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Canonical disponibiliza CODECs comerciais para usuários do Ubuntu

Os CODECs livres permanecem disponíveis, assim como os diversos métodos alternativos (e possivelmente ilícitos) de obtenção de CODECs não-livres.

“A Canonical vai vender codecs proprietários para Ubuntu. É uma decisão que divide, já que por um lado isso dá uma alternativa para aquisição de forma legal dos codecs. Por outro, pode incentivar ainda mais a utilização de codecs proprietários.”

Enviado por Carlos Texeira (carlos·texeiraΘgmail·com) – referência (ostatic.com).


• Publicado por Augusto Campos em 2008-09-22

Comentários dos leitores

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    Considero positiva a iniciativa, já que vai continuar tendo a opção de usar os codecs livres, mas quem precisa dos codesc proprietários vai poder facilmente adquirir.

    a (usuário não registrado) em 22/09/2008 às 10:09 am

    no sense, pra q as pessoas vão querer codecs lícitos para ver filmes ilícitos?

    Não sei, mas também existem as pessoas que assistem a filmes obtidos de forma lícita.

    Renato (usuário não registrado) em 22/09/2008 às 10:52 am

    É, esta é uma questão sempre problemática.

    Agora uma pergunta, no meu ponto de vista, está existindo uma adoção do Software Livre, mesmo sem muitas ações anti-pirataria, ou seja, baseado em bom senso.

    Creio que isso (de forma menos intensa) vai acontecer com os CODECS.

    E além de que vamos imaginar o benefício de escolha do usuário (desde que legalizado).

    []s

    Tiago Souza (usuário não registrado) em 22/09/2008 às 10:52 am

    Ótima iniciativa! A melhor coisa é ter o direito de escolher!

    bebeto_maya (usuário não registrado) em 22/09/2008 às 11:37 am

    As pessoas da comunidade ainda estão com uma mentalidade um tanto tacanha…Melhoraram muito, abriram a mente, mais ainda têm um certo ranso. Democrácia é um sistema baseado em escolhas nem sempre positivas, porém até hoje nada melhor surgiu, visto que comunismo e liberalismo não se mostraram correntes políticas boas quando ancoradas ao conceito de um sociedade democrática, desse modo, se há público para os codecs proprietários, nada mais natural que disponibilizá-los para quem quiser utilizá-los.

    patito (usuário não registrado) em 22/09/2008 às 12:06 pm

    Muito boa a inicativa!
    Todos devem escolher oq bem entender,livre ou não.

    lordtux (usuário não registrado) em 22/09/2008 às 12:15 pm

    Iniciativa boa, mas eu pergunto, QUEM É QUE USA ISSO.

    Pra mim isso é só fachada, nem no windows se faz isso, basta ir em um site de downloads e baixar um pacote de codecs e pronto. Nunca vi nenhum usuário pagar pra ter que usar um codec.

    O fedora tentou fazer a mesma coisa e desistiu.

    De novo a pergunta, QUEM É QUE USA ISSO.
    Se alguém compra codecs, um usuario, por favor se manifeste, quero entender melhor isso.

    Tércio Martins (usuário não registrado) em 22/09/2008 às 12:36 pm

    lordtux (usuário não registrado) em 22/09/2008 às 12:15 pm
    Iniciativa boa, mas eu pergunto, QUEM É QUE USA ISSO.

    Pra mim isso é só fachada, nem no windows se faz isso, basta ir em um site de downloads e baixar um pacote de codecs e pronto. Nunca vi nenhum usuário pagar pra ter que usar um codec.

    O fedora tentou fazer a mesma coisa e desistiu.

    De novo a pergunta, QUEM É QUE USA ISSO.
    Se alguém compra codecs, um usuario, por favor se manifeste, quero entender melhor isso.

    O Mandriva, há algum tempo, coloca estes codecs proprietários na sua versão paga, a Powerpack. Nada impedirá a Canonical de incluir estes codecs numa versão do Ubuntu que seja vendida em novos computadores (o que faria muito bem à imagem da distrô).

    Ué, mas o raciocínio é na linha “existe versão pirata disponível, portanto não faz sentido oferecer para venda uma versão comercial?”

    Não é porque existe em site de download que a empresa tem que deixar de oferecer, ou que todo mundo vai optar por não comprar.

    Jaime Balbino (usuário não registrado) em 22/09/2008 às 1:17 pm

    Tive uma experiência interessante com o uso de codec livre no Ubuntu ontem.

    Eu decidi ripar umas músicas de um CD para um MP3 Player “Sony”/Foston e fiz isso no Ubuntu. Era a primeira vez que fazia isso e foi extremamente simples ripar as músicas. Mas elas foram transferidas no formato OGG. Fiquei apreensivo porque não havia uma opção para MP3 que funcionasse e por isso transferi os OGG mesmo para o Player.

    Fiquei levemente surpreso ao ver que o aparelhinho não teve problemas em reconhecer o formato OGG.

    Um usuário comum estaria migrando do formato MP3 para o OGG de maneira completamente transparente.

    Senhores, vale lembrar que a Canonical é uma empresa mundial. Enquanto aqui no Brasil é perfeitamente lícito instalar codecs para, por exemplo, ouvir MP3 ou tocar DVDs, em outros países não o é.
    Esta foi criada para que as pessoas e, principalmente, empresas, possam fazer uso legal destes codecs no Ubuntu.

    Livio (usuário não registrado) em 22/09/2008 às 1:34 pm

    Empresas e profissionais que trabalham com criação e edição de conteúdo multimídia certamente irão ficar muito felizes com a possibilidade de adquirir CODECs de forma lícita.

    Só por curiosidade, os CODECs que a Canonical disponibiliza para venda são fornecidos pela Fluendo, a mesma empresa que patrocina o desenvolvimento do GStreamer e do Elisa Media Center.

    Essa é uma ótima iniciativa da Canonical, fornecer uma forma rápida e simples para comprar software para Ubuntu.

    Aqui é possível conferir outros softwares comerciais no site da Canonical, e eu espero que a quantidade de software aumente.

    Eu (usuário não registrado) em 22/09/2008 às 1:37 pm

    Muito Boa essa iniciativa, tomara que outros programas proprietários também entrem no cardápio da Canonical, gostaria muito de comprar games nativos para Linux, e vendo que há mercado pra consumir talves a industria de games olhe para nós!

    Apesar deu usar o Arch, BOOOOOA CANONICAL!!!!

    E que o real tbm seja aceito por eles!!! dolar sobe e dece que é uma blz!

    Eu (usuário não registrado) em 22/09/2008 às 1:40 pm

    Sei que o tema aqui são apenas o CODECS que são legais no Brasil e portanto não seria nescessário comprá-lo, mas uma ação leva a outra!

    Lucas Timm (usuário não registrado) em 22/09/2008 às 1:41 pm

    O Adilson falou tudo. É uma solução válida para os usuários de outros países, mas aqui pelas terras tupiniquins, continuo usando os codecs do MPlayer. :-)

    Jailme, há dois anos eu tb fiz essa experiência e deu certo, tb era um Foston, entretanto na embalagem não havia nada que indicasse esse suporte.

    Quanto aos CODECS proprietários creio que o problema deles é que são protegidos por patentes de software. Assim em países que aceitam patentes desse tipo seria válida essa venda, já um usuário brasileiro não estaria ilegal usando alternativas não proprietárias (corrijam-me se estiver errado).

    De qq forma é uma conveniência para newbies, que não sabem pesquisar na internet pelas alternativas, nem como instalá-las. Vejam a situação: é bem fácil qq um chegar num centro qq e comprar um DVD ou CD de MP3 (não necessariamente pirata). Mas esse mesmo usuário pode ter muita dificuldade de rodá-lo num Linux.

    Desse modo a fornecedora da distribuição resolve distribuir os CODECS e só pode fazê-lo legalmente. É claro que é bem fácil buscar os repositórios que contém os CODECS, mas os newbies não sabem. Como toda conveniência têm um preço…

    Fernando F. (usuário não registrado) em 22/09/2008 às 1:57 pm

    Concordo com o direito de escolha.
    Felizmente hoje temos opções, coisa que não existia há 8 anos atrás ou até menos. Não que isso justifique a pirataria, mas também colabora.
    Agora é simples: quer quiser, paga e usa, quem não quiser, busca opções gratuitas.

    Henrique (usuário não registrado) em 22/09/2008 às 3:24 pm

    Essa iniciativa existe faz tempo, através da empresa Fluendo, que entre outras coisas, desenvolve o gstreamer.

    A idéia original era oferecer a venda dos CODECS proprietários através do próprio Gnome, mas não acharam uma boa idéia o Gnome dar vantagem para uma empresa em particular nem estimular o uso de software proprietário por default.

    Assim, eles fizeram agora uma parceria com a Canonical, para oferecer os CODECS nos moldes do “partner repository” do Ubuntu. É uma boa.

    Rodrigo (usuário não registrado) em 22/09/2008 às 3:47 pm

    Não dou 2 dias pros Automatix da vida disponibilizar de graça, na faixa. A iniciativa é louvável, a distribuição digital ta aí, ja temos iniciativas Divx e CoreAVC (Apple).

    Eu, existem sim sites/empresas especializados no comércio de jogos nativos para windows.
    Posso citar o site linuxgames que comercializa jogos proprietários.
    (chovendo no molhado) Certamente é interessante a idéia de adquirir codecs comerciais de forma simplificada, pois isto nem sempre não implica em pirataria, já que, por exemplo, mesmo o MP3 sendo proprietário, existem muitos programas que implementam algoritmos open source para executar estes arquivos.

    Só acharei ruim se o usuário for obrigado a adquirir determinado codec se quiser executar um arquivo, visto que existem outros codecs que muitas vezes conseguem suprir sua necessidade. Talvez o único formato de mídia atual que não tem uma implementação (biblioteca) livre é o rmvb, pois existem para quicktime, avi, mpeg, wmv, wma, mp3, etc.

    ps: uma vez baixei um destes codecs priprietários para executar um MP3 no fedora e me dei mal, pois não funcionou e depois não consegui desistalá-lo. Mas isto já faz tempo, no fedora 7.

    Mas francamente, acho estupidez as pessoas distribuírem arquivos em formatos que não podem ser reproduzidos em qualquer computador. Isto é o resumo da burrice, já que se ela quer que sua obra possa ser apreciada pelo maior número de pessoas, para quê criar barreiras para isto?

    Ah, e também acho estupidez, como o próprio Timm – não foi? – postou estes tempos, de não ativar, ou mesmo desabilitar, suporte formatos proprietários nos programas, como no caso, o audacity.

    Mas como sei que entram aqui questões de patentes (uma dasmais estúpidas invenções da humanidade), fico sempre com um pé atrás nestes casos.

    Rodrigo, isso seria ilegal pois os codecs são proprietários. Vale lembrar duas coisas:
    1) Estes codecs não dão nenhum ganho em relação aos livres que já existem. Eles estão aí apenas por uma questão legal em países que reconhecem patentes de software, o que não é nosso caso.
    2) Hoje, no Ubuntu, basta o usuário tentar abrir um arquivo de mídia qualquer que o OS automaticamente localiza um codec apropriado, baixa e instala. Não há necessidade de fazer mais nada.

    Douglas Augusto (usuário não registrado) em 22/09/2008 às 7:27 pm

    bebeto_maya (usuário não registrado) em 22/09/2008 às 11:37 am

    As pessoas da comunidade ainda estão com uma mentalidade um tanto tacanha…Melhoraram muito, abriram a mente, mais ainda têm um certo ranso.

    Além da inoportuna generalização você convenientemente institui o seu pensamento como o correto/verdadeiro enquanto classifica os demais como tacanho.

    (…), desse modo, se há público para os codecs proprietários, nada mais natural que disponibilizá-los para quem quiser utilizá-los.

    “Desse modo, se há público para a pedofilia, nada mais natural que permiti-la para quem quiser consumá-la.”

    O fato de existir público sedento por algo não significa que este algo deva ser disponibilizado a este público.

    Roberto (usuário não registrado) em 22/09/2008 às 10:58 pm

    Só lembrando que a maior parte dos codecs proprietários nem são ilegais aqui no Brasil… Aliás alguém sabe dizer se algum é?

    Se existem os formatos proprietários e empresas criam codecs para eles não vejo problema na venda deles. Agora as mesmas empresas, ao verem que existem alternativas livres, usarem de táticas judiciais contra os criadores, isso sim pra mim é errado, muito por sinal.
    Sou a favor sim dos codecs proprietários, mas também da liberdade aos programadores para criarem os seus, livres ou não. Mas muita atenção, falo isso em referencia aos formatos proprietários já existentes.

    Sou contra o surgimento de novos formatos proprietários, em suma por julgá-los contrários ao desenvolvimento tecnológico.

    PS: Enquanto isso, aos poucos vou passando minha coleção de mp3 para ogg com o soundconverter!

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