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Análise do Fluxbuntu, distribuição com desktop baseado no Fluxbox

Esta análise do Fluxbuntu detalha as características básicas desta distribuição baseada no Ubuntu (mas que não é parte integrante do projeto, ao contrário do Kubuntu e do Xubuntu), mais uma entre as opções para computadores nem tão recentes, ou em que não há muitos recursos de processamento sobrando.

O desktop é baseado no Fluxbox, e a seleção de aplicativos leva em conta o interesse em economizar recursos. Em compensação, algumas amenidades presentes em outras distribuições não são incluídas por default.

Saiba mais (osnews.com).


• Publicado por Augusto Campos em 2008-02-13

Comentários dos leitores

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    Não sei. Acho que eu é que sou chato com isso mesmo.
    Mas acho muita besteira essa de lançarem *buntu. Na maioria das vezes só muda uma coisa ou outra. E isso só ajuda a inflar o ranking do distrowatch.
    É fato: o Ubuntu dificilmente roda num computador mais – mas mesmo – antigo, mesmo nestes que só conseguem rodar o fluxbox numa outra distro.
    Isso porque – não sei no caso do Fluxbuntu – no Xubuntu, por exemplo, temos o Xfce, mas temos também boa parte do GNOME, o que faz do Xubuntu um GNOME disfarçado, não sendo exatamente Leve, como a distro se dispõe a ser.
    Outra derivação do Ubuntu que é bem “sacaninha” é o gOS, que é o Ubuntu com Enlightenment (e algumas personalizações menores). Ele é tão pesado quanto o Ubuntu e muito mais pesado que outra distro seria com o Enlightenment.
    Sou do tempo em que você pegava uma boa distro, e esta lhe oferecia a opção de instalar os pacotes que quiser. Quer o KDE? Instala o KDE. Quer o GNOME? Instala GNOME. Quer o WindowMaker? Instala o WindowMaker. Não tinha nada disso de “chucknorrisbuntu”.
    É claro que há contras, e vão dizer que o usuário iniciante não quer ter que se preocupar com o ambiente, mas cito o caso do instalador do Red Hat (9), primeira distro que utilizei. O instalador “perguntava” qual ambiente você queria usar. Eu nessa época não tinha conhecimento algum de Linux, e não tive problemas ao instalar o ambiente que queria.

    PS: a crítica aqui não foi ao Ubuntu, que é uma ótima distro, mas à já tão discutida super-população de distros.

    Mas, como sei que vão me criticar, paro por aqui, mas deixo a recomendação: boas distros com fluxbox: Damn Small, Debian e Slackware.

    O Fluxbuntu é um projeto independente, criado e mantido por pessoas que têm interesse em desenvolvê-lo. O fórum deles fica em http://community.fluxbuntu.org/ e creio que seria um bom local para você procurá-los e explicar a eles porque acha que eles estão fazendo besteira.

    Sob o meu ponto de vista, seria chato se eles esperassem de mim que eu usasse a distribuição deles, mas eu não acharia que eles estão fazendo besteira cuidando do que lhes agrada, se a opção deles consome apenas o tempo e os recursos deles mesmos, e se o interesse deles não é contribuir diretamente para outras alternativas que eu mesmo considero mais relevantes.

    Claro que eu preferiria que o mundo inteiro trabalhasse apenas desenvolvendo produtos e serviços que façam pleno sentido considerando os *meus* objetivos, ou os das comunidades que eu escolhi apoiar mais diretamente. Mas isso não se estende a ponto de eu achar que é besteira quando alguém resolve fazer algo diferente.

    Um colega meu usou o Xubuntu num K6II de 500MHz e 256MB de RAM e os sistema não tinha performance melhor que um Kurumin com KDE.

    Eu ja experimentei o Fluxbox no Kurumin e no DSL, e realmente ele é uma bala. Se ouvessem mais programas bem desenvolvidos que não dependessem das bibliotecas do KDE e do Gnome eu acho que usaria o Fluxbox sem pensar 2 vezes. O ganho de desempenho é muito bom mesmo.

    Obviamente que tanta leveza não sai de graça, já que muitas automatizações presentes no KDE e Gnome não existem nele, mas não é nada que impeça de ser um desktop de produção.

    Mas vamos lembrar que um PC de 600 reais vendidos nos supermercados vem com CPUs de 2GHz, boa parte deles já vem com 512 de RAM, então rodar uma distro atual como um Mandriva ou Opensuse não deixa a máquina lenta. Isso mostra mais uma vez como é bom esse tal de SL: O sistema evolui, ganha novas características, mas continua rodando em máquinas atuais, ombreando com sistemas proprietários em recursos e beleza estética. E tudo isso sem precisar mudar de máquina, viu MS?

    Henrique (usuário não registrado) em 13/02/2008 às 12:37 pm

    Eu diria que a análise do site foi meio burra – focaram muito no aspecto de “não ser para newbies”, só pelo fato de ser baseado no Ubuntu. Ora, com certeza, quem fez essa distro não está focando em newbies, dado que usa fluxbox, rox, não vem com suporte a automount, samba, wifi, entre outras facilidades. Pra isso já existe o próprio Ubuntu.

    zer0c00l (usuário não registrado) em 13/02/2008 às 1:48 pm

    Oh meu Deus, Yet Another Linux Distribution… Igual a grupos separatistas de esquerda e nomes de igrejas de crentes. Fluxubuntu = Igreja independente do quadrangular 3o do sétimo dia (baseado mas não igual a Igreja do quadrangular 3o do sétimo dia).

    zer0c00l (usuário não registrado) em 13/02/2008 às 1:52 pm

    Brasileiro tem essa “tara” por leveza… Diga-se de passagem, leveza quer dizer “as janelas são decoradas e posso clicar no terminal”… Uau. hardware velho é pra ir pro ferro velho.

    Calma Augusto, talvez eu tenha me expressado mal quando disse a palavra “besteira”. Não quis dizer que é inútil o trabalho daqueles que criam estas distros. Talvez seja por causa do meu não tão vasto vocabulário (sinônimo para “besteira”…?), mas me referi a projetos que se iniciam sem terem um objetivo – e não posso te dizer, embora pareça ter dito, que é o caso do fluxbuntu.
    Simplesmente o “cara” inicia uma nova distro prometendo mundos e fundos (no caso, leveza), mas não vê que há dezenas de outros projetos que prometem a mesma coisa. E acredito que seja esta a causa da tal “superpopulação” de distros, que, no final das contas, não é benéfico à ninguém. Mas todo mundo já está cansado disso, não é? ;-)

    Thiago Marcos P. Santos (usuário não registrado) em 13/02/2008 às 3:10 pm

    Como diz o FAQ do Fluxbuntu, usar Ubuntu + Fluxbox é uma experiência bem diferente de usar o Fluxbuntu. Quando se usa o Fluxbox no Ubuntu não se tem features como auto-mounting de drives removíveis (porque isso é feito pelo gnome-volume-manager IIRC). O pessol do Fluxbuntu diz ter resolvido estes problemas e integrado melhor o Fluxbox ao resto da distro. Acho válido a iniciativa.

    Todo projeto é válido. Eu tenho uma versão Micro de 100MB com Fluxbox, que aliás gosto muito, mas coloquei por exemplo Gimp – distro sem Gimp devia ser banida – Nautilus, Gnome Terminal. A intenção inicial é uma distro pequena. A intenção do Fluxbuntu é uma distro leve, são coisas diferentes. Quanto ao Gnome Volume Manager, eu acho muito simples e sem recursos, não uso apesar de ter no repositório e no livecd, mas é só por o gnome volume manager para iniciar com o Fluxbox, não tem dificuldade nenhuma nisso.

    PS.1 Sinceramente imaginava que esses outros buntus fossem desenvolvidos pela mesma equipe do Ubuntu.

    Ps.2 Fluxbox vem com suporte ao que quisermos incluir nele, só não terá item na área de trabalho nem na barra de tarefas ainda. Então basta usar o Idesk e um Fbpanel por exemplo.

    Ainda na linha do que disse M@GOid, eu tenho um pentium 233 com 256 de RAM em casa e já instalei várias distros nele. No caso do Xubuntu, ele realmente não teve performace melhor que o Kurumin com KDE. Porém, comparando com o (K)Ubuntu a diferença foi visivelmente significativa. Provavelmente o Fluxubuntu deva ser mais leve que o Xubuntu também. Nesse ponto, o esforço é válido…

    Aff…pelo menos mudassem o nome, se basear no ubuntu até que é bom embora nunca o tenha usado mas pela fama deve ser uma boa distro mas ja inchou as bolas com esse negocio de “distro ***buntu”.
    Daqui a pouco o meu amigo zé vai criar o “zébuntu” o joãozinho vai criar o “joãobuntu”, o meu colega que o apelido dele é bunda vai criar o bun……..bom, deixa pra lá. Já que é assim vou criar um tb, o “miranbuntu”!! :P

    Pra finalizar, reinterando as palavras do tech “….E acredito que seja esta a causa da tal “superpopulação” de distros, que, no final das contas, não é benéfico à ninguém. Mas todo mundo já está cansado disso, não é? ;-)” realmente não está na hora de unir forças num unico proposito????
    Essa galera não poderia unir-se ao projeto ubuntu????

    chmod000 (usuário não registrado) em 13/02/2008 às 5:02 pm

    O problema da leveza (leia-se vantagem) é na economia de bateria para os notebooks, por exemplo.

    Mas também não sou muito a favor de sair gerando distribuições que mudam pouco de uma para outra, tipo Kubuntu, Fluxbuntu etc.

    Abraços para todos.

    Basco (usuário não registrado) em 13/02/2008 às 5:06 pm

    E para piorar, quem mais critica a superpopulação, dizendo inclusive que distros “menores” como fedora, opensuse, slackware, ark é o pessoal do ubuntu, só olhar os fóruns do brasil e exterior, a mesma ladainha. Ainda não entendi pq não é Ubuntu com gnome, Ubuntu com kde, etc… como as demais distribuições e confirmo o que disseram acima, xunbuntu é tão pessado quando o kubuntu que uso num p3 1,0 com 384 de ram

    cristo (usuário não registrado) em 14/02/2008 às 7:52 am

    Unix == Linux (Unix) *BSDs (Unix) Solares (Unix) HP-UX (Unix)
    Linux == Debian (Linux) Suse (Linux) Slackware (Linux) Fedora (Linux)
    Ubuntu == Kubuntu (Ubuntu) Xubuntu (Ubuntu) *buntu (Ubuntu)

    Que ordem de evolução estranha hein, como o Linux na realidade é um Unix, podesse dizer que é uma distro Unix (cada distro é um sistema operacional próprio respeitando próprias regras), contudo as distros Linux também são distros Unix, mas são distros Linux e o Ubuntu é uma distro Linux que consequentemente é uma distro Unix, gerando assim sua própria derivação (independete de ter sido feito com fontes e alterações próprias, como é o caso dos BSDs).

    Se bem o mundo sempre girou dessa forma, só basta ver a história para conferir isso, como é o caso dos DOSs que houveram vários e outros SOs que também ganharam derivações próprias.

    Cristo (Eu era um bêbado, que vivia drogado, hoje estou curado, encontrei Jesus! hauahua), o problema é que os BSDs e o Linux não são somente personalizações do Unix. Na maioria das vezes são reimplementações de código e características, diferente das distros, que quase sempre diferem somente no papel-de-parede. Sou a favor da diversidade de distros no Linux (e nos outros Unix e Unix-like), mas esta diversidade deve ter um limite.
    Na minha opinião, se for fazer algo, que faça algo diferente e único, como são o Slackware, Debian, Red Hat (Fedora), (Open)Suse, Ubuntu (sim!), Gentoo, GoboLinux, LFS (metadistro), dentre outras.
    Porque aí sempre há quem surja com uma novidade, mas quando há muitas distros, todas iguaizinhas, ninguém trabalha buscando um diferencial. Daí só há razão para o pessoal do Windows e Mac falarem mal do Linux.

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