O modo espacial: como não se enrolar no novo GNOME 2.6

Por falar nisso, agora eu quero testar o Fedra só por causa do Gnome 2.6 e do linux 2.6!

Me ajudem a entender isso...
Não percebi nada de tão diferente..

Parece aquela velha opção do ruindows que permitia ao usuário abrir as pastas em uma nova janela ?!

O nautilus teve significativa melhora de velocidade e usabilidade na versão 2.6, mas, para mim, o modo espacial foi um retrocesso.
Quando tinha que entrar naquelas pastas de 5 ou seis niveis e ele abria as respectivas janelas por nível, que estresse.
Ainda bem que esta análise mostrou como desligar isto.

É a tal da compatibilidade entre sistemas. Para quem está acostumado com o Ruindows, fica mais familiar. Ou seja, traz as velhas manias (prejudiciais ao meu ver) para vencer a resistência dos veteranos em ruindows.

ALLguem poderia me explicar o que é esse paradigma espacial ? Ainda nao estou com o gnome2.6, alguem poderia me dar uma idéia ?

Seguinte: no ruindows, você clica no ícone meu computador e abre uma janela mostrando os drives. Clica no C:, por exemplo, e abre uma outra janela mostrando as pastas. Clica em uma pasta e abre outra janela mostrando as sub-pastas e arquivos. Clica na sub-pasta... Entendeu? Aí, em pouco tempo você fica com a área de trabalho repleta de janelas, e tem que ficar fechando uma a uma. Não sei se no Gnome você pode, como no ruindows, apertar o botão shift e clicar na última janela aberta para fechar todas de uma vez. Só experimentando...

Sou mais o konqueror, que permite usar navegação entre os diretórios da forma usual e, caso a pessoa queira usar o modo espacial basta usar o item "separar visões.." do menu janela. Assim, se pode ver realmente os ícones em 2 janelas separadas e arrastá-los entre elas sem, contudo, fazer uma zona com uma porção de janelas abertas como esse novo nautilus.

Uma coisa que odeio no Gnome é aquela imitação de registry, que oculta as opções de customização do ambiente. Esse papo de simplificar a coisa para usuários leigos acaba complicando a vida dos usuários avançados. Portanto ainda prefiro o KDE.

Este é mais interessante é explicativo em francês.
http://frimouvy.udev.org/gnome26/nautilus.html

Desabilitando o Spatial no nautilus

http://www.linuxdicas.com.br/sections-viewarticle-255.html

Pessoal,

Pelo que eu tenho visto, essa nova versão não é tão ruim assim. Apesar de parecer retrocesso, no próprio Windows ou no MacOS X já se usa assim. São raros os usuários que usam o Windows Explorer. Claro que as vezes ele facilita.

Se o pessoal do GNOME perceber que os usuários não gostaram, eles vão mudar no GNOME 2.8, certo?

Quanto ao novo, gostaria de saber um detalhe: Eu tenho uma camera digital e um pendrive, ele será montado automaticamente?

[ ]s

Para abrir uma pasta e fechar a janela atual, basta clicar duas vezes com o botão do meio do mouse ao invez do botão esquerdo.

No menu "File" tem a opção "Close Parent Folders" que pode ser acessada pelo atalho CTRL+ALT+W também, essa opção fecha as janelas "pais" da atual... ou seja, se você abriu a pasta /, /home, /home/user1 e clicar em Close Parent Folders na janela user1, a janela / e /home serão fechadas...

Galera, é possível desabilitar a opção espacial, portanto não vejo porque preferir um outro desktop ou então dizer que é um retrocesso, é apenas uma opção habilitada por padrão.

E também não é padrão por acaso, fizeram um certo estudo por trás disso. Mas é claro que pode não ser o seu perfil, para estes, apenas desabilitem.

Além disso, se as distribuições quiserem, podem retirar este padrão ao empacotar o Gnome, e deixar a visão "convencional".

Adorei o modo `spatial`, o melhor de tudo foi a performance, melhorou muito mesmo! O grande lance, para quem não quiser usar o modo spatial em determinado momento, é clicar com o botão direito em qualquer pasta e escolher "Navegar na pasta", será aberto o nautilus original, com todos os seus paineis. Isso inclui o CD-Burner, que ao abrir sem o `spatial` aparece o ícone "Write to CD" na barra de ferramentas. Para criar um atalho no desktop é só adicionar a opção "nautilus --no-desktop --browse", assim você terá um atalho para o `spatial` e outro para o convencional. Uma coisa que não gosto, isso desde o MacOS8 que usava no trabalho é abrir quinquilões de janelas. Tá, tem como evitar, usando a tecla "Ctrl+Duplo clique do mouse" e usando o botão do meio, mas deveria ter uma opção de desabilitar isso de vez, como foi feito com o `spatial`, se existe, eu não achei...

Obs.: A equipe do Gnome não está obrigando ninguém a usar o modo spatial, quem não gosta não use! Não existe motivo para retirar da próxima versão (2.8), pois acho que esse modo agradou a maioria dos usuários Gnome, por causa da performance e da simplicidade. Quem usa KDE e Konqueror que fique com ele ao invez de ficar pixando o trabalho bem feito pelos desenvolvedores do projeto Gnome. Eu particurlarmente, a muito tempo, não uso KDE, adoro Gnome e vou continuar usando ele, independente da distribuição que escolher, mas não acho o KDE ruim, não pixo ele, pelo contrário, a todos que perguntam sobre Linux eu digo que existem duas grandes interfaces para distribuições Linux, Gnome e KDE e deixo o usuário escolher.
Falow!

Lordello,

Não estou pichando o Gnome não, só estou dizendo que o konqueror já possui um modo "espacial" na situação que descrevi, ALÉM do modo navegacional. Na minha opinião o nautilus poderia usar o mesmo recurso.

O Gnome tenta fazer um desktop mais "limpo", escondendo a maioria das opções de customização do ambiente no gconf-editor. Na minha opinião isso é uma coisa que lembraa muito a idéiaa do registry do windows, que foi a pior coisa que inventaram.

Alguns dizem que o KDE tem opções demais para os usuários leigos mas a minha experiência não diz isso. A maioria dos usuários leigos que conheço normalmente preferem o KDE pela similaridade com o Windows no modo de uso.

Linux é isso mesmo: há sempre alternativas e é bom que isso aconteça.

Manoel Pinho,

Não estava direcionado o meu comantário específicamente a você, mas o que acontece muito aqui no BR-Linux são pesoas que somente reclamam e não dizem nada de concreto.
O konqueror não é `spatial`, você não tem como remover tudo dele, deixando ele simples e puro como o nautilus `spatial` é. O nautilus `spatial` abre em menos de 1 segundo na minha máquina, o que não acontece com o konqueror. Essa história de painel me cheira mais e MidnightComander, o que não é nada ruim, mas eu não gosto.
Desculpa, mas o konqueror é de fato uma salada de botões, mas claro tem muita gente que gosta, você tem até como esconder alguma coisa, é pra isso que servem os perfis do konqueror.
No final das contas nautilus e konqueror são duas soluções tão extremistas que não podem ser comparadas, um é "quase" sem recursos e a outra tem tudo na ponta do mouse.
Ficar comparando o Gconf com o editor de registro do windows é perda de tempo, o que você iria preferir? um painel de kontrole cheio de botões? acho que o Gconf está num caminho muito bom, mesmo porque todos os programas para gnome podem usá-lo para colocar configurações, o que não acontece com o kde...
Lembrando só mais uma coisa, o BILL GATES não cria nada! Ele copia tudo de outros sistemas e bota o nome dele! Agora ele quer colocar desktop virtual no windows, o que já existe a anos nas interfaces *NIX. Daqui a 5 anos vão dizer que o windows inovou?
Falow!

Olá,

Eu também apanhei um pouco com esse conceito de espacial. Só acho que ele podia ser facilmente mudado para outra opção.
Além disso o sistema de escolhe de arquivos (tipo Abrir ou Salvar) tem uma ordenação fantástica com os dispositivos principais a esquerda, e no topo a ordem dos diretórios de uma maneira bem parecida com web e de fácil navegação. Acho que essa forma deveria ser uma opção de navegação para o Nautilus.