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Drizzle, o MySQL light: fork mantido pelos autores originais

“O fundador do MySQL, Michael Widenius, anuncia o lançamento do projeto Drizzle. O Drizzle é uma versão menor, mais magra e (espera-se) mais rápida do MySQL; os recursos que a comunidade Drizzle não querem ou precisam agora já estão removidas ou em processo de remoção.

As remoções alcançam itens diversos itens comuns em aplicações corporativas mais robustas, mas menos freqüentemente usados em aplicações web leves e interativas, tais como stored procedures, views, triggers, grabts, alguns engines de armazenamento, etc.

A intenção é desenvolvê-lo em um modelo mais orientado à participação da comunidade, um pouco mais parecido com o que o Fedora é para a Red Hat, segundo Widenius.”

Enviado por Julio Pacheco – referência (lwn.net).


• Publicado por Augusto Campos em 2008-07-24

Comentários dos leitores

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    Caio (usuário não registrado) em 24/07/2008 às 10:21 am

    tão light quanto o SQLite ou nem tanto?

    é uma boa :)

    hey (usuário não registrado) em 24/07/2008 às 10:53 am

    O nome “Drizzle” nao parece sério. Nao parece nome de banco de dados.

    E MySQL parece um nome sério? O projeto mal começou e vc já quer uma razão pra criticar?

    Alexandre (usuário não registrado) em 24/07/2008 às 11:46 am

    faz um fork do mysql entao com outro nome !

    extremely_dangerous (usuário não registrado) em 24/07/2008 às 12:04 pm

    Outra perda de tempo… bom quando o cara tem tempo para perder pode ser até uma boa….

    Explicando…

    1) o cara precisa de um banco de dados rapido facil de prototipara 3 tabelas… para entregar o projeto ONTEM….
    2) ele usa Mysql (que na realidade é um BANDO DE DADOS)…. coloca a coisa na web, entrega o projeto para o cliente, todo mundo satisfeito…. OBA!!!!
    3) Uma semana depois o cliente quer uma “pequena modificaçãozinha” sabe… daquelas coisas “fácil… ” mais 4 tabelas, relaciomanemto… integridade referencial feita por programa… sen transação… coisa fácil…
    4) seis meses depois…. uma zona, os relatorios nao conferem, o analista ja fez mais 8 programas de checkagem de integridade referencial… e para variar nao teve tempo de documentar nada no PHP dele…
    5) O cliente cresceu… o sistema nao atende mais… ele necessita de uma solução…. daí ele contrata um analista, e este vai agora sim, usar um BANCO DE DADOS junto com um GERENCIADOR que tenha integridade referencial, stored procedures, triggers… etc… etc… e o nosso BANDO DE DADOS??? veja bem…. agora o administrador de BANDO DE DADOS.. esta ocupado 100% do tempo em mover os dados para um RDMBS.
    6 ) Bando de dados tem uso??? sim como uma aplicaçao de tabelas UNICAS, sem referencias externas, de preferência READ ONLY…
    7) Falo assim por que vivo disso… de converter BANDO de dados para BANCO de dados… como disse um post anterior… use SQLITE…
    7) Se nada disso acima se aplica… v. fez tudo direitinha, seu aplicativo nunca quebrou… a empresa cresceu, e v. está fazendo $$$$$ com o Mysql… então está usando ele comercialmente… Veja bem… vai no site da mysql https://shop.mysql.com e aproveita e compra uma licença da SUN para usar seu produto sem medo de ser processado depois….
    8) Se v. é um cara preocupado com tudo disso ai acima… vai para o postgresql…. esse funciona é rápido (em grandes volumes de dados é imbatível…), principalmente se usar GEQO… fácil de programar, totalmente automático e… MULTI TASK… (o mysql é multi-thread…) o que significa que voce pode até dar um KILLL em uma task, matar o cara completamente o os seus dados, relacionamentos SEMPRE estarão preservados…

    Sérgio

    Creio que o caso de uso mais freqüente para uma alternativa mais simples de gerenciador de banco de dados, como o MySQL sem uso de seus recursos mais avançados, ou o novo Drizzle, seja para dar suporte a aplicativos de terceiros, relativamente padronizados e que não serão objeto de desenvolvimento local, como o WordPress, o Mediawiki, fóruns, ferramentas de CRM e tantos outros.

    Para desenvolvimento local de aplicações, cada um deve fazer sua análise. Mas uma coisa é certa: se a equipe de desenvolvimento não aplicar qualidade e não praticar as disciplinas que deveria, não vai ser a ferramenta que o fará por ela. Culpar a ferramenta pela qualidade do projeto de banco de dados ou mesmo da aplicação não necessariamente é uma visão objetiva.

    Romeu (usuário não registrado) em 24/07/2008 às 1:37 pm

    O MySQL é uma base muito robusta para grandes e enormes quantidades de dados. O PostgreSQL não aguenta o que o ele aguenta. O SQLite tampouco (não sei na versão 3).

    Da versão 4 em diante o MySQL perdeu muito em velocidade dado o suporte a técnicas enterprise ou acadêmicas como transação, fk, cluster etc.

    Seria muito bom ter o MySQL rápido como na versão 3 adotando o melhor das novas tecnologias para garantia de integridade.

    Víctor (usuário não registrado) em 24/07/2008 às 1:55 pm

    “O MySQL é uma base muito robusta para grandes e enormes quantidades de dados. O PostgreSQL não aguenta o que o ele aguenta.”

    Amigo da onde vc tirou tanta besteira???
    Qualquer especialista em Banco de Dados pode falar para vc que o PostgreSQL esta bem a frente do MySQL quando o assunto é grande quantidade de dados, tem uma arquitetura mais robusta eaguenta o tranco. Quero deixar claro que não tenho nada contra o MySQL, até cheguei a usá-lo, mas é uma critica as pessoas que não sabem enxergar o nicho de cada programa.

    kayo (usuário não registrado) em 24/07/2008 às 2:06 pm

    Gostei.

    O alvo principal do projeto parece ser o que o Augusto citou: um backend para aplicações Web. Mas ele provavelmente ganhará espaço também nos sistemas embarcados.

    Na FAQ consta:

    * What is the goal?

    A micro-kernel that we then extend to add what we need (all additions come through interfaces that can be compiled/loaded in as needed). The target for the project is web infrastructure backend and cloud components.

    Não parece ser esforço jogado fora.

    Romeu (usuário não registrado) em 24/07/2008 às 3:33 pm

    Bom, basicamente o PostgreSQL arregou quando precisávamos armazenar cotações em tempo real da NASDAQ. Já o MySQL aguentou! Entendo que o postgres é bom pra casos onde existem muitas tabelas e muitos relacionamentos. Agora para o meu caso, onde a quantidade e a velocidade são imprescindíveis o MySQL foi o único que resolveu.

    João Marcus (usuário não registrado) em 24/07/2008 às 4:26 pm

    @Romeu,

    Você fez isso em que versão do PostgreSQL? Desculpe, mas acho impossível acreditar que as versões PostgreSQL 8.0 ou acima não “aguentariam” uma coisa dessas.
    Há um detalhe importante: TUNING. Muitas vezes nós culpamos o banco de dados quando, na verdade, não sabemos configurar os parâmetros do banco de maneira correta. Tem muita gente por aí que sai falando que o Oracle, por exemplo, é muito pesado, quando, na verdade, configurou o Oracle muito mal. Daí, é claro, o Oracle vai comer memória (porque você *DISSE* para ele comer aquela quantia de memória), e o swap destruirá a performance do sistema.

    Romeu (usuário não registrado) em 25/07/2008 às 10:17 am

    @Marcus

    realmente não fizemos tunning. E isso já faz uns 7 anos e de lá pra cá o MySQL perdeu realmente muita performance e o Postgre ganhou. Não quero discutir quem é melhor ou pior mesmo pq como vc disse isso é assunto para ‘especialistas em bancos de dados’. Mas para um desenvolvedor como eu, ficou claro na época que utilizando configurações ‘out of the box’ da distribuição o MySQL superou e muito o fluxo.

    MaxRaven (usuário não registrado) em 25/07/2008 às 10:43 am

    Por essas e outras que defendo a diversidade, seja de aplicações, distribuições, etc.

    Vejam o caso desta discussão, para mim, qualquer aplicação desta na minha maquina é muito, simplesmente não vou usar tudo que oferece, já uma versão mini do MySQL seria uma mão na roda para testar localmente as coisas do meu blog, para me auxiliar na criação de uma coisinha ou outra.
    Tem hora que prefiro fazer testes no meu webserver a instalar um servidor de BD na minha maquina, inclusive estou fazendo isso neste momento.

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