdiçar.

    É a velha história da pizza. Trabalho em órgão público municipal e aqui também gasta-se bastante com licenças de Office. Com a diferença de que os pregões sequer chegam aos holofotes da mídia, então não há nem questionamento.

    A era de adaptação já acabou, agora existe necessidade de leis mais fortes que regulem o uso de softwares na esfera publica. Estes tipos de gasto nos dias de hoje são inadmissíveis.
    A Receita Federal em particular dispõem de servidores qualificados, logo eu não acredito que a migração possa ser tão dramática.
    Outro ponto a salientar é que não há diferenças muito grandes, em termos de produtividade, entre o Office 2000 e o 2007.

    Para mim existem fatos escusos nesta história: ou suborno, ou incompetência.

    Avelino Bego (usuário não registrado) em 14/05/2008 às 12:02 pm

    Sei lá: muito dinheiro pra se escrever carta, fazer planilhas. E olha “male-male”usa-se 10% do o pacote oferece.

    Como já foi dito: “O custume do cachimbo faz a boca torta”.

    Mas, alguém (além da própria MS) deve estar ganhando algum.

    ABraços.

    e-Tux (usuário não registrado) em 14/05/2008 às 12:16 pm

    Os argumentos da RFB para aquisições do MSO 2007 são equivocadas e absurdas. Ao migrarem do MSO 2000 p/ 2007 além dos R$ 40,8 milhões em licenças, serão necessários mais investimentos em treinamentos, o que quer dizer tempo e muito mais dinheiro. Com a adoção do BR Office por exemplo, também seriam necessários os treinamentos e claro, atualização dos documentos criados. Mas em compensação o custo seria muito inferior e de brinde estariam adotando um padrão de documentos normatizados pela ISO e ABNT (ODF). Antes que as viúvas do Bill Gates me joguem pedras, eu pergunto: Mesmo a MS conseguindo o ISO p/ seu padrão OOXML o MSO 2007 é compatível com o padrão aprovado ou trabalha com o padrão ODF??? A RFB receberá gratuitamente a nova versão do MSO que trará essa compatibilidade ou terá que gastar mais algumas dezenas de milhões em nova atualização???

    cmd_barbossa (usuário não registrado) em 14/05/2008 às 12:18 pm

    Pessoal, esse texto da imprensa está incompleto (que surpresa).
    Na verdade, o TCU fez um julgamrnto totalmente pro SL:

    “Foi determinada a anulação da licitação de compra dos MS Offices 2007, devendo a Receita, se ainda tiver interesse, refazê-la desde o início, demonstrando a necessidade de que seja adotado o produto da Microsoft.
    Também foi determinado que não sejam tomadas medidas em prejuízo do software livre. Ainda foi determinada a suspensão do sigilo do processo.”

    Gostaria de saber quantas licenças de MS Office de versões anteriores a Receita já possui, uma vez que não há nada nessa versão do MS Office 2007 que justifique a aquisição novamente. Na realidade, inclusive existem várias contraindicações para essa versão 2007 porque:

    1) A interface é BEM DIFERENTE das versões anteriores e inclusive nesse quesito o BrOffice 2.x é mais parecido com as versões anteriores do MS Office.

    2) O formato de arquivos adotado pelo 2007 é DIFERENTE das versões anteriores. E mesmo que se adote o formato .doc antigo como padrão com certeza haverá perda de formatação na abertura de arquivos produzidos em versões antigas do MS Office, ou seja, o mesmo efeito colateral que teria se escolhessem o BrOffice.

    3) Até parece que também não será preciso fazerem cursos de treinamento do MS Office 2007, ainda mais que a maioria dos funcionários provavelmente deve usar cópias piratas do MS Office de versões anteriores, especialmente o Office 97, Office XP e Office 2003, as mais populares e que compartilham o mesmo formato de arquivos (se não me engano). E já existem diversas apostilas de treinamento do BrOffice prontas e que podem ser baixadas gratuitamente.

    4) A escolha do MS Office 2007 como padrão simplesmente adia indefinidamente qualquer possibilidade de uma futura migração de parte das máquinas para linux. Mesmo que se mantivesse o windows em todas as máquinas no momento com certeza a escolha do BrOffice seria melhor estrategicamente.

    5) A Receita só está pensando nela própria, já que é um órgão rico, e essa escolha forçará muitos outros órgãos que interagem com ela a fazer upgrades forçados para a mesma versão do MS Office só por causa dessa escolha infeliz.

    cmd_barbossa (usuário não registrado) em 14/05/2008 às 12:47 pm

    Oi Manoel,
    Isso e muito mais foi questionado pelo TCU! Por isso ele cancelou o edital, e se ela quiser fazer outro, que seja muito bem embasado!

    Não quero ser advogado da MS, do TCU ou da Receita Federal, mas tenho que dizer que vocês estão desconsiderando um fator importante que é a garantia, afinal quem vai garantir 100% que o BrOffice vai fazer tudo que o MS-Office faz em 100% dos casos?
    Quem vai garantir que a migração BrOffice ou OpenOffice vai ser igual ou mais rápida do que a migração MS-OFFICE para MS-OFFICE 2007?
    Ninguem vai garantir isto! É ai que entra a questão determinante, o gerente de TI da receita não vai por em risco seu cargo e salário por conta de uma solução que ele não tem certeza que vá atender 100%, para ele é muito mais fácil optar pelo MS-OFFICE aonde a responsabilidade é da MS. Neste caso o TCU acertou e muito ao pedir um planejamento de migração mais extenso e menos traumático, por que este tipo de decisão tem que vir de cima. Mas para quem está de fora é facíl falar, dificíl é tirar o MS-OFFICE do computador do presidente da sua empresa e na hora em que ele for atraz de cabeças por que não conseguiu abrir ou mexer em um documento, você chegar e falar fui eu.

    santo: Como? Ué, da maneira que todos os projetos devem começar, com planejamento e testes preliminares.
    E dizer que “a responsabilidade é da MS” é balela. Leia a EULA. A MS não se responsabiliza por nenhuma forma de funcionamento ou adaptabilidade.

    Adilson: Eu sei disto mas o que acontece na prática é o seguinte, se você adota uma nova versão de um produto que você já utilizava independente de ser open source ou não, a culpa é de quem desenvolveu o programa por não manter a retrocompatibilidade, se você sugere um novo software você é que tem que garantir.
    É este tipo de inércia que ajuda quem já se consagrou no mercado e atrapalha a inovação. E a verdade é uma só gerênte de TI não arrisca seu cargo se ele não tiver certeza de que não vai sobrar pra ele se houver problemas.

    Job (usuário não registrado) em 14/05/2008 às 2:15 pm

    Garantir???

    Você ja leu a EULA?

    Não há garantia nenhuma no MS Office, nem que seus documentos antigos abram.

    Pelo que eu entendo de serviços administrativos, 99,99% dos documentos produzidos são extremamente simples.

    Creio que o WordPad ja resolva 90% dos casos dos textos.

    Quanto a planilha, o Gnumeric e o Calc, também devem resolver 98% dos problemas.

    Ainda que quisessem software fechado, há alternativas pagas mais em conta e super completas, como o Pacote Wordperfect e CIA.

    Essas atualizações são pedidas mais por impulso do que por carater técnico.

    PO! Saiu versão nova, temos que te-la.

    e por ai vai …

    santo: Mas é exatamente isso, mesmo seu exemplo “na prática”, não funciona pois a MS se isenta de qualquer responsabilidade via EULA. Se o responsável não fez o dever de casa de saber se funciona ou não, tem mais que perder o cargo mesmo pois é incompetente.

    William Amaral (usuário não registrado) em 14/05/2008 às 2:23 pm

    cmd_barbossa, existiu este cancelamento que vc comentou porém a noticia acima é no a sendo que o TCU aprovou a compra desde que se faz um novo edital e existe uma observação do TCU que esta será a ultima compra desta suite.

    Não quero ser advogado da MS, do TCU ou da Receita Federal, mas tenho que dizer que vocês estão desconsiderando um fator importante que é a garantia, afinal quem vai garantir 100% que o BrOffice vai fazer tudo que o MS-Office faz em 100% dos casos?

    Nos (poucos) casos que as suites de software livre não atender as necessidades, que seja comprada a suite proprietária que atenda.

    Isso é caso a caso, não é motivo p/ gastar 40 milhões sendo que umas 100 pessoas efetivamente precisam do software. Compre licenças somente para essas 100.

    adilson:Concordo com você inclusise sobre a incopetênica de certos gerêntes de TI, mas o problema é que estes caras é quem decidem e eles decidem por onde eles serão menos responsabilizados ai eles optam em comprar o que eles já utilizam e não querem nem saber se pagaram 10 ou 1000 mais caro que a alternativa.

    É lógico que eu sei que optar pelo BROFFICE ou OPPENOFFICE seria uma brutal econômia e que provalemente havériam poucos problemas ou talves nem houvessem problemas por serem documentos simples. Mas ninguem arrisca o como em Brasilia o custo/beneficio fica sempre em segundo plano o MS Office acaba levando.

    E isto não nem loby da MS é má vontade e preguissa mesmo, afinal se houve força de vontade poderia-se economizar pelo menos uns 30 milhões, mas eles não vão, por isto que eu acredito numa migração posterior e espero que o TCU fiscalize estes esforços.

    Rodrigo (usuário não registrado) em 14/05/2008 às 5:30 pm

    Como se ta a compatibilidade do BrOffice com documentos de office ligado a bancos de dados externos e macros no geral? Eu uso bem pouco documentos de quaisquer tipo, e pra visualizacao qnd muito uso o google docs, soh q ocasionalmente preciso abrir coisas com macros e as vezes q tentava usar o BrOffice sempre tinha problemas com isto.

    Podem alegar q nao, soh q macros sao coisas bem frequente em ambientes administrativos, tanto pra coisa interna como planilhas de prestacoes externas, etc.

    Como o santo falou, se vc eh responsavel pela troca de software vc eh responsavel por fazer ele funcionar, se troca todo um ambiente sem ter um planejamento calculado, fazer isto na base “coloca e arruma oq deu pau” eh a pior coisa q pode acontecer em uma organicao.

    Allan Taborda (usuário não registrado) em 14/05/2008 às 10:03 pm

    Precisam de suporte técnico? Poderiam cogitar a aquisição de licenças do StarOffice, que tem o suporte da Sun, além de ter total compatibilidade com o ODF e do valor das licenças ser bem mais baratas que as do MS Office 2007!

Este post é antigo (2008-05-14) e foi arquivado. O envio de novos comentários a este post já expirou.