Usuários australianos reagem às ameaças da SCO

Seria realmente interessante ver a Conectiva se manifestar. Até agora têm se mantido convenientemente calados.

Que tal procurar a Serpro ?
Um pronuciamento de uma entidade do governo seria legal.
E a Libertas de Minas Gerais ?
Já que a M! da conectiva não fala melhor apelar para o governo.
No Brasil a única referência comercial é a Conectiva. Mantendo-se calada esta dando pano pra manga. Indo um pouco além poderia até desconfiar dos interesses reais dela com o Linux.

Putz! Mais pano para a manga...
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SCO faz Gartner pedir calma com o Linux
Segunda-feira, 28 de julho de 2003 - 17h42
SÃO PAULO - Os entraves legais propostos pela SCO fizeram o instituto Gartner recomendar às empresas que tirem o pé do acelerador, pelo menos momentaneamente, em seus projetos que envolvam aplicativos Linux.

Segundo o site TheRegister, o Gartner acredita que (neste momento do mercado, e por causa das incertezas causadas com a busca desesperada da SCO por dinheiro) "o Unix ou o Windows podem fornecer funções equivalentes às das distribuições Linux no caso de aplicações de missão crítica ou de alto valor agregado". "Preferivelmente, sigam com suas estratégias para Unix e Windows até que as questões legais envolvendo a SCO e todos os processos ainda pendentes estejam resolvidos", recomenda o instituto.

Na semana passada, a SCO disse que em breve anunciará o valor das licenças a serem oferecidas para usuários do Linux regularizarem sua situação, mas o Gartner aposta em uma faixa de 500 a 700 dólares por servidor. "Esta estratégia não atingirá as grandes empresas, mas as pequenas podem quebrar. E isso deve iniciar uma série de negociações e acordos de licenças, criando contratos híbridos de software livre e proprietário", acredita o instituto.

O cenário proposto pelo Gartner por causa da "novela SCO" inclui ainda a SuSE e a Red Hat, entre outras empresas do mundo Linux, vendo suas receitas com servidores despencarem; por outro lado, os sistemas Unix e Windows sendo impulsionados e até a revitalização do Solaris, da Sun.

Renata Mesquita, do Plantão INFO
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Cadê a verdade!?
Quem é o dono da verdade nisso tudo!?

Posição da Conectiva:

http://www.pinguinzada.com.br/modules.php?op=modload&name=News&file=article&sid=47&mode=thread&order=0&thold=0

A Conectiva, distribuidora do Linux no Brasil, não acredita que o modelo proposto pela SCO para cobrança de licença aos usuários corporativos do software aberto cause impactos a médio e longo prazos nos usuários do sistema no País

Conectiva não vê impactos na ação da SCO

Ana Paula Oliveira

A Conectiva, distribuidora do Linux no Brasil, não acredita que o modelo proposto pela SCO para cobrança de licença aos usuários corporativos do software aberto cause impactos a médio e longo prazos nos usuários do sistema no País. “A curto prazo, o maior impacto é a incerteza no mercado. Uma grande empresa em processo de escolha por um outro sistema pode ficar apreensiva com esta história, o que é natural”, diz Rodrigo Stulzer, diretor de produtos e soluções da Conectiva.

O diretor reforça que mesmo que a ação seja favorável à SCO, a legislação brasileira é diferente. A SCO questiona o uso de pedaços do código Unix no Linux. No Brasil, a lei considera o software como um todo e não em partes. “Ninguém deve se preocupar. Não vai acontecer nada que altere a regra do jogo. O Linux vai continuar crescendo entre 25% e 30% ao ano em todo o mundo”, informa Stulzer.

O executivo acredita que a ação da SCO é insustentável, uma vez que a empresa supõe que os engenheiros que trabalharam há anos no desenvolvimento do sistema operacional Unix da IBM, o AIX, teriam usado alguns códigos desse sistema e, anos mais tarde, inserido no Linux. “Se algum dia isso chegou a acontecer, o que é improvável, é muito fácil retirar esse código do Linux e resolver o problema”, enfatiza.

A idéia da SCO, na visão de Stulzer, é promover uma espécie de seguro contra eventuais processos. “Pague a licença e eu não te processo, é o que ela diz”. “O código do Linux não saiu do Unix, mas o sistema nasceu aberto como o Unix. O Linux apenas seguiu o mesmo caminho”, conclui o diretor da Conectiva.

Autor: Ana Paula Oliveira

Manoel Pinho, acho que não é bem isso que o pessoal estava esperando quando falou em 'manifestar-se'. Provavelmente esperavam algo como uma ação contra a SCO para impedir que ela continue disseminando seu FUD, como foi feito na Alemanha.

Patola, eu concordo que a Conectiva ainda deveria se juntar com a IBM Brasil e meterem uma ação contra a SCO e exigir perdas e danos em cima alegando que as vendas estão sendo afetadas pelas mentiras.

A justiça americana é mesmo típica de bárbaros que não tiveram um toque do Direito Romano... :-)

Mas essa questão de que a lei brasileira considera o software como um todo é algo interessante. Mesmo que a SCO ganhasse, somente os EUA iriam sofrer as sanções, pelo menos enquanto essa maldita Alca não sair.

Uma coisa é certa , essa é uma atitude arricada por parte da SCO se não conseguir levar até ao final o seu propósito a enxurrada de processos posterior em função dos prejuiízos causados na REdHat, Suze Conectiva etc.. Ira com certeza liquidar a empresa

Confesso que estou um tanto surpreso com a passividade geral tanto aqui no Brasil como lá fora (IBM, RedHat, SuSE, etc ...).
A inércia da Big Blue, principal "vítima" de toda a confusão chega a ser suspeita. Começo a me questionar se a mesma tem não culpa no cartório ...

Paulo, mas as três empresas internacionais que você citou já se posicionaram, todas em termos inequívocos, dizendo que não acreditam que haja base para as alegações da SCO e informando aos usuários que eles não precisam comprar nenhuma licença imposta.

Todas as três foram noticiadas aqui no site!

Augusto, acredito que o que o problema é a falta de ação judicial.
Falar todo mundo já falou mas agir nessa arena muito pouco.
Talvez alguém possa me responder se não há alguma forma legal de forçar a SCO a provar o que está dizendo de forma mais rápida. Se for possível acho que está na hora de intervir e cala-la.

O problema é que a simples incerteza já causa estragos, ainda mais agora com o parecer desfavorável do Gartner. E todos agem como se nada ou pouco estivesse acontecendo.
Existe justiça e "justiça". Advogados habilidosos muitas vezes conseguem o que querem. Open Source (no qual o Linux é a grande bandeira e o principal alvo) incomoda muita gente. E por fim, a M$, hábil e astuta como só ela nos tribunais, certamente age ardilosamente pelos bastidores.
O que mais me preocupou é que aqui na Empresa, tivemos a visita de representantes da SCO. Mostraram-nos folders de novos produtos, vários cases de sucesso, grandes contratos fechados e renovados. Afirmaram que a empresa está mais viva e forte do que nunca, inclusive mostrando-nos a reativação de antigas e descontinuadas homologações de diversos produtos corporativos. E foram reativadas mesmo !
De onde vem tanta confiança, dela em si, e do mercado ?
Gente, gente ... ou a comunidade Open Source e cia está ingênua e irresponsavelmente subestimando o adversário ou reafirmo minhas dúvidas: Será que realmente existe alguma veracidade nas acusações da SCO ?

Se a SCO tem razão, então por que na Alemanha ela retirou seu site do ar, em vez de dar resposta judicialmente? Enquanto isso, está havendo prejuízos, e quem vai pagar por isso? Será que a SCO não está macomunada com representantes de grandes interesses mundiais? Está na hora de se pensar em meios de impedir que coisas assim aconteçam freqüentemente no futuro.