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Gratuidade: MPF recomenda a órgãos públicos o uso do BrOffice

Do NoticiasLinux:

O Ministério Público Federal na Paraíba (MPF) enviou recomendação para 42 órgãos públicos federais instalados na Paraíba, sugerindo a substituição do conjunto de aplicativos de escritório MS Office (pago), pelo BrOffice (gratuito). A recomendação foi assinada pelo procurador da República Roberto Moreira de Almeida.

Na recomendação, o MPF argumenta que, se os órgãos públicos entenderem razoável, realizem a substituição dos programas pagos pelos gratuitos, em atenção aos princípios da economicidade e eficiência que devem ser adotados na administração pública. “Alguns órgãos e entidades públicas federais têm preferido onerar as suas receitas, pagando dispendiosas licenças aos proprietários de programas como o MS Office, quando se encontram disponíveis na rede mundial de computadores programas gratuitos denominados de softwares livres, tão eficientes quanto os pagos”, considera o órgão ministerial. (via noticiaslinux.com.br)

Saiba mais (prpb.mpf.gov.br).


• Publicado por Augusto Campos em 2008-11-20

Comentários dos leitores

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    Tércio Martins (usuário não registrado) em 20/11/2008 às 10:16 am

    Software livre != software gratuito

    No mais, parabéns pela recomendação!

    Tércio, mas o parquet recomendou o BrOffice justamente porque pode ser obtido sem custo de aquisição.

    Worllok (usuário não registrado) em 20/11/2008 às 10:48 am

    Pena que no pdf da recomendação, eles se referem tanto ao Ms Office quanto ao BrOffice como “Sistema Operacional”….

    Você estava esperando que quem se envolveu na redação a recomendação tivesse conhecimento técnico aprofundado? Ou considera que isso invalida de alguma forma a recomendação dada?

    Worllok (usuário não registrado) em 20/11/2008 às 10:59 am

    Não, de maneira alguma acho que a recomendação ficou inválida…só lamento mesmo o pouco conhecimento técnico do redator. Mas as coisas estão melhorando, isso é que é importante!

    Pelo menos aqui na região vejo muita gente mudando ou pelo menos considerando o uso do BrOffice/OpenOffice/StarOffice.

    Tércio Martins (usuário não registrado) em 20/11/2008 às 12:27 pm

    Augusto, o problema não é recomendar o OO.org por ser gratuito, e sim sugerir que todos os softwares livres são gratuitos:

    “Alguns órgãos e entidades públicas federais têm preferido onerar as suas receitas, pagando dispendiosas licenças aos proprietários de programas como o MS Office, quando se encontram disponíveis na rede mundial de computadores programas gratuitos denominados de softwares livres, tão eficientes quanto os pagos”

    E a coisa não é bem assim…

    Embora a afirmação não esteja correta se você considerar que está implicando algo além, é fato que se pode encontrar na rede mundial de computadores estes programas gratuitos denominados softwares livres, que a disponibilidade em forma gratuita é comum inclusive à maioria dos softwares livres, e que isso se aplica de forma bastante simples de encontrar e usar no caso específico mencionado, que é o BrOffice.

    Não tenho dúvida de que software gratuito não é sinônimo de software livre, e até frisei que a questão está relacionada à gratuidade, no momento em que escolhi o título.

    Caso você queira explicar pro MPF da Paraíba sobre a diferença, ou eventualmente encaminhar sua crítica pela recomendação expedida, creio não ser difícil localizar o contato.

    Joao Leme (usuário não registrado) em 20/11/2008 às 5:20 pm

    Isso me fez recordar do encontro nacional do BrOffice ocorrido neste ano, um dos estados, se nao me engano, Goias, teve uma participacao de apenas um presente no auditorio. E o rapaz em questao era funcionario do MP.

    Acho corretissima a decisao do MP, aqui em Mato Grosso o BrOffice “ja” foi adotado pelo TJ, os ” ” usei porque ainda existem aqueles otimos admins que mantem o Office nas maquinas dos gabinetes e escrivanias judiciais, ao menos aqui na Capital.

    Mesmo que apenas no papel, ja considero uma vitoria, com o tempo as coisas vao mudando, mesmo porque nas provas para o concurso do TJ esse ano foi pedido conhecimento de OpenOffice.

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