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Argentina considera tornar obrigatório o uso de código aberto no governo

“Segundo o blog Argentina Discovery, o governo do país vizinho estaria considerando tornar obrigatória a adoção de softwares de código aberto em suas repartições. O motivo estaria relacionado à grande quantidade de softwares proprietários instalados sem licença em órgãos governamentais, e ao alto custo de regularizá-los.

Segundo informado, a associação que reúne as empresas de software é contra a medida, porque restringe a competitividade. Acredita-se que a adoção de software livre criará empregos localmente, bem como oportunidades de negócios para empresas argentinas.”

Enviado por André Cruz – referência (argentinadiscovery.nireblog.com).


• Publicado por Augusto Campos em 2008-04-16

Comentários dos leitores

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    Farfênio (usuário não registrado) em 16/04/2008 às 5:35 pm

    Remendão ?

    Excelente medida.

    Esse papo de “diminui a competitividade” é choro de empresas que sempre quer ficar no seu cantinho confortável, só recebendo os dividendos. Nunca quer se adaptar, mudar nada, seja livre ou proprietário o que criou.

    Hope, em que mundo você vive ? È daqueles que faz certificação X e não quer nunca aprender mais nada ? Esse discurso que você fez eu já vi sendo feito por gente assim.

    É o unico modo do remendão ser utilizado por todos. Obrigando a usalo.
    Em que mundo voces vivem?

    Não não, você se enganou. Eles estão tentando tirá-lo de lá. :-P

    Voltando a notícia, é a primeira vez que eu vejo reconhecerem que um governo usa software pirata em suas repartições. E soa engraçado dizer que as empresas são contra a adoção de SL :-) Tadinhas.

    Bem, os cerco está aumentado. Como diria o Barrosinho: “SUSTENTAR O FOGO QUE A VITÓRIA É NOSSA”

    É o unico modo do remendão ser utilizado por todos. Obrigando a usalo.

    Impressão minha ou os trolls do meiobit* vieram parar aqui também? Garoto, se você quer ser ouvido, aprenda a respeitar e a pensar racionalmente, ao invés de sair chingando o que não compreende.

    *Desculpe a referência direta, e ao preconceito com os caras, mas eles já faltaram com o respeito com a comunidade de software livre tantas vezes, e já ofenderam tanta gente indevidamente, que para mim eles já perderam qualquer forma de respeito

    Avelino Bego (usuário não registrado) em 16/04/2008 às 5:55 pm

    É, o meiobit invade estas paragens!

    Remendão? Você deve estar falando do Windows Vista, é claro…. :D

    Avelino Bego (usuário não registrado) em 16/04/2008 às 5:57 pm

    Mas, execelente notícia. O dinheiro público deve ser usado coretamente, mas, sei que isso é uma gota no oceano de corrupção dos governos mundiais.

    João Marcus (usuário não registrado) em 16/04/2008 às 7:07 pm

    A decisão pode ser boa, desde que já tenha levado em conta todas as necessidades de todos os departamentos. Por exemplo, não adianta dizer que há um bom software de CAD para Linux. Não há nenhum que chegue aos pés dos comerciais. Nesses casos, não faz sentido forçar o uso de Linux.

    Entretanto, são poucas as vezes em que é realmente necessário o uso de Windows. Na maioria das vezes, o Linux funciona perfeitamente. É claro que alguns funcionários vão chorar, espernear, mas o que interessa é que o trabalho seja realizado com a mesma eficiência.

    Como muda a forma como enfocamos os fatos!

    Na notícia sobre o Software Livre no outro país vizinho (Equador, não fronteiriço), cujo título é: Liberdade por decreto – nos softwares do governo do Equador, vê-se (não tenho como reputar intencional ou não) um título eivado de indução a condenar a medida (Argentina considera tornar obrigatório o uso de código aberto no governo). Reiterando o já afirmado na notícia anterior (Equador, SL), não acho que o Decreto padeça de qualquer vício jurídico ou de qualquer natureza e esta conversa [para acalentar bovinóides] de que “reduz a competitividade” não resiste a qualquer contra-argumento. É empresariozinho acostumado com sombra e pouca mobilidade. É, a casa está ruindo, quem for inteligente começa a fazer uma transição gradual; quem não o for, que alegue “falta de competitividade” ou outras mumunhas…

    Segunda consta na notícia, o que está sendo considerado na Argentina não é um decreto presidencial.

    *MORVAN*,

    Concordo em gênero, número e grau com você. Também acho que houve preconceito na maneira de apresentar a notícia do Equador. Tanto isso é verdade que lá, provavelmente induzidos pela malícia do título, muita gente condenou a decisão do governo. Aqui, como o título é neutro, os leitores estão se manifestando de maneira menos irracional, vendo as vantagens que essa medida traz para o país e vendo claramente o que está por traz da choradeira dos empresários.

    Tornar obrigatório tem o mesmo rigor (contextual, não jurídico) que decretar!. A rigor, o Governo deve decretar, mesmo. O dinheiro não é de A ou B. É de toda uma coletividade, e deve ser [muito] bem empregado. A propósito, no meu Ceará o Governo da esfera estadual instituiu o uso do SL via Decreto. Veja em: Governo do Ceará adota Linux.

    Decreto que deve ser publicado no Diário Oficial na próxima semana institucionaliza o uso do software livre como ferramenta corporativa do Governo do Estado. Ainda não está definido quanto o governo vai economizar com o fim do pagamento pelo licenciamento de software proprietário. No Paraná projeto semelhante resultou numa economia de cerca de R$ 200 milhões.

    .
    Fonte: Jornal O Povo, 12 de abril p.p.
    Para título de informação, até 2010 deveremos migrar (paulatinamente) todo o S. O. para Linux. O BrOffice.org é a suíte prescrita (mesmo que alguém, por motivo particular) opte, por exemplo, pelo KOffice.

    Sonolento (usuário não registrado) em 16/04/2008 às 8:17 pm

    puelocesar,

    sobre teu comentário, só corrigindo o “asterisco”.

    Não foi preconceito, é um fato mesmo, aquele povo além de preconceituoso adora um deboxe, mesmo sabendo que muitas coisas não são verdade.

    Salvo algumas honrosas exceções.

    Não agrega! Não perco meu tempo.
    Eu não visito quase nunca aquele sítio (MeioBit). É porque não agrega. Tem uma moça (Fabiana, se não me engano) cujos comentários conseguem ser mais desagradáveis e desarmônicos que os demais! Aliás, adoro o Doutor House! Mas não aquele avatar do MeioBit. Aquele só incorpora do “Doktor Haus” a agressividade. Nada mais. Os sítios que costumo visitar são o VOL (VivaOLinux) e o BR-Linux. Estes têm contribuído, e muito, para o mundo SL. Também visito regularmente (por causa, principalmente, do CACIC) o Portal de Software Público do Brasil.
    Morvan – Usuário Linux #433640.

    Marcos Alexandre (usuário não registrado) em 17/04/2008 às 12:07 am

    A questão que eles colocaram foi interessante e técnica. Possuem muitos softwares piratas e avaliaram o custo de regularizar. Somando ao aumento da segurança e confiabilidade que o Linux agrega em relação à “outra” plataforma, a decisão é justa.
    Gostaria de saber como farão com softwares que o Linux ainda carece de concorrente a altura. Exemplos de outras áreas são CAD como já citados e de gerenciamento de projetos, como o MS Project e ferramentas de modelagem de banco de dados, como o Erwin ou Power Designer.

    Trabalho em um Callcenter com mais de 1000 atendentes, todos com Linux, mas tivemos que sacrificar algumas ótimas ferramentas em função de outras inferiores por não encontrar alternativa a altura.

    E antes que algum troll cite, a ferramenta não precisaria ser livre nem gratuita. Pagaríamos por uma ferramenta que desse um retorno satisfatório, como pagamos hoje por vários produtos que rodam perfeitamente no Linux.

    RJP (usuário não registrado) em 17/04/2008 às 12:58 am

    Só uma palhinha quanto à trollagem do 1/2 Bit… É minha impressão ou eles estão perdendo tempo por lá, citando o Stallman a cada 3 matérias, com vistas a caçoar da comunidade de SL – que nem sempre é lá muito fã do hacker velho e gordo?

    Só sei que eu cansei do Meiobit. Para lê-los, vou ler o Slashdot, mais produtivo.

    Ah, p/ n ser off-topic: A única coisa q me incomoda nessa notícia é a imposição, “de cima p/ baixo”, e sempre q isso ocorre, dá m****. N sei… Vamos ver. “Estamos de olho!”

    A expressão “Liberdade forçada” parece ser um oxímoro. Assim como seria errado obrigar o governo a usar código proprietário, acho que é errado obrigar a usar código livre. Mais importante que se preocupar com o código-fonte do software utilizado, às vezes sem similar livre, é determinar o uso de PADRÕES abertos, como o ODF.

    Sou favorável ao código livre, mas não concordo com imposições governamentais. Já bastam os impostos que são obtidos à força, mediante coerção… não é porque está me beneficiando DESTA VEZ que vou aplaudir uma atitude autoritária de um governo.

    devnull (usuário não registrado) em 17/04/2008 às 7:38 am

    Acho engraçado os pontos de vista desse pessoal aqui.

    Claro que o governo tem direito forçar o uso do SL em seus órgãos. Então quer dizer que vocês acham que o governo não pode decidir que plataforma deve usar? Lembre-se: é o governo decidindo sobre o que ELE mesmo irá usar. Não tem nada de autoritário nisso. É uma decisão estratégica de TI e mais nada.

    Diogo (usuário não registrado) em 17/04/2008 às 7:44 am

    Apesar de sua opinião ser válida, rednaxel, aconselho-o a refletir um pouco mais sobre o que é o Governo e para que ele existe.

    João Marcus, para CAD, embora seja proprietário, mas muito mais barato que o AutoCAD, existe o VariCAD. Ele é realmente rico em ferramentas para desenho mecânico e o próprio produtor o anuncia como uma ferramenta para desenho mecânico, mas a ferramenta pode ser usada para outras áreas, como arquitetura, também.
    Meu irmão, um “CADista” de mão cheia, usa ele para os dois fins, mecânica e arquitetura, sem nenhum problema; o custo relativo ao AutoCAD é de apenas 20 a 5% conforme se analisa a licença.

    Rednaxel e outros, estou pensando se um órgão público ou uma autarquia não deveriam ser considerados, aqui, como um departamento de uma organização e que, como tal, deve seguir as normas operacionais da mesma.
    Em nenhuma das notícias, até agora, no Equador, na Argentina e nem mesmo no Brasil, eu vi a imposição de que a sociedade (não governo) seja obrigada a adotar as ferramentas de Software Livre.
    Também não vi, em nenhuma destas notícias, algum impedimento a que as empresas estabelecidas trabalhem com ambos mercados, SL e SP; o impedimento, quando há, emana das produtoras de software fechado.

    Pessoalmente, concordo com todos que questionam o acerto de se adotar software fechado na administração pública. Para falar a verdade, eu critico muito, e sempre, as escolas que trabalham com ferramentas proprietárias. Os professores dos meus filhos que o digam :-)

    Evandro Guglielmeli

    PS da mensagem anterior:

    Sou funcionário público federal, uso software livre 125% do meu tempo funcional (e 250% do pessoal também); se o governo decidir adotar exclusivamente software fechado, terei de procurar outra colocação… por sorte já estou ingressando num setor onde o SL “manda”, como diz o pessoal mais entusiasmado.

    Evandro Guglielmeli

    tsc (usuário não registrado) em 17/04/2008 às 8:33 am

    Sobre o que falaram se vai atender todas as necessidades.
    Se os órgãos da Argentina for igual ao Brasil, então a resposta é sim.
    99% dos setores do governo fazem apenas edição de texto ou criações de planilhas eletrónicas.
    Aqui na minha cidade a prefeitura implantou o software livre em alguns setores da prefeitura.
    Logicamente os funcionários reclamaram…por que? porque agora eles não tinham mais jogos no computador ja que a distribuição instalada foi modificada para fica clean.

    devnull (usuário não registrado) em 17/04/2008 às 8:38 am

    Então deveriam ter deixado os jogos para reduzir o mimimi do usuário.

    No Banco do Brasil a reclamação foi que não tocava mais mp3 hahaha

    O governo não estaria cerceando a liberdade de ninguém, ele esta decretando algo válido para repartições publicas. Nas suas casas ou nos seus computadores pessoais as pessoas podem usar o que quiserem.

    Caras, até agora não entendo essa do Meiobit! Hahahaha. Estou totalmente por fora… mas já sei que todas as vezes que fazem isso, o conceito que dão não é lá muito bom. Hehehe.

    “Impressão minha ou os trolls do meiobit* vieram parar aqui também?”
    “*Desculpe a referência direta, e ao preconceito com os caras, mas eles já faltaram com o respeito com a comunidade de software livre tantas vezes, e já ofenderam tanta gente indevidamente, que para mim eles já perderam qualquer forma de respeito”
    “É, o meiobit invade estas paragens!”
    “Não foi preconceito, é um fato mesmo, aquele povo além de preconceituoso adora um deboxe, mesmo sabendo que muitas coisas não são verdade.”
    “Eu não visito quase nunca aquele sítio (MeioBit). É porque não agrega. Tem uma moça (Fabiana, se não me engano) cujos comentários conseguem ser mais desagradáveis e desarmônicos que os demais!”
    “Só uma palhinha quanto à trollagem do 1/2 Bit… É minha impressão ou eles estão perdendo tempo por lá, citando o Stallman a cada 3 matérias, com vistas a caçoar da comunidade de SL – que nem sempre é lá muito fã do hacker velho e gordo?

    Só sei que eu cansei do Meiobit. Para lê-los, vou ler o Slashdot, mais produtivo.”

    etc, etc, etc…
    Vocês conseguiram me deixar curioso, sabe. Vou dar uma olhada lá.

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