Notícia publicada por brain em maio 19, 2004 10:52 PM
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Adilson Oliveira (adilson@NOspamMACHINE.com) enviou este link e acrescentou: "Li no Estadão esta notícia que uma Frente Parlamentar foi criada para servir como um canal de comunicação entre o setor e o legislativo. E em que isso nos interessa? Muito, podemos usar esta frente como um canal para apresentar nossas idéias e fiscalizar o que o legislativo está fazendo em relação ao Software Livre especialmente nestes tempos em que Patentes de Software foram aprovadas na Europa. É interessante que entremos em contato com os parlamentares da Frente como seu presidente, Deputado Julio Semeguini para mostrar que estamos ativos e 'de olho' no que se passa. Aliás, Augusto, não seria interessante uma entrevista com este Deputado?" Sim, seria - anotado!
perfeito! já não era sem tempo. é importante que façamos um mapeamento, por Estado, da postura de cada representante nosso. sugiro ao augusto um contato constante com este prestimoso grupo, fornecendo-lhes e buscando sempre informações. nós, por nosso turno, sempre que possível, relevaremos fatos da atuação destes. muito feliz a idéia da criação desta frente parlamentar.
Hah
Notícias como essa se prestam a mastigar tais
pretensões.
http://www.estadao.com.br/economia/noticias/2004/mai/19/232.htm
bem lembrado, leonardo. vale lembrar aos colegas que a TBA é aquela mesma do monopólio M$ e do caso Waldomiro. prova de que o mal é bem articulado, sempre.
Não custa lembrar, já existe uma Frente Parlamentar do Software Livre e Inclusão Digital.
A presidente é a senadora Serys (impossível-escrever-o-sobrenome-de-cabeça), do PT-MT. Ela é bem atuante.
Já o dep. Júlio Semeghini (PSDB-SP) foi presidende do Softex por alguns anos (até o ano passado).
A criação desta frente da informática tenta reunir o pessoal de hardware e software, mas não creio que vão querer ouvir nossas razões antes de ouvir a do pessoal do software proprietário...
Articuladíssimo, Morvan, articuladíssimo..
Software Livre virou uma bandeira, assim como educação, moradia, fome zero. Virou um assunto simpático que muitos políticos adoraram, imagina, poder fazer média em cima do trabalho de um bando de nerds alienados que trabalham de graça.
Fiquem muito, mas muito espertos na lábia deles. Já tem um monte de parasitas no meio disto, que nem sabem direito o que estão falando, mas acharam uma grande oportunidade de aparecer. Nunca fazem nada, mas se tiver um fotografo, lá estão eles...
Concordo com o Sei Não e com a Tosquinha mas é exatamente por isso que temos que ficar de olho e cobrar, cobrar e cobrar, afinal, alguem elegeu esta turma e se não gostarmos do que fizerem, nada melhor do que fazermos o maior barulho possível para que não se elejam novamente.
De mais a mais, eu gosto de acreditar nas pessoas primeiro e depois ver o que acontece.
Sei Nào,
O Semeghini sempre foi muito atuante na defesa do setor de software.
Nao sei se foi sua intenção, mas ficou parecendo que a SOFTEX é uma entidade que apoia apenas o software proprietário, mas apenas a título de esclarecimento, o objetivo da SOFTEX é promover a exportação do software brasileiro, seja ele proprietário ou livre.
O SOFTEX tem ajudado muito as pequenas empresas e os empreendedores de um modo geral, principalmente pela atuação dos núcles GENE(incubadoras) ligado as universidades.
No núcleo GENE aqui de Blumenau há projetos baseado em software livre também!!!!
Abraços
Cássio R. Eskelsen
PSDB e software livre? Pelo que sei a cúpula deste partido está comprometida até o pescoço com a M$.
Cássio,
prudência e caldo de galinha nunca fizeram mal a ninguém. Como disse a Toskinha, olho aberto e fazer relações entre discursos e práticas (atuais e passadas) é fundamental.
Também é importante desvincular pessoas de instituições... Ainda mais a Softex que é uma entidade com muitos agentes independentes em todo o Brasil, com atuações bem diferentes em distintos locais. A Softex vem desenvolvendo pesquisas relacionadas com software livre que vão dar uma sustentação de dados e números para a comunidade.
Não falo nem contra nem a favor do Semeghini porque não conheço sua atuação.
O que me estranhou (e gerou minha desconfiança) é que muitos dos membros da nova frente pela informática NÃO participam da frente pelo software livre...
Sacou?
Sei Não
PS: "Pé-atrás" é meu nome do meio :-)
Não se esqueçam, nossos políticos são iletrados não
só em tecnologia, mas muitos deles em honestidade também.
A M$ sabe disso. E para nossos políticos o recente FUD sobre a autoria do Linux é uma verdade ab
soluta...
Acho que nossos políticos só vão entender o assunto
quando a Info Exame conseguir cobrir o assunto de
centemente.
Ou seja
Vai demorar
(nada pessoal contra a Info Exame)
Sei "Pé-Atrás" Não :-)
Concordo com você. Nunca temos como saber o que vai sair da cabeça de político, resultado de urna e barriga de grávida que não fez ultrasom :-)
Eu também nunca fui fã do PSDB. Apenas fiz uma leve defesa do Semeghini pois é um dos poucos que se propõe a pelo menos ouvir as reivindicações do setor de software e tem um histórico de atuação. Não é como um outro deputado do PSDB que NUNCA fez nada pelo setor de software e ano passado, sem mais nem menos, apresentou um projeto de lei para a regulamentação da profissão.
O f*** é que esses caras aproveitam os assuntos que estão mais na moda para chamarem os holofotes para si.
abraços
cássio
A Frente Parlamentar da Informática não foi criada com o objetivo de competir com a Frente Parlamentar de SL. Mas enquanto esta está focada unicamente nos interesses da comunidade de SL, a Frente Parlamentar de Informática estará atuando junto com as entidades do setor no sentido de agilizar os assuntos de interesse do setor de TI como um todo, abordando assuntos como legislação trabalhista, tributária e viabilizando a criação de Marcos regulatórios extremamente importantes para o setor.
A Frente é composta por Deputados e Senadores de diversos partidos, tendo como Vice-Presidente o Deputado Sérgio Miranda um dos maiores defensores do SL.
No entanto, qualquer frente só terá justificativa se souber representar os interesses da sociedade, caberá à comunidade de SL, através do PSL-Brasil e/ou PSLs regionais ou outras entidades, buscar a participação da frente na defesa de seus interesses.
Engraçado... de vez em quando eu leio uma notícia sobre algum dos "maiores defensores do software livre"... e o mais engraçado é que nunca ouvi falar deles... mas de repente são os maiores defensores... politicos, tudo farinha do mesmo saco.
E alias, eu nao escolhi PSL nenhum pra me representar ou para falar em meu nome. Como que então cabe ao PSL representar a comunidade? Ou eu não faço parte dela, ou não tem representatividade nenhuma. Como é que um projeto que queria fechar a participação das pessoas que não fossem devidamente apadrinhadas pode ter representatividade na comunidade? Como é que um projeto de onde so se ve nomes de ontem, de onde não se sabe de nenhuma ação concreta, apenas discursos, pode representar o trabalho de vários anos? Eu não vejo o povo que estava aqui a anos, fazendo documentação, install fest, respondendo, instalando, nao tem nenhum destes lá... são representantes de que entao?
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