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Pirataria via Internet: para vencê-los aprenda com eles

“A pirataria via Internet está disseminada e não há como controlar. E ela atrapalha a adoção de Software Livre pois o usuário pensa: para que aprender a usar Linux se posso comprar um CD prontinho por R$10? Além disso, as grandes empresas de músicas/filmes/softwares promovem atitudes de caçar usuários de P2P como se isso fosse resolver alguma coisa. Puro ludismo! Para vencer a pirataria temos que entender como eles agem.”

Enviado por Cristina Araújo (crisoaraΘgmail·com) – referência (hephesto.com).


• Publicado por Augusto Campos em 2008-08-05

Comentários dos leitores

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    João Nadal (usuário não registrado) em 5/08/2008 às 1:44 pm

    Com o devido respeito, a articulista deveria se informar sobre as limitações aos direitos autorais e conexos ou, no caso americano, a respeito do fair use, antes de publicar bobagem.

    A pirataria prospera enquanto a indústria tradicional definha, nas palavras dela, “os piratas oferecem um produto melhor em termos de custo/benefício para o usuário final”. Custo/benefício é uma noção peculiar a evocar em uma comparação desas: o pirata não cria nada!

    Pirataria e obras derivadas são coisas MUITO diferentes. Não se devem usar os trabalhos derivados para legitimar ou justificar a pirataria – mesmo porque não raro as obras derivadas não infringem direitos autorais alheios. Ponto.

    De outro lado, o livro indicado naquele post é bastante lúcido ao afirmar que há grandes oportunidades de negócio fora do mercado tradicional, sendo conveniente o estudo de como ampliá-lo, incluindo usuários tradicional ou voluntariamente excluídos.

    cristo (usuário não registrado) em 5/08/2008 às 2:08 pm

    A pirataria é uma arte milenar que se resume no seguinte fato:


    “Se eu posso roubar, para quê vou comprar?”

    Nesse caso, no mundo atual a pirataria se resume nisso:


    Se eu posso baixar de graça, para quê vou pagar?

    Nesse caso a Internet é o primordial fator da pirataria e só há uma coisa a fazer contra isso, que é mudar o modelo de negócios, nem adianta chegar e lutar contra algo que já foi totalmente disseminado, e fazer isso é burrice.

    Lucas (usuário não registrado) em 5/08/2008 às 2:33 pm

    ..E ela atrapalha a adoção de Software Livre pois..

    Se vocês usam Software Livre porque “é de graça”, não entenderam muito bem o conceito de Software Livre.

    Eu uso porque gosto, porque é possível visualizar o código, porque tem ótimos softwares livres por aí, entre outros ;)

    Henrique (usuário não registrado) em 5/08/2008 às 5:13 pm

    “a pirataria atrapalha a adoção de SL pois todos recorrem ao software pirata (fácil de encontrar) ao invés de troca por uma solução livre…”

    Não concordo. A pirataria atrapalha o mercado em geral porque todos recorrem ao software pirata e mantêm tudo em um monopólio, não dando espaço para outros produtos entrarem de modo competitivo no mercado, independente se esse outro produto é código aberto ou não, e indepente do preço.

    Estão confundindo software livre (código aberto) com software grátis, ao dizer que o pirata (grátis e disseminado) atrapalha a adoção do livre (grátis e menos conhecido).

    Patola (usuário não registrado) em 5/08/2008 às 7:10 pm

    Caro “cristo”:

    Usando a estratégia de Goebbels, repetindo mil vezes uma coisa pra ela parecer verdade? Pirataria NÃO É ROUBO. No roubo, você SUBTRAI algo do dono. Na “pirataria” – inclusive um nome aviltante e equivocado, na lista dos “termos a evitar” da FSF – o conceito é diferente e é chamado de CONTRAFAÇÃO. Não há como igualar isso a roubo!

    self_,liar (usuário não registrado) em 5/08/2008 às 9:48 pm

    Acho que vcs deveriam utilizar um outro protocolo .O Msn e proprietario e o pior e que tudo que vc faz nele a microsoft guarda durante ANOS no galpao.

    Acho que vcs direcionam as pedras para o lado errado.Reclamar, fazer o mundo gritar so por causa da aprovacao da lei do Eduardo Azeredo e besteira.

    Microsoft e Google fazem isso o tempo inteiro ,pegam muito mais informacoes e o pior de tudo com a sua permissao.

    Vale lembrar que mesmo que o governo tenha algumas infos sobre vc ,vc tem muito mais protecao do que confiar informacoes a uma empresa.

    E a microsoft ja passou informacoes ate pro departamento de justica americano.

    Usem o Jabber, nao posso garantir que estara privado e seguro,mas vc sabe quais informacoes trafegam.Nao posso dizer o que o msn faz,mas faz muito mais que vc pensa.

    Se pudesse escolher entre o bem e o mal….

    self_,liar (usuário não registrado) em 6/08/2008 às 3:10 am

    Opa engano [e no outro post.

    Rogério (usuário não registrado) em 6/08/2008 às 4:50 am

    Com certeza a pirataria ajuda a grandes empresas como a M$
    E eu já ouvi a incrível frase:

    ” Quem disse que eu não uso software livre? Eu sempre usei windows e nunca paguei por ele =D ”

    Sad but true

    a (usuário não registrado) em 6/08/2008 às 6:23 am

    ninguém quer pagar por algo q pode ter de graça (de graça com o preço atual da banda larga?).

    outro ponto é, p2p é roubar ou compartilhar? pirataria é lucrar com o trabalho dos outros( um país q cobra 40% em imposto sobre o nosso trabalho sabe o q é isso).

    outra coisa é ouvir dizer q a industria definha e ver “artistas” comprando jatinhos, mansões, casando em castelo, etc. pode ate ta definhando mas tem muita gordura pra queimar pra ficar mais eficiente.

    não acredito q ainda querem vender CDs, é tão absurdo como vender maquinas de escrever.

    A pirataria é uma arte milenar que se resume no seguinte fato:
    “Se eu posso roubar, para quê vou comprar?”

    Não, pirataria é você roubar algo único, E ter ganho financeiro com isso. Se você baixou de graça mas não revendeu para ninguém, não chame isso de pirataria porque não é. E por outro lado, roubar é subtrair de alguém um bem escasso que vai fazer falta; reproduzir um bem não-escasso cujo valor de troca é zero de forma alguma pode ser considerado roubo. Pode ser uma violação da licença de uso/cópia, mas isso é uma pura abstração legal, de natureza bem diferente de roubo. Agora, se você usa software copiado ilegalmente para produzir, então estará lucrando com isso e neste caso o termo pirataria pode ser apropriado.

    A pirataria prospera enquanto a indústria tradicional definha, nas palavras dela, “os piratas oferecem um produto melhor em termos de custo/benefício para o usuário final”. Custo/benefício é uma noção peculiar a evocar em uma comparação desas: o pirata não cria nada!

    O que é indústria “tradicional”? Em que paradigmas ela se fundou, para ser considerada hoje “tradicional”? Estes paradigmas continuam válidos hoje (ou foram algum dia)? A “função” do “pirata” não é criar, é simplesmente fechar o gap entre a inadequação dos valores abstratos impostos arbitrariamente e a verdadeira realidade concreta dos valores de uso e troca que se impôs naturalmente com a revolução digital. Da mesma forma que “a Natureza tem horror ao vácuo”, é o vácuo desse gap que não só possibilita como gera espontaneamente (eu diria exige) a presença do pirata, e só vai se fechar quando a indústria “tradicional” esquecer o “tradicional” e se remoldar aos novos paradigmas. Daí não haveria mais lugar para o pirata, simplesmente.

    Do mesmo modo, a cópia/uso ilegal de software proprietário mostra que é o modelo proprietário que está inadequado à realidade. Mas aqui a discussão fica mais complexa, porque entram muitas outras variáveis externas no rolo. Assim como o software livre elimina o nicho do pirata, o modelo proprietário o cria, mas ao mesmo tempo se beneficia dele (praticamente exige) para manter suas condições de perpetuação. É contraditório, mas funciona e vai continuar funcionando até que se ultrapasse um ponto crítico.

    Mas, se a natureza digital efetivamente iguala o valor de troca (zero) tanto do software livre quanto do proprietário, como justificar a preferência pelo primeiro, que não seja estritamente por questão ética? Bem, eu diria que é exatamente pela perpetuação do modelo proprietário! Aí está a diferença: compartilhando livremente bens não-escassos culturais você está ajudando a quebrar o paradigma obsoleto e insustentável e abrindo perspectivas de uma nova realidade onde há vantagens para a sociedade como um todo e individualmente para criadores e consumidores. Compartilhando livremente (ou também por pirataria) bens não-escassos na forma de software proprietário você está ajudando a manter o paradigma obsoleto e fechando perspectivas de uma nova realidade. Isto é concreto, não depende de metafísica.

    RJP (usuário não registrado) em 6/08/2008 às 9:58 am

    Por mais que tenhamos entendido BEM o conceito de software livre, o que pesa MESMO é o bolso. Por que marcas de eletroeletrônicos de procedência duvidosa vendem muito, mesmo dando defeito rapidamente, ou logo depois do fim da garantia? Preço mais baixo. Não tem jeito, a ideologia que temos, que acreditamos, que incentivamos… Não vende. O povão quer saber de pagar menos, mesmo cometendo uma “ilegalidade” aqui e outra ali. E isso é p/ tudo.

    Queria contar um exemplo curto: Recentemente num projeto c/ verba governamental, eu e outros colegas fomos criticados por gastar um pouco a + p/ comprar hardware de melhor qualidade, e assim adquirir menos máquinas. Tb reclamararm q a gente comprou peças de reposição (p/ usar qdo a garantia expirar, q será no fim desse mês), ou switches de rede com garantia “por toda a vida” (pagando o ônus que isso traz). Mas “compramos como se estivéssemos comprando p/ nós mesmos”. Melhor qualidade, equilibrando com preço. Afinal, o erário é PÚBLICO, não meu. E se durar mais, melhor! Mas não é o q pensa a maioria.

    É tentador comprar o + barato, simplesmente por sê-lo. Mas não deveria ser o q pauta a nossa opção. Compro CDs e DVDs, mas 1o vasculho bancas de itens baratos nos grandes magazines (já achei coisa boa lá), depois procuro o mais barato (preço + frete) via Internet, p/ aí comprar.

    As pessoas não querem saber de SL, na sua maioria, pq o software proprietário p/ ela n custou nada. Na igreja onde congrego, o computador tem o Windows legalizado, BrOffice.org instalado, e outros softwares legalmente adquiridos ou de licença livre. A filha do pastor está tendo aulas de Photoshop na escola, e queria algo p/ praticar. Dispensável dizer q instalei o Gimp. Ela está usando e adorando.

    Agora me digam: Vcs acham q a escola (particular) dela PAGOU pelo Photoshop q ela e outros colegas estão usando na escola? Duvido!

    Por isso, o artigo é válido, mesmo falho em alguns pontos.

    bugio barulhento (usuário não registrado) em 6/08/2008 às 11:14 am

    Eu chamo a lei de Godwin e digo que o patola perdeu a questão.

    Por favor sr. Patola, dirija-se para fora do ringue.

    quando um usuário de windows pirata migra para o linux é uma vitória dupla. Primeiro para o usuário, que passa a estar legal, segundo para o SL, pois conseguiu provar que é melhor que o sw proprietário, independente da diferença de preço.

    Enquanto o SL se vender como “software grátis”, estará condenado a não pegar aqui no Brasil, pois o sw pirata também é grátis. Só quando se provar de melhor qualidade e capaz de fazer TUDO o que o sw proprietário faz, é que ele será mainstream.

    Agora com relação a pirataria em obras autorais eu acho que eles devem procurar o diferencial do produto físico. Eu baixo livros, mas um livro bem acabado vale a pena ser comprado e colocado na estante. Baixo filmes, mas o mesmo vale para um DVD bem feito, com muitos extras. Baixo mp3 mas pago contente para ir a um show…A indústria não vai acabar por causa da pirataria, sabendo usar-se dela, pode até crescer.

    Alguns já acordaram para isso…. recentemente fui a uma peça de teatro, pois vi alguns trechos da peça no youtube (na verdade quase a peça toda) e me interessei. A “cópia pirata” ao invés de subtrair um cliente SOMOU um.

    RJP (usuário não registrado) em 6/08/2008 às 1:01 pm

    Isso mesmo, Paulo! Se falarmos que Software Livre é melhor porque é mais bem-feito, a chance aumenta. Mas tem muita gente q prefere ficar c/ o Uíndous pq diz q conhece mais, q é + popular, q conhece +…

    É trabalho de formiga, lento e penoso. N adianta vender c/ a desculpa do preço, pq senão caem sempre na desculpa acima, a de q o “Uíndous é melhor”, com base nesses pífios argumentos acima. Vende-se melhor pela qualidade. O SL é MELHOR do q o software proprietário, na sua maioria (tem exceções), e isso é q deve ser enfatizado.

    Como professor, o q faço é estimular os alunos a conhecerem o Linux, usarem-no, conhecerem uma alternativa. Eles vão escolher, vão usar o Uíndous para jogar, para algumas coisas… Mas irão saber do q o SL é capaz, e vão aos poucos migrando. N adianta, muitos conhecem, poucos optam por ele. E no meu caso, adolescente tem gás, vontade de aprender e tempo, diferente da maioria dos meus colegas de profissão. Deve ser por isso q eu sou um professor querido por alguns, eles vêem alguém q parece c/ eles nisso. Mas agora virou filosofação.

    Aos poucos a gente conquista o mundo. Só é preciso paciência e trabalho coordenado. ;-)

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