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Cidade paulista testa alternativa nacional ao laptop de 100 dólares

A CNet destaca o projeto de computador educacional atrelado às carteiras dos estudantes, desenvolvido no Brasil e sendo testado na cidade de Serrana, no interior paulista. Segundo um vídeo referenciado na matéria, cada equipamento em teste custou R$ 800.

É um interessante display que pode ser elevado para ficar em um ângulo mais favorável. O controle é por canetas do tipo Stylus, e a matéria informa que um dos inventores trabalha no MCT e é também um dos encarregados de avaliar o OLPC XO e o Intel Classmate PC para aquisição pelo governo brasileiro.

Mas ele tem dúvidas sobre os diferenciais das alternativas internacionais. E lança a pergunta sobre a vantagem da mobilidade: afinal, as crianças precisam ler seus e-mails a caminho do aeroporto?

Acredito que há mais pessoas participando da avaliação técnica, e que a dúvida do co-inventor do sistema alternativo não seja compartilhada por todas elas.

Saiba mais (news.com).


• Publicado por Augusto Campos em 2008-03-17

Comentários dos leitores

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    hell (usuário não registrado) em 17/03/2008 às 4:33 pm

    Agora está ainda mais interessante, criaram o primeiro desktop escolar eletrônico, pena que nem é mobile, mas concordo mais com este projeto, já que o XO ficaria apenas nos colégios públicos, privando totalmente sua mobilidade, enquanto que este é feito justamente para ficar nos colégios públicos o que aproveitaria muito mais seu potencial, por enquanto a única bronca ainda é seu preço que é mais caro que um computador convencional, quando resolverem os problemas dos preços, creio que esse seja o melhor candidato para os colégios futuros.

    Marcos Alexandre (usuário não registrado) em 17/03/2008 às 4:45 pm

    “afinal, as crianças precisam ler seus e-mails a caminho do aeroporto?”
    Como se só nos aeroportos existisse acesso sem fio.

    Jaime Balbino (usuário não registrado) em 17/03/2008 às 5:13 pm

    É preocupante saber que um dos avaliadores do Governo Federal também tem um produto concorrente E não se priva de comparar objetivos distintos “puxando a sardinha” para o seu lado.

    Uma pergunta retórica seria: como levar esta mesa-desktop para uma trabalho de campo? Ou, será que ela vai ficar leve o suficiente para as crianças poderem levá-la para casa no final de semana?

    Um abraço,
    Jaime Balbino

    Sobre os benefícios da mobilidade veja o blog Mobilidade e Educação (http://mobeduc.blogspot.com)

    hell (usuário não registrado) em 17/03/2008 às 5:27 pm

    Essa questão agora é interessante…

    Havia me esquecido sobre os trabalhos de campo e passeio, se for considerar esses dois fatores, então é mais proveitoso utilizar o XO, já que se pode dobrar para ficar como um caderno.

    E porque não usar os dois tipos, tanto a mesa quanto o laptop? Seria interessante de se ver, se _realmente_ o governo quisesse _educar corretamente_ as crianças brasileiras.

    É bastante interessante o projeto, para ser honesto. É basicamente um tablet, controlado por uma caneta, ao invés dos velhos teclado e mouse. E acostumem-se, pois é o input do futuro! E, convenhamos, escrever, desenhar ou apontar com uma caneta é muito mais confortável e natural do que com teclado e mouse.

    O futuro próximo está rapidamente tomando forma.

    Cadu (usuário não registrado) em 17/03/2008 às 8:56 pm

    Pelo menos mantendo o computador na escola incentivaria os alunos a irem pra escola. Afinal, pra que ir pra escola aprender se eu tenho meu laptop “educacional” em casa? Melhor ficar em casa e chamar meus amigos pra jogar algum jogo em rede.

    Para quem não sabe, não ir à escola é um problema grave com crianças que vivem em condições precárias (pobreza, família desestruturada, criminalidade).

    é engraçado como um governo como o nosso fica regulando dinheiro pra educação, sendo que os cartões de crédito doem muito mais no bolso do contribuinte.

    é uma vergonha viver em um país onde se gasta mais com bebida alcoolica e tabaco do que em educação. FODAAAAAAAA

    zoqui (usuário não registrado) em 17/03/2008 às 9:54 pm

    A impressão que tive, após assistir a alguns dos vídeos no Youtube, é que a precisão da entrada é inadequada. Quais softwares serão usados? Serão adaptados, comprados ou desenvolvidos? Parece-me que o projeto ainda não está maduro o suficiente para atingir os objetivos anunciados. É esperado que o uso de stylus, seja no mínimo mais preciso que um dispositivo que não toque a tela, como o mouse. Não foi o que vi. Talvez ainda não seja momento de implantar o projeto, mas considero louvável a iniciativa.

    Eder (usuário não registrado) em 18/03/2008 às 10:40 am

    ““afinal, as crianças precisam ler seus e-mails a caminho do aeroporto?”
    Como se só nos aeroportos existisse acesso sem fio.”

    Claro que não foi isso que ele quis dizer, ele levantou a questão se é realmente necessária a mobilidade para computadores deste tipo.

    Eu concordo que este tipo de iniciativa incentivaria a ida a escola, conforme comentário anterior. Claro que um laptop teria suas vantagens, inclusive para trabalhos em casa, mas, considerando como os estudantes tratam seus livros didáticos, penso como seria a situação destes laptops educacionais. Laptops perdidos, quebrados, arranhados, furtados, etc seriam comuns. Será que o governo os trocará anualmente?

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