Visite também: Currículo ·  Efetividade BR-Mac

O que é LinuxDownload LinuxApostila LinuxEnviar notícia


Será? Free Software Magazine apresenta “10 maneiras fáceis de atrair mais mulheres para seu projeto livre”

Na minha opinião, é preconceito sugerir que “substituir listas de e-mails por fóruns” e “usar wikis ao invés de sistemas de controle de versão” atrairia mais mulheres aos projetos de software livre – a tese básica em que eu acredito é que as mulheres e os homens aptos a ter interesse em participar de desenvolvimento livre têm a mesma capacidade intelectual relacionada a estas tarefas.

E aí eu concluo, aparentemente diferente da FSM, que adoçar e diluir os projetos não é uma forma equilibrada de buscar trazer o público feminino. Na verdade, nem mesmo acredito que buscar especificamente o público feminino, ou asiático, ou vegetariano, ou de qualquer outra minoria bem-vinda, deva ser uma meta interna dos projetos – para mim, a meta é a participação ser aberta, e aí cada potencial interessado vai encontrar o projeto que lhe atrai.

De qualquer forma, segue trecho e o link do artigo.

“(…) Vamos assumir que você já está de acordo com o valor de convidar mais mulheres à nossa comunidade, ou ao menos comprometido a interromper as coisas que as afastam.

Mas o que você fará a respeito? Como um líder ou fundader de projeto de código aberto, você toma uma série de decisões fundamentais sobre como você irá rodar seu projeto. E é aí que eu penso que as coisas precisam começar: tornar um projeto mais amigável. Depois outro, e assim por diante (…)” (via freesoftwaremagazine.com)

Saiba mais (freesoftwaremagazine.com).


• Publicado por Augusto Campos em 2008-09-24

Comentários dos leitores

Os comentários são responsabilidade de seus autores, e não são analisados ou aprovados pelo BR-Linux. Leia os Termos de uso do BR-Linux.

    jotaB (usuário não registrado) em 24/09/2008 às 9:31 am

    1 – “em mesmo acredito que buscar especificamente o público feminino, ou asiático, ou vegetariano, ou de qualquer outra minoria bem-vinda…”

    Público asiático é minoria? Putz, é uma minoria grande prá caramba…

    2 – Tudo isso é perda de tempo; a verdade é que as mulheres são diferentes dos homens (graças a Deus), portanto têm preocupações e interesses diferentes. A maioria delas não quer saber como se fazem programas, como periféricos são reconhecidos pelo kernel, esse papo todo de homem que cresceu quebrando carrinhos (e bonecas, por que não?) só prá ver o que tem dentro.

    miranda (usuário não registrado) em 24/09/2008 às 10:09 am

    Ótima iniciativa, o “toque’ feminino é bom em qualquer área. Embora 98% dos nerds não gostam de mulheres, sou um feliz participante dos 2% restante que gostam.

    A questão da participação feminina (uma discussão bem mais profunda) está relacionada às culturas patriarcais, à questão do machismo e suas formas de manifestação nestas culturas. No processo eleitoral que vivemos no Brasil, por exemplo, pelo menos 30% deveriam ser candidatas (por Lei), e os partidos sempre encontram dificuldades para preencher as vagas, só para ilustrar.
    Concordo plenamente equivocada a idéia de utilizar ferramentas mais simples, isso subestima a capacidade intelectual das mulheres. Alguns mais radicais dirão “elas possuem menos neurônios” ao que elas respondem: “necessitamos menos neurônios para executar as mesmíssimas tarefas que os homens sem prejuízo para os resultados”.
    Isso não significa ignorar as diferenças entre homens e mulheres, senão observa-las sob uma ótica não preconceituosa. É importante estudar mais profundamente o fenômeno específico da baixa participação de mulheres nos projetos para poder modifica-lo de maneira adequada.

    Bruno Fabricio (usuário não registrado) em 24/09/2008 às 10:59 am

    Concordo em parte com o Alexandre Martins, existe muito machismo não só na nossa área e sim em todas.
    Mulher tem capacidade igual ao homem , em relação a inteligencia e é superior ao homem em outras questões.
    Existem mulheres no comando de empresas nacionais e multinacionais, alguns sites até dizem que essas executivas são melhores que os homens e tem uma melhora na empresa com a sua gestão.
    As 10 maneiras apresentadas para atrair o publico feminino para projetos, para mim não é só uma forma de atrair a mulher para o projeto. Acho que as 10 maneiras de certo modo melhoram e muito os projetos, na forma de se passar informação e outras coisas sobre o projeto.
    Mas acho essas facilidades que a FSM indica para os gestores de projetos, não está ligada a busca de mulher e sim na evolução de como se trabalha com projetos.
    Vamos pegar um exemplo de uma mulher que é bem conhecida por nós aqui, a Sulamita Garcia. Vocês acham que ela entrou no mundo open Source porque viu facilidades ?
    Não mesmo , ela entrou porque queria desafios e sabia que tinha potencial para isso, sabia que poderia fazer o mesmo e até melhor que muitos homens.

    Igual essa parte de trabalhar com Wiki ao invés de sistemas de controle de versão.
    Bom na empresa aonde trabalho tem um Wiki bem produtivo.
    Com informações sobre o projeto, sobre as classes mais usadas e de como usar certos objetos e por ai vai.
    Mundo de TI evolui , evoluimos em SO , linguagens de programação e outras áreas correlatas.
    A gestão de um projeto também evoluiu, esse artigo para mim é uma demonstração disso.
    Então não devemos atribuir a mudança com a intenção de trazer mais mulheres e outros grupos raciais.
    Devemos atribuir isso a melhora de informação do projeto para os membros envolvidos. Um membro novato poder pegar as informações sobre o projeto que está entrando e assim crescer e progredir dentro do projeto.
    Eu li e tive esse pensamento, não to querendo dizer que seja exatamente isso.
    É só minha opnião.

    Fabio (usuário não registrado) em 24/09/2008 às 12:56 pm

    É simples, mulheres e homens tem interesses diferentes, computação é a representação mais “homem” do mundo, por isso mulheres não tem interesse neste tipo de coisa ficar montando coisas é típido de homem.

    Bruno Fabricio (usuário não registrado) em 24/09/2008 às 1:06 pm

    Fabio não concordo com você sobre computação ser mais de homens.
    Computação não é mais de um ou de outro sexo.
    Mulheres também gostam de criar e montar , o algoritmo do Google para busca e o do Cuil teve grande participação de mulheres.
    Então acho que isso de tal coisa é só de homem é muito machista.
    Mulheres tem a mesma capacidade dos homens.
    Em alguns projetos que trabalhei , certas contribuições que deram uma guinada no projeto foram de mulheres.

    Como disse no post anterior, esse artigo é mais uma evolução na gestão de projetos do que uma mera tentativa de trazer mulheres ou pessoas de outras raças(asiaticos e outros tantos).
    Não digo que certas coisas ficaram para trás, na parte do sistema de controle de versão , não acho que ele deva ser posto de lado.
    O Wiki te da grandes possibilidades, aumento de circulação de informação na equipe por exemplo é uma.

    ahauhau, computação é coisa de homem só nos dias de hoje, pois os primeiros programadores de computador eram… programadoras?!

    Acho que foi durante a segunda grande guerra, onde muitos homens iam para a guerra e quem ficava em casa? As mulheres. Que, de “não ter o que fazer”, iam programar. (alguém confirma para mim se foi mesmo durante a segunda guerra mundial?. Sei da história, mas acabei esquecendo o contexto).

    Ah, e a linguagem era mais fácil que VisualBasic. Era um tal de… programar em linguagem de máquina, ou algo assim. Bem fácil, não?

    Concordo com o Alexandre Martins: essa visão – que a Fabiane, do blog Megalopolis define como “meninos acham que só meninos usam linux” – é somente reflexo da nossa sociedade patriarcal, com o homem no centro de tudo.

    Há um livro muito interessante, de um camarada chamado Fritjof Capra, chamado “O ponto de mutação” onde o autor discute como esta visão machista influência o mundo, como demonstra, de maneira bastante negativa. Interessante mesmo.

    Agora, que falta mulher no software livre, isto é a mais pura verdade. Não só no software livre, mas na própria área da “informática”. Na minha sala mesmo, entre mais de 50 marmanjos há só 4 mulheres. E o pior é que, pelo que tenho visto, a porcentagem de mulheres que desiste dos cursos de tecnologia é bem grande.

    Há muitas mulheres famosas por seus feitos em todas as áreas, com feitos muitas vezes inportantíssimo para as descobertas futuras. Mas, por alguma razão, acabamos nos esquecendo delas.

    Ah, e em minha opinião, para atrair mais mulheres para o software livre é fazer o Stallman tomar banho. Aquilo ali afasta qualquer um… hauahuahau

    Cesar Fuentes (usuário não registrado) em 24/09/2008 às 3:03 pm

    Isso mostra que até grandes instituições perdem uma boa oportunidade de ficarem caldos…

    cristo (usuário não registrado) em 24/09/2008 às 3:13 pm

    @Bruno Fabricio

    Discordo de alguns de seus pontos, no caso homens e mulheres são muito diferentes, mas nenhum dos lados significa supremacia sobre outro (tirando o machismo que esse sim é o mal do século), no caso um ótimo livro sobre isso é Por que os Homens Fazem Sexo e as Mulheres Fazem Amor que explica detalhadamente e de forma cientifica esse fator.

    Mas falando brevemente disto o fato principal são as habilidades que ambos possuem, homens tem mais apitidão a se especializar uma só área (geralmente exatas), enquanto que as mulheres são mais abrangentes e mais ligadas a comunicação e comunidade em si (no caso a área de humanas), por essa razão é muito raro ver mais de uma mulher numa área onde o foco seja exatas, na faculdade mesmo onde estudo só se tem apenas duas mulheres na minha sala, mas se for numa sala de Designer, Administração, Psicologia, Marketing, ai o quadro vira de figura, no caso são mais mulheres que homens.

    Considerando a época atual as habilidades femininas são mais úteis que as masculinas, pois nossos sentidos são voltados a fazer apenas uma coisa por vez de forma que os homens são péssimos em perceber alguns detalhes ou mesmo fazer algo que não seja seu foco, enquanto que as habilidades femininas estão áptas para a época de hoje, no caso habilidades como: Perceber pequenos detalhes, realizar comunicação assíncrona (conversa e escuta ao mesmo tempo e ainda entende tudo), organização em relação materiais, entre outras coisas.

    Por isso é díficil que vejamos mulheres na área de informática no conceito de programação (o que é uma pena), neste caso em minha opnião para que sejam ativas na ideia de SL ou open source ai vai depender delas, pois minha opnião de nada vale, já que deve uma mulher fazer isso para outras mulheres e não um homem fazer isso para as mulheres, pois homens não entendem nada do que elas entendem, mas se for considerar a nível de pessoa, ai sim uma pessoa deve ajudar outra pessoa a entender algo.

    Neste caso o melhor seria para este artigo como ajudar as pessoas a conhecerem o software livre e contribuir e não como ajudar as mulheres a conhecerem o software livre e contribuir, pois acredite muitas delas nem vão gostar dessa história.

    cristo (usuário não registrado) em 24/09/2008 às 3:24 pm

    @tenchi

    Não tenchi, neste ponto você está equivocado, pois na segunda guerra o computador ainda estava em estado experimental, no caso era parte do exercito norte americano, que só foi liberado apenas para universidades na década de 70 (daí vem aquela história dos Piratas do Vale do Silicio), além que antes desta época os mainframes eram altamente caros, muitas vezes só os profissionais da IBM poderiam trabalhar nestas máquinas e a maioria das empresas tinham pavor a computador.

    No caso da década de 40 a 60 as mulheres tiveram força no trabalho de siderurgia e outros trabalhos pesados (como fabricação de armas).

    Já na programação isso veio mais pela mesma década de 70 e foi crescendo até hoje.

    Bruno Fabricio (usuário não registrado) em 24/09/2008 às 3:42 pm

    @Cristo,
    quero fazer uma pergunta e depois eu comento o que falou rs
    Porque o @ na frente do nome da pessoa que vc responde?
    Eu já vi isso aqui e não entendi o pq.

    Primeiro eu não sou machista …
    Segundo o que eu falei em relação a mulher em certas partes ser superior ao homem, não foi no sentido de por nós homens como inferiores e elas como superiores.
    Acho que uma boa solução seria falar que a Mulher é “superior” ao homem em certos momentos.
    Não sei se já teve a curiosidade ou a chance de ler a revista Voce SA , eu li uma vez sobre as mulheres executivas.
    Um texto bem interessante , mostrando que a mulher no trabalho é mais humana em relação a a tormar certas decisões. Ela pensa não só no nível empresarial e também lida com sentimento em relação a isso.
    O homem não , nós somos muito mais razão do que coração(como a mulher).
    Ela não vai mandar alguem embora por certos motivos, já o homem sim.
    O homem vai no impulso as vezes e manda alguem embora por coisa boba e depois ve que o que fez não tem volta.
    A mulher já lida melhor com isso.
    Nesse sentido acho que a mulher leva uma vantagem por usar mais o coração do que a razão ou impulso.

    No ponto que você tocou sobre a mulher ajudar a outra a entrar no mundo SL é boa, concordo plenamente. Uma mulher entende a outra e vai conseguir passar o que precisa é claro.
    Mas também concordo com o que disse depois sobre ter essa parceria e troca de informações entre nós homens e elas.
    Concordo também sobre o que disse sobre ajudar as pessoas em geral a conhecer e contribuir com o SL. Porque as vezes até mesmo um cara não sabe como contribuir realmente com o SL, até pensa em fazer mas não faz por não saber como contribuir de verdade.

    Bruno Fabricio (usuário não registrado) em 24/09/2008 às 3:50 pm

    @tenchi,
    a primeira programadora foi Ada Lovelace.
    Achei uns dois blogs que falam sobre isso.
    http://relsiramone.blogspot.com/2008/04/primeira-programadora-da-histria.html

    http://historiacomputacao.blogspot.com/2008/03/primeira-programadora-feliz-dia-da.html

    Nome completo da moça é Augusta Ada King, Condessa de Lovelace.
    Isso demonstra que informática e mulher sempre se entenderam.
    Não é como nossas maquinas de hoje, mas podemos considerar em termos que ela contribuiu junto com Babbage a temos o que temos hoje.

    Uai, que estranho, tanta gente defendendo as mulheres (é claro; então alguém é besta de, nos dias de hoje, falar QUALQUER coisinha que seja contra????), mas tudo HOMEM (pelo jeito). Cadê as mulheres, já que, pelo que foi dito aqui, elas se interessam sim por essas coisas de hardware, software etc? Cadê elas?

    Minha gata usa Linux (quer dizer, Firefox prá email, orkut, MSN, PPS + uns vídeos aqui, umas musiquinhas ali, o trivial dos seres humanos NORMAIS), mas quer ver ela sair correndo é só começar papo de versão de pacote, codecs, drivers, kernel (!!!!) e coisinhas assim. Será só ela OU a Sulamita é que é exceção?

    Engraçado que não apareceu nem uma mulher pra comentar a notícia…

    Sulamita Garcia (usuário não registrado) em 24/09/2008 às 5:51 pm

    Eu já me pronunciei vezes demais sobre estes assuntos, gostaria de ver outras meninas respondendo, mas talvez a falta de resposta já seja uma resposta… Eu não acho que fazer coisas fofinhas vao atrair mais mulheres – talvez mais adolescentes – mas não que isto vá atrair mais profissionais. Acho também que temos um cenário um pouco diferente da época que o estudo foi feito. Acho que a melhor alternativa ainda é um projeto que simplesmente trate as mulheres como iguais.

    Mas o que gostaria mesmo de comentar é que fico muito feliz de ver os comentários favoráveis, e ver que são a maioria. Isto mostra uma mudança muito grande de alguns anos para cá, e realmente me deixa muito feliz.

    foobob (usuário não registrado) em 24/09/2008 às 5:54 pm

    Se alguém descobrir, me avisa.

    Querendo ou não há sim uma clara tendência estatística dos homens para ciências exatas e das mulheres para humanas. Eu quero dizer em termos de MÈDIA porque obviamente pode-se sempre citar homens e mulheres de destaque nas áreas contrárias.

    É porque o homem ou a mulher são superiores ? Não. Embora a influência de hormônios e do “hardware” físico de cada sexo para favorecer uma ou outra atividade, a principal diferença é mesmo a cultural, assim como ocorre em relação às diferenças de classe socuial, étnicas ou nacionais.

    Homens são estimulados desde cedo, e principalmente pelas mulheres que nos criam, a ser mais combativos e curiosos e as mulheres a serem mais comunicativas e habilidosas (especialmente em trabalhos manuais leves). E a tendência das “minorias” (isto é, as que se sentem minorias, não tanto no aspecto numérico) é agrupar-se aos semelhantes e buscar as carreiras e cursos onde outras pessoas da minoria se deram bem. Onde dou aula, por exemplo, dentre as mulheres há uma clara predileção por engenharia química, entre as outras especialidades da engenharia. Por que ? Porque há mais mulheres tradicionalmente nesses cursos e elas devem se sentir menos estranhas. O mesmo acontece com minorias sociais como os favelados, que sonham quase sempre em ficar ricos como artistas ou jogadores de futebol. Ser pioneiro em qualquer área é sempre mais duro, para qualquer um.

    Complementando o que eu falei, não é nada fácil ser minoria. Usar linux, ainda mais nos desktops, é ser minoria e temos que enfrentar muito mais dificuldades, preconceitos e ironias do que fazer como a maioria que usa windows (pirata ou não). Usar softwares livres é muito mais do que “usar”; atualmente usa quem realmente gosta deles e tem curiosidade de aprender.

    Mas é uma bobeira aceitar rótulos e preconceitos e acho que as mulheres devem seguir em frente e estudarem e fazerem o que é de seu interesse, independentemente se vão ser minoria ou não.

    abcd (usuário não registrado) em 24/09/2008 às 11:20 pm

    continuaremos sentindo catinga de homem por muito tempo ainda…

    bebeto_maya (usuário não registrado) em 25/09/2008 às 1:37 am

    Alexandre_martins

    “A questão da participação feminina (uma discussão bem mais profunda) está relacionada às culturas patriarcais, à questão do machismo e suas formas de manifestação nestas culturas [...]”

    Caro Alexandre,

    O velho jargão feminista de livro de antropologia e sociologia, fico imaginando um desses phd’s, como a dra. Marilena Chauí afirmando isso e todos os outros balançando a cabeça em concordância, como bons zumbis da luta de classes que são, ainda que isso seja verdade, não pode ser adaptada a todas as necessidades da vivência em sociedade.

    Não acredito, de fato, que homens sejam melhores, assim como tapo os ouvidos quando homens ressentidos pelo passado de violência praticada contra a mulher, tentam através de acões politicamente corretas, mostrar que elas são “melhores que nós”. Um estudo da Universidade de Cambridge, bastante recente, comprovou que as mulheres têm maior facilidade em lidar com habilidade emocionais e comunicacionais enquanto os homens lidam melhor com máquinas. São características que se complementam e mostram como somos diferentes…Não existiria um mundo perfeito de mulheres e vice-versa. As pessoas precisam umas das outras para se complementar. O politicamente correto esmagou as diferenças negativas e expôs, de maneira exacerbada, apenas os pontos positivos, quando na verdade, reconhecer nossas deficiências é fundamental para o progresso interior e coletivo.

    bebeto_maya (usuário não registrado) em 25/09/2008 às 1:54 am

    “Acho que a melhor alternativa ainda é um projeto que simplesmente trate as mulheres como iguais.
    Mas o que gostaria mesmo de comentar é que fico muito feliz de ver os comentários favoráveis, e ver que são a maioria. Isto mostra uma mudança muito grande de alguns anos para cá, e realmente me deixa muito feliz.”

    Acho que está faltando um pouco de auto-crítica, Sulamita. É preciso que haja interesse do outro lado também. Feminismo de gênero, puro e simples não resolve, até porque, pela experiência empírica, cheguei a conclusão que os rapazes de TI querem sim classes mais mistas, tanto é que há um estímulo grande para que venham para TI, mas jamais será 50 a 50, simplesmente porque esse número, teroricamente ideal, é apenas teórico, e porque, como as pesquisas ciêntificas e biológicas mostram, há predisposição de ambos os sexos para setores afins, o que não siginifica que deva haver separação misógena: se as portas estiverem abertas e não houver interesse, culpar o mundo com a velha pecha “sexista, machista e tal” se tornará, ao meu ver, até uma calunia…Acredito que aceitar as diferenças é compreender os aspectos negativos das disparidades, respeitando as limitações e ovacionando as qualidades individuais.

    Ainda, há um preconceito das próprias mulheres, que consideram TI como área chata repleta de reclusos autistas mal-amados e geniais, os populares NERDs. O preconceito existente, quando encontramos mulheres na área, é muito mais pela diminuta quantidade das mesmas, o que acaba destoando do clube do Bolinha, do que pela discriminação externa, ou seja, na medida que as mulheres se sentirem atraídas e simplesmente marcarem a opção Ciência da Computação no formulário do vestibular, naturalmente as coisas se resolvem. Higienizar a sociedade, quando não se olha o próprio grupo de interesse e suas motivações é colocar a carroça na frente do burro.

    Vinícius (usuário não registrado) em 25/09/2008 às 9:19 am

    Os projetos devem atrair bons programadores, designers, tradutores, etc, etc independente de serem homens, mulheres, católicos, orientais, vegetarianos ou qualquer tipo de minoria ou tentativa de ‘segregação’.

    Lorrene Carolline (usuário não registrado) em 25/09/2008 às 2:29 pm

    Concordo com o Vinícius. Não acho interessante segregar, tratar uma programadora diferente de um programador. Li rapidamente o artigo mas achei muito tendencioso como se mulheres pensassem mais em imagens e menos em lógica, abstração. Não é porque algumas mulheres preferem menos abstração, mais humanas, que todas serão assim. O que há, independente do sexo, são personalidades, características e aptidões diferentes. Se eu gosto de programação, é óbvio que vou preferir ajudar a melhorar python do que criar novos temas do gnome. Assim como tem designer homens, tem programadoras mulheres.

    bebeto_maya (usuário não registrado) em 25/09/2008 às 3:33 pm

    Correção Lorrene, têm muitos designers homens. Design é uma área bem distribuída entre gêneros, raças etc…Como disse, a solução mais simples é que as mulheres apenas programem e marquem X no formulário do vestibular, acredito que reclamar não resolve nada, quando o produto do trabalho é mostrado é indiferente quem o fez.

Este post é antigo (2008-09-24) e foi arquivado. O envio de novos comentários a este post já expirou.