Notícia publicada por brain em dezembro 30, 2003 12:12 PM
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"Milhares de CDs com Open Office ganharão as ruas na próxima semana em Israel, num plano de reduzir o abismo digital no país e reduzir o custo de uso dos programas proprietários (leia-se MS)." A contribuição vem de carlos araujo (carlos.araujo@mdnet.com.br), acompanhada deste link para maiores detalhes.
A iniciativa é do Ministério da Economia israelense, com o objetivo de diminuir a exclusão digital em seu país. E em mais uma prova de que as convicções políticas do Software Livre são amplas, temos a matéria de ontem do Slashdot sobre a adoção do KDE no Irã, inclusive com suporte ao idioma Farsi (= Persa), que é escrito da direita para a esquerda.
Pra ser sincero, não sei se o passo é esse, pois antes de instalar OpenOffice, tem que ter computador. Além do mais, a MS não está ligando muito para pirataria doméstica, senão, grande parte dos brasileiros estariam na cadeia.
Talvez não seja o software que cria o abismo.
Por outro lado, talvez estes israelenses não estejam pensando nos usuários domésticos.
Ora, ora, quem não sabe ser Israel o País Testa de Ferro dos EUA no Oriente Médio? Se fazem vista grossa aqui (onde o imperialismo já começa a questionar nossas usinas nucleares em Angra dos Reis, como se fôssemos possíveis futuros terroristas ou belicistas), imagina lá então. Lá tem (oil)tra coisa mais lucrativa que licensas de software. Alguém já (oil)viu falar em fazer uma guerra por controle de software? O negócio lá é oil-faild!!!
Pô foi mal, é licenÇas!
Realmente o problema é ter dinheiro pra comprar o computador, mas se a máquina vier com SO livre, o preço dela diminui.
Mas o software livre é também estratégico, já que não corre o risco daquele monte de spywares do Windows. Quando soube que o WMP envia as músicas que ouço pra MS, nunca mais quis saber dele. O pior é que a própria MS admitiu isso, depois que descobriram. Imagina o que ainda não foi descoberto que o Windows envia.
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