Escapando da tradição de a imprensa local ignorar ou dedicar pouca importância aos eventos de software livre realizados em sua região, o jornal Zero Hora - o de maior circulação em Porto Alegre, terra do FISL - publicou hoje em seu caderno semanal de informática uma série de notícias sobre o que rolou no FISL.
A cobertura começa com o momento mais comentado no evento, na tarde de sexta, e segue por um conjunto de matérias menores e boxes. Veja o início da reportagem principal:
Um exemplo da diversidade do 7º Fórum Internacional Software Livre (fisl7.0), realizado por quatro dias da semana passada em Porto Alegre, se revelou também uma saia justa. Sob risadas dos presentes, um pingüim até tentou roubar a cena como mestre de cerimônias no encerramento, sábado, mas o assunto do evento foi mesmo uma inesperada participação no dia anterior - seguida da performance de um dos principais ícones da comunidade de software livre: o norte-americano Richard Stallman.
Na sexta, a Infomedia, uma das patrocinadoras do fisl7.0, convidou Roberto Prado, gerente de estratégia de mercado da Microsoft Brasil, para discutir interoperabilidade. Uma tentativa da Microsoft, considerada inimiga dos propósitos do fisl, de se aproximar da comunidade de software livre? Talvez só o próximo fórum poderá dizer. Quem apareceu no estande da Infomedia foi Stallman. No dia da Inconfidência Mineira (21 de abril), ele protestou contra a presença da Microsoft com o slogan "Liberdade ainda que tardia", em latim.
O fórum não foi puramente militante. Quem circulou pelo Centro de Eventos da Fiergs viu muitas alternativas capitaneadas por jovens produtivos e, sobretudo, divertindo-se muito com a causa. E viu também um público cada vez mais diversificado: de hippies a engravatados. Veja o texto completo em
Evento - Alternativos e produtivos.
Mas veja o trecho abaixo:
O fórum não foi puramente militante. Quem circulou pelo Centro de Eventos da Fiergs viu muitas alternativas capitaneadas por jovens produtivos e, sobretudo, divertindo-se muito com a causa.
Aí eles deixaram escapar a tradicional posição de extrema direita que esse jornal sempre teve, embora jurem de pés juntos que são imparciais.
Enfim, ao menos cobriram o FISL. É um começo.