Notícia publicada por brain em julho 10, 2003 01:40 PM
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José Eloy da Costa Júnior (eloy.junior@ac.gov.br) disse: " 'Descubra por que o sistema operacional do pingüim está tão forte dentro das empresas. E prepare-se para mudar o jeito de pensar - e agir - quando o assunto é software aberto.' Reportagem da Info Corporate sobre a presença do linux no mundo coorporativo."
O texto tava legal ... pena que no final tem um erro grotesco:
"... começou a conceber um sistema operacional baseado no Unix, que ele primeiro chamou de Minix, num exercício de modéstia, para depois batizar de Linux, após concluir que o software era tão bom que merecia levar seu nome."
Pessoal deem uma olhada no netcraft, procurem por
www.microsoft.com, e os OSs que estão usando.
Sim OSs, porquê parece que a turma de redmond
adora PINGUIM!!!
O cara do Banco Santos atirou no que pensa que sabe e acertou no que não sabe.
Partiu da crítica generalizada ao software livre - "Não acredito no modelo de negócio do Linux" - e acabou descambando pro particular, quando criticou o StarOffice, que antes era livre e muitos (?) usavam e que quando passou a ser cobrado todos pararam de usá-lo. E aí entra o que ele não sabe, pois, para quem acompanha o desenvolvimento do Openoffice.org, qual o sentido de adquirir o StarOffice, se o OpenOffice, gratuito, tem toda a comunidade dando suporte? A Folha de São Paulo publicou ontem, no seu caderno de informática, um teste feito pela USP sobre a nova versão do StarOffice (se não me engano a versão 6.1), onde concluíu-se que o aplicativo da SUN está concorrendo em pé de igualdade com o MSOffice, mas, segundo cocluiu a avalição da USP, as melhorias na versão estão todas no OpenOffice, que é de graça e tem a comunidade por trás dando suporte quase imediato para os "bug" e, no nosso caso, em português do Brasil!!
O artigo é grande e na maior parte favorável ao GNU/Linux. No entanto, acredito que esse é o maior problema... encarando esse artigo como 'correto' ou 'sério', estamos fazendo vista grossa às diversas imprecisões *perigosas* presentes no artigo: igualar software livre a software grátis, dizer que ele não serve para desktop (isso já foi discutido aqui e sei que a resposta não é "sim" ou "não", mas "depende" - do contexto e da distribuição), explicar MUITO MAL o caso do processo da SCO, falar da pesquisa de TCO patrocinada pela Microsoft sem esclarecer que, há 5 anos atrás, a mão-de-obra especializada em GNU/Linux era MUITO mais escassa e cara que hoje em dia, aumentando demais os custos, confundir as bolas entre Staroffice e Openoffice (como bem disse o João Melo), não esclarecer as diferenças entre distribuições, etc.
Ah, e claro. Esquecer de colocar o "GNU/" no começo... mas essa eu deixo passar! :P
Mas sério. A reportagem é boa e bem-escrita, mas podia passar sem esses erros. O sujeito que escreveu tem um bom conhecimento estatístico e empresarial, mas parece que careceu de uma boa assessoria técnica para escrevê-lo. Sei que aqui temos leitores esclarecidos, será que não era a hora de fazermos algum tipo de contato com estas grande mídias para evitarmos equívocos como esses em futuras reportagens antes que elas sejam publicadas?
Aeh Patoooola!
Já que todo mundo te censura os comentários, deixa eu fazer um pouco de justiça...
-Mandou bem! Ótimo comentário. Continue assim, eu sei que você tem cacife bastante para colaborar conosco (a comunidade) sem precisar ser criticado "de vez em sempre" ;)
Olá Patola,
Eu acho que vc pode e deve entrar em contato com o jornalista. Eu mesmo uma vez fiz isso com a Sandra Percis (da parte de informática do site Terra) e ela consertou a afirmação de que a M$ tinha deixado de fazer o Internet Explorer para Linux !! (logicamente ela deveria ter falado UNIX e não Linux). Até agradeceram a informação e corrigiram a reportagem no site.
Se o jornalista for bom mesmo ele irá encarar como uma coisa positiva a observação.
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