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Pague 2, leve 1, doe 1: Consumidores dos EUA e Europa já podem doar XO a país emergente

projeto One Laptop Per Child dará continuidade à promoção Give One Get One para os seus netbooks a partir desta segunda-feira (17/11), com o apoio logístico da Amazon.com.

Com a oferta, os consumidores gastam cerca de 400 dólares para adquirir para si um laptop XO verde e branco da OLPC e doar um outro computador a uma criança de um país emergente. (via info.abril.com.br)

Saiba mais (info.abril.com.br).


• Publicado por Augusto Campos em 2008-11-18

Comentários dos leitores

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    Dyego Souza do Carmo (usuário não registrado) em 18/11/2008 às 2:28 pm

    Acho o XO uma perda de tempo… principalmente no brasil.. onde impera a cultura da “espertisse”.

    Agora… nego comprar lá para doar aqui ? por favor… será que alguem acredita que isso realmente vai surtir efeito ?

    Bruno Fabricio (usuário não registrado) em 18/11/2008 às 5:01 pm

    Na primeira vez que fizeram isso deu errado, venderam demais e não conseguiram entregar tudo.
    Será que dessa vez vai dar certo e entregar no tempo certo?

    Rodrigo Padula (usuário não registrado) em 18/11/2008 às 5:03 pm

    O Projeto OLPC é sensacional.

    O XO e o Sugar funcionam muito bem e sua filosofia é muito adequada e bem bolada.

    O Projeto G1G1 já está no ar há muito tempo e através dele, paises asiáticos, africanos e desenvolvedores e colaboradores do mundo todo estao recebendo gratuitamente laptops XO.

    Até o momento o projeto G1G1 está disponivel apenas para EUA/Canada e europa também se não me engano.

    O governo brasileiro esta demorando d+ com a licitação! Não vejo a hora de ver crianças de todo o pais recebendo seus “verdinhos”

    Jaime Balbino (usuário não registrado) em 18/11/2008 às 5:29 pm

    Cerca de 1/3 dos XOs em uso nos projetos vieram do G1G1 do ano passado. Os problemas da entrega e outros pontuais que surgiram foram resolvidos.

    Vale lembrar que o gringo paga US$400, mas poderá descontar metade disso, referente ao XO doado, no imposto de renda do próximo ano. Daí que na verdade ele só paga os US$200 pelo seu XO (e “empresta” o resto para a OLPC).

    William S. (usuário não registrado) em 18/11/2008 às 6:40 pm

    Vai me desculpar, mas isto é completamente contra a idéia original. Não era para vender isso para consumidor de país rico, ainda que isto resulte num estranho pacto de caridade para algum país pobre. Era um projeto em que um orgão público de uma nação interessada (seja ele governamental ou não) adquiriria os lotes dos netbooks e os distribuiria segundo uma estratégia que fizesse sentido para aquela determinada população (localidade geográfica, perfil etário, faixa de renda e assim por diante). Estratégia esta que deveria ser independente da boa vontade de terceiros e, mais importante, deveria ser sustentável, com a criação de todo um ecossistema de distribuição, seriços (de acesso) e manutenção simples do HW.
    O que vão conseguir com isso é “commoditizar” os XO’s apenas. Pois a idéia era outra, era que os terminais de acesso isto não tivessem valor de mercado (isto é, venda) e fossem apenas para as crinças que os utilizassem. O que vai acontecer é que vai surgir um mercado (paralelo) de compra e re-venda com os “brinquedinhos”, que é definitivamente contra os interesses do público alvo. Aparentemente ninguém está mais interessado no valor pedagógico do XO como instrumento de suporte ao ensino (sim, suporte apenas), mas tão somente como uma porta de acesso ao mundo de consumo de ‘gadgets’ baratos voltados agora aos vastos mercados inexplorados dos países em desenvolvimento. “Preparem os consumidores desde cedo”, parece. Os fabricantes de hardware numa economia virando recessiva agradecem muito por terem onde despejarem os seus produtos. Não vão fazer muito dinheiro agora, verdade – mas o grande prêmio sim virá no futuro. E é por isso que gente do calibre da M$ está tentando a todo custo ‘colocar o pé na porta’ desde o começo para fortalecerem a sua marca.
    Em tempo: nunca achei que este projeto fizesse muito sentido para o Brasil, dado o atual estágio de desenvolvimento. Também sempre pensei que quem realmente poderia se beneficiar seriam pequenos países africanos e asiáticos – desde que isso realmente complementasse a educação básica e criasse as tais das cadeias de suporte e manutenção locais.
    Pena, um projeto interessante que começa perder o foco :-(

    Jaime Balbino (usuário não registrado) em 18/11/2008 às 7:55 pm

    Willian,

    “um órgão público de uma nação interessada” nem sempre pode realizar a compra. É esta a realidade.

    O XO para os ricos continua saindo mais caro que muitos “gadgets” com melhor configuração, daí que a motivação da compra tende a ser mais o altruísmo do que um desejo de “ficar na moda”. Sem contar que os compradores vão demorar meses para receber o XO.

    Concordo que não é o ideal, porém a demanda que se revelou para este tipo de produto, a incapacidade dos governos de efetivar compras volumosas e a dificuldade da OLPC em baixar o preço individual (em parte pelo motivo anterior) justificam essa iniciativa aquém dos objetivos iniciais da entidade.

    Some-se a isso que a ampliação do público usuário ajuda no próprio desenvolvimento e na melhoria do projeto. Principalmente se levarmos em conta que esses usuários estão especialmente motivados pelo aparelho e pela causa. São usuários reais que podem contribuir financeiramente e também com idéias.

    Na primeira edição do G1G1 alguns usuários reclamaram do teclado, que se rasgou com o uso das crianças (não me pergunte o que elas estavam fazendo com ele…). Essa informação causa incômodo, mas também ajuda a melhorar o produto. Durante dois anos vários testes de resistência foram feitos e tal problema não apareceu.

    Há vantagens e desvantagens na venda direta, a meu ver o principal problema é o desvio de esforços da OLPC para organizar e dar suporte a estes usuários que não são objeto-fim da empreitada, mas parece que a relação pende a favor do G1G1.

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