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OpenMoko opta por QT e E17 em detrimento ao GTK

“O projeto OpenMoko – plataforma em Código Aberto destinada a dispositivos móveis –
originalmente desenvolvido utilizando as bibliotecas GTK, está aos poucos migrando para as bibliotecas QT e E17 (enlightenment). Segundo os desenvolvedores, a principal razão dessa mudança radical é conseguir melhores desempenho e funcionalidades do que aqueles oferecidos pelo GTK e o GNOME Mobile and Embedded Initiative (GMAE).”

Enviado por Luciano Siqueira (lsiqueiraΘlinuxnewmedia·com·br) – referência (linuxmagazine.com.br).


• Publicado por Augusto Campos em 2008-05-27

Comentários dos leitores

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    Hudson (usuário não registrado) em 27/05/2008 às 11:35 pm

    A biblioteca QT apesar de disponibilizar aplicações free e opensource , é de autoria particular alemã ,e obviamente causa dependência tecnológica. ESte é o principal ponto que me desmotiva á usar o KDE.

    Hudson,
    o fato de uma tecnologia ser desenvolvida em qualquer lugar no mundo e estar disponível em código fonte aberto não causa dependência tecnologica, pois “qualquer pessoa” pode ver o código fonte e entender como funciona. Para desenvolvimento de software livre a QT não oferece nenhuma desvantagem, o problema surge quando você quer desenvolver algo comercial(código fonte fechado) com ela, terá que pagar $.

    Mais um detalhe, não é alemã, é norueguesa, se você acha que é tudo igual, então não deverá se importar que se um europeu te chamar de argentino né? (Nada contra os argentinos, só um exemplo).

    Hudson, software livre não deve obrigatoriamente ser desenvolvido por comunidades. O envolvimento de empresas no desenvolvimento de software livre/opensource é a prova de que SL não é coisa de fundo de quintal.
    Para se ter uma idéia, o criador do KDE hoje trabalha na Trolltech. Será que ele abandonou a comunidade, ou simplesmente foi trabalhar numa empresa que tem como maior trunfo o fato de o ambiente gráfico mais utilizado no mundo – desconsiderem o Ubuntu! ;-) – sendo baseado em seu produto.
    Qt é livre e está sujeito aos mesmos problemas que a GTK, por exemplo, por serem os dois GPL. Já no caso do E17, como a uma licença BSD, pode ser utilizada sem problemas por qualquer um, seja empresa ou não, seja comercial ou não, desde que respeitadas todas as cláusulas da licença.

    Otávio Souza (usuário não registrado) em 28/05/2008 às 6:19 am

    Além do mais, a Trolltech tem um acordo com a KDE e.V. para que não feche o código ;)

    Qualquer coisa, é só criar o fork do QT :D

    belverde (usuário não registrado) em 28/05/2008 às 8:12 am

    E, detalhes políticos e legais a parte, tecnicamente falando, eles optaram pelo melhor. A gtk já era. Na verdade, nunca foi…

    BelVerde

    tenchi,

    Até onde eu sei a GTK é LGPL e não GPL.

    Hudson (usuário não registrado) em 28/05/2008 às 5:59 pm

    Realmente não é alemã , desculpe pelo erro.

    Os desenvolvedores que trabalham em cima da biblioteca QT não correriam o risco da empresa particular um dia fechar seu código?

    Boa escolha. A Qt já está anos-luz à frente do Gtk, bem mais leve e com muito mais recursos.

    Leandro, Sim, o Gtk é LGPL, e a Qt é GPL. Mas a Qt tem uma cláusula de exceção à GPL permitindo que seja escrito software com licenças BSD, MIT, e várias outras licenças livres utilizando a Qt, desde que sejam satisfeitos alguns quesitos pelo desenvolvedor.

    Para desenvolver software de código aberto, não há problema nenhum, portanto, em se utilizar a Qt.

    Hudson, a Trolltech (que agora é da Nokia) pode escolher fechar novas versões da Qt, já que o código é deles (que eu saiba eles não recebem muitas contribuições de fora da empresa, como outros projetos). Mas acredite, eles não farão isso. Não vão ganhar nada com isso. Se eles fecharem novas versões da Qt, a comunidade certamente criará um fork para continuar mantendo a versão GPL.

    E eu não digo isso sobre a comunidade sem fundamento. Lembram da antiga versão 3 da Qt? Ela não era totalmente livre. A versão para Windows dela era disponível apenas sob licença “gratuita para uso não-comercial”. Entretanto, a versão X11 da Qt3 já era GPL. O que a comunidade fez? Reescreveu a Qt3/X11 para usar win32api ao invés das chamadas do X11, resultando em uma versão nativa da Qt3 para Windows livre, GPL, que não requeria nem ao menos o cygwin. Essa versão pode ser encontrada aqui: http://qtwin.sourceforge.net/

    A Trolltech percebeu que não tinha sentido manter a versão Windows sob aquela licença, e a partir da Qt4 todas as Qt’s lançadas pela Trolltech são GPL. Inclusive, alguns componentes que antes só existiam na versão comercial, agora foram liberados na versão GPL, como o QtScript.

    eldarion (usuário não registrado) em 29/05/2008 às 12:23 pm

    A biblioteca QT apesar de disponibilizar aplicações free e opensource , é de autoria particular alemã ,e obviamente causa dependência tecnológica. ESte é o principal ponto que me desmotiva á usar o KDE.

    Tens toda a razão! Eu sou completamente dependente do Qt e do KDE! Já não consigo usar Gnome. Não sei como há gente que ainda usa isso… lol

    Eu não uso nada do KDE (não que ache o KDE ruim.. é uma preferência própria), mas acho perfeitas as aplicações escritas para a biblioteca Qt pura.

    Aliás, a nova Qt 4.4 está com tantos recursos que eu nem vejo mais utilidade para a kdelibs!

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