Notícia publicada por brain em junho 18, 2003 09:27 AM
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Gustavo B. (gustavob@led.br) disse: "A Forbes, uma das grandes referências em informações de negócios e mercado no mundo, expõe um artigo falando sobre as limitações do Linux. A maioria das alegações já são conhecidas. Porém, o fato de aparecer na Forbes pode ser considerado um ponto contra o Linux, afinal pode influenciar muitos executivos."
Eu não vi nada muito negativo, não. O tom do artigo pode ser dado pelo último parágrafo, que diz que o Linux chegou para ficar, mas ainda não é a solução perfeita para todo mundo - o que é verdade. E o meio da matéria simplesmente mostra alguns casos em que as empresas descobriram que o Linux não tinha as características que elas procuravam, como uma resposta ao 'hype' que cerca o Linux em algumas das revistas de negócios.
Fico muito chateado quando críticas de que o Linux não está preparado para o Desktop, mesmo porque um dos focos dessas avaliações é de que o SO não é suportado por todos os modelos de hardware. Isso é verdade já que as distribuições, ao contrário do M$, não podem pressionar os integradores de PCs para fabricarem equipamentos específicos para Linux. Mas dizer que falta suporte, e aplicações básicas, já é demais...
Forbes é um nome que está ligado a grandes fortunas e eles não conseguem entender como o linux faz sucesso sem estar ligado a uma empresa gigantesca como a M$ ou IBM.
O Linux não está preparado para todos os desktops assim como o Windows XP também não, pois há hardware e mesmo aplicações Windows que também não funcionam no XP, mesmo tendo o trabalho de todos os fabricantes de hardware para fazerem drivers para eles.
No meu desktop o linux já está pronto. Nas empresas então, desque que haja algum administrador que configure a máquina, não vejo motivos para que usuários completamente burr^H^Hleigos não possam usar o linux para fazer o que sempre fizeram: navegar na internet, trocar email, ouvir mp3 e digitar textos.
Em desktops domésticos a maior barreira ao uso do linux ainda é a questão da pirataria, que torna muito mais fácil a permanância nos vícios do Windows e demais softwares proprietários do que aprender coisas novas.
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