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Brasileiro é tolerante com pirataria, diz estudo

A principal razão para isso é que, boa parte de quem compra produtos falsos não acredita que os impostos que pagam retornem para ele em forma de serviços do Estado. Outro fator favorável à pirataria é o fato das pessoas comprarem os produtos falsos em ruas movimentadas, no meio do dia. O comércio às claras dá a sensação de que comprar produtos falsos não é algo reprovável.

O principal incentivo ao comércio pirata, no entanto, é a diferença de preço. Todos os grupos sociais ouvidos alegam que buscam economizar ao comprar um CD falso, por exemplo.

O estudo que levou às conclusões acima, no entanto, diz que os consumidores têm uma preocupação ética com suas atitudes e se sentem incomodados com o argumento de que ajudam o crime organizado a crescer.

A análise servirá de orientação para companhias de software, música e vídeo fazerem campanhas contra a pirataria mais eficazes. (via info.abril.com.br)

Saiba mais (info.abril.com.br).


• Publicado por Augusto Campos em 2008-09-02

Comentários dos leitores

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    hell (usuário não registrado) em 2/09/2008 às 8:54 am

    Sobre a pirataria de música mesmo quem sai ganhando com essa estória é o músico, mas quem perde é a gravadora, o mesmo vale para um escritor, contudo para um diretor de cinema ele e sua equipe de produção do filme só sai perdendo, fica conhecido, contudo sem dinheiro.

    A pirataria aqui espero que deixe de existir, eu mesmo não incentivo a pirataria e muito menos compro produtos piratas ou fico piratiando software, em minha casa os softwares que eu instalei são originais e incentivo a todos aqui em casa a usar softwares e comprar filmes originais (só que é difícil convencer cabeças duras que pirataria é crime).

    Sobre essa história de economizar, gostaria de saber se é primordial ter o bendito filme, ou software se temos alternativas corretas a isso.

    Para nós a pirataria está sendo um empencilho para adoção de OpenSource ou mesmo venda de softwares a varejo, mas para software a industria ou empresas de médio e grande porte isso nada interfere, pois eles tem que pagar do mesmo jeito.

    No final das contas quem sai perdendo é a população pois pirataria nunca desenvolveu país nenhum (nem adianta falar da china, pois eles não faturam nada sobre produtos piratas, mas sobre produção tercerizada).

    a (usuário não registrado) em 2/09/2008 às 9:06 am

    hummm, deixa eu v, o povo paga 40% em impostos, nao tem educacao, saude, lazer, seguranca … quem sao os verdadeiros piratas?
    vai colocar em cana um pobre camelo pq ele vende CD pirata, e daqui a alguns anos ele sai da cadeia um assassino, assaltante, revoltado. nao vai consegui emprego em lugar algum sendo ex presidiário. enquanto isso os “artistas” ostentam milhoes, carros, em pouco tempo vao morar fora do brasil, gasta o dinheiro deles la fora.
    adoraria morar em um pais de toleranca zero, mas q tal comecar por cima?

    Evandro Pastor (usuário não registrado) em 2/09/2008 às 9:07 am

    Nem era necessário fazer estudo a esse respeito. Mesmo quem tem condições de comprar um software, sempre reclama do preço. Por isso o Windows, ao meu ver, é o sistema mais pirateado da história. Creio que as softhouses não tem ideia do termo “ganhar na quantidade”.

    sandro (usuário não registrado) em 2/09/2008 às 9:28 am

    Cada um comprar se quiser se não quiser não adquire o produto, por exemplo compro vários jogos originais (ex. battlefield e halflife) e compra pirata outros(TombRaider), que se não tivesse não compraria o original do mesmo jeito. Teve um jogo com uma proteção, que não tinha jeito na época de se livrar dela, a starforce, mesmo assim não comprei o original porque achava que devia ser mais barato, apesar de eu gostar muito deste. Filme só compro original quando fica na faixa dos R$ 10,00 a 20,00 reais, clássicos antigos(consegui achar o Dasboot sem querer num supermercado) e alguns atuais, só não compro pirata porque acho não é interessante pois, as vezes, a maioria é mala ruim mesmo. Esse é meu relato

    rogerio (usuário não registrado) em 2/09/2008 às 9:47 am

    Enquanto continuarmos com o discurso pobre e vazio de que este páis não tem jeito, que tudo é culpa do governo, que político é tudo corrupto, que não têm emprego para todo mundo, então ajudamos o pobre coitado do camelô (o cara não teve estudo, não tem grana para comprar os remédios que precisa por causa do seu cigarrinho e sua cervejinha, tem dez filhos para sustendar,etc), afinal de contas ele é trabalhador, vítima do “sistema”, vamos mandar dinheiro para os pobres trabalhadores da China que ganham U$ 30,00/ por mês, comprar software da Ìndia onde um desenvolvedor ganha U$ 7,00/hora (como comparativo,eu ganhava isso como estágiario, em uma microempresa nacional, com todos os sistemas legalizados,a empresa passou sérios problemas por conta da concorrência desleal).
    Resumindo os políticos que aí estão são apenas reflexos de nossas prórias atitudes, exatamento como somos, inclusive se vendem como nós nos vendemos, “honestos e de boa índole”, eu convivo com pessoas que ganham muito bem, desenvolvem softwares, mas não deixam de passar na sta efigênia, levar uma série novinha para casa (eu paguei R$ 130,00 no Lost 3, os caras pagaram R$ 30,00), e acham certo, afinal como diz a reportagem “não sabemos aonde vai o dinheiro”, no meu ponto de vista, há uma clara inversão de valores, nosso dever é pagar todos os impostos corretamente, e saber, fiscalizar para onde vai dinheiro, que manipula tem que prestar contas, de R$ 0,10 ou bilhões, ah não, dá trabalho né, fiscalizar, acompanhar a movitação política, deixa prá-lá, vou mesmo é tomar minnha cervejinha que comprei do tio da barraca (ele não paga imposto, mas dá a caixinha do fiscal), assitir um filminho da banca no dvd blue ray que comprei na sta ifigenia, ou um joguinho na minha tv a gato, é mais fácil…, sei que isso soa mais como mais um discurso no vazio, pelo menos uma meia duzia pessoas convenci a usar o linux ou pagar a lincença d Windows, inclusive do office (199,00 em 10x sem juros, acho que da para pagar né?), é só isso podem criticar a vontade…

    JLAR (usuário não registrado) em 2/09/2008 às 9:53 am

    Essas palhaçadas de pesquisa que me surpreendem… Todos os países são tolerantes com a pirataria, assim como outros “valores morais”…

    Essa mania de fazer pesquisa para saber se brasileiro aceita isso ou aquilo…

    O ingles, o americano, o fraces, o alemão, todos pirateiam na maior casa de pau!!!!!

    Marcelo (usuário não registrado) em 2/09/2008 às 10:34 am

    Não precisa prender o camelô, que concordo, faz parte do sistema por necessidade.

    Não é difícil colocar equipes da guarda municipal/fiscalização andando, por exemplo, na Central, Presidente Vargas, Uruguaiana, Lgo da Carioca, Rio Branco e Cinelância, todos os dias, apreendendo os produtos e tirando os caras de lá. Se fizessem um trabalho desses sério, o comércio ilegal ia mudar para as ruas de menos movimento e sair do centro. Manda a GM/fiscalização junto. Onde eles forem, os caras vão atras.Fazer tipo uma operação abafa. E tem que ser rápido, porque fora do centro, cada vez mais tem aquelas porcarias cheias de CD pendurado fechando a calçada.

    O difícil mesmo é fazer com que os comandos aceitem fazer uma operação dessas (em ano eleitoral, imagina!!), que nenhum guarda/fiscal/quem quer que seja recuse ofertas de propina, e que a população perceba que não vale a pena comprar essas mercadorias…

    Scirious (usuário não registrado) em 2/09/2008 às 10:41 am


    artistas ostentam milhoes, carros, em pouco tempo vao morar fora do brasil, gasta o dinheiro deles la fora.

    Isso não é verdade. Raros são os artistas brasileiros que ganham bem. Apenas os poucos artistas globais (e nem assim são todos) e alguns de outras emissoras. Quem trabalha com cinema ou teatro não ganha tão bem assim.

    Não defendo a pirataria. Se gostou de um filme compre-o para prestigiar a obra que vc gostou. Se for brasileiro, melhor ainda.

    Jahn (usuário não registrado) em 2/09/2008 às 10:44 am

    É fácil ser contra a pirataria, falar que os diretores dos cinema não ganharão dinheiro, que os artistas ficarão desmotivados e coisas assim… poucos percebem que, muitos dos que baixam músicas, por exemplo, não comprariam o cd de qualquer forma!

    Vale também lembrar que filmes bem produzidos e bem divulgados, normalmente recebem todo o investimento de volta logo nos primeiros dias que está no cinema, alguns ganham tudo de volta só na pré-estreia!

    Também temos que falar de impostos abusivos, um dvd de um jogo, ou de um filme no EUA custa algo próximo de 20 a U$ 30, totalmente pagável para quem mora lá, mas, ao verificar o mesmo produto no brasil, normalmente o valor é próximo de uns R$ 200! Duvido que alguém discorde que isso é um incentivo à pirataria!

    Não basta criticar a cópia, é preciso entender os motivos e se isso realmente causa algum dano a sociedade. E esse bordão de que pirataria investe em crime organizado, fala sério, a maioria dos camelós que eu conheço, eles mesmos gravam os cds e dvds eles, vendem e usamo dinheiro para alimentar a família deles. Eles não tiveram boas oportunidades de estudo e por isso precisam de trabalhos alternativos.

    Há, eu quero ver se falar em pirataria quando começarem a plantar batatas geneticamente modificadas para serem mais nutritivas. Essa sim será uma discussão interessante. :)

    Avelino de Almeida Bego (usuário não registrado) em 2/09/2008 às 11:00 am

    Ainda bem que na China não existe pirataria!

    Ezek (usuário não registrado) em 2/09/2008 às 11:22 am

    É interessante notar que a imprensa faz questão de confundir PIRATARIA com FALSIFICAÇÃO. As batatas genéticamente modificadas do Jahn podem serem falsificadas tanto quanto peças de motor de avião. Tudo que pode ser colocado em uma mídia pode ser pirateado (e a embalagem pode ser falsificada…).
    Em relação a programas de computadores, é interessante comparar os preços praticados dentro e fora do Brasil. Um caso abusivo de uma empresa que bebe na mesma fonte da Microsoft é a Autodesk com o seu programa AutoCAD custando R$8.887,50 e Revit custando R$10.722,86. Imagine um engenheiro recem formado pagando isto por um programa… e a cada ano sai uma nova versão…
    Lembro-me muito bem da Microsoft afiremando que se os chineses querem piratear um programa, que dê preferência para o Windows. Então em um futuro breve ela achará um modo de enviar a conta.

    A pirataria é ruim para todo mundo mas é pior para os pequenos, para os grandes acaba sendo bom por que divulga seus produtos, e para os pequenos é ruim por que sufoca seus produtos no mercado e acaba com a unica vantagens que eles tinha que era o preço mais em conta.

    Também todos tem culpa tem os cidadãos que compram sem culpa produtos achando que estão “pegando de volta” aquilo que o governo toma, e tem culpa o governo que deixa o camelô que vendo produtos piratas a ceu aberto e muitas vezes em frentes a delegacias e prefeituras e tem culpa os produtores que jogam seus lucros la o alto e tornam seus produtos impagaveis.

    Mas no fundo quem perde mais é o consumidor final, por que o governo deixa de prestar seus serviços e alega que foi a falta dos impostos da pirataria (entre outras desculpas), os fornecedores jogam os preços la em cima e cobrem seus prejuizos e alegam que se não tivesse pirataria poderiam fazer um preço mais em conta, o camelô levou o dele na hora da compra do produto pirata, ai o otário que comprou fica com uma cópia de má qualidade sem garantia, com um estado capenga que so cobra impostos e não faz pelo que cobra e ouvindo só lancementos meia boca por que os grandes produtores não tem concorrentes e portanto lançam o que querem e vai continuar assim por que não da para ser uma pequena gravadora ou uma pequena software house por que se seu produto vender para apenas 1% não dá por que estes 1% so sabem piratear.

    cristo (usuário não registrado) em 2/09/2008 às 1:13 pm

    @Jahn,

    eu conheço diversos camelos que vivem numa maior marfia, os cd que eles copiam eles compram a R$ 1 ou R$ 3 pacote grosso ao qual vem a R$ 5 a R$ 9 reais, contudo parte desse dinheiro é levado aos traficantes que exigem que seja retornado um dado valor, os que estão fora desse plano não podem vender seus produtos em certos lugares pois serão taxados pelos “fornecedores”.

    Para mim que convercei com alguns músicos eu escuto a mesma coisa, cd vendido só dar dinheiro para a gravadora o que dar dinheiro ao músico são shows e ele ficar conhecido, alguns fazem suas próprias gravadoras para garantir um pouco mais, mas no geral quando mais conhecida for a música de alguém mais este alguém poderá fazer shows e lucrar mais.

    Mas para diretor de cinema e artista de teatro/cinema de nada vale a pirataria a não ser prejuíso, quer dizer são poucos os filmes que conseguem receber dinheiro suficiente para cobrir seus custos logo na estréia, principalmente se for filme brasileiro, pois este só consegue ser feito a base de patrocinio, já que isso é efeito cultural e da pirataria.

    Software é quase a mesma coisa que cinema, mas existem alternativas a esse problema, com excessão de jogos que realmente nem faturam um tostão por causa da pirataria.

    Jahn (usuário não registrado) em 2/09/2008 às 1:33 pm

    Se empresas de jogos não faturasse e a pirataria fosse a culpada, nem existiria empresas de jogos…

    Veja um exemplo simples, a Sony fez o Playstation 3 praticamente imune a pirataria, enquanto a Microsoft fez o xbox praticamente para ser pirateado logo.
    O Xbox vendeu umas 3x mais que o ps3, por causa da pirataria, e a própria pirataria fez com que alguns jogos ficassem extremamente famosos e muitas cópias originais fossem vendidas. Muitos dos jogos mais conhecidos venderam muito mais cópias originais na versão Xbox do que na versão PS3.
    Essa vantagem do Xbox evidentemente não é por causa da superioridade técnica dele!

    E só pra lembrar, só pega o pirata, ou faz download, ou copia do amigo aquele que não ia querer comprar mesmo, sinceramente, eu que não compro um DVD de filme por R$ 80,00 nem pago R$ 250,00 em jogos de PS3. Agora, se eu morasse no EUA ou na Europa e não tivesse que pagar impostos abusivos, certamente eu compraria os originais.

    Para produtos nacionais, isso já não vale, um DVD do “Tropa de Elite” nem é caro e mesmo que tenham feito download do filme antes mesmo da pré-estreia, ele foi um sucesso de bilheteria! :)

    Bah, esse papo de pirataria é coisa dos pró-DRM que querem ter total controle de todo o entretenimento.

    E viva aos torrents!

    Gustavo (usuário não registrado) em 2/09/2008 às 1:50 pm

    “Não é difícil colocar equipes da guarda municipal/fiscalização andando, por exemplo, na Central, Presidente Vargas, Uruguaiana, Lgo da Carioca, Rio Branco e Cinelância”

    Para que? A Guarda Municipal JÁ FICA parada perto das lojas da Uruguaiana e nem por isso recolhe os produtos (DVD, CD, etc.) piratas de lá. Não há real interesse em coibir a pirataria.

    “principalmente se for filme brasileiro, pois este só consegue ser feito a base de patrocinio, já que isso é efeito cultural e da pirataria.”

    E quem faz pirataria de filme brasileiro? Excetuando-se Tropa de Elite e mais uma meia dúzia de obras, ninguém costuma comprar filme brasileiro, seja original ou pirata. Além do mais, o filme já chega “pago” aos cinemas, em virtude das leis de incentivo. E quem paga somos nós, com nossos impostos. Tudo o que entra em termos de bilheteria é lucro.

    “com excessão de jogos que realmente nem faturam um tostão por causa da pirataria.”

    Inclusive a EA está falindo, né? heheheheheheheh Nossa, o que não está faltando aqui é comentário sem sentido… Sem contar o péssimo português.

    Guilherme (usuário não registrado) em 2/09/2008 às 4:42 pm

    Pirataria é crime. Ou o povo compra o original ou fica sem nada. Brasileiro tem a mania de querer ter o que não pode. Brasileiro, em suma, não gosto nem de estudar. Faça o teste, vá em algumas escolas estaduais (de SP) e veja a proporção de alunos que vão ter um futuro brilhante e os que não darão em nada. Verá que aqueles que não darão em nada são 98% dos alunos da rede pública estadual.

    a (usuário não registrado) em 2/09/2008 às 4:59 pm

    queria v vc ficar neste dois porcento, sem livros, sem aulas, sem professores, traficante de drogas na cadeira ao lado.

    b (usuário não registrado) em 2/09/2008 às 5:45 pm

    Eu fiz parte destes 2%, não foi fácil mas consegui terminar até minha facu, e nuca comprei nada pirata, tenho nota fiscal de meus computadores (trabalho honestamente com desenvolvimento de software e hoje tenho 2 pc´s (um server linux e um dual boot (win + office) legalizado)) viver reclamando melhores oportunidades é fácil e achar sempre um culpado para tudo (sempre os políticos …), difícil é arregaçar as mangas e correr atrás, fiscalizar e cobrar quem deveria fazer algo.

    edempoa (usuário não registrado) em 2/09/2008 às 6:29 pm

    Brasileiro tem a mania de querer ter o que não pode. Brasileiro, em suma, não gosto nem de estudar.

    Quando escreveu isso lembrou que você e sua família provavelmente estão incluídos no adjetivo brasileiro?

    ... (usuário não registrado) em 3/09/2008 às 12:14 am

    Estou estudando sobre a pirataria, e vi muitos comentários acima se colocando a favor dela. Acredito que a pirataria já virou parte da cultura dos brasileiros, por isso é impossível acabar com ela. Mas é possível amenizá-la. Já se perguntaram, por que acabar com a pirataria? Ou sempre acabam achando a resposta que o governo dá: Que a pirataria prejudica a todos e blá blá blá. O governo não está agradando a muitos, por isso todos acham que ele faz essa campanha porque está perdendo dinheiro dos cofres. Mas o que nós estamos perdendo REALMENTE com isso tudo? Acredito que nossa ética. Ainda não exclareceram direito sobre o tráfico, bem que eles poderiam mostrar-nos realmente. Mesmo se todo brasileiro ganhasse um bom salário ngm iria comprar o original pelo preço. Como se fosse um sistema, o governo cobra imposto e o indivíduo acha que sai ganhando comprando produtos piratas. Tá ganhado por enquanto. Pirataria é crime, mesmo vc achando q não. Está na lei, coitado é do homem que segue a lei, sai prejudicado pelos outros que não a seguem! Muito injusto! Acredito que as pessoas que estão trabalhando nos camelos, mtas sao boas, possuem familias e que encontraram um mais fácil de ganhar dinheiro em menos tempo, mas e o cara que trabalha no posto? Que trabalha decentemente? Que também possui família para dar o que comer? Existem tantos tipos de meios de ganhar o pão de forma formal e legalizada…espero que o governo tome vergonha e faça logo investimento no setor de emprego! T.T

    Bruno (usuário não registrado) em 3/09/2008 às 7:17 pm

    O título deveria ser outro: “Brasileiro é conivente com pirataria, diz estudo”

    Eri Ramos Bastos (usuário não registrado) em 3/09/2008 às 8:24 pm

    Enquanto isso um outro estudo na Inglaterra diz que a água é molhada, ao mesmo tempo em que estudiosos Italianos confirmam: O Papa é católico.

    [modo clichê = on]

    Não que “pirata” esteja certo, pois utilizar-se de uma obra no qual o autor não é condizente com determinado uso para mim é, acima de um crime – mera convenção cultural -, algo anti-ético. Isto por si só já basta – e vale para tudo, se deixássemos de pensar “não vou fazer isso somente porque posso ser preso”.

    Agora temos que admitir que o atual modelo produtor-consumidor de conhecimento – arte, música, software, livros, etc – é falho. Já “deu o que tinha que dar”.

    Como ouvi dizer alguém ouviu que o vocalista de uma banda famosa disse assim num show: “Comprem CDs piratas sim. Conheçam nossas músicas, e depois venham assistir nosso show”.

    Acredito que este seja o caminho. A visão de vender música – exemplo – está muito atrelada à limitação que tínhamos até anos atrás: a obra estava vinculada à mídia.

    A música estava presa à um disco de vinil; depois à fitas k7, depois à CDs; Vinis eram impossíveis de serem copiados – quanto custa uma copiadora de vinil?, fitas k7 já eram mais acessíveis para cópia – “quem gravou este funk em cima do meu Beethoven?!”, e o CD veio para avacalhar com tudo, pois qualquer um que tivesse um computador poderia fazer cópias adoidado. Aí “alguns perceberam” que era possível pegar aquele áudio do CD e copiar para o HD do computador (um wave de 50MBs num HD de 200MB!).

    Vieram os formatos de compactação de áudio, hoje chamado de emepêtrês. As pessoas perceberam que a obra não é a mídia – aquela coisa física. A obra existe somente quando é executada – no computador uma música é um monte de bits, num vinil, buracos – pois a música só existe quando é ouvida por alguém. Ok, não vou entrar em questões filosóficas :-)

    Com os livros, idem. No início, páginas de papel – esqueça pedra e papiro. Hoje continua assim, mas temos à disposição os e-books, que são livros, mas não dependem da mídia papel.

    E o mais engraçado é o impacto disto na indústria do software. Antisgamente o programa estava limitado à mídia no qual ele era comprado – havia um programa chamado Windows e outro Office que vinham em CDs, lembram?.

    Esta era a maneira de limitar a pirataria: limita a disseminação do software. Lógico que isto era complicado, pois havia até casos de pessoas que copiavam dados via rádio – não wireless, via rádio gravador de fitas k-7, na época do Apple II (?).

    Porque enquanto eu compro um CD do Office posso BAIXAR um instalador do OpenOffice?

    O mundo do software proprietário está – lógico que isto está mudando muito rápido – preso à idéia da “caixinha”.

    Caixinhas bonitas sim. Tive a oportunidade única na vida de estar diante de uma caixinha do MS Office 2007, e lhes digo que, se fosse por ela e pela qualidade da mídia, usaria o Office. Juro mesmo. Se puderem, comprem uma daquelas caixinhas. vale a pena ter nas estante.

    Sei que, por exemplo, o Linux ainda é distribuído quase sempre em CDs, mas deixemos claro que isto só acontece por uma limitação de hardware, onde quase sempre a maneira mais simples de instalar um SO é pelo CD-ROM. Mas lembremos de pen-drives, boot pela Rede, e tudo mais.

    Posso dizer o mesmo dos filmes e jogos – que entram na categoria software.

    No início tínhamos fitas k-7. Depois DVDs, depois formatos digitais. Saímos do mundo físico e limitado para um mundo virtual, onde o conhecimento é aquilo que é, sem depender das limitações do anterior. É tudo informação, e a informação só existe quando uma “coisa” emite um “algo” à outra “coisa” e as duas “coisas” entendem igualmente este “algo”. O meio é meramente detalhe. Sem aprofundamentos filosóficos, por favor… hauahuah

    Mas como viver num mundo onde a informação pode ser distribuída livremente? Acredito que a única coisa que conseguimos produzir, durante toda a civilização, foi unicamente informação, conhecimento, este coisa não-mensurável indiscritível. Produzir conhecimento tem custos. Tem sim.

    [modo utópico = on]

    Penso numa sociedade – OK, é pura utopia, mas há utopia maior que o capitalismo? – onde as coisas deixem de ter valor puramente monetário – hoje tudo custa algo: 10 metros cúbicos de água custam tanto; 1 kwatt de energia elétrica custa outro tanto; um mês do meu trabalho – produção do eu – custa…. só isso? – para um mundo, como poderia dizer, “recompensatório”. “Mereço isso pois foi com isso que contribuí para o mundo”. Mas eu certamente acho que um engenheiro do Google – exemplo! – deve receber mais que o cara que cata o lixo em frente de casa, quando o que o engenheiro do Google faz não afeta em nada minha vida, ao contrário do trabalho do lixeiro, pois se ele pára com seu trabalho o impacto em minha vida será bem maior do que se o engenheiro fizer o mesmo.

    Mas me estendi demais neste assunto que não tem relação direta com a notícia…. :-)

    [modo utópico = off]

    O problema é que é muito fácil para mim – que não sou um produtor de conhecimento, nem por profissão ou mesmo hubby – dizer que o sistema deve mudar. Mas admitam que vocês acham estranho quando o cara “do outro lado”, o produtor, decide pensar de tal forma?

    Acredito também que fenômenos como o software livre, licenças mais liberais para obras artísticas – como creative commons – sejam parte de um processo mais amplo que ocorre em nossa sociedade. Mas não vou entrar nesta discussão, pois sei que já deve haver alguém nervoso com meu comentário :-)

    [modo clichê = off]

    ps:
    – Descartes que me perdoe :-(
    – Não, não sou comunista ou socialista. Não se trata de algo político ou econômico, mas conceitual.
    – Uma pesquisa – feita a pedido da mesma Microsoft – comprovou que minha axila esquerda sua mais que a direita.

    foobob (usuário não registrado) em 4/09/2008 às 12:26 am

    Pirata é o seguinte: tem que ter tapa-olho, perna-de-pau, papagaio a tira-colo e falar “Aaaarrr”. Senão não é pirata, é só um cidadão brasileiro comum tirando a barriga da miséria com conteúdo alheio facilmente disponível. Ou seja, levando vantagem em tudo como foi ensinado de berço…

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