Notícia publicada por brain em novembro 12, 2003 10:33 AM
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Eder S. G. (edersg@terra.com.br) mandou o link para o IDGNow: "Constantemente bombardeada pelo sistema de código livre, Linux, por conta das falhas de segurança apresentadas pelo sistema operacional Windows, a Microsoft resolveu ir ao ataque e prepara uma nova arma. Trata-se da estratégia 'Days of Risk', que medirá o número de dias que os programadores levam para liberar um patch para o público, após revelada uma vulnerabilidade no sistema. Com a nova tática, a Microsoft pretende minar as críticas sofridas nos últimos tempos pelo software de código livre, além de colocar em pauta a segurança do sistema operacional Linux, mostrando que, na média, o risco no Windows é bem menor do que se apregoa."
Claro, claro ;-) Vou traduzir na íntegra o comentário do Slashdot sobre esta notícia, para poupar trabalho: "Suponho que se eles focalizarem de maneira bem estreita em uma medida de segurança, ignorarem completamente vulnerabilidades de script, vulnerabilidades de configurações default (como o acesso root para todos os usuários) e a demografia da população de usuários, e mais um zilhão de coisas que eu não sou esperto o suficiente para lembrar de cabeça agora, eles podem ter alguma razão"
Agora é só aguardar o pronunciamento do único que conhece a verdade absoluta dos fatos: crítico[o verdadeiro], aguardamos teu comentário ansiosamente para explicar como a MS pretende convencer-nos disso tudo ;-)
Liberar um patch é muito simples... Porém não podemos nos esquecer que nem sempre os patches lançados pela Microsoft corrigem de fato as falhas de segurança para o qual foram propostos.
Como o Rodolfo falou a liberação de patches é realmente simples, e as vezes até corrige o problema identificado, porem aparecem outros...
Muito bom o seu site
Sou Gerente de desenvolvimento aqui na URSES = Universidade da regiao serrana do espirito Santo
Temos um Centro de Inclusao digital aonde fazemos trabalhos de inclusao digital com pessoas da APAE, terceira idade, JOvens e adultos em Alfabetização e os Alunos da faculdade e os Professores
Estou entrando nos grupos linux para no proximo ano implantar este ambientes nos nosso centro com 26 micros e-machines
Gostaria de receber noticias de voces
Saudaçoes
Citando a matéria:
(..) As falhas no sistema Linux e software associados tendem a ser espalhadas rapidamente, exceto os problemas mais importantes - com chance de serem vulnerabilidades em potencial -, que podem levar semanas ou até meses para aparecer. (...)
Não sei quem é menos confiável: a Microsoft ou a reportagem... :)
E o pior é fazer com que as pessoas apliquem os patches. O vírus Blaster, quando apareceu, explorava um bug que já possuía um patch liberado 1 mês antes, e mesmo assim contaminou milhares de computadores no mundo.
Tanto que agora a M$ está pagando um prêmio milionário pela "cabeça" dos autores :-))
Manoel Pinho: não quero discordar da tua idéia, mas sim deste último argumento. Infelizmente, "administradores de sistemas" que não aplicam patches não são exclusividade de nenhum sistema operacional ou arquitetura.
Augusto,
Eu sei disso, mas o que quero dizer é que na prática nada muda. É só marketing da MS. Os administradores incompetentes, que normalmente escolhem o Windows para seus servidores por causa da configuração feita "a mouse", vão continuar não aplicando os patches.
Para resolverem verdadeiramente os problemas de segurança eles deveriam retirar a capacidade de scripting de programas como Outlook e MS Office e fazer com que serviços não fossem habilitados por default.
Realmente esta é mais uma idéia errada da M$ para enganar usuários desinformados e tomadores de decisão que não conhecem nada de informática.
Problemas existem em qualquer plataforma, administradores ruins existem em qualquer plataforma, etc e etc. A M$ não é culpada por não saber a diferença entre funcionar e estar certo, a culpa é dos usuários que pagam para ela por produtos assim.
A diferença real é o histórico de falta de confiança que a M$ criou ao longo do tempo. Eles vivem dizendo que são mais atacados por serem mais numerosos, mas a verdade é que eles são mais atacados por serem mais fáceis de atacar.
Só como exemplo podemos citar o Apache (que é o servidor mais utilizado na WEB) e o IIS (o concorrente M$), apesar de existirem falhas no Apache elas são poucas e pouco exploradas, já não podemos dizer o mesmo do IIS.
Sou obrigado a reconhecer que eles melhoraram bastante. Mas ainda assim prefiro utilizar Open Source e ter liberdade para decidir o que fazer com meu computador.
Ei, note a semelhança da (fantástica) estratégia da equipe de marketing da M$ com outra empresa que vem demonstrando total lucidez em seus comentários na imprensa - SCO
vamos ler noticias que realmente interessam como essa da fapemig!!!!!
Software livre - Treze projetos são selecionados em MG
O governo quer incentivar o desenvolvimento desta área tecnológica em Minas Gerais, através de ações incisivas da Fapemig
Em Minas Gerais, o software livre recebeu, este ano, um empurrão oficial do governo. A Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de Minas Gerais (Fapemig) criou o "Tecnologias da informação e comunicações", um programa de incentivo. Treze projetos foram selecionados para receber mais de R$ 336 mil da fundação. "É um programa induzido", explica o presidente da Fapemig, professor José Geraldo de Freitas Drummond.
Isso significa que o governo quer incentivar o desenvolvimento desta área tecnológica em Minas Gerais. "Estados como Pernambuco e Santa Catarina já alcançaram um nível muito bom, mas nós não tivemos essa questão do software evoluída", diz. "Para que isso aconteça e nós fiquemos independentes e possamos nos tornar produtores, sem ter que comprar produtos caros, a Fapemig estabeleceu uma linha de financiamento que alcança até microempresas, para que tenham um impulso inicial."
É exatamente o que aconteceu com a Engenharia Automação e Controle (EAC). A empresa vai desenvolver um programa de para ponto-de-venda, daqueles que rodam em caixas de lojas e supermercados, com interface gráfica, com a possibilidade de se exibir até a foto do produto, totalmente em software livre.
Quando um cliente paga a compra com cartão, o programa, em Linux, faz a transação entre a instituição financeira e a loja. A empresa escolheu a ferramenta QT Designer, um ambiente de programação C++ orientado a objetos. "Poderemos contratar um bolsista de iniciação científica, porque estava difícil encontrar quem trabalha comisso", diz o analista de sistemas Eber Machado Duarte, coordenador do projeto "Software livre de ponto de venda para micro e pequenos comerciantes".
O software livre também vai permitir um novo modelo de negócios. A empresa não vai vender o sistema. Ela irá fornecer o software de código aberto gratuitamente e vender os serviços de instalação e manutenção. "É uma forma do governo incentivar o mercado de software para tentar parar de importar e começar a desenvolver nossa própria tecnologia."
Outra iniciativa beneficiada pela verba da Fapemig é o projeto "Outzilla: um sistema aberto de colaboração em grupo", coordenado pelo professor Sérgio Vale Aguiar Campos, da UFMG. "Partes do software livre ainda são fracas, faltam 'pedacinhos de software' que não existem ou precisam ser aperfeiçoados", explica o professor.
O Outzilla será, então, um componente para facilitar a transição entre o universo do software proprietário e o do software livre. "Muita gente desiste de usar o software livre, porque tem que fazer alguma coisa. Com financiamentos à pesquisa como esse, muitos desenvolvedores vão começar a trabalhar."
No governo estadual, a pesquisa vai escolher e integrar três ferramentas. A agenda colaborativa permite que uma pessoa marquem uma reunião e essa seleção apareça simultaneamente na tela de todos os convidados para o encontro.
O correio é parecido com o e-mail e a terceira ferramenta é de workflow, ou seja, controla a tramitação de processos dentro de uma empresa ou governo. "A diretriz do governo hoje é que, se precisarmos de uma ferramenta de informática, devemos buscar primeiro no software livre", afirma o gerente de projetos tecnológicos e apoio ao desenvolvimento da Prodemge, Valério Gomes da Costa.
Transporte público
A população de Belo Horizonte vai ganhar o "Chego lá", um sistema que responde como chegar, de um lugar a outro da cidade, usando somente ônibus, metrô e fazendo pequenas caminhadas, entre uma parada e outra de ônibus. Todos os itinerários do transporte público da cidade ficarão num mapa no site da prefeitura. O usuário escolhe a origem e o destino e o sistema mostra o trajeto, com linhas coloridas e detalhes como "descer no ponto em frente à padaria".
O coordenador da pesquisa, Clodoveu Augusto Davis Júnior, pesquisador da Prodabel, explica que, desde que o sistema de geoprocessamento da capital foi montado, a BHTrans tem o mapeamento de itinerários, pontos de parada e sentido. "Quando idealizamos esse sistema, ele não saiu do papel pelos bloqueios tecnológicos, mas agora temos capacidade para desenvolvê-lo", diz.
O usuário poderá escolher critérios para o melhor itinerário: ele prevê uma opção para quem tem mais dificuldade de andar, outra para quem quer pagar menos, mas não se importa de esperar mais tempo no ponto, e assim por diante. "O software livre vai permitir que outros lugares se apropriem desse trabalho e possam usá-lo", diz o pesquisador, que acredita que Belo Horizonte é tão avançada em geoprocessamento que pode oferecer tecnologia para outras cidades.
kd o crítico[o verdadeiro] ?!?!?!?
num serve eu?
Viva a Microshit, eu amo o tio Bill. Ele é rico e tem o melhor software livre do mundo, o Ienternet Explorer.
Ps.: Estou sempre certo!
Imaginem o desepero do Mr.Gates, em saber da escalada do soft livre e das expectativas de desenvolvimento nessa área, deve ser um pesadelo atrás do outro. Agora ele não está mais sozinho no pedaço.
linux eh um lixo... eu amo a microsoft
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