Visite também: Currículo ·  Efetividade BR-Mac

O que é LinuxDownload LinuxApostila LinuxEnviar notícia


KDHélio: Entrevista com Helio Chissini de Castro

Via NoticiasLinux.com.br: “Helio Chissini de Castro, brasileiro, um dos desenvolvedores do KDE, funcionário da Mandriva, fala sobre o KDE 4 e o estado do software livre no Brasil.”

Saiba mais (howsoftwareisbuilt.com).


• Publicado por Augusto Campos em 2008-07-25

Comentários dos leitores

Os comentários são responsabilidade de seus autores, e não são analisados ou aprovados pelo BR-Linux. Leia os Termos de uso do BR-Linux.

    meujoystick (usuário não registrado) em 25/07/2008 às 5:33 pm

    Sempre leio noticis assim:

    “Fulano, funcionário da Mandriva, um dos desenvolvedores do xyz…”

    “Beltrano, funcionário da RedHat, que desenvolve o projeto ybr…”
    “Ciclano, funcionário da Suse, que mantém xtz…”

    mas não lembro de ter lido nenhuma notícia de algum software de uso geral como o KDE, Apache, Samba, Firefox ou o próprio Kernel Linux recebendo alguma contribuição do “fulano, funcionário da Canonical responsável pelo Ubuntu”…

    É impressão minha ou a Canonical só olha pro Ubuntu e pro seu próprio umbigo? Prefiro estar errado!
    Se alguém puder me indicar projetos importantes de uso geral que todas as distribuições façam uso e que recebem contribuição do “Fulano da Canonical” eu ficaria muito grato.

    Você lê pouco então

    Marcus_Jabber (usuário não registrado) em 25/07/2008 às 7:06 pm

    Achei interessante o comentario do usuario “meujoystick”. Embora eu não possa confirmar isso com todas as letras, acho que ele estah dizendo a verdade.
    Será que alguém poderia dizer algum projeto de uso geral com contribuicao de alguem da Canonical?

    Abraços!

    tsc (usuário não registrado) em 25/07/2008 às 8:22 pm

    Tem alguns que contribuem(alguns digo muitos) para o GNOME, porém a maioria dos projetos é contribuição que é focada mais para o Ubuntu.
    E a pergunta continua, alguem conhece? Alguem que contribua ativamente em projetos que afetem o uso do mesmo em todos os distro/OS?

    tsc (usuário não registrado) em 25/07/2008 às 8:23 pm

    Opa esqueci de dizer, que nossos comentários nao tem nada haver com a entrevista hahahaa.
    Porém li e parabenizo o Helio por tudo q tem feito no KDE/Mandriva.

    covarde anonimo (usuário não registrado) em 26/07/2008 às 1:46 pm

    Ubuntu IMO é mais hype do que qualquer outra coisa, mas não posso deixar de perguntar: quais as contribuições do HelioCastro? Alguem já viu alguma coisa upstream implementada por ele?

    abraços…

    MaxRaven (usuário não registrado) em 26/07/2008 às 2:33 pm

    Não sei se leu, mas está ai, projeto KDE, além de ser ele o responsável pelo empacotamento do mesmo para o Mandriva (usei os pacotes dele do KDE4 que estão no ftp oficial do KDE, instalou liso).

    Mas tbm, se não me falha a memoria, tem um cara do Kubuntu que tbm é da equipe de desenvolvimento do KDE, só não sei se é funcionário da Canonical, entrei no blog dele uma vez a um bom tempo, via kde.news, mas nem atentei para este detalhe.

    Não sei, mas eu sou da época em que, mesmo se o camagada trabalhasse para dada empresa /comunidade que mantive uma distribuição, e o produto de seu trabalho era distribuição em sua distro, mas estava disponível para “o resto”, e caso fosse uma modificação ou melhoria de algo já existente, esta melhora era revertida para o projeto melhorado. É algo fundamental na noção de comunidade: reciprocidade. Eu só faço algo para alguém porque um dia alguém fez algo por mim. Só farei algo para o mundo pois saberei que aquilo será revertido algum dia para mim. Parece uma visão egoísta, mas não é.
    O fato de algo ser revertido para mim não significa que não trará benefícios para os outros.
    Temos uma errônea visão da atitude altruísta. Altruísmo – não estou me referindo ao que a palavra significa, mas da atitude que ela implica em nós – não é se sacrificar pelo bem do próximo. E fazer de tudo para que o todo seja beneficiado; e, como o EU faz parte do todo, nada melhor que o EU ser beneficiado, não é?
    Mas caramba, “a erva deve ter sido boa”, muitos pensaram :-)
    O ponto em que quero chegar é: Criou-se ultimamente a visão da centralização de conhecimento, oposta à visão original do livre e da comunidade.
    Faz-se algo numa distro, e numa tentativa de manter um diferencial, não sei, faz-se de tudo para que a melhoria não seja retornada para o benefício do todo. Lógico que não se pode “não-retornar” as melhorias, já que a maioria das licenças não permite isto. Mas como muitos diriam, “ocultar a verdade não é necessariamente mentir.”
    Um exemplo é o caso do Open/Suse e Fedora no desenvolvimento do KDE e outros componentes que temos na maioria das distros. Recursos desenvolvidos pelos desenvolvedores destas distros mas que foram incluídos nos programas em questão, penso que pelo fato de os times de desenvolvimento dos programas serem compostos por usuários e possivelmente desenvolvedores das distros em questão, afinal os programas não surgem espontaneamente da pedra para serem incluídos nas distros. Alguém tem que desenvolver.
    Bem, ao que parece foi assim durante um bom tempo.
    Mas aí vi que surgiu com o Ubuntu uma filosofia um pouco diferente. Passou-se a fazer as coisas do Ubuntu para o benefício do, e somente do, Ubuntu. Não que as melhorias criadas pelos desenvolvedores do Ubuntu não voltassem à comunidade, mas este processo parece ser dificultado.
    Não critico a qualidade técnica do Ubuntu. É uma ótima distro. Uma das melhores da atualidade. Simplesmente não concordo com sua filosofia – nossa, é estranho como falamos mal do ubuntu como se ele fosse uma pessoa ou algo assim, não é? :-)
    Mas como fazer então para que uma distro mantenha sua identidade, se tudo que ela faz deva ser feito pelos outros também?
    Ao meu ver, o que faz a distro A ser diferente da distro B não é o que uma tem e outra não tem, já que no fundo todas são feitas da mesma coisa: um kernel, um ambiente gráfico, um editor de textos e tal -, mas a forma com que estas “coisas” interagem entre si.
    Lógico que há coisas que são específicas de uma ou outra distro, como por exemplo o instalador do Fedora – anaconda – que seria tecnicamente inviável de ser utilizado no Debian, por exemplo. Mas componentes essenciais como um ambiente gráfico não dever ter isto de “Feito pro Ubuntu” ou “Feito para o Fedora”, etc.
    Aí entra aquela questão da campanha “Traduza o Ubuntu”, o que levou à outros movimentos como o de tradução do Fedora ou o do ArchLinux. Não que eu esteja dizendo que estes projetos sejam inúteis, o que não é, mas eles acabam indo contra um dos pilares do OpenSource, que é a não redundância de esforços.
    Vejo que é muito melhor se juntar à times de desenvolvimento de determinados programas – como o GNOME Xfce, KDE, etc – do que ao time de desenvolvimento daquele programa para determinada distro.
    Vejo que muitos da comunidade Ubuntu agem como se não existisse Linux antes do Ubuntu. Como se o salto de qualidade, usabilidade e uso do Linux – e sofwares agregados à ele – fossem mérito do Ubuntu. Antes do Ubuntu o Linux era difícil e feio.

    Comecei a usar (GNU?/Linux) antes do estouro do Ubuntu, e vejo que naquela época o KDE já era mais ou menos como é hoje, tão bem traduzido quanto é hoje . Com o GNOME idem. Lógico que o Ubuntu trouxe benefícios à estes programas, como qualquer outra distro que já tenha feito sucesso, mas acredito que havia vida antes do Ubuntu.

    Na minha opinião o indivíduo que mais deve ser respeitado no mundo do software livre é o desenvolvedor. Ser este que muitas vezes cria um software para resolver um problema SEU, e que percebendo que muitos outros têm o mesmo problema, decide compartilhar com os outros a solução do tal problema. Mas vejo que ultimamente tem se dado muito valor ao usuário, e quase nada ao desenvolvedor da solução. Por exemplo, se eu desenvolvo tal programa, gostaria muito que se alguém quando fizesse uma modificação que tornasse mais eficaz a solução do problema este alguém chegasse para mim e dissesse: “Hey cara, eu fiz uma modificação no seu programa e acho que ele ficou melhor assim. Você quer trocar umas figurinhas e se achar legal inserir a melhoria no programa original? Se você não gostar da modificação eu vou disponibilizar esta solução por conta própria. Sem problemas, né?”. O pensamento colaborativo deve ser viral, mas não por obrigação.

    Me chamem de hipócrita. Sei que há no fundo um pouco de inveja. Não quero que, de maneira alguma, aceitem meu comentário como tentativa de convencê-los. Acredito na capacidade de cada um de julgar o que achar certo, o que torna o conceito de certo em algo que seja mais conveniente para nós no momento.

    Não venham me perguntar o que eu já fiz pelo Linux, ou o que quer que seja. Talvez minha função aqui seja mesmo ser hipócrita.

    MaxRaven (usuário não registrado) em 26/07/2008 às 9:49 pm

    É Tenchi, acho que o braço já sarou :P

    Concordo que está tendo muito “retrabalho” desnecessário. No caso das traduções que citou, participei do esforço de tradução do KDE feito pela RedHat, isso na época que ela ainda tinha versão desktop (pré-Fedora, para quem não é dá época), aquilo beneficiou a todos, pois foi usada na versão oficial.

    Agora, cada distro parece falar um pt-BR diferente, simplesmente não entendo.

    Mas me faz pensar, se é assim com uma simples tradução, imaginem o resto. Ate por isso acho que tem tanta gente reclamando, muito embora não sei se todas as criticas estão corretas, nunca investiguei a fundo.

    anti-xiita (usuário não registrado) em 27/07/2008 às 10:09 am


    …quais as contribuições do HelioCastro?

    Ele tá na Mandriva e no projeto KDE coçando a bunda palerma!!!

    Xtian Xultz (usuário não registrado) em 27/07/2008 às 11:05 am

    Caceta, como tem nego desinformado comentando aqui.
    Lembram de um piá chamado Marcelo Tosatti, que contribuía com o kernel? Lembram de onde ele trabalhava quando escolhido pelo Linus e Cox para manter a árvore estável do Linux 2.4? Não lembram?
    Outra, o KDHélio está no KDE desde… sempre. Basta uma pequena pesquisa e vão ver o tamanho da contribuição dele ao KDE em todos estes anos.
    Se o fulano não for um faroleiro que fica falando pros quatro cantos do mundo o que ele faz, e ao invés de ficar falando ele age, vem um bando de imbecil aqui dizer que o cara é um encostado.

Este post é antigo (2008-07-25) e foi arquivado. O envio de novos comentários a este post já expirou.