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openSUSE vai ter SELinux como opção

O projeto openSUSE anunciou que vai passar a incluir o SELinux como opção a partir de sua versão 11.0. Os responsáveis pelo projeto acreditam que o AppArmor, mantido pela Novell e já incluído no openSUSE há bastante tempo, é a melhor opção em termos de framework de segurança, mas querem mesmo assim oferecer alternativa a quem desejar. (via lwn.net)

Saiba mais (lwn.net).


• Publicado por Augusto Campos em 2008-08-22

Comentários dos leitores

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    Acredito que seja versão 11.1 e não 11.0. A 11.0 já foi lançada ha alguns meses.

    Fiz recentemente um curso na RedHat e eles falam muito do SELinux, não tenho como comparar ao AppArmor, pois nunca usei, mais perdi o medo de usar o SELinux, o qual deixava sempre desabilitado ou no modo permissivo. Passei a entendê-lo e vi na prática que ele funciona muito bem.

    Ele não protege UM processo do sistema, ele protege o sistema do comportamento DE um processo. Esse conceito eu já sabia, mas tem gente que não sabe.

    Digamos que o Apache tenha uma falha que permita alguém entrar no computador e executar comandos arbitrários (um ataque remoto muito grave). Com o SELinux habilitado o processo do Apache estaria limitado a fazer determinadas coisas, ex.: ler arquivos de diretórios específicos, gravar só em diretórios de logs, executar só a partir do diretório de CGIs, etc.

    Assim um atacante que explorasse a falha do Apache ficaria limitado em suas ações tb, só podendo fazer o que seria permitido ao Apache fazer! Espero que tenham capitado a idéia geral.

    Alguém se habilitaria a escrever umas poucas linhas sobre o AppArmor, para que, os mais preguiçosos em pesquisar, tivéssemos (sim estou incluso) uma idéia geral das duas ferramentas?

    Jeronimo Zucco (usuário não registrado) em 22/08/2008 às 9:12 pm

    Tanto o AppArmor quanto o SELinux são sistemas MAC, e têm o mesmo objetivo de proteger o sistema através de políticas de segurança. O grande diferencial e problema do AppArmor é que ele baseia a política de segurança com o caminho de onde o arquivo se encontra, ao contrário do SELinux, que usa atributos extendidos.

    Para entender melhor, basta pensar que se você copiar um arquivo de um lugar para o outro menos protegido, de acordo com as regras do AppArmor, muda totalmente a política de segurança do arquivo.

    Para entender o problema com mais detalhes, dê uma lida nesse artigo:

    http://securityblog.org/brindle/2006/04/19/security-anti-pattern-path-based-access-control/

    O LIDS também faz a mesma coisa né?
    Desses 2?

    Michael Alberto (usuário não registrado) em 22/08/2008 às 10:16 pm

    Ohhh.. muito bom esse artigo, execelente!! parabens !!

    Michael

    “…pois nunca usei, mais perdi o medo de usar o SELinux, o qual deixava sempre desabilitado ou no modo permissivo.

    Putz…é o que sempre eu fiz.
    Agora vou procurar conhecer mais sobre o SELinux, pelo que você disse realmente é uma ferramenta excelente e que não pode ser deixada pra segundo plano.

    Ad Mundo (usuário não registrado) em 22/08/2008 às 10:47 pm

    Bom texto! Gostei do artigo…

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