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Gobuntu já era, longa vida ao gNewSense

“O Gobuntu foi um novo sabor do Ubuntu (como o Kubuntu ou o Xubuntu), anunciado em meados do ano passado, que ra basicamente o mesmo ambiente desktop do Ubuntu mas com restrições muito mais rígidas quanto ao licenciamento dos componentes de tudo que é incluído nele, removendo até mesmo itens que seriam permitidos pelas Debian Free Software Guidelines, além de aplicativos, drivers, firmware, PDFs, vídeos, sons, etc. que não pudessem ser considerados plenamente livres.

Mas com a adoção do Ubuntu também como base para o gNewSense, com intenções parecidas e apoio explícito da FSF, a continuidade do Gobuntu foi se tornando mais redundante. Assim, para mim não foi surpresa o anúncio da descontinuidade do projeto, realizado no Ubuntu UK Podcast esta semana.”

Enviado por Helge Panzer Kampfwagen – referência (linux.com).


• Publicado por Augusto Campos em 2008-05-29

Comentários dos leitores

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    André Caldas (usuário não registrado) em 29/05/2008 às 10:22 am

    Mas com a adoção do Ubuntu também como base para o gNewSense, com intenções parecidas e apoio explícito da FSF, a continuidade do Gobuntu foi se tornando mais redundante.

    Isso dá a entender que o gNewSense apareceu depois do Gobuntu, o que não é verdade. O gNewSense teve sua versão 1.1 lançada em janeiro de 2007. O projeto inicial data de 2005.

    De acordo com este artigo da wikipedia, quando Mark Shuttleworth anunciou suas intenções de criar o Gobuntu, a FSF já apoiava o projeto do gNewSense.

    Uma coisa massa do gNewSense é que scripts utilizados para criar uma versão personalizada do Ubuntu (acredito que são exatamente os scripts usados para gerar o gNewSense) são disponibilizados para que você possa criar sua própria distro. Os scripts criam o ArtWork com o seu nome. (bom, eu mesmo nunca testei…)

    André Caldas.

    André Caldas (usuário não registrado) em 29/05/2008 às 10:24 am

    Oops… faltou uma referência sobre a criação de uma distro personalizada: builder.

    André Caldas.

    ricardo (usuário não registrado) em 29/05/2008 às 10:36 am

    Uma pena o gobuntu ter sido cancelado, uma vez que era bem mais usável do que o PÉSSIMO gnewsense.

    Ark (usuário não registrado) em 29/05/2008 às 11:17 am

    Uma distruibuição pra ser usada só em PCs com projeto aberto, pra pessoas que compram eletrônicos com especificações abertas, e dirigem carros idem. Comem em restaurantes com receitas open source, e também moram em apartamentos idem. Também só possuem conta em bancos que usam sistema assim.

    ricardo (usuário não registrado) em 29/05/2008 às 11:59 am

    Concordo com você, Ark, se eles querem ser tão puristas, que vivam em um mundo à parte (talvez Marte). É por besteiras como essa que troquei o kernel linux pelo FreeBSD por que esse sim, é livre sem restrições de cunho ideológico.

    Sérgio Berlotto (usuário não registrado) em 29/05/2008 às 12:16 pm

    Eu acho muita frescura, tah certo que nao se deve infringir as regras de licenciamento daqueles softwares que nao querem isto, mas os que são FREE somente, podem e devem ser colocados em distros como o ubuntu se forem compatíveis a realmente úteis aos usuários finais.
    É a mesma coisa com o Kernel, que teve uma noticia por estes dias que o kernel não é puramente livre… azar, se aquele codigo binário puder ser distribuido junto, mesmo que nao editavel, deve ser distribuido, pq se nao fosse util nao estaria no kernel !
    É como diz o ditado, “O diabo tanto alisou o olho do filho que furou!” :-)

    Vida longa ao linux !

    ricardo, se os planos que o google lançou no início de abril de colonizar marte somente com coisas opensource der certo, em breve poderemos sim viver num mundo totalmente opensource…

    aiai, inicio de abril é soda.. hauahua

    Mas falando sério, é praticamente impossível ter um compitador somente opensource. Você pode até ter somente softwares, mas sempre restará o hardware, já que projetos de hardware opensource são desconhecidos pela maioria das pessoas.
    Destaco o OpenMoko, “celular” totalmente opensource (não somente GPL), os projetos openbios e linux bios (que eu acredito que sejam a salvação dos computadores, pois as BIOS dos fabricantes são uma droga. Imagina, escolher o boot entre drive a, b ou c!), ou aquele processador da Sun, um Sparc alguma coisa, que tem as especificações de sua arquitetura totalmente abertas.

    Quanto à questão de totalmente livre, vejam o exemplo do xmms. Ele é GPL e é capaz de executar MP3. O fato de eu ter ele instalado implica em eu estar executando um MP3? Isto não tem lógica. Se um software é livre, mesmo que seja comaptível com algo dito proprietário, não há razão para considerá-lo proprietário, já que seu código (um algoritmo qualquer, desenvolvidos como opensource) são proprietários, capiscam?

    É o mesmo que você dizer: você não pode saber desenhar o símbolo da Apple. Você pode até não desenhá-lo (não sei se existe algo que proiba, é só um exemplo), mas não há nada contra você saber desenhar.

    Cito uma reclamação que o Timm fez em seu blog, sobre a não inclusão do suporte à mp3 no audacity. É irracional.

    Poderia ser até “proibido” se a distribuição viesse com um arquivo MP3. Aí seria outra história. Mas impedir que o usuário por ventura escute um arquivo proprietário é irracional.

    ps: não me façam lembrar do mono :-|

    RJP (usuário não registrado) em 29/05/2008 às 2:26 pm

    Mas a alegação não é que o Instituto Fraunhoffer n cobraria US$ 1 por cada cópia de Linux que trouxesse o codec MP3 embutido?

    tenchi, http://www.opensparc.net =D

    Thomas Fortes (usuário não registrado) em 29/05/2008 às 5:15 pm

    “Destaco o OpenMoko, “celular” totalmente opensource (não somente GPL)”

    Se não me engano, a pilha gsm é fechada, senão ele não poderia ser licenciado em vários países, já que essa poderia ser modificada.

    Marcos Alexandre (usuário não registrado) em 29/05/2008 às 6:03 pm

    Basta desinstalar os pacotes não livres do Ubuntu.
    O conceito de liberdade do GNewSense, é o conceito da FSF. Particularmente, o meu conceito de liberdade é mais amplo, por isso, não vejo problemas em instalar outros softwares alem deles.
    O papel de uma distro assim é mais para servir de referência sobre o que é livre e o que não é. Deixar de usar pacotes não livres não necessariamente é o melhor caminho para pressionar as empresas para abrirem o código. Muito pelo contrário, na maior parte das vezes é a demanda que gera o serviço.

    leandro (usuário não registrado) em 29/05/2008 às 9:53 pm

    tenchi, http://www.opensparc.net =D

    Perfeito então né, as especificações do Ultrasparc estão abertas e disponíveis pra qualquer um! (Mas ainda não vi nenhum usuário conseguir construir ‘à unha’ seus próprios processadores baseados nessas especificações… assim, pouco me adianta esse processador ser ‘open’…. e você, já conseguiu construir seu próprio processador e os demais componentes para poder instalar neles o gNewSense???

    self_liar (usuário não registrado) em 29/05/2008 às 11:06 pm

    Pessoal ,devemos tratar cada caso a parte.Hardware fechado se trata diferente do software fechado.

    A FSF só alcança o escopo do software.E nesse escopo é que ela pensa em liberdade.

    Mas mesmo assim é possível montar um pc X86 100% livre!

    E já falei em alguns posts anteriores ,que a gNewSense é uma questão de estratégia.
    Ela é uma tentativa de separar o joio do trigo.Porque hoje atualmente é muito fácil pegar distribuições com softwares proprietários.Ou até mesmo instalar softwares por acidente.E algumas vezes as pessoas nem precisam desse software.

    A FSF quer diminuir essa onda de já misturar pacotes fechados e abertos.Permitindo assim mais escolhas.
    Eu concordo com ela .Essa onde de misturar tudo nem sempre é desejável.

    E a vigésima vez que eu falo.É um ABSURDO que as fabricantes de software fazem .Ninguem ,nem mesmo as pessoas que são do movimento do software livre,pensaram que as fabricantes vendessem hardware sem nenhuma especificação.

    Assim a gnewsense é importante para as pessoas.Pois ela não apoia essas empresas que nem mesmo oferecem a especificação de seus hardwares.

    OBS: eu não apoio nem a novell e nem o mono.Tire ele da sua máquina agora!

    self_liar (usuário não registrado) em 30/05/2008 às 12:13 am

    E ainda mais.A gnewsense prioriza a liberdade acima de qualquer comodismo. Ou seja ,enquanto o usuário dar crédito a software proprietário , o sistema sempre ficará atrás .

    Nada adianta os desenvolvedores fazerem engenharia reversa nos drivers ,pois sempre os drivers livres ficarão atrás.

    A solução final seria o usuário dar importancia a hardwares com drivers abertos.

    André Caldas (usuário não registrado) em 31/05/2008 às 9:54 am

    Concordo com você, Ark, se eles querem ser tão puristas, que vivam em um mundo à parte (talvez Marte).

    Não seja bobo, ricardo… não é porque quero ser purista que tenho que viver em um mundo a parte. Mesmo porque o mundo não é só seu. Isso é puro preconceito. De qualquer modo, o que significa “ser tão purista”? Se alguém resolve que não vai ter um carro, para apenas andar de bicicleta… deve ser mandado pra Marte? Se alguém não come carne, deve ser mandado pra Marte? Se alguém é diferente de você… deve ser mandado pra Marte?

    Vai pra………… Marte, meu irmão!!

    Acho muito bom ter pessoas se preocupando com isso. Assim, se eu fizer questão de usar apenas o que for totalmente livre (de acordo com certo critério), não preciso, eu mesmo, me preocupar em “filtrar” o que não é e garantir que ainda assim o sistema continue funcionando. Tem gente mais inteligente e capacitada do que eu que já fez (e ainda faz) isso pra mim. Eu acho muito sensato.

    Não é exatamente essa a idéia de colaborar? Pessoas que têm um objetivo em comum, ao invés de replicarem individualmente o trabalho necessário para atingir esse objetivo, colaboram. O gNewSense é fruto disso. Para o restante das pessoas que se importam, é muito bom não precisar (re)fazer esse trabalho de “filtragem”.

    André Caldas.

    Daniel (usuário não registrado) em 3/06/2008 às 2:33 pm

    A FSF apóia a liberdade de obrigatoriamente usar software livre.

    Se eu quiser pagar para usar um sistema que eu não posso mexer eu devo ser livre pra isso também, isso não diminui as minhas opções, isso aumenta, nem sempre será uma opção de qualidade mas vá lá, é uma opção que o gNewSense me tira.

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