Instalando o modem HSF 56k HSFi Conexant
“Eu tinha tudo configurado no meu Arch Linux, inclusive os periféricos, a única coisa que eu não tinha configurado era o meu modem, pra mim sempre foi uma luta conseguir rodar o driver do meu modem no linux, com o advento da banda larga isso passou a ser desnecessário, mas como eu sempre tive problemas com isso, achei que fosse um desafio a ser vencido.”
Enviado por Thiago silva (deadcowΘarchlinux·com·br) – referência (deadcow.archlinux.com.br).
• Publicado por Augusto Campos em
2008-08-11
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Mal posso esperar pelas dicas de como usar Zip Drive no Ubuntu e scanner de mão no Gentoo…
Direto do túnel do tempo… Tem dica pra compilar o kernel 2.1.13?
Pow gente, sacanagem com o cara. Esse modem está saindo a rodo nos pc da semp-toshiba e uns outros, olha ele aqui:
00:09.0 Communication controller: Conexant Device 2f50 (rev 01)
Inclusive este modem é os antigos SmartLink que funcionavam que é uma beleza, hoje, se o integrador não oferecer o drive tem pagar 29,00 doletas pra linuxant.
Na verdade no Brasil ainda o que domina é conexão discada, eu mesmo só sai dela a uma semana, estou desde 2002 a Telecômica disponibilizar banda larga no bairro, mas, mesmo assim, acabei assinando uma via radio que apareceu por aqui, pois a outra nada ainda.
E viva a inclusão digital, sem uma inclusão verdadeira.
Vocês acham mesmo que ninguém mais no Brasil acessa a internet via conexão discada? Em que Brasil vocês vivem? No meu Brasil, a maior parte da população ainda conecta-se via modem e com provedor grátis ainda por cima.
Os freetards que me desculpem, mas eu SEMPRE fui contra Winmodems. Não é função de programador voluntário tapar buraco de empresa preguiçosa que não faz um modem decente.
Infelizmente o pessoal que vive de mesada preferiu comprar os Zoltristes aos US Robotics, agora aguentem. Efeito colateral? Em pelo ano de 2008 anunciando como vantagem um driver pra um modem 56K.
Eu GARANTO (e escrevi um livro provando isso) que dez anos atrás o Linux JÁ funcionava com modems decentes.
Considerando que há usuários que têm estes modems piores e querem rodar Linux usando este hardware, os tutoriais para isso são mais do que bem-vindos por aqui. O ideal seria que todos fizessem a melhor escolha de hardware possível, mas o pessoal continua comprando este tipo de modem, e não vejo vantagem alguma para o autor do tutorial, ou para eles, em negar-lhes estas instruções.
E sim, em 1996 quando comecei o BR-Linux, minha conexão era por um modem de 14400, e funcionava muito bem em Linux.
Via telégrafo eu não sei, mas para quem quiser experimentar via rádio amador com packet radio, tem o AX-25 HOWTO, de 2001 (http://tldp.org/HOWTO/AX25-HOWTO/). Era bem divertido.
Eu tbm, mas quando não se tem cão, faz o que?
Não vivo de mesada, ganho até bem para os padrões brasileiros, o problema é que aqui é difícil encontrar alguns itens, para trazer de fora é inviável se não tiver um amigo vindo do exterior, o problema não é dinheiro, basta ver seu colega de meio-bit, o Bicalho, que teve problemas em encontrar um cabo de R$3,00. Da ultima vez que tentei comprar um hardmodem no ML não encontrei, só tinha 2, ambos com defeitos, como não seu mexer deixei para lá, fiz fazer funcionar o “treco” que veio na maquina de brinde.
Este mesmo chipset é usado em uma penca de softmodens, uma empresa brasileira vende um modem com ele, mas ela, diferente de outras, disponibiliza os drives para linux, tanto no CD como tem no site, instalação sem segredos na maioria das distros, só clicar com direito do mouse e mandar instalar. Inclusive foi quando descobri que os SmartLinks agora são Conexant, mas como funcionou fácil e bem qualifiquei ele bem na pesquisa de hardware aqui do Br-Linux, eu muita gente alias.
Mas a verdade é que ninguém quer usar conexão discada, só usa pq é obrigado, por pura falta de opção. So se todos do Brasil se mudarem para os grandes centros, mas ai, até quem tem hoje vai deixar de ter.
Haha, eu também achava que conexão discada era coisa pré-histórica, até mês passado quando mudei-me para uma região sem cobertura do ADSL e adivinhem o que eu uso agora…
Eu já sou a favor de softmodems. Eles reduziram muito o custo de produção de um modem. Hoje em dia não tem sentido fazer um hardware dedicado para algo que o processador consegue fazer sem o mínimo esforço. Além disso, duvido que os notebooks hoje teriam modems se não fosse pelo advento dos softmodems, pois o custo de embutir um hardmodem em um notebook seria muito alto.
Softmodems hoje são integrados diretamente nas placas de som HDAudio de notebooks, usando chips (codecs HDA) da Conexant ou da concorrente SiLabs. Graças à empresa charlatã de nome Linuxant, os drivers para chips Conexant são proprietários. Felizmente, há drivers livres para os chips da SiLabs. O driver é uma peça de código extremamente minúscula, visto que o hardware já se aproveita da infra-estrutura HDAudio da placa de som.
A parte de hardware do softmodem é algo ridiculamente simples, barata, e pode até mesmo ser montada em casa facilmente por hobbystas. Chama-se LTU (Line Termination Unit).
O problema é que até hoje não existe software livre completo para fazer a parte de software do modem, ou seja, a modulação/demodulação e filtragem do sinal. Acredito que, principalmente, por falta de interesse.
A primeira implementação de software opensource para modem foi do Fisher, que faleceu antes de terminá-la. A implementação dele chegou a suportar até o padrão V.32, ou seja, suporta velocidades de até 9600 bits por segundo.
A segunda implementação foi do conhecido Fabrice Bellard, um dos desenvolvedores mais destacados de software livre do mundo. Infelizmente, ele descontinuou o projeto por falta de interesse antes de concluí-lo. Ele suportava padrão V.23, o suporte a V.34 estava quase completo, e a implementação do V.90 já havia sido iniciada. Se esse projeto tivesse sido concluído, hoje teríamos um modem 56k livre.
A terceira implementação, a única que tem desenvolvimento ativo até hoje, é de um senhor idoso que gosta de trabalhar com software livre de telefonia nas horas vagas. Infelizmente, ele tem se focado apenas na parte de FAX modem. O suporte a dados do modem dele ainda é limitado ao padrão V.23.
Como não existem implementações livres utilizáveis, o que se faz hoje em dia é usar um módulo freeware (gratuito porém de código fechado), cedido pela SmartLink. É o famoso “slmodem”. A SmartLink cedeu um código objeto que faz somente a parte de modulação. Trata-se de um software que pode ser usado em conjunto com modems de qualquer marca.
O que precisa ser implementado para suportar um novo modem é o driver de som. Softmodems são placas de som “meia-boca”, com taxa de amostragem geralmente na faixa dos 16kHz.
Tendo o suporte a essa placa de som, basta trocar os dados com o software da SmartLink, e eis que o modem está pronto. Isso possibilitou que modems como os da SiLabs, muito utilizado em notebooks hoje em dia, fossem suportados facilmente por um driver livre criado pelo próprio pessoal do kernel, sem que a SiLabs precisasse lançar um driver. Isso possibilitou também que outros sistemas operacionais, como o NetBSD, implementassem suporte a softmodems AC’97, por exemplo.
Obviamente, a ausência de um software de modulação de código aberto trás limitações – o código objeto freeware da SmartLink é compilado para i386, e portanto não roda em outras arquiteturas.
O problema é explicar td isso para quem quer comprar, pagar, plugar e usar, nisso o hardmodem supera o softmodem, pelo menos no linux que é que uso, em outros sistemas não sei dizer.