Notícia publicada por brain em julho 29, 2004 09:33 PM
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J@pa (japa@jrscomputacao.inf.br) enviou este link para reprodução de notícia do Valor Econômico e acrescentou: "A notícia esta chegando com alguns dias de atraso, mas a matéria é interessante: 'Quem entra no centro de processamento de dados da Petrobras no Espírito Santo pode não dar muita atenção a um cluster — um agrupamento de computadores — que ocupa meros 3,6 metros quadrados do complexo. Mas é nessa área relativamente pequena que se concentra um sistema fundamental para a companhia de petróleo. São, ao todo, 252 servidores interligados — cada um com dois processadores, o motor da máquina — que se comportam como um único grande computador e realizam um trabalho crítico para a empresa: o processamento sísmico, pontapé inicial de qualquer projeto de exploração de petróleo. Todo feito com base no sistema operacional Linux, de código aberto, o cluster foi montado pela IBM, que venceu a concorrência e combinou seus equipamentos ao software da Landmark, em um projeto de US$ 2 milhões, implantado em tempo recorde.O uso do Linux completa a estratégia, diz Camórcio. 'O Linux une capacidade de execução e simplicidade.'"
Notícias como essa me fazem rir ao lembrar de um episódio: uma vez, numa palestra sobre TI para novos funcionários, este que vos escreve perguntou ao palestrante qual a posição da empresa em relação ao software livre. A resposta? "Nós não utilizamos software livre". Semanas depois, ao tentar acessar um link na intranet, dei de cara com uma mensagem do... Apache! Algum tempo depois percebi que a empresa em questão usa sim, e muito, SL.
Se a empresa em questao é a Petrobras, então tenha certeza que eles usam Linux há muito tempo, especialmente na área de exploração e produção e no centro de pesquisas. Pode ser que a secretária ainda esteja usando windows mas para as aplicações cientificas o linux é muito apreciado pelos geofísicos e geólogos de reservatório.
Estas duas áreas da industria de petroleo necessitam de sistemas computacionais possantes para os cálculos de reservatorio e de prospecção geofísica. O linux é uma alternativa bem em conta para obter este poder de processamento. Alguns jobs demoram semanas ou meses de calculo.
Além disto é uma tendencia forte em todas as grandes empresas petroliferas
Mais ou menos.
Na verdade, são duas realidades distintas dentro da Petrobrás: existem grupos em alguns orgãos que usam Software Livre (e softwares proprietários diversos) geralmente em aplicações 'de nerd' (sem querer ofender ninguem), mas a TI Corporativa é (quase) totalmente MS (com algum espaço para soluções proprietárias IBM e SUN). E Windows não é só para secretária, é em servidores com aplicações de negócio mesmo (banco de dados, inclusive)
Qualquer dúvida, é só dar uma boa olhada na sala cofre do data center.
OBS: Não sei se é bom vocês usarem seus nomes verdadeiros quando falam de lá. Há resquícios militares...
Trabalhei esse para uma empresa aqui do ES que prestava serviço a Petrobras. Desenvolvemos uma "intranet" toda em PHP para interligar as plataformas às bases, de Vitória e Rio. Tudo rodando em Conectiva e RH. E partíamos para adicionar Java a essa brincadeira. Ou seja, como em qualquer negócio, ela usará SL quando for compensador, e nesse caso era e muito.
trabalho na sun
fizemos um cluster desse em natal tambem
para processamento cismico
montamos 45 maquinas e deixamos um servidor
de instalacao via rede (PXE, IPMI, rsync) para
proliferacao dos nohs
(PVM e MPIch)
muito legal o resultado
todas maquinas V60 da sun
com processadores 2.8 (duais) XEON
chegamos a reduzir calculos de 30 segundos
para 1.2 segundos
abracos
rafael tinoco
sun microsystems
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