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Projeto que regulamenta as profissões de analista de sistemas e técnico de informática tem parecer aprovado na CCT

“A Comissão de Ciência, Tecnologia, Inovação, Comunicação e Informática (CCT) aprovou, nesta quarta-feira (5), parecer favorável do senador Eduardo Azeredo (PSDB-MG) ao projeto de lei que regulamenta o exercício das profissões de analista de sistemas e técnico de informática. A proposta é de autoria do senador Expedito Júnior (PR-RO) e agora será encaminhada à Comissão de Assuntos Sociais (CAS), na qual receberá decisão terminativa.

O parecer de Azeredo excluiu da proposta original (PLS 607/07), por sugestão do senador Renato Casagrande (PSB-ES), a possibilidade de criação de conselhos federal e regional de informática. Casagrande lembrou, ao explicar que a proposição continha um vício de iniciativa, que conselhos federais são autarquias e a concepção desses órgãos é prerrogativa do Poder Executivo.

O senador Flexa Ribeiro (PSDB-PA) observou que, caso fosse aprovado prevendo a criação dos conselhos de informática, o projeto seria vetado pela Presidência da República. O senador sugeriu que analistas de sistemas e técnicos de informática poderão optar pelo vínculo a algum conselho ou confederação já existente com o qual a profissão tenha pertinência.

De acordo com a proposta, a profissão de analista de sistemas somente poderá ser exercida por pessoas que possuam diploma de nível superior em Análise de Sistemas, Ciência da Computação ou Processamento de Dados. Já para desempenhar a função de técnico de informática, o projeto determina a comprovação de diploma de ensino médio ou equivalente de curso técnico de Informática ou de Programação de Computadores. Esses diplomas devem ser expedidos por escolas oficiais ou reconhecidas, ainda de acordo com o projeto.

“É desse profissional que se espera o cumprimento de normas éticas e a colaboração efetiva para que haja segurança nas comunicações e o respeito às normas legais, civis e criminais aplicáveis à atividade”, ressalta Azeredo em seu relatório.”

Enviado por Jeronimo Zucco (jczuccoΘgmail·com) – referência (senado.gov.br).


• Publicado por Augusto Campos em 2008-03-11

Comentários dos leitores

Os comentários são responsabilidade de seus autores, e não são analisados ou aprovados pelo BR-Linux. Leia os Termos de uso do BR-Linux.

    Gustavo (usuário não registrado) em 11/03/2008 às 3:18 pm

    Em algum país do mundo a informática é regulamentada ?

    cmd_barbossa (usuário não registrado) em 11/03/2008 às 3:39 pm

    lá vem a inteligência dos nossos parlamentares…

    Eri Ramos Bastos (usuário não registrado) em 11/03/2008 às 3:45 pm

    Olha a coincidencia. Falei disso esses dias e vem mais uma perola dessas.

    http://geek.linuxman.pro.br/geek/canudo-pra-que

    []‘s
    Eri

    Essa é aquela proposta que rolou muito tempo atrás de autoria de um senador que era dono/sócio de uma universidade particular?

    O projeto dessa forma, é de uma imbecilidade tremenda. Colocam o analista como se fosse o topo da informática, o supra sumo de tudo.

    Não há hierarquia na informática. O que há, são funções distintas.

    O que tem de ser feito é um Conselho da área de informática para que picaretas não venham da pitaco nesta área.

    Cabelo (Luciano Silveira) (usuário não registrado) em 11/03/2008 às 3:55 pm

    Eu não fico com nenhum dos 2 então?

    Fiz curso técnico em telecomunicações e estou acabando graduação em Sistemas da Informação.

    Realmente não tem como levar esse pessoal a sério. Os caras querem que os programadores façam cursos técnicos ou faculdade de análise para que possam escrever aplicativos.

    Criam a carreira mas impedem o conselho!? Claro isso é resultado do lobby do Conselho Federal de Administração, que a vários anos tenta abocanhar essa fatia do mercado. Em alguns momentos empresas de informática chegaram inclusive a receber cartas e boletos bancários para que pagassem ao conselho.

    Eu concordo que precisamos de um nível de formalização para acabar com a picaretagem, mas não acredito que essa definição do nosso congresso seja o caminho correto para isso.

    Claro que as universidades particulares também agradecem.

    Paulo Pontes (usuário não registrado) em 11/03/2008 às 4:08 pm

    “De acordo com a proposta, a profissão de analista de sistemas somente poderá ser exercida por pessoas que possuam diploma de nível superior em Análise de Sistemas, Ciência da Computação ou Processamento de Dados.”

    Interessante, quer dizer que engenheiro não pode mais trabalhar com TI…

    E lendo o resto eu vejo que discutiram muito sexo dos anjos, mas nada que tenha quelquer impacto positivo para quem trabalha com TI…

    Paulo Estrela (usuário não registrado) em 11/03/2008 às 4:28 pm

    Concordo com alguns e acho que o projeto a ser votado deveria ser esse aqui, da SBC: http://homepages.dcc.ufmg.br/~bigonha/Sbc/plsbc-original.html

    pm (usuário não registrado) em 11/03/2008 às 4:34 pm

    Um engenheiro mecanico pode exerce o cargo de engenheiro civil ?

    “Um engenheiro mecanico pode exerce o cargo de engenheiro civil ?”

    Em engenharia vc pode fazer pos-graduação em qualquer outro ramo que seja engenharia também.

    Eu não fico com nenhum dos 2 então?

    Fiz curso técnico em telecomunicações e estou acabando graduação em Sistemas da Informação.

    Já para desempenhar a função de técnico de informática, o projeto determina a comprovação de diploma de ensino médio ou equivalente de curso técnico de Informática ou de Programação de Computadores.

    Cabelo, creio (torço para) que Telecomunicações seja válido para Informática.

    Assim como torço para que os cursos superiores em tecnologia (Tecnólogos) sejam válidos para o cargo de analista, pois é o meu caso.

    CalmPelem (usuário não registrado) em 11/03/2008 às 5:02 pm

    Engraçado, médico tem que estudar, e só pode exercer a profissão aquele que realemente fez por merecer, dedicou-se aos estudos (seja em faculdade publica ou particular) e conclui a carga horária necessária para ter um bom conhecimento técnico, teórico e humano para trabalhar. É uma das (senão é “A”) profissões que melhor paga hoje em dia.

    O mesmo é válido para Engenheiros, Arquitetos, etc…

    Aí vem o cara e diz: “Ahhh, mas aprendi sozinho, pela internet a programar, ai não posso programar? Que sacanagem!”
    Se você procurar, vai achar no google como aplicar medicações, tratar doenças, construir prédios, entre outros… Ai te pergunto: eu ter lido como curar o cancer na internet me faz digno de curar (por exemplo) a sua mãe?? Veja, eu peguei um outro tutorial e consegui curar a gripe do vizinho!!

    Ai vem outros ali e dizem: Só no Brasil! Onde mais fazem isso?
    Quero que o mundo se exploda! Quando vão fazer algo que é em prol de todos (sim, porque profissionais melhor qualificados é sinonimo de lucro a todos) vem sempre aqueles que serão prejudicados reclamar… Esse é o BRASIL!

    Que a minha profissão seja valorizada! Que meus estudos (segundo grau técnico e Superior em sistemas) sejam uma prova de que sou qualificado! Que eu tenha certeza que ao dar manutenção em algo, a pessoa que fez antes não fez a mer** que encontro todos os dias… Ai vc pergunta: nossa, quem fez isso? – ahh.. foi o sobrinho da fulana… mas nao temos mais tempo nem dinheiro para fazer um novo do zero, entao arrume esse ai…

    Agora não vou ser ridiculo e achar que apenas pessoas com o um diploma HOJE devem poder exercer. Esses órgão regulamentadores devem aceitar pessoas que estejam trabalhando a X anos como técnico, e a esse garantir sua qualificação técnica (atraves de provas, sei lá).

    Mas daqui para frente, vc eh um guri de 16 anos, gosta de computador? Quer programar? Vai estudar! Vai aprender a tratar clientes, a estruturar um programa, a bla bla bla técnico! Como um adolecente que sonha em ser médico ou engenheiro faz!

    Quanto a diferença entre ser analista e técnico, pois bem… Que analista seja aquele que realmente estudou analise (ou passou em uma prova que demonstre que ele tem tal conhecimento). O mesmo para técnico. E que o mercado defina qual (se é que) terá mais importância!

    Não sejam mediocres de olhar para o seu proprio umbigo!
    Se não tem um curso, corra atras e vá atras!

    Para melhorar o Brasil precisamos de pessoas qualificadas! Não de aventureiros!

    Anderson Gaúcho (usuário não registrado) em 11/03/2008 às 5:09 pm

    E o DBA, por exemplo, fica classificado como?
    E o programador?
    E o engenheiro de software?
    Pelo exposto, parece que só existe analista ou técnico.
    Isso é absurdo.
    Se tem uma coisa importante para fazer era justamente a criação dos conselhos para deliberar sobre ética entre outras coisas. Falam em cumprimento das normas éticas. Cadê o código de ética da informática?

    Pierre (usuário não registrado) em 11/03/2008 às 5:37 pm

    E quem fez curso de tecnologo como é meu caso. Como fica??
    Acho que tem vai passar muita agua embaixo da ponte.

    Paulino Michelazzo (usuário não registrado) em 11/03/2008 às 5:44 pm

    “Para melhorar o Brasil precisamos de pessoas qualificadas! Não de aventureiros!”

    Cristóvão Colombo foi um aventureiro que… descobriu a América (claro que depois dos nativos)

    Bill Gates foi um aventureiro que saiu de Harvard para criar a MS.

    Steve Jobs (com Woz) foi um aventureiro que montou uma empresa na garagem de casa (e virou a Apple).

    Carlos Slim foi um aventureiro que vendia doces aos primos e se tornou o maior empresário do mundo (e o mais rico).

    Silvio Santos foi um aventureiro que saiu das barcas da ponte Rio-Niterói para ter o segundo maior canal de TV brasileiro.

    Amador Aguiar foi um aventureiro que saiu das ruas como officeboy para ser dono do Bradesco.

    Rolim Rodolfo Amaro foi um aventureiro que não terminou o ginásio e criou a TAM.

    Aleksandar Mandic foi um aventureiro que montou a primeira BBS brasileira em sua casa.

    Err… de que aventureiros estamos falando mesmo?

    CalmPelem (usuário não registrado) em 11/03/2008 às 5:02 pm

    Engraçado, médico tem que estudar, e só pode exercer a profissão aquele que realemente fez por merecer, dedicou-se aos estudos (seja em faculdade publica ou particular) e conclui a carga horária necessária para ter um bom conhecimento técnico, teórico e humano para trabalhar. É uma das (senão é “A”) profissões que melhor paga hoje em dia.

    O mesmo é válido para Engenheiros, Arquitetos, etc…

    Aí vem o cara e diz: “Ahhh, mas aprendi sozinho, pela internet a programar, ai não posso programar? Que sacanagem!”
    Se você procurar, vai achar no google como aplicar medicações, tratar doenças, construir prédios, entre outros… Ai te pergunto: eu ter lido como curar o cancer na internet me faz digno de curar (por exemplo) a sua mãe?? Veja, eu peguei um outro tutorial e consegui curar a gripe do vizinho!!

    Ai vem outros ali e dizem: Só no Brasil! Onde mais fazem isso?
    Quero que o mundo se exploda! Quando vão fazer algo que é em prol de todos (sim, porque profissionais melhor qualificados é sinonimo de lucro a todos) vem sempre aqueles que serão prejudicados reclamar… Esse é o BRASIL!

    Que a minha profissão seja valorizada! Que meus estudos (segundo grau técnico e Superior em sistemas) sejam uma prova de que sou qualificado! Que eu tenha certeza que ao dar manutenção em algo, a pessoa que fez antes não fez a mer** que encontro todos os dias… Ai vc pergunta: nossa, quem fez isso? – ahh.. foi o sobrinho da fulana… mas nao temos mais tempo nem dinheiro para fazer um novo do zero, entao arrume esse ai…

    Agora não vou ser ridiculo e achar que apenas pessoas com o um diploma HOJE devem poder exercer. Esses órgão regulamentadores devem aceitar pessoas que estejam trabalhando a X anos como técnico, e a esse garantir sua qualificação técnica (atraves de provas, sei lá).

    Mas daqui para frente, vc eh um guri de 16 anos, gosta de computador? Quer programar? Vai estudar! Vai aprender a tratar clientes, a estruturar um programa, a bla bla bla técnico! Como um adolecente que sonha em ser médico ou engenheiro faz!

    Quanto a diferença entre ser analista e técnico, pois bem… Que analista seja aquele que realmente estudou analise (ou passou em uma prova que demonstre que ele tem tal conhecimento). O mesmo para técnico. E que o mercado defina qual (se é que) terá mais importância!

    Não sejam mediocres de olhar para o seu proprio umbigo!
    Se não tem um curso, corra atras e vá atras!

    Para melhorar o Brasil precisamos de pessoas qualificadas! Não de aventureiros!

    Com pessoas como você, para “melhorar o Brasil” nós precisamos é de um novo “povo Brasileiro” :-P

    Desde quando eu preciso que o governo estabeleça regras do que deve ser um “profissional qualificado”, me dizendo como devo fazer para ser um?

    Por que diabos a @%$# do governo não cuida dos próprios assuntos e deixa de querer ser Deus, regulando cada aspecto da nossa vida cotidiana, social e profissional? Hein???

    Enquanto não tomarmos uma providência, isso vai ficar cada vez pior.
    Só o “povo Brasileiro” pode dar um basta nessa situação, não é com a cabeça do CalmPelem que iremos conseguir alguma coisa.

    Adilson Santos da Rocha (usuário não registrado) em 11/03/2008 às 5:53 pm

    Um diploma é apenas um pedaço de papel que diz que você frequentou ou que pagou por aulas. E não pode classificar profissionalmente uma pessoa, não na área de TI. Vivemos num país onde fazer uma faculdade é um luxo ainda para poucos as particulares é inacessível para a maioria pelo valor mesmo com as facilidades de financiamento existentes, as públicas é mais inacessível ainda porque lá está todo o a classe médida alta que fazem segundo grau em colégio particular, cursinhos preparatórios caros em período integral para aprovação no vestibular não dando chance alguma para alunos advindos de escolas públicas. Veja na época de vestibular quem são os aprovados em sua grande maioria?
    Creio que a criação de um orgão regulamentador venha trazer vantagens para todos. E principalmente punir os picaretas uma vez que clientes teriam um orgão a recorrer que poderia impdedir que esse picareta a exercer a profissão de modo legal.
    Por outro lado os critérios para ingresso nesse orgão deve levar em consideração também o diploma do profissional, mas também outros fatores como área de atuação, anos de experiência, certificações, depoimentos de clientes e muitos outros fatores. Por exemplo tenho um amigo que não tem o segundo grau completo mas tem 4 certificações de rede da cisco como você classificaria ele?
    Mas a coisa mais importante a ser respondida QUAIS SERIAM AS ATRIBUIÇÕES DESSE ORGÃO? Estabelecer base e tetos salariais! O mercado já faz isso. Chegar nesse meu amigo e falar que você tem o … maior que o dele porque fez faculdade?

    Luciano (usuário não registrado) em 11/03/2008 às 5:54 pm

    Vocês estão viajando. “Analista de Sistemas” é só um rótulo, um título que irá designar todos que são formados em curso superior da área. Não importa o nome, pode ser qualquer coisa. Todas as profissões tem sub-áreas, mas nem por isso ficam criando profissões diferentes para cada uma. Eu mesmo não me considero analista de sistemas, mas sou formado em Ciência da Computação e não me importo com o rótulo que irão dar pra profissão, contanto que me diferencie como profissional daqueles picaretas não formados que sujam o mercado. Concordo com tudo o que disse o CalmPelem no comentário acima.

    Marco Antonio (usuário não registrado) em 11/03/2008 às 6:05 pm

    Bem, o paragrafo III do Art. 2° parece estar dando uma folta para quem tem experiência no mercado….

    III – os que, na data de entrada em vigor desta Lei, tenham exercido, comprovadamente, durante o período de, no mínimo cinco anos, a função de Analista de Sistemas e que requeiram o respectivo registro aos Conselhos Regionais de Informática.[

    Continuação do meu comentário acima:

    Se continuarmos assim, em alguns anos o governo vai criar um projeto de lei determinando como você deve limpar a sua b***a depois de ir ao banheiro e todos aceitarão passivamente.

    A população no Brasil em sua esmagadora maioria acha que o governo tem que fazer tudo por eles. Não é assim que a banda toca, devemos por um fim nisso, e tem que ser já antes que seja tarde demais.

    Tiago Peczenyj (usuário não registrado) em 11/03/2008 às 6:33 pm

    Esta lei é totalmente equivocada.

    Como se um diploma fosse sinal de profissional qualificado…

    Já vi muita cagada feita por gente formada em universidade federal, inclusive gente fazendo mestrado.

    Eu, particularmente, estou terminando minha graduação em Ciências da Computação em 2 anos, mas acho que contratar ou não um profissional com diploma é problema da empresa.

    Repetindo… tem muuuita gente com diploma que faz cagadas inacreditáveis (algumas tendo certeza de que a cagada é correta). E não é de se espantar, já que hoje em dia Ciências da Computação e Sistemas de Informação são quase considerados cursos de Java avançados (Sistemas de Informação inclui também marketing, administração, meio-ambiente e moda, assuntos muito importantes para um profissinal de TI).

    Igor Cavalcante (usuário não registrado) em 11/03/2008 às 6:38 pm

    Já vi muito diplomado que não sabe nada de informática estarem se escorando em estagiários para que a empresa continue funcionando!
    Diploma não quer dizer muita coisa, essa questão é muito polêmica e acredito que o Brasil ainda não esteja preparado para formalizar cargos na área de informática.

    A comparação com a medicina não cabe… Medicina é uma área muito
    mais especializada do que a informática, um médico nem escrever
    direito precisa, se um médico souber muito de um órgão que seja
    (como o olho pex) já está de bom tamanho. Quantas pessoas fazem
    ficam no consultório enquanto o médico te examina? Quantas
    participam de uma cirurgia? 5,6 10 que seja… Com quantas pessoas
    você precisa conversar (e entender) para fazer um bom levantamento
    de requisitos? Sem mencionar que muito provavelmente você terá que
    aprender boa parte do negócio (ou já saber) para terminar o projeto.

    Então onde está o problema? Imaginar que a regulamentação irá valorizar a nossa área é de uma ingenuidade quase dolorosa. A desvalorização do sofware no Brasil (tomando por base a média da
    população) é grotesca, tanto é que 90% dos usuários usa cópias
    ilegais de software, sintomático… Se o cara pode ‘comprar’
    um suíte como o Office por dezreau por que pagaria 3, 4 mil por
    um software comercial personalizado(com muito menos recursos)?

    É só comparar em termos relativos os gastos dos indivíduos com
    software, a maioria absoluta do que usamos é de serviços ilegais
    (como o exemplo que eu dei acima) ou gratuitos (como MSN ou gmail).
    O problema de software feito correto com engenharia é justamente um
    problema da estrutura da nossa economia: No Brasil é muito difícil
    investir e software é um investimento e geralmente muito alto para
    pequenas e médias empresas. Nossa taxa de poupança é uma das menores
    dos países em desenvolvimento, tanto no bolso quanto no caixa da
    empresa somos um povo que simplesmente não consegue investir.

    Não é regulação de menos, são juros, impostos e burocracia demais
    que impedem as empresas e as pessoas de investir.

    eje del mal (usuário não registrado) em 11/03/2008 às 7:25 pm

    Eu tenho nível superior, e tive muita matéria de matemática, o que me deu um grau de abstração considerável.

    Por exemplo, variáveis ligadas (Lógica) podem ser usadas em subqueries (SQL).

    josé abrantes (usuário não registrado) em 11/03/2008 às 8:00 pm

    A quem interessa esta regulamentação? Os nosso lesgiladores são um bando de alienados, só tem idéias “brilhantes” como esta quanto há interesse pessoal ou para grupos que financiou a sua campanha na história.

    Thomas Fortes (usuário não registrado) em 11/03/2008 às 8:23 pm

    Quem defende a regulamentação da informática são pessoas que cursaram a faculdade ou estão cursando, e não querem que suas vagas sejam ameaçadas por pessoas mais capazes que ele mas não querem ou não tem como fazer um curso superior.

    Talvez seja medo de perder o emprego pra um moleque de 14 ou 15 anos sem curso, mas que sabe muito mais do que ele, de qualquer forma acho uma babaquice essa história de precisar de diploma pra exercer a profissão.

    E calmpelem, não conheço você e seus conhecimentos em informática, mas por acaso você se considera mais capacitado que o Marcelo Tosatti?

    Porque segundo tua opinião ele não poderia trabalhar na conectiva com 14/15 anos, afinal, ele nem tinha saido do ensino médio, quanto mais tinha ensino superior.

    Alias, com 18/19 anos ele ainda não tinha nem entrado na faculdade, não tinha curso técnico de informática e já era mantenedor da série 2.4 do kernel linux.

    O Tosatti é só um exemplo entre vários de que faculdade não quer dizer capacitação e que essa regulamentação é estupida.

    Porque ao invés de …

    …um engenheiro responsável pela construção de um prédio ou ponte ou moradia, não pedimos a assinatura de um famaceutico para dar o “aval” pela obra realizada ?

    Porque ao invés de um engenheiro quimico, uma empresa que atua nessa área não contrata um Analista de Sistemas para ser o engenheiro responsável pelos seus produtos desenvolvidos na área quimica ?

    Porque ao invés de um médico não vamos a um curandeiro e resolvemos nossos problemas de saúde…e tudo isso com o aval do pessoal do CRM ??

    Porque não posso eu mesmo abrir um consultório médico e atuar na área ?? Porque ???? Que injustiça ??? Isso é ELITISMO, isso tem que acabar…não é possível….estão me negando a chance de trabalhar, pois aprendi tudo o que sei com o mestre Google, mas foi mérito pessoal pois eu usei o meu cerebro para compreender diversas questões relativas ao corpo humano.

    O mesmo vale para o PopolonY2k Enegenheiro civil, pois com toda a informação que existe disponível hoje, claro que ninguém precisa de estudo para construir prédios e pontes, ainda mais numa área que as regras já estão bem estabelecidas existem séculos….Porque ???

    Porque ???????????? Porrrqueeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeee? PORRRRRRRQUEEEEEEEE ???

    Desculpe…estou exaltado.

    #.D

    PopolonY2k
    PlanetaMessenger.org

    Uma coisa interessante que existe nos EUA é a possibilidade do indivíduo ser educado em casa. Ou no caso dos superdotados, fazer provas que atestem a sua capacidade, garantindo a possibilidade de se formar na faculdade com poucos anos de idade. Bom, acho isso legal, mas claro que a maturidade que só se consegue com anos de vida é que irá coroar a capacitação técnica da pessoa. Poderíamos ter algo semelhante aqui. Da mesma maneira que existem pessoas formadas fazendo bobagens, a incidência de pessoas não formadas fazendo as mesmas bobagens ou bobagens piores é muito maior.
    Além do mais, como já disseram aqui, cada conselho da vida tem diversas subdivisões. A medicina, por exemplo, abrange uma grande quantidade de especialidades. Isso a ponto de existirem sub-conselhos, ou associações, como o da cirurgia plástica. O CREA, que reúne engenheiros de diversas qualificações. Eu não sou engenheiro, mas sou técnico agrícola e posso me registrar no CREA, caso queira. Claro que a minha capacitação não é igual a de um engenheiro civil, mas posso fazer e assinar projetos de pequenas construções, por exemplo. Ter um norte para nos guiar seria interessante. Ainda mais que poderá ser melhorado com o passar do tempo. Vamos torcer para dar certo.

    Paulino Michelazzo (usuário não registrado) em 11/03/2008 às 9:26 pm

    “…um engenheiro responsável pela construção de um prédio ou ponte ou moradia, não pedimos a assinatura de um famaceutico para dar o “aval” pela obra realizada ?”

    Porque engenheiros (civis) trabalham com obras e farmacêuticos com fármacos (ou remédios).

    “…contrata um Analista de Sistemas para ser o engenheiro responsável pelos seus produtos desenvolvidos na área quimica ?”

    Porque analistas de sistemas, como seu nome diz, analisam sistemas e não compostos químicos.

    “…ao invés de um médico não vamos a um curandeiro e resolvemos nossos problemas de saúde…”

    Índios vão aos curandeiros e em muitos países orientais (China, Japão, Vietnam, Laos, Camboja, Tailândia) a prática é paralela a medicina moderna (não-tradicional).

    “Porque não posso eu mesmo abrir um consultório médico e atuar na área ??”

    Você pode, inclusive o direito é assegurado pela Constituição Brasileira. O que você não pode fazer é exercer a medicina sem um diploma de uma universidade reconhecida. Entretanto nada lhe impede de abrir o consultório.

    “…usei o meu cerebro para compreender diversas questões relativas ao corpo humano.”

    Meus parabéns. Está há volta ao começo da medicina quando tudo o que se aprendia era por prática, tentativa, erro e leitura daquilo que outros já tinham feito.

    “…claro que ninguém precisa de estudo para construir prédios e pontes, ainda mais numa área que as regras já estão bem estabelecidas existem séculos….Porque ???”

    Creio que o PL versa pela criação de um conselho e não sobre a questão de alguém precisar de estudo ou não. Ademais, as técnicas estabelecidas há séculos são usadas por engenheiros atuais, as quais são combinadas com novas descobertas realizadas por engenheiros ou não.

    Mais algum por quê (separado)?

    Pessoal, vamos parar de falar e tomar uma atitude: escrevam uma mensagem para os referidos senhores descritos na matéria acima (educadamente, lógico). Eu já enviei a minha; por favor envie a sua também.

    expedito.junior@senador.gov.br

    eduardo.azeredo@senador.gov.br

    Claudio (usuário não registrado) em 11/03/2008 às 10:29 pm

    Parece-me que o workaround simples é renomear o cargo de “analista de sistemas” pra outra coisa qualquer, como “analista de suporte”.

    Job (usuário não registrado) em 11/03/2008 às 10:32 pm

    Só num país de merda como o Brasil que se cria isso.

    O grande motivo por trás desta proposta medonha.
    É forçar empresas a contratar pessoas que fizeram faculdades de merda a serem contratados. Já que em muitos casos essas vagas são ocupadas por pessoas que realmente sabem por ter se dedicado a aprender. Tais como Tosati, etc etc.

    Só podia vir desde PSDB de merda.

    AH! Sim, afinal no Brasil o que importa é o diploma e não a aptidão e competência.

    Por exemplo o Donald Trump que não é Dr. nos USA pode dar aula em universidades. lá basta ter notório saber. Ou será que ele não tem?

    VAMOS LOGO FAZER UMA MOVIMENTAÇÃO CONTRA ESSA MERDA!!!

    E Silva (usuário não registrado) em 11/03/2008 às 10:41 pm

    “…
    Garantido o direito constitucional da igualdade, a qualificação de político deve ser elevada ao nível de profissão regulamentada, e conseqüentemente assim como as outras, exigir qualificação técnica para eventuais candidaturas, semelhante ao que ocorre com a carreira diplomática.


    http://jus2.uol.com.br/doutrina/texto.asp?id=8044

    Vale a leitura

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